Carlos Newton
Nessa fase pré-greve dos caminhoneiros, a pergunta
mais importante que não quer calar é a seguinte: Por que o Brasil está
importando mais gasolina e diesel, se tem produção recorde e se tornou
mais do que autossuficiente?
Para respondê-la, antes será preciso abrir a
caixa-preta da Petrobras, muito mais suja e emporcalhada do que a do
BNDES, cuja abertura foi uma frustração nacional, pois a corrupção tinha
sido toda feita pela diretoria presidida por Luciano Coutinho, ou seja,
os culpados desde sempre já eram conhecidos, nenhum funcionário do
BNDES foi envolvido.
P.S. 1 – Havia uma grande desculpa para importação de petróleo
leve. Dizia-se que era para misturar ao petróleo pesado e refinar.
Hoje, o pré-sal produz petróleo leve e a justificativa não serve mais.
Ao invés de comprar óleo leve, a Petrobras passou a importar diesel e
gasolina, especialmente dos EUA, repita-se, mantendo em meia ociosidade
as refinarias brasileiras.
No caso da Petrobras, a coisa muda de figura. A corrupção vem desde
os tempos do presidente Shigeaki Ueki, no governo Giesel, e se tornou
parte integrante da estatal, cuja caixa-preta continua mais fechada do
que os cofres de Fort Knox, que guardam as reservas norte-americanas de
ouro.
SEM CONTROLE – A caixa-preta a ser investigada na Petrobras repousa
eternamente em berço esplêndido na Diretoria de Refino e Gás, onde
funcionam os Departamentos de Importação, Exportação, Industrial
(Refino) e Logística.
Há alguns meses, a imprensa surpreendentemente descobriu que não
havia um controle preciso sobre as importações e exportações, a empresa
não arquivava nada a respeito, alegando que as negociações são diárias,
sob cotação oscilante, etc. e tal, acredite se quiser.
Esta notícia, que deveria ter sido manchete da imprensa nacional,
passou despercebida, é até muito difícil localizá-la na internet, vocês
podem imaginar o motivo.
REFINARIAS OCIOSAS – Outro alvo da caixa-preta têm de ser as
refinarias. O empresário norte-americano John Davidson Rockefeller
(1839-1937) costumava dizer que “o melhor negócio do mundo é uma
companhia de petróleo bem administrada e o segundo melhor é uma
companhia mal administrada”.
E no ramo do petróleo o melhor negócio é o refino, porque não tem os
riscos da prospecção e da extração. No Brasil, inexplicavelmente, para
justificar a importação de gasolina e diesel, a Petrobras usa apenas 60%
da capacidade de suas refinarias.
Por quê? Ninguém sabe.
DOIS RECORDES – O que se sabe é que em novembro do ano passado o país
superou, pela primeira vez, a marca de 3 milhões de barris de petróleo
produzidos diariamente. E fechou o ano com outro recorde fulgurante: 1
bilhão de barris na soma dos 12 meses, aumento de 7,8% em relação ao
volume produzido em 2018.
Mas, contraditoriamente, vem aumentando a importação de gasolina e
diesel. Brasil nunca comprou tanta gasolina e diesel de outros países
(leia-se: Estados Unidos, como nos últimos anos.
Mas por quê? Ninguém sabe.
PRODUÇÃO DE DIESEL – Os números falam por si. Em 2014, foram
produzidos quase 50 milhões de metros cúbicos de diesel no Brasil. Em
novembro daquele ano começou a funcionar o primeiro trem (estágio) da
refinaria Abreu e Lima, com capacidade para produzir 100 mil barris/dia
de diesel S-10, com baixo teor de enxofre de acordo com os rígidos
padrões internacionais.
E o que aconteceu? Mesmo com o rendimento máximo da nova refinaria,
ao invés de a produção de diesel aumentar, vem caindo e em 2018 ficou em
menos de 42 milhões de metros cúbicos. É inexplicável, porque em 2014,
sem a produção da Abreu e Lima, já estávamos em 50 milhões de metros
cúbicos. Ao mesmo tempo, a importação de diesel disparou, assim como a de
gasolina, beneficiando especialmente os produtores norte-americanos.
SEM JUSTIFICATIVA – Os números da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que em 2010 a importação de
gasolina ficou em apenas 3,2 milhões de barris. De lá para cá houve um
salto enorme na extração de petróleo, com aumento também da capacidade
de refino, mas no ano passado as importações chegaram a mais de 30
milhões de barris, quase dez vezes mais que há uma década.
O mesmo aconteceu com diesel: em 2000 eram pouco mais de 36 milhões
de barris importados e em 2019 o número passou de 80 milhões. Quem
explica essa maluquice? Ninguém. Como dizia o genial jornalista,
compositor e cronista pernambucano Antonio Maria, “eu grito e o eco
responde: Ninguém”!
###
P.S. 2 – Os engenheiros da Petrobras vivem a denunciar essas
flagrantes distorções, mas a grande imprensa se cala, apesar das
indicações da existência de um sofisticado esquema de corrupção na
Diretoria de Refino e Gás, onde trabalhei por três anos, sempre
indagando por que as refinarias não eram adaptadas a processar óleo
pesado, mas ninguém respondia. Nem mesmo o eco do Antonio Maria, aquele
genial menino grande, que era brasileiro como ninguém. (C.N.)
A VERDADE SUFOCADA - Transcrito em 01 março 2020
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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domingo, 1 de março de 2020
Sr. Presidente e militares ministros, é preciso abrir a caixa preta da Petrobras
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terça-feira, 20 de novembro de 2018
À espera de caravana - Exército dos EUA instala quilômetros de arame farpado na fronteira com o México
Eles começaram a trabalhar no frio da manhã e se movem
rapidamente, desenrolando carretel atrás de carretel de arame farpado
para depois prendê-lo a postes enfiados no chão.
A cerca foi instalada em três dias por aproximadamente 100 soldados do 19° Batalhão de Engenheiros do exército americano, que fica em Fort Knox, Kentucky. Os efetivos não estão em uma zona de guerra, mas em Laredo, cidade na fronteira com o México, dominada por um trecho do Rio Grande.
O presidente Donald Trump enviou 5.800 soldados à fronteira para
prevenir a chegada de grandes grupos de migrantes centro-americanos que
viajam pelo do México, uma medida que os críticos denunciaram como uma
tentativa de conseguir vantagem política antes das eleições de meio
mandato celebradas no começo deste mês.
Trump disse que o avanço da caravana de migrantes implicava uma “emergência nacional” diante no que classificou de “invasão”. Até agora, o aspecto mais visível da resposta de Trump é a cerca de arame, um obstáculo físico destinado a levar os migrantes em busca de refúgios a pontos da entrada organizados em território americano.
Durante o final de semana, se pôde ver o pelotão do tenente Alan Koepnick estender a cerca de arame ao longo das margens de um parque tranquilo junto ao rio, perto do centro de Laredo. Enquanto as famílias andavam com cães, faziam churrasco na grelha e relaxavam, os soldados montavam o arame, não sem rasgar os uniformes de camuflagem com as penas de metal.
Koepnick reconheceu que alguns moradores de Laredo mostraram sua preocupação com as cercas e a presença das tropas. “Mas também há muito apoio, pessoas que vêm, veteranos que apertam as mãos, nos trazem bolos, água… coisas assim”, disse Koepnick à AFP.
Cerca de 100 metros atrás dele, pode-se ver um grupo de pessoas no lado mexicano do rio.
“Você verá pessoas do outro lado do rio, nos xingando em espanhol e jogando garrafas em nós, mas deste lado é mais positivo”, disse Koepnick. O tenente e seus homens ficam desarmados, embora um grupo de policiais militares armados permaneça ao seu lado como uma “força de proteção”. As leis dos Estados Unidos não autorizam os militares a exercer funções policiais. Portanto, os soldados não terão qualquer interação direta com os imigrantes.
Trump, que quer construir um muro ao longo dos 3.200 quilômetros de fronteira com o México, elogiou o trabalho militar na semana passada: “Eles construíram grandes cercas e construíram uma barreira muito poderosa”. Laura Pole, uma turista britânica que visita Laredo pela terceira vez, ficou menos entusiasmada. “Isso me lembra Hitler e os campos de concentração”, disse ele. [comparação sem sentido e feita por alguém que mora em uma ilha e os ingleses certamente não aceitam que seu território seja invadido.]
– Sem risco de combate –
A missão fronteiriça colocou o exército sob um holofote desconfortável, e o secretário da Defesa, Jim Mattis, visitou tropas destacadas na fronteira na semana passada. Mattis disse que “não fazemos manobras militares” e que o trabalho de curto prazo era ajudar os agentes da Alfândega e Proteção das Fronteiras (CBP, na sigla em inglês), que têm poucos recursos, e colocam obstáculos físicos no limite.
Depois que alguns membros se queixaram à mídia sobre o propósito da missão, eles agora têm ordens estritas de não dar suas opiniões pessoais à imprensa.
– Foco em Tijuana –
Os grandes grupos de caravanas não vão para Laredo, mas a Tijuana, a pouco mais de dois mil quilômetros a oeste, onde as autoridades dizem que mais de três mil migrantes já chegaram. No entanto, um agente alfandegário dos EUA, que disse não estar autorizado a dar seu nome, expressou sua satisfação com a assistência militar, já que todos os dias “centenas” de imigrantes tentam atravessar o trecho de aproximadamente 50 km da patrulha de fronteira.
A ação militar está programada para terminar em 15 de dezembro e não está claro o que acontecerá com a cerca instalada. Os ventos que sopram no Vale do Rio Grande estão acumulando lixo, roupas e sacolas plásticas ao longo da sanfona. “Ninguém parece saber quando será desmontada. Realmente não é decisão nossa”, explicou Koepnick.
AFP
A cerca foi instalada em três dias por aproximadamente 100 soldados do 19° Batalhão de Engenheiros do exército americano, que fica em Fort Knox, Kentucky. Os efetivos não estão em uma zona de guerra, mas em Laredo, cidade na fronteira com o México, dominada por um trecho do Rio Grande.
Soldados do 19 Batalhão de Engenheiros dos EUA instalam cercas na fronteira com o México, em Laredo, Texas - AFP/Arquivos
Trump disse que o avanço da caravana de migrantes implicava uma “emergência nacional” diante no que classificou de “invasão”. Até agora, o aspecto mais visível da resposta de Trump é a cerca de arame, um obstáculo físico destinado a levar os migrantes em busca de refúgios a pontos da entrada organizados em território americano.
[Trump tem cometido alguns erros, mas, desta vez ele está certíssimo:
é inaceitável, inconcebível que um bando de pessoas decidam, unilateralmente, que vão morar em outro país e o invadam = é isso o que essa caravana pretende fazer = INVADIR TERRITÓRIO DE UMA NAÇÃO SOBERANA.
Não terão êxito - serão neutralizados.]
– Pastéis –Durante o final de semana, se pôde ver o pelotão do tenente Alan Koepnick estender a cerca de arame ao longo das margens de um parque tranquilo junto ao rio, perto do centro de Laredo. Enquanto as famílias andavam com cães, faziam churrasco na grelha e relaxavam, os soldados montavam o arame, não sem rasgar os uniformes de camuflagem com as penas de metal.
Koepnick reconheceu que alguns moradores de Laredo mostraram sua preocupação com as cercas e a presença das tropas. “Mas também há muito apoio, pessoas que vêm, veteranos que apertam as mãos, nos trazem bolos, água… coisas assim”, disse Koepnick à AFP.
Cerca de 100 metros atrás dele, pode-se ver um grupo de pessoas no lado mexicano do rio.
“Você verá pessoas do outro lado do rio, nos xingando em espanhol e jogando garrafas em nós, mas deste lado é mais positivo”, disse Koepnick. O tenente e seus homens ficam desarmados, embora um grupo de policiais militares armados permaneça ao seu lado como uma “força de proteção”. As leis dos Estados Unidos não autorizam os militares a exercer funções policiais. Portanto, os soldados não terão qualquer interação direta com os imigrantes.
Trump, que quer construir um muro ao longo dos 3.200 quilômetros de fronteira com o México, elogiou o trabalho militar na semana passada: “Eles construíram grandes cercas e construíram uma barreira muito poderosa”. Laura Pole, uma turista britânica que visita Laredo pela terceira vez, ficou menos entusiasmada. “Isso me lembra Hitler e os campos de concentração”, disse ele. [comparação sem sentido e feita por alguém que mora em uma ilha e os ingleses certamente não aceitam que seu território seja invadido.]
– Sem risco de combate –
A missão fronteiriça colocou o exército sob um holofote desconfortável, e o secretário da Defesa, Jim Mattis, visitou tropas destacadas na fronteira na semana passada. Mattis disse que “não fazemos manobras militares” e que o trabalho de curto prazo era ajudar os agentes da Alfândega e Proteção das Fronteiras (CBP, na sigla em inglês), que têm poucos recursos, e colocam obstáculos físicos no limite.
Depois que alguns membros se queixaram à mídia sobre o propósito da missão, eles agora têm ordens estritas de não dar suas opiniões pessoais à imprensa.
– Foco em Tijuana –
Os grandes grupos de caravanas não vão para Laredo, mas a Tijuana, a pouco mais de dois mil quilômetros a oeste, onde as autoridades dizem que mais de três mil migrantes já chegaram. No entanto, um agente alfandegário dos EUA, que disse não estar autorizado a dar seu nome, expressou sua satisfação com a assistência militar, já que todos os dias “centenas” de imigrantes tentam atravessar o trecho de aproximadamente 50 km da patrulha de fronteira.
A ação militar está programada para terminar em 15 de dezembro e não está claro o que acontecerá com a cerca instalada. Os ventos que sopram no Vale do Rio Grande estão acumulando lixo, roupas e sacolas plásticas ao longo da sanfona. “Ninguém parece saber quando será desmontada. Realmente não é decisão nossa”, explicou Koepnick.
AFP
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