Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Janones. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Janones. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Moraes manda Janones apagar postagens sobre Bolsonaro e Jefferson

Deputado disse em mensagens no Twitter que o presidente apoiava ataque do cacique petebista a policiais federais neste domingo

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou a retirada de conteúdos considerados falsos postados por André Janones (Avante-MG) em suas redes sociais sobre a relação de Jair Bolsonaro (PL) com o ataque de Roberto Jefferson (PTB) contra agentes da PF neste domingo.

Durante o curso dos acontecimentos, Janones publicou diversas mensagens no Twitter enfatizando a relação de Bolsonaro com Jefferson. Ele chegou a dizer que o cacique petebista seria um “coordenador de campanha” de Bolsonaro, o que se sabe não ser verdade, e que o presidente apoiava o ato criminoso de seu aliado político.

Moraes concedeu liminar em favor da campanha de Bolsonaro e determinou a remoção imediata de sete publicações de Janones das redes sociais, sob pena de multa diária de 100.000 reais. A mesma pena se aplica às empresas donas das redes, intimadas também a derrubarem os conteúdos. Moraes ainda estipulou multa de 100.000 reais a Janones caso ele não se “abstenha de promover novas manifestações sobre os fatos tratados na presente representação”.

Em seu pedido à corte eleitoral, a campanha de Bolsonaro afirmou que o presidente repudiou o ataque de Jefferson aos policiais e que Janones promoveu propaganda irregular de campanha ao associá-lo ao episódio. Segundo a equipe jurídica da campanha, o deputado adota uma “lastimável estratégia de indução de efeitos psicológicos negativos sobre o candidato à reeleição”.

“De forma imediata à divulgação das notícias envolvendo o lamentável, ilegal e ilegítimo confronto violento de Roberto Jefferson com a Polícia Federal, se negando a cumprir ordem emanada pela Suprema Corte, o Representado, André Janones, de forma vil e com o intuito de se aproveitar de uma situação abominável para angariar votos para através de informações sabidamente falsas, iniciou uma série de postagens tentando associar Roberto Jefferson à coordenação da campanha Presidencial de Jair Bolsonaro à reeleição para o cargo de Presidente da República, bem como o apoio deste aos atos criminosos perpetrados contra a Polícia Federal na data de hoje”, diz a representação.

Moraes acolheu o pedido da campanha e deferiu a liminar, “em virtude da afirmação de apoio do candidato aos atos criminosos ser fato sabidamente inverídico e de narrativa manipulada”.

Radar - Coluna Revista VEJA
 
 

domingo, 16 de outubro de 2022

Bolsonaro aciona TSE e pede cassação de Lula, Alckmin e Janones

Presidente alega que a campanha eleitoral petista utiliza suas redes sociais para espalhar fake news

O presidente Jair Bolsonaro (PL) formalizou, no sábado 15, o pedido de cassação da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do candidato à Vice-Presidência Geraldo Alckmin (PSB). No documento, enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chefe do Executivo também pede a impugnação do deputado federal André Janones (Avante-MG), responsável pela caminha digital petista.

Conforme mostrou Oeste, o presidente alega que Janones está cometendo abuso de seus meios de comunicação para divulgar informações mentirosas. Segundo a equipe de Bolsonaro, o parlamentar “vem se utilizando de suas redes sociais, ostensivamente, como verdadeira fábrica de fake news, para divulgar e incentivar o compartilhamento em massa de publicações de conteúdo sabidamente falso”. Ainda segundo a campanha, o deputado promove “maliciosas ações coordenadas, com o objetivo desvelado de esvaziar a eficácia das decisões proferidas pela Justiça Eleitoral”.

LEIA TAMBÉM: 

Bolsonaro trabalha em duas frentes: na primeira delas, pede a suspensão dos perfis de Janones nas redes sociais (até o fim da eleição). Na segunda, pede a cassação do diploma de deputado eleito de Janones e o registro de candidatura da chapa Lula-Alckmin.

“Tem-se que André Janones, integrante graduado da campanha do candidato Lula, organizou verdadeira cruzada eleitoral contra o candidato Jair Bolsonaro, mediante o compartilhamento massivo, sistemático e coordenado de conteúdos caluniosos, difamatórios, falsos e descontextualizados”, argumenta a campanha de Bolsonaro. Assinam a peça os advogados Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, Eduardo Augusto Vieira de Carvalho, Ademar Aparecido da Costa Filho, Marina Almeida Morais e Marina Furlan Otman.

No documento, a campanha de Bolsonaro menciona várias declarações de Janones. Em uma delas, o parlamentar reconhece que sua postura nas redes sociais é prejudicial à democracia. “Mas esse é o preço para salvá-la, estou disposto a pagar”, ressalvou o deputado, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Os advogados afirmam que a disseminação de fake news faz parte de uma campanha difamatória contra Bolsonaro e conta com o apoio de Lula. “O que se tem, no caso dos autos, é um esforço deliberado, organizado e ilegal, com o único objetivo de degradar a candidatura de Jair Bolsonaro, que conta com o apoio e a uníssona colaboração de todos os ora investigados”, diz a representação.

A campanha do presidente alega que, “por meio de intolerável estratégia de desinformação intencional e deliberada do eleitorado, denominada pela mídia de ‘janonismo cultural’, o deputado André Janones tem gerado benefícios não só à campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, da qual faz parte, como também auferiu dividendos à sua própria candidatura”.


Coordenador da campanha digital de Lula
Reportagem publicada na Edição 134 da Revista Oeste mostra que a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores mandou o republicanismo às favas. Para derrubar Bolsonaro e reconduzir Lula ao Palácio do Planalto, os petistas renunciaram à apresentação de propostas e optaram por disseminar fake news sobre o chefe do Executivo. A indústria de mentiras envolve intelectuais, artistas, jornalistas e políticos.

O líder dessa engrenagem é Janones, coordenador da campanha digital de Lula. Ele conquistou relevância nacional em abril deste ano, quando, durante entrevista à GloboNews, disse que Emmanuel Macron era o presidente da Argentina. Macron, na verdade, é o presidente da França. E quem governa os hermanos é Alberto Fernández.

A porteira da desinformação abriu-se em 5 de setembro, quando o deputado defendeu o uso de fake news contra o chefe do Executivo. “Atenção, urgente: partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido de suspensão da lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem”, escreveu Janones, no Twitter. “Se for confirmado, é grave. Muito grave.” Em seguida, ele próprio assumiu a falsidade da acusação e explicou que tinha o objetivo de manchar a imagem do presidente da República. “Printem isso e viralizem pelo WhatsApp”, afirmou. “Vou fazer live, também. Façam chegar a todo o Brasil. Olho por olho, dente por dente.” [quem suspendeu, em decisão monocrática, o piso salarial da enfermagem, foi o ministro Barroso.]

De lá para cá, Janones acusou o atual presidente de agredir mulheres, de ser adepto do canibalismo, de praticar zoofilia e de participar da maçonaria. Nenhuma dessas alegações corresponde à realidade.

O assinante pode ler uma reportagem completa sobre as fake news da campanha eleitoral petista ao clicar neste link.

Eleições 2022 - Revista Oeste