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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF - fuga de presos na Papuda abre guerra na segurança pública do DF

Delegado que comanda presídio ataca a própria corporação: “não teve um policial civil nos ajudando”


Além de acusar a Polícia Militar de não manter homens nas guaritas externas do Complexo Penitenciário da Papuda, o diretor da Penitenciária I do Distrito Federal (PDF I), delegado Mauro Cézar Lima, atacou até a corporação a qual faz parte. Em um áudio de desabafo, ele reclamou que não recebeu apoio da Polícia Civil para o resgate dos fugitivos. No entanto, o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF (Sesipe) e também delegado, João Carlos Lóssio, garantiu que no domingo (21/2) helicópteros do Departamento de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA) auxiliaram nas buscas. Lóssio reforçou, ainda, que chegou a conversar com o delegado do Departamento de Atividades Especiais (Depate). [essa fuga - a segunda que ocorre em fev 2016  -  está bem esquisita.
Por ter ocorrido as duas horas da madrugada é de se supor que os 'hóspedes' deveriam estar recolhidos as celas, devidamente trancadas, corredores vigiados por câmeras de segurança e agentes penitenciários de sobreaviso (portanto, despertos).
Nada disso.
Os senhores presos estavam circulando pelas galerias do presídio, derrubando paredes, saltando muros, sem ser vistos pelas câmeras ou pelos agentes.
Disso se conclui que alguma área sob o controle direto do diretor da Penitenciária I do DF, delegado Mauro,  estava (talvez ainda esteja) fora de controle.
A Polícia Militar é a responsável pela vigilância armada do exterior do presídio, ocupando guaritas em pontos estratégicos, sem contato físico com os presos; sua missão é impedir eventuais fugas, inclusive, tem autorização para atirar em bandidos em fuga.
Pelo que se conclui se os presos estivessem confinados em suas celas, devidamente trancados, corredores vigiados,  eles não conseguiriam circular derrubando paredes, saltando muros e sequer teriam alcançado a área externa.
A PM falhou a não perceber quando os fugitivos alcançaram a área externa e devido a não percepção não usou os meios necessários para impedir a fuga. ter abatido os fugitivos, mas, falha maior foi da segurança interna do presídio, ao permitir passeios noturnos de bandidos pelos corredores.
As críticas a Polícia Civil não parecer muito pertinentes, tendo em conta que ocorressem as ações preventivas adequadas, no interior das galerias, por parte dos agentes penitenciários, e a PM-DF tivesse atenta ao cumprimento de sua missão, a fuga não teria ocorrido. Salvo melhor juízo a hora da Polícia Civil atuar, mostrar competência, é nas ações para capturar os bandidos que ainda estão foragidos.
Esse 'conflito' entre autoridades da Segurança Pública do DF só se resolve quando o Rollemberg parar de brincar com coisa séria e entregar o comando da 'segurança pública' para pessoas que entendam do assunto.
Segurança Pública não é para ser tratada por curiosos ou curiosas. Devolva o comando da SEP/DF  a um coronel do EB e as coisas melhoram.
Investigações preliminares mostram que presos superaram ao menos quatro barreiras na fuga da Papuda. 
Ninguém sabe explicar como condenados deixaram celas diferentes e atravessaram o presídio considerado o mais seguro do DF.]


 Na gravação que circulou pelas redes sociais, Lima disse que “não teve um policial civil nos ajudando”. Ele ainda declarou que “tentou falar com o corregedor e com o diretor geral da polícia, dr. Eric Seba, para deslocar helicóptero na intenção de ajudar e nenhum colega apoiou”. E concluiu: “para vocês verem a que ponto a Polícia Civil está chegando. A gente quer ser respeitado, quer benefício, mas infelizmente no momento em que nós mais precisamos da polícia unida ajudando o sistema penitenciário não conseguimos acessar os colegas. Deixo registrada a minha indignação com essa instituição que precisa repensar suas atitudes e seu profissionalismo. Fico muito triste, indignado e respondo por todos e quaisquer atos que venha falar ou proferir.”
Informações de bastidores revelam que o objetivo do diretor da PDF I seria atingir o diretor-geral da corporação, Eric Seba. Em entrevista ao Correio, Lima informou que não vai polemizar o assunto. “A minha preocupação agora é recuperar os quatro presos que ainda não foram localizados. Queria o helicóptero da Polícia Civil no Lago Sul e mais agentes para recapturar os foragidos. Não vou polemizar o assunto porque sou profissional e o meu dever, agora, é recapturar os demais”, alegou.

A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) informou que a aeronave da DOA sobrevoou para dar apoio à captura dos presos, inclusive com um agente penitenciário a bordo, e prestou assistência até as 00h30 desta segunda-feira (22/2). Quatro equipes da DOE também apoiaram as diligências. Ainda segundo a corporação, a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) solicitou perícia com prioridade.  Além disso, a Divicom confirmou que a Divisão de Inteligência Policial (Dipo) “adotou todas as medidas para subsidiar as ações operacionais”.

  Fonte: CB


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