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domingo, 12 de dezembro de 2021

Montezano, do BNDES, comprou mansão de R$ 4 milhões em bairro de Flávio Bolsonaro

Embora a sede do BNDES seja no Rio de Janeiro, cidade natal de Montezano, ele preferiu se instalar em Brasília. Antes de se transferir para a capital federal, morou no mesmo condomínio da família Bolsonaro no Rio de Janeiro

O Correio obteve acesso a documentos que confirmam que o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, concluiu, em 2 de setembro de 2020, a compra de uma residência localizada no Lago Sul, área nobre de Brasília, pelo valor de R$ 4,1 milhões. A aquisição ocorreu cerca de cinco meses antes de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também registrar outra mansão, avaliada em R$ 6 milhões, na mesma região, no Setor de Mansões Dom Bosco, a cerca de 8km da casa de Montezano. 
O imóvel de alto padrão, com portões de cor cinza, muros em tom marfim e ornamentado com plantas e coqueiros, em uma rua sem saída, ganhou essa aparência há pouco tempo. Segundo certidão de ônus e certidão de matrícula, cerca de um mês antes de o imóvel ser registrado no nome de Montezano, a casa de 363,22m² foi demolida e reconstruída com quase o dobro do tamanho, 600,5m². 
O Lago Sul é um dos endereços mais caros do Distrito Federal. 
O metro quadrado no bairro custa cerca de R$ 13 mil, segundo informações do mercado imobiliário local.
[pessoal da mídia militante, vamos combinar o seguinte: não podemos esquecer que o cidadão é livre para morar em qualquer ponto do território nacional  e trabalhar em qualquer outro onde consiga emprego - tipo morar no Oiapoque e trabalhar no Chuí, algo assim = o que importa é que ele cumpra o horário estabelecido.
Importante: O Brasil é um país com predominância de pobres - mesmo assim, tentaram impedir o presidente Bolsonaro de minorar a fome, o sofrimento de 17.000.000 de famílias que estão em situação de miséria, com o Auxílio Brasil em torno de R$ 400,00. Teve dezenas de parlamentares da chamada oposição, incluindo, sem limitar, PT, Psol, Rede e outros que votaram contra. 
Só que apesar de milhões  de pobres, o Brasil tem também milionários,  possuidores de fortuna que permite que gastem milhões comprando bem, entre eles imóveis de alto padrão e localizados em áreas nobres, SEM NECESSITAR DE FINANCIAMENTO.]
 
Embora a sede do BNDES seja no Rio de Janeiro, cidade natal de Montezano, ele preferiu se instalar em Brasília. Antes de se transferir para a capital federal, morou no mesmo condomínio da família Bolsonaro no Rio de Janeiro. Tornou-se amigo de Flávio e Eduardo Bolsonaro. A assessoria do BNDES informou, em nota enviada ao Correio, que Montezano já morava em Brasília antes da compra do imóvel. "O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, esclarece que já reside em Brasília com sua família desde antes de assumir a presidência do banco. Também reforça que a sua agenda de trabalho é pública, divulgada no portal da instituição e descreve a sua rotina de atuação dividida entre os escritórios do banco em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo", respondeu a assessoria.
 
[Tais compras são assunto da Receita Federal - o cidadão declara que comprou o imóvel,  as condições de compra e a Receita checa tudo. Fiquem certos que se o cidadão não tiver como justificar a grana ele vai estar enrolado. 
É feio ficar de olho grande na fortuna dos outros, se chama inveja e costuma atrair miséria para o invejoso. 
Pior é os casos de um cidadão que se dizia metalúrgico, ao que se sabe não herdou nem uma caixa de fósforo e conseguiu milhões para comprar apartamentos, sítios e outras 'quinquilharias'. Tal cidadão até foi condenado, só que por ter sentado na vara errada, foi descondenado. 
Aliás, na semana que passou o cidadão foi descondenado em mais um processo = por ter sentado na vara errada. (a que ele sentou agora era a certa para o processo anterior e vice-versa.)
Em outras palavras não perdeu  o que comprou com a grana cuja origem não conseguiu justificar e está livre.]

No entanto, segundo pesquisas feitas em cartório pela reportagem, o único imóvel registrado no nome de Montezano no Distrito Federal é a casa de mais de 600m² no Lago Sul. De acordo com o registro na certidão de imóvel, o bem foi adquirido sem nenhuma condição — como financiamento com instituições financeiras (bancos ou corretoras) —, o que indica que Montezano pode ter comprado a casa à vista.  "Em análise à certidão de ônus do imóvel, não foi constatada qualquer averbação sobre financiamento que grave o imóvel como garantia, mas tão somente a compra e venda por R$ 4.100.000,00", explicou o advogado empresarial Pedro Magalhães.

Apesar de não haver indício aparente de irregularidade na compra, chama a atenção o fato de Montezano ter realizado um investimento de quase R$ 4,5 milhões numa casa em cidade diferente da sede do BNDES, que também é a cidade natal do chefe do banco. A reportagem do Correio indagou a assessoria da instituição sobre o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

À frente do BNDES, Montezano recebe salário mensal de R$ 82,7 mil, o que lhe proporciona uma renda anual de cerca de R$ 1 milhão. Antes de ingressar no governo Bolsonaro, ele foi sócio-diretor do BTG, banco com patrimônio avaliado em R$ 35 bilhões. Na posse de Montezano no BNDES, em julho de 2019, o presidente Jair Bolsonaro comemorou o sucesso do amigo do clã presidencial. À época, o chefe do Planalto relembrou que a família Bolsonaro e Montezano moravam no mesmo condomínio, no Rio de Janeiro.

O presidente do BNDES é filho de Roberto Montezano, que trabalhou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, por muitos anos. O jovem Montezano foi escolhido como substituto de Joaquim Levy, que pediu exoneração após desentendimento com Jair Bolsonaro.

Política - Correio Braziliense


terça-feira, 2 de março de 2021

E daí?

O Globo

Flávio  Bolsonaro compra mansão de R$ 6 milhões em bairro de luxo de Brasília

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, comprou no início do ano uma mansão no valor de R$ 6 milhões no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Flávio é investigado pela suposta existência de um esquema de desvios de recursos dos salários de seus assessores quando era deputado estadual da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e, na investigação, é suspeito de realizar a lavagem de dinheiro por meio da venda e compra de imóveis.
 
[e daí? o senador Flávio Bolsonaro é filho do presidente da República e um dos políticos mais investigados do Brasil;
- Tentam,  desde antes do pai se tornar a maior autoridade do Brasil, provar que ele é desonesto e não conseguem - fracassam, fracassam e fracassam e não é por excesso de esperteza do senador e sim pelo simples fato de que delitos não cometidos não produzem provas.
- Agora é simples: investiguem. Certamente, o que investigar não vai faltar. 
Logo alguns órgãos da mídia militante noticiarão que tiveram acesso aos números de séries de algumas notas e de outros meios utilizados na compra.
- A oportunidade de investigar e denunciar, com provas, é agora. Cuidado!!! já está em vigor a posição da Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil - OACB - de processar todos que acusarem sem provas (essa prática constitui, no mínimo, crime de calúnia, injúria e difamação) ao presidente Bolsonaro, seus familiares e os que integram seu Governo.]

A compra da casa foi revelada nesta segunda-feira pelo site "O Antagonista". O GLOBO também teve acesso ao registro do negócio em cartório, cujo valor da compra foi de R$ 5,97 milhões. O documento informa que o imóvel tem 2.400 m², fica localizado em uma área batizada de "Setor de Mansões Dom Bosco" e teve a aquisição registrada no dia 29 de janeiro. Constam como compradores Flávio e sua esposa, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, com quem é casado sob comunhão parcial de bens. A vendedora é a RVA Construções e Incorporações.

A certidão do imóvel registra que, do total do imóvel, houve a contratação de um financiamento junto ao Banco de Brasília (BRB) para o pagamento de R$ 3,1 milhões. 
Serão 360 prestações mensais, com taxas de juros entre 3,65% e 4,85%. Flávio ganha salário de R$ 33 mil mensais como senador.

O valor do imóvel é quase quatro vezes o patrimônio declarado por ele nas eleições de 2018. Naquele ano, ele de informou possuir bens no valor total de R$ 1,7 milhão, incluindo dois imóveis e participações em uma loja de chocolates — recentemente, Flávio vendeu a participação na loja.

Na semana passada, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as quebras do sigilo bancário e fiscal da investigação da rachadinha, acolhendo um recurso da defesa do senador. Com isso, as principais provas da denúncia apresentada no fim do ano contra Flávio pelo Ministério Público do Rio de Janeiro devem ser descartadas. A denúncia apontava que 12 funcionários fantasmas lotados no gabinete de Flávio na Alerj teriam desviado R$ 6,1 milhões dos cofres públicos.

Em nota, a assessoria do senador afirma que  a casa adquirida  por Flávio Bolsonaro em Brasília está registrada em escritura pública e foi comprada "com recursos próprios, em especial oriundos da venda seu imóvel no Rio de Janeiro" e que  "mais da metade do valor da operação ocorreu por intermédio de financiamento imobiliário".

