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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Novo ministério não representa nada



Os dois atos

A criação do Ministério da Segurança não representa coisa alguma, a não ser a transferência de órgãos de um lado para outro da Esplanada, já muito abarrotada de ministérios, e mais cargos para nomeação. Dependendo de quem for escolhido para comandá-lo, pode ser ainda pior do que já está. Por que a Polícia Federal ou a Polícia Rodoviária Federal ficariam melhores saindo da Justiça? [a principio as duas corporações permanecerem na Justiça, mudar para a Defesa ou ir para o novo Ministério nada significa.
Mas, por serem órgãos voltados para o desenvolvimento de ações que se situam na área de segurança pública, estão mais adequados em um ministério cujo nome deixa transparecer que centralizará todas as ações operacionais de segurança pública.
A PRF antes pertencia ao Ministério dos Transportes, vinculada ao DNER e era desmoralizada.
Passou para a Justiça, teve uma boa melhora - a ida para Justiça coincidiu com ações que valorizaram o policial rodoviário federal.
Temer, com seus despachos fora da escala hierárquica, com o diretor-geral da PF, desmoralizou o próprio ministério da Justiça e por sua vez a PF ao não aceitar que seu dirigente máximo expresse uma opinião em assunto que não está sob segredo de Justiça, deixou o atual diretor em situação idêntica a do atual ministro da Justiça.
Indo a PF para o orgonograma do novo ministério Temer provavelmente manterá despachos e 'conversas' dentro da hierarquia e a própria PF, dependendo de quem for o ministro da Segurança, se enquadrará.
Parece que a criação do novo ministério é que Temer percebeu que ele mesmo estava 'bagunçando' a hierarquia e um novo ministério sempre traz esperança.]

Ao anunciar ontem que vai criar o novo órgão, o presidente Temer reduz a força de sua própria decisão de sexta-feira de decretar a intervenção na segurança do Rio

No primeiro ato, é a tentativa de encontrar uma saída para problema agudo. O segundo é inútil e demonstra falta de foco. A ameaça principal vem do narcotráfico. Ele ficou muito poderoso nos últimos anos. Antes o país tinha uma soma de facções locais, agora mudou. “O crime organizado virou um empreendimento multinacional”, diz uma autoridade. Contra ele, os braços do Estado precisam se unir, com soma de esforços e troca de informações.  A intervenção só terá resultados se houver muito planejamento, inteligência e uso intensivo da tecnologia. Nunca funcionou, e não funcionará agora, o “prender e arrebentar”, apesar de ainda hoje existir quem defenda esse caminho, com aplausos de plateias desavisadas. [o 'prender e arrebentar' ainda funciona, é válido, desde que a bandidagem seja convencida - na prática, com ações reais, com prisões em sequencia e sem muita formalidade, que é para valer.
Quando os próprios bandidos concluírem que o que está escrito no 'livrinho' tem uma vigência não tão abrangente e que o interesse da sociedade e a erradicação da criminalidade vale mais do que o que diz o 'livrinho'.
O primeiro passo é a bandidagem entender que muitas vezes ser preso significa realmente ser preso, ir para a jaula e lá ficar;
quando a bandidagem entender que um bandido morto em confronto não implica logo em meia dúzia de 'autoridades' começarem a dar entrevistas ameaçando a polícia.] O crime sofisticou-se e há a complicação territorial. Os moradores das favelas são seus escudos e primeiras vítimas. 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Dilma vai cortar 15 ministérios - começa a ser ventilada, entre a própria petralhada, cortar Dilma = cortar o mal pela raiz

Ministro do Planejamento sugere a Dilma corte de 15 ministérios

Presidente, no entanto, resiste à alternativa; ela orientou Nelson Barbosa a reduzir cargos comissionados

A presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro Nelson Barbosa que amplie o corte de cargos comissionados. No anúncio feito na semana passada, seriam apenas mil dos 22 mil que ocupam a Esplanada. A presidente resiste, no entanto, a reduzir mais ministérios. Ainda está em dez o corte, sendo cinco apenas perda de status. O Planejamento apresentou estudo com corte de 15 pastas, entre elas a incorporação do Desenvolvimento Agrário à Agricultura ou ao Desenvolvimento Social, e a extinção do Turismo. Mas Dilma quer evitar mexer com a base social que ainda tem ao seu lado, evitando perder o MST. 

Paralelamente aos cortes, a presidente voltou a falar com seus assessores sobre a importância de ter o apoio do PMDB, que poderá ser compensado na reforma ministerial. Com isso, Dilma pretende “reinaugurar” as relações com os peemedebistas, deterioradas com a saída de Michel Temer e Eliseu Padilha da articulação política. Só que as mudanças não serão fáceis. Integrantes do Ministério do Planejamento já defendem que as secretarias de Aviação Civil e de Portos sejam mantidas com status de ministério.

O argumento usado é que essas pastas, criadas no primeiro mandato de Dilma, ainda não terminaram a sua missão. No caso da Aviação Civil, por exemplo, é preciso concluir o marco regulatório do setor (dos aeroportos regionais), definir a situação da Infraero e modernizar o Código Brasileiro de Aeronáutica. Em relação a Portos, estão pendentes uma definição sobre as companhias Docas e questões relativas à cabotagem e à praticagem (serviço de auxílio à navegação). No Ministério dos Transportes, que sempre foi voltado para rodovias e ferrovias, aeroportos e portos ficarão em segundo plano — avaliou um técnico do Planejamento.

FUSÃO DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO EM ESTUDO
De acordo com esse grupo, a fusão entre os Ministérios da Previdência e do Trabalho também pode ocorrer. Além disso, Turismo e Micro e Pequenas Empresas deverão migrar para o Ministério do Desenvolvimento, e a pasta da Cultura poderia voltar a integrar o Ministério da Educação. Ainda tendem a perder o status de ministério os seguintes órgãos: Secretaria de Comunicação Social (Secom); Gabinete de Segurança Institucional (GSI); a Secretaria-Geral da Presidência da República; Direitos Humanos; Igualdade Racial e das Mulheres. Há, no entanto, fortes resistências do PT no caso destas duas últimas secretarias.

Cotados na lista inicial de cortes, o Banco Central (BC) e a Controladoria-Geral da União (CGU) também podem manter o status de ministério. No caso do BC, a avaliação é que a perda de título poderia ter impactos negativos no mercado. E, no caso da CGU, a manutenção do status seria pelas tarefas “pesadas”, como a participação nas investigações da Operação Lava-Jato.


Fonte: O Globo