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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Covid -19: faltam coveiros? Ou inteligência? - Sérgio Alves de Oliveira


Emergencialmente, em virtude de não haverem disponíveis no mundo  remédios específicos para a cura, o combate,e  nem mesmo  vacina preventiva contra o  novo coronavírus, a “peste chinesa”,autoridades sanitárias e  da saúde  em todo o mundo têm ”improvisado”  receitar  o uso da Hidroxicloroquina,Cloroquina,ou Remdevisir, remédios baratos utilizados  como antivirais no combate a outras doenças, mas que   têm dado alguns resultados satisfatórios contra o Covid-19.

Mas particularmente no Brasil parece que o desastre  e a incompetência das autoridades responsáveis pela administração dessa crise têm sido o maior responsável pelo acúmulo de cadáveres, não só nos cemitérios, mas antes na porta de entrada, nos corredores, e nas UTIs do hospitais, bem como  nos necrotérios, que não mais estão dando conta de  guardar  tantos corpos.  Os cemitérios nem mais conseguem sepultar com a rapidez recomendável a grande quantidade dos corpos que chegam às suas  portas As pás cederam  lugar às máquinas para cavar túmulos.

Mas o  problema maior reside na “burrice” das autoridades responsáveis pela  administração  dessa questão. A burocracia infernal para que se comece  o uso dos únicos remédios disponíveis, antes citados, certamente será a responsável pelo maior número de mortes. Quando o sujeito consegue finalmente vencer todas as etapas da infernal  burocracia para começar a tomar o remédio, a última das quais a de conseguir o “milagre” de uma vaga no hospital, ou diretamente  na sua UTI, com aparelhos “respiradores” e tudo o mais, o “cara” certamente  já estará com um pé “na cova”, onde poderá  chegará  rapidinho para ser enterrado numa vala comum.

Porém,o que mais vai matar  gente  nesses “trâmites” será a  extrema demora em obter autorização para começar a usar os remédios mais apropriados. A primeira dificuldade será  conseguir uma  consulta  com algum profissional que possa  avaliar o paciente e  encaminhá-lo a um hospital, se for o caso.   Mas para isso, mesmo que o sujeito possa pagar uma consulta, ou algum plano de saúde, essa consulta  terá de  ser agendada ,e dificilmente ocorrerá de “uma hora para outra”. Após isso  vem a “maratona” de obter vaga em algum hospital, quase todos com lotação  máxima. E ao que parece esses remédios só poderiam ser usados a partir dos hospitais. E isso é “sinistro”. A luta “mortal”, portanto, será mais contra o “tempo”. É o tempo quem mais mata.

O próximo passo dessa  via crucis” do  paciente vai ser a coleta de material para avaliação  em laboratório habilitado ao exame de covid-19, o que geralmente demora alguns  dias. E o paciente deverá  dar “graças a Deus” se não tiver  morrido antes da chegada do exame de laboratório.
Finalmente, quando o resultado chega, é que os remédios apropriados começarão a ser ministrados. Mas em face da demora de toda essa burocracia infernal, com quase certeza o paciente já estará dentro, ou quase dentro, de uma UTI, ou já dentro, ou  bem “pertinho”, de um  cemitério. E tudo isso por causa da “burrice” burocrática que matou o paciente.

Urge, portanto, que se apresse  na utilização dos remédios mais apropriados, logo no início da doença, ou aparecimento dos primeiros “sintomas”, que já foram detectados, e  que se resumem em “tosse seca”,”cansaço”,”febre”,”tremores/calafrios”,”dor muscular”,”dor de cabeça”,”dor de garganta” e “perda do olfato/paladar”.  E que se desburocratize ao máximo  a possibilidade de aquisição e uso dos remédios, como se fosse uma “aspirina”, por exemplo, a não ser, evidentemente, que possa haver efeitos colaterais graves na administração desses remédios - o que parece não ser o caso-  sem os requisitos “formais” ainda exigidos (receitas médicas, hospitais, exames laboratoriais  positivos de Covid-19,etc).     
      
Mas que para não se “invadam” os “direitos”,”prerrogativas”,e privilégios corporativos das casas e profissionais da saúde habilitados,  , tradicionalmente, é evidente que essa “simplificação” dos trâmites burocráticos para adquirir e usar remédios, poderia ser provisória, enquanto perdurasse essa  demoníaca pandemia. Portanto, o que queremos   deixar bem claro  ,a tudo resumindo,é que os maiores  “assassinos” dos que  morreram,  morrem, e  ainda morrerão ,em decorrência do Covid-19, são exatamente a “dupla bu-bu”,ou seja a “(bu)rrice”, combinada com a “(bu)rocracia”.
Trocando tudo em miúdos: MUITO MELHOR SERÁ TOMAR O REMÉDIO  SEM PRECISAR DO QUE PRECISAR E NÃO TOMAR A TEMPO...

[dois renomados médicos contraíram a Covid-19 e se recuperaram em tempo recorde - tudo indica que utilizaram um dos remédios citados no inicio. Não confirmaram, mas a veemência de um deles ao desmentir resultou em quase confirmação.] 

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo