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terça-feira, 30 de julho de 2019

Segredos e sussurros na República grampeada - José Casado

O Globo

Brasil é área livre à espionagem, sem proteção da infraestrutura e das pessoas

Sobra inquietação em Brasília. Confirmam-se 976 linhas telefônicas grampeadas em três estados. É grande o número de vítimas, entre elas o presidente, juízes do Supremo e do STJ, líderes do Congresso, ministros, desembargadores, procuradores e policiais. Mantém-se segredo sobre o conteúdo das mensagens roubadas. Fraudados de maneira tosca na precária segurança das redes nacionais de comunicações, todos agora estão com a sua correspondência privada sob manejo da Polícia Federal. Pior: cópias desse acervo íntimo da cúpula da República estão com “fiéis depositários”, advertiram advogados de um dos acusados da rapina. [uma pergunta oportuna e que não quer calar: se os criminosos enviaram o produto do crime para o exterior não está sendo configurado uma situação de tráfico internacional de informações privadas roubadas?]
 
Curiosamente, até agora só uma preocupação foi exposta: a destruição de conteúdo sobre a Lava-Jato. A polícia exorcizou essa aflição partidária, remetendo a decisão à Justiça.  A investigação é sigilosa, mas já vazou. Nomes de alguns furtados foram sussurrados ao Ministério da Justiça, que nega ter violado segredos. Ninguém falou em investigar. Silenciou-se, também, sobre as “fragilidades” —definição da perícia — das redes nacionais de comunicações. Elas confirmam o Brasil como área livre à espionagem, sem proteção da infraestrutura e das pessoas. 

Contam-se as vítimas aos milhões, diariamente. Há registros de vazamentos recentes da base de clientes de Uber, Banco Inter e Netshoes (nesta, 17 milhões), e sobre uso de dados de crianças no Google/YouTube. Tem-se um livre comércio de cadastros de 150 milhões subtraídos da Receita, do INSS, dos sistemas financeiro, de telefonia e de saúde.
Em 2013, comprovou-se a coleta de dados no Brasil por agências americanas de espionagem. Brasília se queixou, Washington retrucou com irônica oferta de “proteção” do pré-sal e da Petrobras contra bisbilhotagem chinesa, britânica e russa.

Anunciou-se, então, uma ampla revisão da segurança nas comunicações. O plano, se existiu, nunca chegou às 35 chefias de 15 ministérios e aos mais de 300 órgãos envolvidos.Nada mudou nesse faroeste político-digital brasileiro. Só o número de vítimas — sempre crescente. 

 
José Casado, jornalista - O Globo
 
 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

DEFESA DO CONSUMIDOR: dados pessoais de clientes da NETSHOES vazam e MP recomenda que consumidores sejam avisados




MP recomenda que Netshoes avise clientes sobre vazamento de dados pessoais

Segundo promotor, atuação é necessária ‘diante da gravidade dos fatos’


O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) instaurou inquérito civil público e recomendou que a Netshoes entre em contato com os quase 2 milhões de clientes afetados com o vazamento de informações de dados pessoais. Segundo o MP, apesar de não terem sido reveladas informações como cartão de crédito ou senhas, o incidente de segurança comprometeu dados pessoais como nome, CPF, e-mail, data de nascimento e histórico de compras.


 Logo da Netshoes - Reprodução

Na recomendação, o promotor de Justiça Frederico Meinberg diz que a atuação é necessária “diante da gravidade dos fatos, do risco de prejuízos graves aos consumidores e da quantidade de titulares dos dados pessoais afetados”. O documento relata que houve um “incidente de segurança” em dezembro de 2017 e outro em janeiro deste ano.  A Netshoes deve entrar em contato com os clientes por meio de correspondência com aviso de recebimento ou contato telefônico. O MP considera “insuficientes” as medidas até agora adotadas pela empresa com envio de um e-mail “genérico para base de consumidores”. 

