Parlamentar alega que Eduardo Pazuello é omisso e responsável
pela crise na saúde provocada pelo aumento do número de casos de
covid-19 no Amazonas [não surpreende o pedido do senador do Amapá; esse senador tem como principal fonte de sua produção legislativa (nenhuma) pedir coisas absurdas, apresentar denúncias que são esquecidas por não procederem e coisas do gênero.
Ultimamente, sua Excelência estava meio recolhido, chegamos até a pensar que havia concluído que calado produz mais = não atrapalhando o trabalho do que realmente querem ser útil à Nação.]
Em uma ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
pede ao ministro Ricardo Lewandowski que o general Eduardo Pazuello
seja afastado do comando da pasta de Saúde. No documento, o parlamentar
também solicita que o governo federal informe, em até 24 horas, o
planejamento para disponibilizar oxigênio na região Norte. [ridículo é o proceder algumas autoridades, não só do Legislativo que insistem em exigir apresentação de planejamento do que não foi planejado;
ajudariam bem mais se em vez de pedir que apresentem um planejamento, executem determinadas medidas - nossa sugestão é ótima (somos modestos, mas...) só tem um inconveniente: a autoridade precisa ter sugestões, ter noção, ter conhecimento e aí a coisa pega.]
Além disso, o senador pede que o governo informe os níveis dos estoques
de oxigênio em todo o país e apresente um planejamento para repor o
gás nas localidades onde ele corre o risco de acabar nos próximos 30
dias. O afastamento de Pazuello, de acordo com a peça, é necessário “pelos diversos equívocos, incluídos os de logística, na condução das atividades ministeriais durante a pandemia do coronavírus,
que, infelizmente, causaram a morte de mais de 210 mil cidadãos
brasileiros, sendo que alguns não tiveram sequer a chance de lutar pela
vida, por não terem oxigênio".
Pará
No documento, o autor destaca que além da falta de oxigênio em Manaus, registrado desde a semana passada, cidades do Pará sofrem com a ausência do suprimento, que leva à morte de pacientes com covid-19 por asfixia.
No documento, o autor destaca que além da falta de oxigênio em Manaus, registrado desde a semana passada, cidades do Pará sofrem com a ausência do suprimento, que leva à morte de pacientes com covid-19 por asfixia.
A situação mais grave é na cidade de Faro, onde seis pessoas da mesma família morreram sem respirar. "Lá eles foram afetados pela falta de oxigênio e o mínimo que se pode fazer pelos que foram infectados pelo vírus é dar condições de lutar pela vida. E o governo não tem conseguido. Mortes por asfixia, por falta de atendimento adequado é desumano", disse o senador preocupado. O magistrado não tem prazo para decidir.
Política - Correio Braziliense