 Questionado sobre as taxas de juros, o BRB afirmou que não comenta casos específicos em respeito ao sigilo bancário, mas que oferece financiamento imobiliário com taxas a partir de 3,4% ao ano mais IPCA, com a possibilidade de financiar até 80% do valor total do imóvel.

Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF - Foragidos da Papuda se escondem em área nobre de Brasilia - Lago Sul, QI 17

Caçada de foragidos da Papuda está concentrada em mata da QI 17 do Lago Sul

[Lago Sul que já foi, nos bons tempos, área nobre de Brasília. Agora se transformou em ponto de apoio para bandidos  fugitivos da Papuda.] 

As buscas aos quatro dos 10 condenados que fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada do domingo (21/2) se concentram no Lago Sul. Seis dos fugitivos foram recapturados. Os militares procuram os foragidos em uma extensa mata da QI 17.

Porta-voz da Polícia Militar do DF, Michello Bueno afirma que a corporação toda está empenhada em encontrar os criminosos: "A PM de todo o DF está nesse caso. Todos receberam fotos dos fugitivos. Policiais goianos lotados no Entorno também nos auxiliam na busca".

A fuga ocorreu por volta das 2h30 de domingo. Os dez presos estavam na Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF 1), conhecida como Cascavel, onde ficam os presos considerados de maior periculosidade. O local recebe detentos que cumprem pena de 20 a 30 anos.

No entanto, a PM só foi acionada às 7h, cerca de cinco horas após a fuga. Ninguém ainda explicou o motivo da demora, que, segundo policiais militares, causa suspeita e dificultou na busca aos foragidos.

Esse é o segundo caso de presos foragidos da Papuda neste mês. Na primeira evasão, cinco presos pularam o muro da penitenciária e foram capturados pela polícia quando faziam furtos na região.

Dois foragidos da Papuda invadem casa e sequestram caseiro no Lago Sul 

Dois homens, possíveis foragidos da Papuda, invadiram uma casa no Setor de Mansões Dom Bosco (SMDB), [setor que nos bons tempos foi área nobre de Brasília.]  no Lago Sul, e sequestraram o caseiro, Silvano Ferreira, 35. O crime aconteceu na noite do domingo (21/2) por volta das 19h, quando Silvano foi abordado na garagem da residência por dois desconhecidos, com uma arma e um facão.

O caseiro vive na casa da família há 11 anos e os patrões viajavam quando o crime aconteceu. Silvano voltava do mercado e encontrou dois homens escondidos atrás de outro veículo. Os suspeitos ordenaram que Silvano entrasse no carro, modelo Chevrolet Agile, onde colocaram objetos roubados. "Eles me puxaram pela camisa e falaram para eu não gritar e não correr se não eles iriam atirar.", relatou.

Silvano sentou no banco de trás com um dos assaltantes enquanto o outro dirigia em direção a Taguatinga. Os homens conduziram o veículo até o Pistão Norte, onde o caseiro foi obrigado a descer do carro na beira da pista e caminhar sem olhar para trás. Um dos suspeitos deu R$20 para o caseiro pagar a passagem de volta. A vítima se dirigiu a 12ª DP onde registrou a ocorrência.
 
Homens da PM encontraram o carro de Silviano ás 1h50 da manhã na BR 080 próximo a Brazlândia. Segundo um agente da 12ª DP o carro estava com o farol e a roda esquerda quebrados. Foi achado no interior do veículo uma máquina fotográfica. O objeto juntamente com o veículo foram para perícia.
 
A casa teve a janela arrombada e se encontrava toda revirada. Silvano também relatou que no mesmo lote há duas casas, e a residência vizinha também foi assaltada. O caseiro contou que roupas, relógio, e roupas estavam entre os objetos furtados, além de seus celulares, porém a casa ainda aguarda por perícia.

Ao descrever os suspeitos, Silvano identificou um deles sendo similar a um dos fugitivos que ainda não foram capturados da Papuda. A 10ª DP investiga o paradeiro dos autores e até o momento não há informação confirmada sobre a identidade dos criminosos.

Fuga

Dez presos fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada do domingo (21/2). A fuga ocorreu na madrugada, por volta de 2h30 e os agentes só perceberam a ausência dos presos às 7h, durante a chamada nominal. Desde então, busca pelo fugitivos acontecem nas imediações da prisão.

Seis deles já foram pegos. Gerson Inácio Ferreira, Marcos Antônio Moreira, Michael da Mata, Levino Pereiro ainda continuam foragidos. Três deles foram condenados por homicídio.  Este é o segundo caso de presos foragidos da Papuda em fevereiro. No primeiro episódio, em 2 de fevereiro, cinco internos pularam o muro da penitenciária. Três foram encontrados no mesmo dia, e os outros foram capturados dias depois em flagrante por assalto.
 
Fonte: Correio Braziliense