Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Québec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Québec. Mostrar todas as postagens

sábado, 18 de janeiro de 2020

SARNEY, COLLOR, FHC, LULA, DILMA,TEMER E BOLSONARO SÃO PROVAS VIVAS DE UM “BRASIL NÃO DEU CERTO” - Sérgio Alves de Oliveira



Tenho plena consciência que conseguir a publicação desse texto será muito mais difícil do que acertar na loteria.


[a norma do Ricúpero nem sempre deve, ou pode, ser seguida - algumas vezes ela cai daquela outra norma: ' toda regra tem exceção, ....]

Essa “fatalidade” se dá em virtude da quase total falta de isenção da mídia brasileira, sempre ligada a “algum” lado qualquer do poder político, que “é”, ou “poderá  ser”,e  exatamente por isso  só vai lhe interessar em divulgar o “seu lado”, “investindo” nele, seja pró-governo, seja pró-oposição, que “amanhã” poderá ser  governo, jamais contra, ou a favor, de ambos os lados.

“Mato a cobra e mostro o pau” (que matou a cobra,claro). [oportuno o lembrete, vai que algum adepto da diversidade, considera que não é o assassino da jararaca, e sim o outro, e se empolga.] Um dos articulistas que mais respeito  em toda a mídia brasileira,que nem é “profissional” dessa área, trata-se do Dr. Milton Simões Pires (médico). Milton tinha quase todo o espaço do mundo para divulgar  os seus contundentes artigos anti-PT. Mas isso foi “antes” da posse de Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. Após  alguns meses do novo Governo, a honestidade  intelectual desse cidadão começou a perceber e não perdoar os inúmeros  malfeitos que todos os dias estão surgindo  em relação a esse governo. Fecharam-se-lhe,  ”automaticamente”, quase  todas as portas midiáticas, restando-lhe o seu blog particular , o excelente ”Ataque  Aberto” .

É por isso que em vista dos seus interesses, a mídia  adotará um só lado para “defender”, seja situação, seja  oposição, invariavelmente  reservando o outro lado mais para “bater”.  Ora, em virtude da tendência midiática de ficar sempre ao lado e de “bem” com os detentores das chaves dos   “cofres públicos”, de onde partem grande parte dos seus recursos, é claro que a “oposição política” ficarão reservadas todas as   críticas e denúncias  de malfeitos.

Mas a oposição política também sempre tem os seus “defensores  midiáticos”, que investem no “possível”,ou “provável”, amanhã. Falar mal do governo, condicionado  a  elogiar  e falar bem da oposição, também terá espaço. Toda essa situação se tornou mais perceptível que nunca a partir da eleição de Jair Bolsonaro, em outubro de 2018, que afastou  do poder a “dobradinha” PT/MDB, que reinava,roubava e  depredava o país desde 2003. A partir de Bolsonaro,  a “cisão” da mídia ficou mais radical que nunca. Ninguém mais  consegue  “elogiar,” no mesmo instrumento  midiático, os “dois” lados. E também não consegue “criticar”. Um lado tem que ser elogiado.  E o outro censurado. Só assim a mídia vai admitir.

O Governo Bolsonaro foi instalado  na  mais radical oposição “moralizadora” [neutralizadora e erradicadora são  aplicáveis.] ao regime político que dominou o país de 2013 [2003?] a 2018, cuja maior  característica  foi a manipulação mentirosa de índices estatísticos sociais que teriam beneficiado as classes sociais menos favorecidas, e uma corrupção de tal magnitude que jamais foi vista em  qualquer   outra parte do mundo, garantindo muitos que teria superado a cifra dos 10 trilhões de reais,superior ao PIB brasileiro. Mas após um ano do Governo Bolsonaro , já deu para perceber que paralelamente às denúncias e combate   contra os malfeitos do PT/MDB, parece que a corrupção prossegue com os novos titulares do poder, talvez em menor escala, ainda não “institucionalizada”, como antes, mas nem por isso menos imoral e ilegal.

Com esse discurso “moralista”, contrariando a sua prática, o que o novo Governo está fazendo pode ser representado pela figura daquele político cretino (moralista?)  que discursa para o povo   em praça pública completamente “pelado”. Ora, um país que não acerta  na política, também jamais poderá dar  certo. E nessas condições ,a democracia, que deveria ser um bem, a melhor forma governo, acaba se tornando um mal. A propósito, e recordando frase  genial de Nelson Rodrigues: 

”A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”.

Reforçando  o pensamento de Nelson Rodrigues, poderíamos adicionar  palavras que acabaram imortalizadas do filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821),ferrenho defensor do Regime Monárquico, e crítico da Revolução Francesa: “Cada Povo tem o Governo que merece”
Essas duas frases desses grandes pensadores não  estariam, porventura,  resumindo  a tragédia política acampada na tal “democracia” brasileira? [a resposta só pode ser um SIM; 
quanto as duas frases citadas ambas merecem, ainda que não necessitem, do endosso do Blog Prontidão Total.
Alguém responda se um povo que consegue reeleger duas coisas como o condenado petista e a engarrafadora de vento Dilma, merece algo melhor do que o que receberam no governo dos dois - especialmente ao final.]

Sustentei a tese que “o Brasil não deu certo” já em 1986,no livro que escrevi com o título “Independência do Sul”, onde propus a discussão sobre o possível  desmembramento do Brasil, conforme as respectivas vocações, potencialidades naturais e humanas de cada região. O resultado é que hoje estão instalados em quase  todas as regiões do Brasil núcleos  e movimentos “autodetermistas”, a axemplo do que  igualmente  ocorre no “País Basco”  e “Catalunha”  (Espanha),Québec (Canadá), e em diversas outras  “nações”,que não teria lugar para citar todas aqui, de tantas que são, ainda não reconhecidas como países independentes,e que  se encontram  pelos respectivos poderes centrais.

Mas após muitos anos de “engajamento” na luta pela autodeterminação da minha região, da minha “terra”,que é o Sul do Brasil, que até já tem proposta para denominação  de país  (União Sul Brasileira-USB), e de “solidariedade” às outras eventualmente  interessadas, acabei completamente desmotivado  e decepcionado pela covardia  do “meu” próprio povo em buscar a sua libertação dos laços malditos de Brasilia, origem de todas as desgraças políticas  do Brasil. “Meu Povo” está com a cabeça tão “lavada” por “um país  que não deu certo” quanto os povos  das outras regiões.
Agora acabo  de chegar  à conclusão que o filósofo francês “Maistrefoi  superficial,  e incompleto, na  sua conclusão ,no sentido de que “cada povo tem o governo que merece”. Deveria  ter ido mais longe. É que “cada povo (também) tem o PAÍS que merece”.  E,finalmente, “cada  PAíS (também)  tem o povo que merece”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo