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terça-feira, 8 de março de 2016

Dez anos depois...

Lula se acha injustiçado no inquérito sobre a corrupção na Petrobras, mas nunca pediu desculpas a Francenildo, cujo direitos foram violados e a vida foi devassada pelo seu governo

Dilma Rousseff, ontem, em Caxias do Sul (RS), para militantes do Partido dos Trabalhadores: O presidente Lula, justiça seja feita, nunca se julgou melhor do que ninguém.
Lula, sexta-feira, em São Paulo: — Antes deles (policiais, procuradores e juízes) já fazíamos as coisas corretas nesse país... Eu fui melhor que todos. Eu fui melhor que todos cientistas políticos, fazendeiros, advogados e médicos que governaram este país.

Lula é um hábil ator da política-espetáculo. Soube com antecedência e reagiu de forma estudada. “Vou ser preso ou vão fazer a minha condução coercitiva”, avisou na véspera a Gilberto Carvalho — contou o ex-secretário presidencial à repórter Natuza Nery.

O momento mais espontâneo da sexta talvez tenha sido a conversa gravada e divulgada pela aliada Jandira Feghali (JANDIRÃO)  (PCdoB-RJ). Ao telefone com a presidente, Lula disse o que pensa sobre as instituições, sugerindo um rumo para o processo sobre corrupção na Petrobras: “Que enfiem...” Não se conhece resposta de Dilma. Lula sabe, também, que deverá ser denunciado. É a tendência da procuradoria com base em evidências sobre as finanças de cinco grandes empreiteiras, responsabilizadas por quase 70% da corrupção comprovada em negócios da Petrobras durante o governo Lula. Entre outras transações, os procuradores descreveram pagamentos de R$ 560 mil mensais ao ex-presidente, de 2011 a 2014. Lula defendeu-as: “Já se deram conta de que o salário de muita gente na Justiça vem dos impostos que pagam essas empresas?”

Preferiu dever respostas substantivas, como se desejasse entregar-se às suspeitas. Reverberou contra as instituições e voltou a sinalizar que a História é ele. Arrematou com seu estado de espírito: “Indignado”, “magoado” e “perseguido”.  Por coincidência, neste março completam-se dez anos daquela que talvez tenha sido a maior das injustiças cometidas pelo Estado brasileiro contra um cidadão comum: Francenildo dos Santos. Aos 24 anos, ganhava por mês (R$ 370) quase 1.500 vezes menos do que Lula recebeu das cinco empreiteiras do caso Petrobras.

Caseiro no Lago Sul, em Brasília, em 2006 testemunhou cenas dos porões do poder, como o trânsito de malas de dinheiro em ambiente de festas libertinas. Num ano eleitoral marcado pelo inquérito do mensalão, confirmou à repórter Rosa Costa que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, frequentava a casa.

Convocado à CPI, foi silenciado pelo senador Tião Vianna (PT), que obteve uma liminar no Supremo. O número do seu CPF foi levado da Secretaria da Receita, comandada por Jorge Rachid, para o Palácio do Planalto. Ali, Lula se reunia com o ministro Palocci e o presidente da Caixa, Jorge Mattoso. À noite, o ministro recebeu de Mattoso um envelope com a violação do sigilo bancário de Francenildo na Caixa, relatou o repórter João Moreira Salles.

O governo espalhou cópias de extrato bancário onde constava depósito de R$ 30 mil. Tornou o caseiro suspeito de corrupção, a soldo dos “inimigos” eleitorais. A farsa não durou. Foi comprovado que o dinheiro fora doado pelo pai do caseiro, em parcelas, para ajudá-lo a comprar uma casa.  Desempregado e com a vida vasculhada, Francenildo aguentou firme. Até sugeriu que a devassa se estendesse ao seu voto na eleição de 2002: ajudara a eleger Lula presidente, de quem jamais recebeu sequer um pedido de desculpas.

Fonte: José Casado, jornalista - O Globo
 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF - Foragidos da Papuda se escondem em área nobre de Brasilia - Lago Sul, QI 17

Caçada de foragidos da Papuda está concentrada em mata da QI 17 do Lago Sul

[Lago Sul que já foi, nos bons tempos, área nobre de Brasília. Agora se transformou em ponto de apoio para bandidos  fugitivos da Papuda.] 

As buscas aos quatro dos 10 condenados que fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada do domingo (21/2) se concentram no Lago Sul. Seis dos fugitivos foram recapturados. Os militares procuram os foragidos em uma extensa mata da QI 17.

Porta-voz da Polícia Militar do DF, Michello Bueno afirma que a corporação toda está empenhada em encontrar os criminosos: "A PM de todo o DF está nesse caso. Todos receberam fotos dos fugitivos. Policiais goianos lotados no Entorno também nos auxiliam na busca".

A fuga ocorreu por volta das 2h30 de domingo. Os dez presos estavam na Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF 1), conhecida como Cascavel, onde ficam os presos considerados de maior periculosidade. O local recebe detentos que cumprem pena de 20 a 30 anos.

No entanto, a PM só foi acionada às 7h, cerca de cinco horas após a fuga. Ninguém ainda explicou o motivo da demora, que, segundo policiais militares, causa suspeita e dificultou na busca aos foragidos.

Esse é o segundo caso de presos foragidos da Papuda neste mês. Na primeira evasão, cinco presos pularam o muro da penitenciária e foram capturados pela polícia quando faziam furtos na região.

Dois foragidos da Papuda invadem casa e sequestram caseiro no Lago Sul 

Dois homens, possíveis foragidos da Papuda, invadiram uma casa no Setor de Mansões Dom Bosco (SMDB), [setor que nos bons tempos foi área nobre de Brasília.]  no Lago Sul, e sequestraram o caseiro, Silvano Ferreira, 35. O crime aconteceu na noite do domingo (21/2) por volta das 19h, quando Silvano foi abordado na garagem da residência por dois desconhecidos, com uma arma e um facão.

O caseiro vive na casa da família há 11 anos e os patrões viajavam quando o crime aconteceu. Silvano voltava do mercado e encontrou dois homens escondidos atrás de outro veículo. Os suspeitos ordenaram que Silvano entrasse no carro, modelo Chevrolet Agile, onde colocaram objetos roubados. "Eles me puxaram pela camisa e falaram para eu não gritar e não correr se não eles iriam atirar.", relatou.

Silvano sentou no banco de trás com um dos assaltantes enquanto o outro dirigia em direção a Taguatinga. Os homens conduziram o veículo até o Pistão Norte, onde o caseiro foi obrigado a descer do carro na beira da pista e caminhar sem olhar para trás. Um dos suspeitos deu R$20 para o caseiro pagar a passagem de volta. A vítima se dirigiu a 12ª DP onde registrou a ocorrência.
 
Homens da PM encontraram o carro de Silviano ás 1h50 da manhã na BR 080 próximo a Brazlândia. Segundo um agente da 12ª DP o carro estava com o farol e a roda esquerda quebrados. Foi achado no interior do veículo uma máquina fotográfica. O objeto juntamente com o veículo foram para perícia.
 
A casa teve a janela arrombada e se encontrava toda revirada. Silvano também relatou que no mesmo lote há duas casas, e a residência vizinha também foi assaltada. O caseiro contou que roupas, relógio, e roupas estavam entre os objetos furtados, além de seus celulares, porém a casa ainda aguarda por perícia.

Ao descrever os suspeitos, Silvano identificou um deles sendo similar a um dos fugitivos que ainda não foram capturados da Papuda. A 10ª DP investiga o paradeiro dos autores e até o momento não há informação confirmada sobre a identidade dos criminosos.

Fuga

Dez presos fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada do domingo (21/2). A fuga ocorreu na madrugada, por volta de 2h30 e os agentes só perceberam a ausência dos presos às 7h, durante a chamada nominal. Desde então, busca pelo fugitivos acontecem nas imediações da prisão.

Seis deles já foram pegos. Gerson Inácio Ferreira, Marcos Antônio Moreira, Michael da Mata, Levino Pereiro ainda continuam foragidos. Três deles foram condenados por homicídio.  Este é o segundo caso de presos foragidos da Papuda em fevereiro. No primeiro episódio, em 2 de fevereiro, cinco internos pularam o muro da penitenciária. Três foram encontrados no mesmo dia, e os outros foram capturados dias depois em flagrante por assalto.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

 

INsegurança Pública no DF - fuga de presos na Papuda abre guerra na segurança pública do DF

Delegado que comanda presídio ataca a própria corporação: “não teve um policial civil nos ajudando”


Além de acusar a Polícia Militar de não manter homens nas guaritas externas do Complexo Penitenciário da Papuda, o diretor da Penitenciária I do Distrito Federal (PDF I), delegado Mauro Cézar Lima, atacou até a corporação a qual faz parte. Em um áudio de desabafo, ele reclamou que não recebeu apoio da Polícia Civil para o resgate dos fugitivos. No entanto, o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF (Sesipe) e também delegado, João Carlos Lóssio, garantiu que no domingo (21/2) helicópteros do Departamento de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA) auxiliaram nas buscas. Lóssio reforçou, ainda, que chegou a conversar com o delegado do Departamento de Atividades Especiais (Depate). [essa fuga - a segunda que ocorre em fev 2016  -  está bem esquisita.
Por ter ocorrido as duas horas da madrugada é de se supor que os 'hóspedes' deveriam estar recolhidos as celas, devidamente trancadas, corredores vigiados por câmeras de segurança e agentes penitenciários de sobreaviso (portanto, despertos).
Nada disso.
Os senhores presos estavam circulando pelas galerias do presídio, derrubando paredes, saltando muros, sem ser vistos pelas câmeras ou pelos agentes.
Disso se conclui que alguma área sob o controle direto do diretor da Penitenciária I do DF, delegado Mauro,  estava (talvez ainda esteja) fora de controle.
A Polícia Militar é a responsável pela vigilância armada do exterior do presídio, ocupando guaritas em pontos estratégicos, sem contato físico com os presos; sua missão é impedir eventuais fugas, inclusive, tem autorização para atirar em bandidos em fuga.
Pelo que se conclui se os presos estivessem confinados em suas celas, devidamente trancados, corredores vigiados,  eles não conseguiriam circular derrubando paredes, saltando muros e sequer teriam alcançado a área externa.
A PM falhou a não perceber quando os fugitivos alcançaram a área externa e devido a não percepção não usou os meios necessários para impedir a fuga. ter abatido os fugitivos, mas, falha maior foi da segurança interna do presídio, ao permitir passeios noturnos de bandidos pelos corredores.
As críticas a Polícia Civil não parecer muito pertinentes, tendo em conta que ocorressem as ações preventivas adequadas, no interior das galerias, por parte dos agentes penitenciários, e a PM-DF tivesse atenta ao cumprimento de sua missão, a fuga não teria ocorrido. Salvo melhor juízo a hora da Polícia Civil atuar, mostrar competência, é nas ações para capturar os bandidos que ainda estão foragidos.
Esse 'conflito' entre autoridades da Segurança Pública do DF só se resolve quando o Rollemberg parar de brincar com coisa séria e entregar o comando da 'segurança pública' para pessoas que entendam do assunto.
Segurança Pública não é para ser tratada por curiosos ou curiosas. Devolva o comando da SEP/DF  a um coronel do EB e as coisas melhoram.
Investigações preliminares mostram que presos superaram ao menos quatro barreiras na fuga da Papuda. 
Ninguém sabe explicar como condenados deixaram celas diferentes e atravessaram o presídio considerado o mais seguro do DF.]


 Na gravação que circulou pelas redes sociais, Lima disse que “não teve um policial civil nos ajudando”. Ele ainda declarou que “tentou falar com o corregedor e com o diretor geral da polícia, dr. Eric Seba, para deslocar helicóptero na intenção de ajudar e nenhum colega apoiou”. E concluiu: “para vocês verem a que ponto a Polícia Civil está chegando. A gente quer ser respeitado, quer benefício, mas infelizmente no momento em que nós mais precisamos da polícia unida ajudando o sistema penitenciário não conseguimos acessar os colegas. Deixo registrada a minha indignação com essa instituição que precisa repensar suas atitudes e seu profissionalismo. Fico muito triste, indignado e respondo por todos e quaisquer atos que venha falar ou proferir.”
Informações de bastidores revelam que o objetivo do diretor da PDF I seria atingir o diretor-geral da corporação, Eric Seba. Em entrevista ao Correio, Lima informou que não vai polemizar o assunto. “A minha preocupação agora é recuperar os quatro presos que ainda não foram localizados. Queria o helicóptero da Polícia Civil no Lago Sul e mais agentes para recapturar os foragidos. Não vou polemizar o assunto porque sou profissional e o meu dever, agora, é recapturar os demais”, alegou.

A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) informou que a aeronave da DOA sobrevoou para dar apoio à captura dos presos, inclusive com um agente penitenciário a bordo, e prestou assistência até as 00h30 desta segunda-feira (22/2). Quatro equipes da DOE também apoiaram as diligências. Ainda segundo a corporação, a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) solicitou perícia com prioridade.  Além disso, a Divicom confirmou que a Divisão de Inteligência Policial (Dipo) “adotou todas as medidas para subsidiar as ações operacionais”.

  Fonte: CB


sábado, 28 de fevereiro de 2015

A história esquisita do suposto perigo que corre a vida do Procurador-Geral da República

Nem a presidente Dilma Rousseff – ou somente ela – seria capaz de mobilizar para uma viagem sua o aparato de segurança que ontem, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, protegeu Rodrigo Janot, o Procurador-Geral da República.

Ali, Janot participou do ato de repúdio ao atentado contra o promotor Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, atingido nas costas por três tiros no último dia 21, na sede local da OAB.
Foram mobilizados 80 policiais militares – entre eles, atiradores de elite. Um esquadrão antibombas compareceu ao local, bem como um helicóptero da polícia mineira.

Na última quarta-feira, Janot e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, tiveram uma longa conversa em Brasília. Janot está a poucos dias de encaminhar à Justiça a lista de políticos que deverão responder a processos por envolvimento com a corrupção na Petrobras. Ou pedirá apenas a abertura de processos contra eles ou os denunciará.

Para escapar à suspeita de que pudesse ter trocado ideias a respeito com o ministro, Janot contou que o encontro serviu apenas para que Cardoso lhe dissesse que sua vida corre perigo. Há um mês, a casa de Janot, no Lago Sul, em Brasília, foi arrombada. E quem lá esteve permaneceu por apenas oito minutos. Foi embora levando o controle do portão, nada mais. Esquisito!
- Eu não sou uma pessoa assombrada, mas alguns fatos concretos têm me levado a adotar regras de contenção - disse. E acrescentou: - Transformei minha casa em um presídio, até com concertina (arame farpado elétrico e espiral). De lá para cá, tenho recebido relatórios de inteligência e os últimos aumentaram um pouquinho o nível do risco, por isso, as precauções que eu tomei.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a polícia de Brasília trabalha com a hipótese de que foram ladrões comuns os invasores da casa de Janot. A casa fica dentro de um condomínio de casas protegidas por seguranças e altos muros. Janot dispensou o trabalho da Polícia Federal para investigar o que disse ter ocorrido por lá.  O ministro da Justiça afirmou que “setores da inteligência” registraram ameaças à segurança de Janot.  O único setor de Inteligência ligado ao Ministério da Justiça é a Polícia Federal. E ela não incluiu em nenhum dos seus relatórios informações sobre ameaças contra o procurador-geral.

Fonte: Ricardo Noblat - Blog do Noblat