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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Inadimplência atinge 62 milhões de brasileiros e afeta 3% do crédito



A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões. Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do Banco Central (BC). Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias.

A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil. Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam “negativados”, equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais – conforme cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 209 milhões de brasileiros,194 milhões com idade a partir de 20 anos (conforme cálculo estimado na última quinta-feira,8).


Em relação às instituições financeiras, tabela das Estatísticas Monetárias de Crédito, disponível para download na página do BC, a inadimplência junto a essas instituições equivalem a 2,7% dos saldos. No caso das instituições financeiras privadas nacionais, a proporção é de 3,8%. Para as instituições financeiras estrangeiras, o percentual é de  2,6%. A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%). Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%).

Crise, desemprego e dívida

“A inadimplência sempre cresce com o desemprego. Quando o país entrou em crise, a partir de 2014, nós tínhamos 51,8 milhões de CPF negativados. A crise, de 2014 pra cá, colocou mais 10 milhões na inadimplência”, descreve Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.  Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, confirma que a recuperação do trabalho, e portanto da renda, é o que faz com que quem esteja inadimplente possa colocar em dia as contas em atraso, especialmente os mais pobres. “Quando o consumidor que tem a renda menor voltar para o mercado de trabalho, ele vai pagar a dívida, resolver esse problema”.

MATÉRIA COMPLETA, leia aqui 



segunda-feira, 2 de março de 2015

Com esta estúpida política econômica do governo Dilma, a matéria abaixo se torna importante, realmente de utilidade pública



Como renegociar a dívida do cartão de crédito
Juros do crédito rotativo chegam a 258% e a inadimplência atinge o maior nível dos últimos anos.
Para quitar o débito do cartão, os bancos oferecem empréstimos com taxas bem menores 

Deixar de pagar a fatura do cartão é uma das formas mais perigosas de se adquirir uma dívida, já que a modalidade de empréstimo é a que possui as maiores taxas de juros do mercado. De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o juro médio do crédito rotativo é de 258,26% ao ano. Isso significa que uma dívida de R$ 1 mil, por exemplo, crescerá para R$ 12,84 mil após 24 meses.
 
Por causa da situação econômica do País, as famílias estão com dificuldade para pagar suas dívidas e a inadimplência do cartão nunca foi tão alta. “De cada R$ 100 emprestados, R$ 40,10 estão atrasados em mais de 90 dias”, afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo de estudos econômicos da Anefac. Quem estiver nessa situação, deve correr o quanto antes ao banco para renegociar a dívida. “Há empréstimos mais baratos, como o pessoal e o consignado”, diz Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.