De acordo com as informações, o incidente de segurança comprometeu os dados pessoais de centenas de servidores. Foram constatados diversos clientes registrados com e-mails de órgãos públicos, como Tribunal de Contas da União (@tcu.gov.br), Câmara dos Deputados (@camara.leg.br), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (@tjdft.jus.br), Polícia Federal (@dpf.gov.br), Superior Tribunal de Justiça (@stj.jus.br), Supremo Tribunal Federal (@stf.jus.br), Ministério da Justiça (@mj.gov.br), Advocacia-Geral da União (@agu.gov.br) e Presidência da República (@presidencia.gov.br).

Levantamento realizado pelo MP constatou que os códigos de referência das compras no site indicaram a aquisição de produtos de saúde, como monitor de pressão arterial, o que caracteriza dados pessoais sensíveis dos titulares. “O Ministério Público realizou levantamentos, por amostragem, que demonstraram a veracidade dos dados pessoais comprometidos e dos produtos adquiridos. Essas informações, nas mãos erradas, deixam as pessoas vulneráveis a diversas espécies de fraudes”, explica Meinberg.

De acordo com o MP, o objetivo é investigar as circunstâncias e causas do incidente de segurança e apurar as responsabilidades pelos danos causados. Há recomendação também para que a empresa não efetue “qualquer pagamento” ao suposto autor do incidente de segurança. A empresa deverá informar, no prazo de três dias úteis, se vai acatar as recomendações. Caso contrário, o MP vai ajuizar uma ação judicial por danos materiais para responsabilizar a empresa. Procurada pela reportagem, a assessoria Netshoes ainda não se manifestou. 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

As dez camisas mais vendidas do futebol brasileiro em 2015 – adivinhem quem é o campeão: É chato ser o melhor em tudo



Flamengo, com torcida em todo o país, e São Paulo, numeroso no estado mais rico, lideram listas de Centauro e Netshoes
Flamengo em primeiro lugar, alavancado pelo alto número de torcedores e simpatizantes em todo o Brasil. São Paulo em segundo, beneficiado por estar no estado mais populoso do país, cuja renda domiciliar per capita é a segunda mais alta, e ter trocado de fornecedora de materiais esportivos no período analisado. Este é o consenso quando se cruza as tabelas de camisas mais vendidas no primeiro semestre de 2015, de 1º de janeiro a 30 de junho, de Centauro e Netshoes, às quais ÉPOCA teve acesso com exclusividade.

Em terceiro lugar na Netshoes, bom parâmetro das vendas nacionais pela internet, aparece o Cruzeiro, duas vezes seguidas  campeão  brasileiro. Na lista da Centauro, por sua vez bom parâmetro das vendas nacionais em lojas físicas, os cruzeirenses ficam em quarto, depois do Corinthians

A Seleção, na loja online, é a quarta mais vendida, mas nem aparece nas dez mais na varejista física.

A análise fica mais divertida quando se compara, estado por estado, quais camisas saem mais – para ver o ranking completo da Centauro clique aqui, e para comparar com o da Netshoes, aqui.


Mas leve em conta, antes de zoar o colega, que as duas empresas carregam peculiaridades. Um comércio eletrônico não tem limitação de espaço. Ele pode expor quaisquer produtos para consumidores de todo o país ao mesmo tempo. A loja de tijolo e cimento, tem. Nela não há espaço para vender uniformes de todos os clubes, então o lojista prioriza os que vê mais potencial. As peças que vão para vitrines e ficam à frente em araras também tendem a vender mais. Esta é uma das explicações para a Centauro ter nos campeões estaduais mais times locais, e a Netshoes, mais estrangeiros.

Lembre-se que os compilados das varejistas não revelam volume (número de peças comercializadas), nem receita (dinheiro arrecadado pelos lojistas). Também faltariam dados de outras redes e das próprias lojas dos clubes e fornecedoras para se ter certeza sobre quem está à frente de quem. Feitas as ressalvas, vamos às listas.

 DEZ CLUBES QUE MAIS VENDEM CAMISAS NO BRASIL – Netshoes  e Centauro