Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Ministério da Segurança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ministério da Segurança. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Bolsonaro recua e diz que chance de recriação do Ministério da Segurança é 'zero' - O Globo

Marcelo Ninio, especial para O GLOBO

Depois de afirmar que estudava mudança, presidente volta atrás e diz, ao desembarcar na Índia, que 'em time que está ganhando não se mexe'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, ao chegar à Índia, que está descartada a possibilidade de recriar a pasta da Segurança Pública, que ele próprio havia levantado na quinta-feira. A medida implicaria no desmembramento do Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro, mas Bolsonaro afirmou que a chance “é zero”.
A divisão está descartada. Essa questão de alguns secretários estarem querendo a divisão, alguns podem estar bem intencionados, outros podem estar querendo enfraquecer o governo. Não existe qualquer atrito entre eu e o Moro, eu e o Guedes, ou qualquer outro ministro. A chance de dividir no momento é zero. Não sei amanhã, na política as coisas mudam — afirmou.

 


Presidente Jair Bolsonaro desembarca na Índia Foto: PRAKASH SINGH / AFP
Presidente Jair Bolsonaro desembarca na Índia Foto: PRAKASH SINGH / AFP


Para o presidente, que desembarcou em Nova Delhi nesta sexta por volta de 16h (7h30 de Brasília), “o governo está unido” e não há motivos para mudanças no momento.
— O Brasil está indo muito bem, na segurança pública os números demonstram que estamos no caminho certo. A minha máxima é: time que está ganhando não se mexe — disse o presidente, afirmando que não precisou conversar com Moro para esclarecer a questão: — O governo está unido, sem problema. não preciso falar com o Moro, nos entendemos muito bem. Estou até preocupado com a maneira cordial e amistosa com que nos entendemos. Ele tem o seu perfil, os outros ministros têm os seus próprios.

A possibilidade de que o ministério da Segurança Pública seja recriado por Bolsonaro, conforme ele mesmo afirmou na quinta-feira que pode ocorrer, instalou novo conflito na relação dele com o ministro Moro. Aliados do ex-juiz sabem que, se a medida de separar as áreas da pasta for adiante, ele pode deixar a Esplanada dos Ministérios.  É comum receber demanda de toda a sociedade. E ontem eles (secretários) pediram para mim a possibilidade de recriar o Ministério da Segurança. Isso é estudado. Estudado com o Moro. Lógico que o Moro deve ser contra, mas é estudado com os demais ministros. O Rodrigo Maia é favorável à criação da Segurança. Acredito que a Comissão de Segurança Pública (da Câmara), como trabalhou ano passado, também seja favorável. Temos que ver como se comporta esse setor da sociedade para melhor decidir — disse o presidente, ao deixar o Palácio da Alvorada na quinta-feira.

O desfecho para a divergência mais recente deve ocorrer só depois da próxima terça-feira, quando Bolsonaro desembarca em Brasília após uma viagem oficial de seis dias à Índia. Ao longo do último ano, no entanto, outras derrotas sofridas por Moro já o deixaram irritado e, até agora, não o levaram a abandonar o cargo. [agora  cabe perguntar: 
- como fica a situação da turma do 'quanto pior, melhor' que, mais uma vez, é driblada pelo presidente Bolsonaro? 
- e a credibilidade do corregedor-geral dos 3 Poderes, o autonomeado Rodrigo Maia, que criticou Bolsonaro e reforçou a 'barriga' que o presidente passou par a imprensa?]

O Globo - Marcelo Ninio, especial



domingo, 18 de fevereiro de 2018

Novo ministério não representa nada



Os dois atos

A criação do Ministério da Segurança não representa coisa alguma, a não ser a transferência de órgãos de um lado para outro da Esplanada, já muito abarrotada de ministérios, e mais cargos para nomeação. Dependendo de quem for escolhido para comandá-lo, pode ser ainda pior do que já está. Por que a Polícia Federal ou a Polícia Rodoviária Federal ficariam melhores saindo da Justiça? [a principio as duas corporações permanecerem na Justiça, mudar para a Defesa ou ir para o novo Ministério nada significa.
Mas, por serem órgãos voltados para o desenvolvimento de ações que se situam na área de segurança pública, estão mais adequados em um ministério cujo nome deixa transparecer que centralizará todas as ações operacionais de segurança pública.
A PRF antes pertencia ao Ministério dos Transportes, vinculada ao DNER e era desmoralizada.
Passou para a Justiça, teve uma boa melhora - a ida para Justiça coincidiu com ações que valorizaram o policial rodoviário federal.
Temer, com seus despachos fora da escala hierárquica, com o diretor-geral da PF, desmoralizou o próprio ministério da Justiça e por sua vez a PF ao não aceitar que seu dirigente máximo expresse uma opinião em assunto que não está sob segredo de Justiça, deixou o atual diretor em situação idêntica a do atual ministro da Justiça.
Indo a PF para o orgonograma do novo ministério Temer provavelmente manterá despachos e 'conversas' dentro da hierarquia e a própria PF, dependendo de quem for o ministro da Segurança, se enquadrará.
Parece que a criação do novo ministério é que Temer percebeu que ele mesmo estava 'bagunçando' a hierarquia e um novo ministério sempre traz esperança.]

