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terça-feira, 18 de junho de 2019

A trama suja para libertar Lula e recolocar a esquerda agonizante no poder

Em janeiro de 2019, j.w., ativista gay e deputado eleito pelo PSOL desiste misteriosamente do cargo e declara que vai viver fora do país, por medo de agressões. O deputado, conhecido por ter participado e ganho o deprimente BBB quinta edição, se baseia principalmente no caso de Marielle -vereadora do PSOL assassinada em 14 de março de 2018 - para justificar sua decisão.

Para a vaga de Willys assume então David Miranda, suplente.Miranda era até então vereador pelo PSOL, eleito especialmente por defender a causa LGBT, assim como Willys.
Observ do site www.averdadesufocada.com : Sugerem até que Willys teria vendido a sua vaga ao deputado David Miranda por cerca de R$ 15 milhões.
 
Casado com o jornalista Glenn Greenwald há 14 anos, teve uma participação ativa em atos contra o governo norte americano, como a divulgação, em 2013, de documentos secretos dos EUA envolvendo o programa de segurança nacional, o famoso caso Snowden.  Em 2013, transportando documentação secreta e ilegal para o parceiro, foi detido pelo governo britânico.
Greenwald, por sua vez, é um jornalista americano que declarou ter vindo para o Brasil justamente porque o país aceitava união entre homossexuais, ao contrário dos EUA.  É conhecido nos EUA por seus ataques ao país, e pela divulgação de milhares de documentos secretos obtidos ilegalmente da NSA ( National Security Agency) em parceria com Edward Snowden.

Os documentos (que comprometiam a segurança norte americana) acabaram caindo nas mãos da inteligência russa, quando Snowden acabou se refugiando em Moscou, desfecho muito conveniente.
Greenwald utilizava na época Miranda e Poitras (outra jornalista e ativista gay) para transportar ilegalmente milhares de documentos de um país para outro.  Foi com Miranda, Poitras e Jeremy Scahill que Greenwald fundou o site IntercePT, que trouxe também para o Brasil.

O site é conhecido - e acusado - de ser colaborador russo numa estratégia para minar a democracia e instituir o socialismo em alguns países do mundo.  No dia 9 de junho, Greenwald divulga no Brasil áudios adulterados de conversas de Sergio Moro.
O objetivo é claro: desestabilizar o governo através de Moro.

No dia 10, um dia depois, Gilmar Mendes, juiz conhecido por sua parcialidade e arrogância, libera para julgamento um pedido de liberdade para o criminoso preso lula da silva.  Baseado justamente na suspeição do juiz Sergio Moro no caso.  O pedido inclui a nulidade também de todos os casos relativos ao criminoso que haviam sido de responsabilidade de Moro.


O processo do sítio de Atibaia, por exemplo, que será a pedra final sobre o túmulo de lula e da esquerda, [segunda pedra, tem mais seis processos contra Lula = mais SEIS PEDRAS.] que sonha com sua liberdade para trazer de volta o atraso, a corrupção e o fisiologismo descarado.
Gilmar Mendes, que admite o uso dos áudios no julgamento (um conceito imoral e inédito) tem em sua lamentável biografia o fato de ter sido colocado na cadeira pelo socialista de araque Fernando Henrique Cardoso em 2002. O que basta.
Como num quebra cabeça infantil e gasto, tudo se encaixa.

Marco Angeli Full

Transcrito do site A Verdade Sufocada

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terça-feira, 11 de junho de 2019

A roupa íntima da Lava-Jato

Políticos se mobilizam para convocar Moro a depor na Câmara e no Senado, falam até na instalação de uma CPI da Lava-Jato, além da aprovação da nova Lei de Abuso de Autoridade”

Uma das teorias da linguagem na internet, desenvolvida ainda nos tempos da linha discada, com seus ruídos característicos, foi batizada com o nome de “roupa íntima”. Trata-se da contaminação da linguagem adotada pelos usuários da internet pela informalidade do contexto em que utilizavam o computador, nas primeiras horas da manhã ou tarde da noite, geralmente utilizando a roupa com que acordavam ou iriam dormir. Os especialistas advertiam que essa informalidade era um risco para as comunicações de natureza comercial, administrativa ou diplomática.

Essa teoria foi comprovada no escândalo do WikiLeaks, a organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, administrada pelo jornalista e ciberativista australiano Julian Assange, que divulgou em 2013 milhares de documentos secretos do governo dos Estados Unidos, que monitorou conversas telefônicas e mensagens de e-mail em dezenas de países, com comentários assombrosos e revelações escabrosas de diplomatas e funcionários sobre a atuação do Departamento de Estado no mundo. Entre os documentos divulgados mais recentemente, um vídeo de 2007 mostra o ataque de um helicóptero Apache dos marines que matou pelo menos 12 pessoas, dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters, em Bagdá, no contexto da ocupação do Iraque.

Coincidentemente, o autor do “furo”, o jornalista Glenn Greenwald, então colunista do jornal inglês The Guardian, que publicou os documentos também no The Washington, é o responsável pelo site Investigativo The Intercept, que divulgou neste domingo conversas comprometedoras, no aplicativo russo Telegram, do ministro da Justiça, Sérgio Moro, então juiz da 13ª. Vara Federal de Curitiba, e procuradores federais da força-tarefa da Operação Lava-Jato, entre eles Deltan Dallagnol, sobre assuntos da investigação. Casado com o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), Greenwald mora no Rio de Janeiro desde 2005.

Suas revelações mobilizaram os advogados de Lula e o PT, que denunciam a suposta contaminação do julgamento de Lula por motivações políticas da Lava-Jato. No Congresso, políticos de diversos partidos se mobilizam para convocar Moro a depor na Câmara e no Senado, falam até na instalação de uma CPI para investigar a Lava-Jato, além da aprovação da nova Lei de Abuso de Autoridade. Greenwald diz que o volume de material obtido por ele neste caso supera o da reportagem que lhe valeu o prêmio Pulitzer, graças à parceria com o ex-agente da CIA e da NSA Edward Snowden, que está preso até hoje. [material ilegal, visto que foi obtido mediante interceptação telefônica não autorizada pela Justiça.
Portanto, sem valor probatório.]

Moro minimizou o fato e atacou os autores do vazamento: “Não vi nada de mais ali nas mensagens. O que há ali é uma invasão criminosa de celulares de procuradores, não é? Pra mim, isso é um fato bastante grave — ter havido essa invasão e divulgação. E, quanto ao conteúdo, no que diz respeito à minha pessoa, não vi nada de mais”, disse o ministro, após participar de evento com secretários de segurança pública em Manaus.

Diálogos
Na semana passada, Moro teve seu celular “hackeado”, mas o Intercept alega que obteve os diálogos antes dessa invasão. Segundo o site, as informações foram obtidas de uma fonte anônima. Em um dos diálogos, Moro pergunta a Dallagnol: “Não é muito tempo sem operação?”. O chefe da força-tarefa concorda: “É, sim”. Em outra conversa, Dallagnol pede a Moro para decidir rapidamente sobre um pedido de prisão: “Seria possível apreciar hoje?”. E Moro responde: “Não creio que conseguiria ver hoje. Mas pensem bem se é uma boa ideia”. Nove minutos depois, Moro adverte a Dallagnol: “Teriam que ser fatos graves”.


De acordo com o Intercept, procuradores traçaram estratégias para cassar a autorização judicial para o ex-presidente Lula ser entrevistado pelo jornal Folha de São Paulo, por temerem que influenciasse a eleição. O procurador Januário Paludo teria proposto: “Plano A: tentar recurso no próprio STF. Possibilidade zero. Plano B: abrir para todos fazerem a entrevista no mesmo dia. Vai ser uma zona, mas diminui a chance da entrevista ser direcionada”. Outro procurador, Athayde Ribeiro Costa, sugeriu que a Polícia Federal manobrasse para que a entrevista fosse feita depois das eleições. Quando a autorização para a entrevista foi cassada por uma liminar obtida pelo Partido Novo, Paludo escreveu: “Devemos agradecer à nossa PGR: Partido Novo!!”.

Não somente os advogados de Lula pretendem virar a mesa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu o afastamento de Moro e Dallagnol dos respectivos cargos e as defesas de outros réus se preparam para pedir a nulidade dos processos, alegando que Moro e os procuradores, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (SDTF), não podem invocar as prerrogativas da magistratura como instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas. Seria prevaricação. [provas ilegais não anulam processos e a OAB não tem nada que intervir no assunto, Moro não está ocupando nenhum cargo privativo de bacharel em direito.
Assim, dificilmente, as supostas transgressões de Moro e dos procuradores chegarão a ser objeto de julgamento.]

 Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB