Amanhã será um lindo dia da mais louca alegria que se possa imaginar
(…) Amanhã, mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam ver o
dia raiar (…) Amanhã, ódios aplacados, temores abrandados. Será pleno”.
Com a canção de Guilherme Arantes gravada em 1977, em meio à ditadura
militar, o marqueteiro Duda Mendonça encerrava – magistralmente – a
vitoriosa campanha do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da
Silva, em 2002. Para quem acreditava, foi de arrepiar. Também pudera.
Àquela altura, havia no ar o combustível que nos move toda vez que
precisamos sair de uma situação de aparente adversidade irremediável:
esperança. A esperança triunfou, mas degenerou em alianças espúrias,
projeto de perpetuação no poder à base de mensalões, populismo
político-econômico, corrupção institucionalizada – e o decantado mito
revelou-se uma fraude. O resto já é história. A tragédia petista, somada
ao avanço da Lava Jato sobre podres poderes, sem distinguir ideologias e
colorações partidárias, aprofundou o desalento com a política. Os
números são eloquentes. Nas mais recentes pesquisas de intenções de
voto, brancos, nulos e indecisos somaram alarmantes 45,7%.
Para tentar clarear o debate, munir o eleitor de informações
essenciais à definição do voto e contribuir de maneira significativa
para essa que será a eleição mais importante desde a redemocratização do
Brasil, ISTOÉ inicia na segunda-feira 21 sua sabatina com os
presidenciáveis. A rodada de entrevistas com os aspirantes ao Planalto,
promovida por ISTOÉ, é a oportunidade de o eleitor conhecer mais de
perto o candidato, suas propostas e o que ele pensa para o País. Os
convidados não devem esperar vida fácil: eles serão confrontados com
questões fundamentais do escrutínio democrático – uma liturgia a qual
devem se submeter todos os postulantes a ocupar a cadeira de presidente.
O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) puxará a fila dos candidatos
entrevistados pelos jornalistas da Editora Três. Em nome da
transparência e da independência, as quais ISTOÉ sempre perseguiu ao
longo de seus 42 anos de história, a já tradicional sabatina do corpo
editorial da Três embute uma novidade: a transmissão ao vivo via site e
redes sociais. Do ponto de vista político, a entrevista ao vivo é a
melhor maneira de o eleitor aferir, sem cortes e em tempo real, a
performance e a reação dos candidatos ao principal cargo executivo do
País. Da perspectiva jornalística, o ao vivo amplia a credibilidade,
limitando os enquadramentos inerentes a materiais gravados e editados.
Dessa forma, ISTOÉ acredita fornecer expressivo subsídio para que a
escolha do futuro presidente seja a mais adequada.
Na eleição que se avizinha há pouca margem para erro. O momento é
grave e exige equilíbrio, senso ético e responsabilidade pública. Desde
1822, nossa cultura política reconhece duas tradições ideológicas: o
nacional-estatismo e o cosmopolitismo liberal – dicotomia estabelecida
de maneira mais nítida quando se consolidou no Império a oposição entre
Saquaremas e Luzias. Atualmente, a maioria da população ainda não
consegue distingui-las com precisão, o que confere à corrida eleitoral
ares de imprevisibilidade. Para além da economia, da geração de empregos
e de temas como saúde e educação surge no cenário um fator capaz de
desequilibrar o pleito: a segurança. Não há como fugir da pauta diante
da chocante realidade. Entre 2001 e 2015 houve 786.870 homicídios. Se
comparados com guerras internacionais deste século, os números da
violência no Brasil assumem dimensões ainda mais assustadoras. No
conflito sírio, por exemplo, morreram 330.000 pessoas, ao passo que a
guerra no Iraque fez 268.000 vítimas. Como lidar com o bárbaro quadro é o
desafio imposto aos candidatos ao Planalto em outubro. [a soma dos dois conflitos internacionais atinge 598.000 vítimas, número superado em mais de 25% pelo de mortes havidas no Brasil - País em que só bandidos e policiais podem possuir/portar armas livremente.]
Independentemente do tema, não podemos incorrer de novo na armadilha
messiânica – um jogo que até pode ser jogado sem pudores por alguns, mas
cujo desenlace seria um País dividido. Aristóteles estabelecia que o
spoudaios (o “homem maduro”) era o indivíduo capaz de conhecer a
profundidade da sua alma e da de seus governados, porque submergiu ao
inferno do autoconhecimento e de lá saiu com o desvelamento da própria
alma. Por não ser apenas alguém que ordena, mas que encarna os anseios
da população, o spoudaios torna-se um líder autêntico, íntegro, dotado
de liderança existencial. Algo semelhante ao que o Brasil precisa nesse
momento: um governante amadurecido, conhecedor das mazelas do País, que
toque a alma do povo, esteja atento às suas angústias e tenha condições
de compreender o Zeitgeist, expressão alemã usada para designar o
“espírito do tempo”. Às sabatinas, pois.
Editorial - Sérgio Pardellas - IstoÉ
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sábado, 19 de maio de 2018
A hora da sabatina
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Zeitgeist = “espírito do tempo”
quinta-feira, 28 de julho de 2016
O ISIS chega a Gaza
Informes indicam que, nos
últimos anos, um número cada vez maior de milicianos do Hamas fugiu da Faixa de
Gaza para se juntar ao ISIS no Sinai, na Síria e no Iraque.
Na foto acima:
imagem de agosto de 2014 de terroristas do Estado Islâmico no Sinai (naquela
época conhecido como Ansar Bayt al-Maqdis), se preparando para decapitar quatro
egípcios acusados de espionarem a favor de Israel.
Esta cooperação, de acordo com fontes de segurança da Autoridade Palestina, é a principal razão por trás das atuais tensões entre as autoridades egípcias e o Hamas. Essas tensões levaram os egípcios a manterem o posto de fronteira de Rafah fechado desde 2013, encurralando milhares de palestinos dentro da Faixa de Gaza. Em 2015 os egípcios abriram o posto fronteiriço de Rafah por 21 dias para permitirem que casos de necessidade de ajuda humanitária e que estrangeiros pudessem sair ou entrar na Faixa de Gaza.
No corrente ano, até agora, o posto de Rafah ficou aberto num total de 28 dias. Fontes na Faixa de Gaza salientam que há cerca de 30.000 casos de necessidade de ajuda humanitária que precisam atravessar imediatamente a fronteira. Estão incluídos aí dezenas de estudantes universitários que ainda não conseguiram voltar para suas universidades no exterior e aproximadamente 4.000 pacientes que necessitam de tratamento médico urgente. Surpreendentemente, na semana passada os egípcios abriram o posto fronteiriço de Rafah por cinco dias seguidos, permitindo que mais de 4.500 palestinos saíssem e entrassem na Faixa de Gaza. O gesto incomum veio na véspera da festa muçulmana de Eid al-Fitr. Contudo, o posto foi fechado novamente quando do início da festa em 6 de julho.
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sábado, 4 de abril de 2015
Esquerda brasileira se prepara para a guerra de guerrilhas - Serão vencidos ... sempre perdem
Quem são os brasileiros em guerra
Atraídos por questões ideológicas ou pela excitação de estar em uma zona de conflito, PMs, motoboys, estudantes e ativistas políticos se transformam em combatentes na distante Ucrânia
Rafael Miranda não sabe ao certo se foram dois, quatro ou seis metros. Só tem certeza de que voou. O deslocamento de ar provocado pelo morteiro que explodiu a poucos metros de onde ele estava arremessou seu corpo com violência. Rafael caiu batendo com a cabeça sobre o cabo do rifle AK-74. “Não desmaiei, não senti dor, não ouvi nada”, conta ele. “Só percebi que algo estava errado quando tentei correr para me jogar na trincheira”. Apesar do esforço, ele não conseguia se movimentar. Não sentia qualquer coisa da cintura para baixo. “Achei que os estilhaços do morteiro tinham me partido ao meio, que eu estava sem as pernas”. Rafael já havia visto cenas semelhantes: pessoas com ferimentos graves, estraçalhadas, mas sem dor por conta da brutal descarga de adrenalina. “Fiquei com medo de olhar para minhas pernas”, diz. “Coloquei a cabeça sobre o rifle, fechei os olhos e esperei que uma bomba me acertasse. Tinha certeza que ia morrer ali”.
Planos de trair o Brasil - ser um guerrilheiro de esquerda. Tão aloprado que pretende ser guerrilheiro participando de combates nos quais a artilharia predomina
A Guerra da Ucrânia é um conflito local com
implicações mundiais e tem atraído uma miríade de combatentes de todo o
mundo. A despeito dos detalhes regionais, para muitos, este é um
combate entre Leste e Oeste. Uma espécie de batalha final da Guerra Fria
que foi prorrogada por três décadas. “A Rússia ainda é um elemento
importante no equilíbrio geopolítico mundial e os Estados Unidos e a
União Europeia querem enfraquecê-la o máximo possível para serem
hegemônicos”, diz o soldado da Polícia Militar do Amazonas que também
luta ao lado dos rebeldes e não quer se identificar. Pede apenas para
ser chamado de Al Hassan. [atenção PM do Amazonas... CUIDADO... identifiquem o Al Hassam, ele pode ser o 'lamarca', traidor nojento, a traí-los.]
Ex-estudante de história, vivendo na
Ucrânia há pouco mais de um mês, Hassan tem um perfil distinto do
tradicional PM brasileiro. “É difícil ser policial militar, a PM é uma
instituição reacionária, mas é um emprego”, diz. Ele foi para a Ucrânia
em busca de experiência em combate militar. Acredita que, em algum
momento, grupos armados de extrema esquerda possam ressurgir no Brasil e
na América Latina em face à guinada à direita que muitos países ameaçam
tomar. “Quero estar preparado para fazer parte deles”. Mas Hassan,
assim como outros brasileiros do grupo na Ucrânia, está decepcionado.
“Não há combate direto, é só artilharia. Você raramente vê o inimigo”,
reclama.
Quando começou, a Guerra da Ucrânia parecia
destinada a seguir as características dos conflitos atuais, como ocorre
na Síria e no Iraque: forças assimétricas combatendo em ambiente
urbano, utilizando táticas de guerrilha. No entanto, o farto equipamento
militar disponível tanto para as forças armadas ucranianas quanto para
os rebeldes fez com que rapidamente as batalhas ganhassem cores muito
semelhantes às da 1º Guerra Mundial, com front definido e batalhas
travadas basicamente por artilharia.
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