Ao anunciar ontem que vai criar o novo órgão, o presidente Temer reduz a força de sua própria decisão de sexta-feira de decretar a intervenção na segurança do Rio

No primeiro ato, é a tentativa de encontrar uma saída para problema agudo. O segundo é inútil e demonstra falta de foco. A ameaça principal vem do narcotráfico. Ele ficou muito poderoso nos últimos anos. Antes o país tinha uma soma de facções locais, agora mudou. “O crime organizado virou um empreendimento multinacional”, diz uma autoridade. Contra ele, os braços do Estado precisam se unir, com soma de esforços e troca de informações.  A intervenção só terá resultados se houver muito planejamento, inteligência e uso intensivo da tecnologia. Nunca funcionou, e não funcionará agora, o “prender e arrebentar”, apesar de ainda hoje existir quem defenda esse caminho, com aplausos de plateias desavisadas. [o 'prender e arrebentar' ainda funciona, é válido, desde que a bandidagem seja convencida - na prática, com ações reais, com prisões em sequencia e sem muita formalidade, que é para valer.
Quando os próprios bandidos concluírem que o que está escrito no 'livrinho' tem uma vigência não tão abrangente e que o interesse da sociedade e a erradicação da criminalidade vale mais do que o que diz o 'livrinho'.
O primeiro passo é a bandidagem entender que muitas vezes ser preso significa realmente ser preso, ir para a jaula e lá ficar;
quando a bandidagem entender que um bandido morto em confronto não implica logo em meia dúzia de 'autoridades' começarem a dar entrevistas ameaçando a polícia.] O crime sofisticou-se e há a complicação territorial. Os moradores das favelas são seus escudos e primeiras vítimas. 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Ministério da Segurança, a nova piada de Temer

Por uma questão de coerência e para manter a fama de presidente desautorizado, Temer pretende entregar o novo ministério ao atual ministro da Defesa - será o desastre do desastre

A centralizadora União Federal vai inventar mais uma falsa solução para o problema que mais apavora os brasileiros. Mesmo impedido, judicialmente, de nomear sua Ministra do Trabalho, o Presidente Michel Temer deseja criar seu 29º ministério: o da Segurança. Não será com uma canetada que a violência patológica será reduzida. No Brasil, sem declarar guerra civil, cinco pessoas são assassinadas, por hora – conforme dados do Mapa da Violência de 2017.

Até o polêmico ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, critica a criação do Ministério da Segurança. O argumento dele é que Temer está atraindo para a União uma competência originária dos Estados, claramente definida pela Constituição. Marun adverte que a nova pasta sobrecarregaria o governo com mais um problema que Temer não resolverá nos dez meses que lhe restam de mandato. A proposta tiraria poder do Ministério da Justiça, e ainda pode acabar com o Ministério dos Direitos Humanos. [acabar com o tal 'ministério dos direitos humanos' seria, continua sendo e sempre será, a única coisa sensata do presidente Temer em matéria de gestão de ministérios.
Falar de 'direitos humanos' em um país em que cinco pessoas são assassinadas por hora é o resultado da política da turma dos direitos humanos: esquecer os direitos do HUMANOS DIREITOS e exigir direitos humanos para os bandidos.]

O Ministério da Segurança Pública passaria a controlar a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Nacional Penitenciário (Depen). A nova pasta ajudaria a implantar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), um modelo que integra União, Estados e municípios no combate ao crime organizado. Só falta agora combinar com os bandidos da zelite e com os pés-de-chinelo para que eles aceitem reduzir a violência e a barbárie em função da temerária decisão de criar mais uma repartição pública.

O Alto Comando do Crime Institucionalizado deve estar morrendo de rir com a criação do Ministério da Segurança. Com a qualificação e ficha corrida dos atuais políticos e dirigentes, mais coerente seria instituir o Ministério da Roubalheira. Este sim vai fazer muito sucesso e dar o maior samba... Enredo carnavalesco campeão para a Beija-Flor e outras agremiações carnavalescas.
[A presidente do STF engavetou o processo que impede a posse da deputada Cristiane por ter a certeza que o STF vai autorizar a posse 
Um item para ser ministro do STF - que não precisa ser bacharel em direito - que deve receber especial atenção é o exigido NOTÓRIO SABER JURÍDICO.]

 

  Transcrito do Blog Alerta Total - Jorge Serrão