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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Justiça será feita e traficante brasileiro será executado – Indonésia, acertadamente, nega pedido de Dilma



Indonésia nega pedido de Dilma e mantém execução de brasileiro
Condenado por tráfico de drogas, Marco Archer pode ser executado no domingo; país já negou outros pedidos
A presidente Dilma Rousseff conversou pelo telefone, na manhã desta sexta-feira, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, mas não conseguiu clemência para os brasileiros Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Muxfeldt, condenados à morte por tráfico de drogas. O assessor especial da presidência, Marco Aurélio TOP TOP  Garcia, afirmou que só um “milagre” pode reverter a decisão e disse que ficará uma “sombra” na relação entre os dois países.  — Vamos esperar que um milagre possa reverter essa situação — disse Marco Aurélio, em entrevista coletiva.

Segundo nota divulgada pela Presidência da República, Dilma ressaltou, na conversa com o presidente da Indonésia, ter consciência da gravidade dos crimes, disse respeitar a soberania daquele país e do seu sistema judiciário, mas fez um apelo humanitário, como “chefe de Estado e como mãe”.

Governo ‘acompanha estreitamente’ caso de provável execução de brasileiro na Indonésia
Em nota, Itamaraty avalia que ‘todas as possibilidades de ação estão abertas’
O governo brasileiro informou que continua ‘acompanhando estreitamente’ o caso do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, que está preso na Indonésia desde 2004. Ele teve mais um pedido de clemência negado pelo presidente da Indonésia, Joko Widodo, e pode ser executado no próximo domingo. Em nota, o Itamaraty disse que o governo está analisando as ações que ainda podem ser adotadas, mas não quis dar detalhes. "O governo brasileiro continua mobilizado, acompanhando estreitamente o caso e avalia todas as possibilidades de ação ainda abertas. De modo a preservar sua capacidade de atuação, o governo brasileiro manterá reserva sobre as decisões tomadas", informou o Itamaraty.

De acordo com reportagem do jornal "Jakarta Post", da Indonésia, a procuradoria geral do país decidiu que não irá mais atrasar a execução do brasileiro, preso por tráfico de drogas em 2004. Ele teve a revisão do caso recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça do país.

O governo brasileiro quer manter a discrição sobre as ações que estão sendo deflagradas para tentar evitar a execução do brasileiro preso na Indonésia por tráfico de drogas. Segundo integrantes do governo, a presidente Dilma Rousseff vai continuar tentando um contato com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Oficialmente, o Palácio do Planalto não se pronunciou, mas interlocutores reiteraram a nota do Itamaraty. De acordo com o jornal “Folha de S.Paulo”, Dilma Rousseff pediu na última semana para conversar com o presidente para fazer um novo pedido de clemência pelo brasileiro.

A Anistia Internacional lançou uma ação urgente pedindo que todas as suas seções no mundo pressione o governo indonésio a não levar adiante as execuções agendadas para o fim de semana. [essa anistia é especializada em defender bandido.
Se deixar por conta deles, em breve as pessoas de bem estarão presas e os bandidos soltos.
Não se trata de um caso humanitário. Um marginal, traficante de drogas, praticou tráfico de drogas na Indonésia e a legislação penal daquele País prevê PENA DE MORTE.
O bandido brasileiro foi julgado, condenado e agora deve ser, merecidamente, executado.
Assim, o mundo saberá que a Indonésia não é o Brasil, país em que assassinos confessos são anistiados, indenizados e pensionados e muitos exercem cargos públicos.]

Em 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o primeiro pedido de clemência pelo brasileiro, que foi negado. Em setembro de 2012, em Nova York, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o encontro bilateral com o então presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, para interceder pelo brasileiro. Ela entregou ao líder indonésio uma carta apelando para que o brasileiro não fosse punido com a pena de morte.

Preso há 11 anos, Marco Archer é carioca e instrutor de voo livre. Ele foi condenado em 2004, por tentar entrar na Indonésia um ano antes com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de uma asa-delta. Na ocasião, ele confessou ter recebido US$ 10 mil dólares para levar a droga do Peru, com conexão em São Paulo. Essa seria a primeira vez que um brasileiro seria executado no exterior.

OUTRO BRASILEIRO TAMBÉM FOI CONDENADO À MORTE
Além de Marco, outro brasileiro também pode ser executado por tráfico de drogas no país asiático: Muxfeldt Rodrigo Gularte. O surfista foi preso em 2004, no aeroporto de Jacarta, com 12 pacotes de cocaína que estavam escondidos em oito pranchas. O surfista, que seguia para Bali, estava com dois amigos, mas assumiu a autoria do crime de tráfico internacional de drogas sozinho. Gularte também teve o pedido de clemência negado e também aguarda a execução.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A história do brasileiro que será executado na Indonésia – exemplo que deveria ser seguido em todo o mundo: ou seja, TOLERÂNCIA ZERO para traficante



O último pedido de Marco, o brasileiro que será fuzilado sábado na Indonésia
Marco Archer Cardoso Moreira soube ontem à noite de manhã no Brasilque poderia ser executado no próximo sábado (16). Os policiais começaram o movimento de preparação para transferi-lo para outra unidade prisional, conhecida como o "corredor da morte" da Indonésia, onde os presos são isolados e preparados para a execução por fuzilamento. Logo em seguida, o temor se concretizou e ele deixou a prisão de Pasir Putih.

O brasileiro Marco Archer  Cardoso Moreira, 53 anos, à direita,  com seu advogado

Preso há 11 anos por ter entrado no país com 13,4 kg de cocaína escondidos numa asa-delta, o brasileiro ainda tinha esperanças de que o presidente recém-eleito, Joko Widodo, cuja principal promessa de início de mandato seria a tolerância zero com os traficantes, ajudasse. Em 31 de dezembro, Widodo negou a clemência ao brasileiro.

A última chance de adiar a execução de Marco é a presidente Dilma Rousseff tentar intervir diretamente junto a Widodo. A família de Marco diz que tanto o Itamaraty quanto o Planalto estão empenhados em ajudar o brasileiro, que tem 53 anos, mas são mínimas as chances de o presidente linha-dura sequer atender os contatos do governo brasileiro. 

Assim que soube da possibilidade da execução iminente, uma tia de Marco pegou um voo para Jacarta, aonde, por causa das três conexões, deve chegar nesta sexta-feira (15). Ela leva uma mala com presentes, cartas e lembranças de amigos e, a pedido do sobrinho, bacalhau da escala em Lisboa. "Espero poder me despedir do meu sobrinho e peço que rezem por ele", diz ela, irmã da mãe de Marco, morta em 2011 de um câncer de pulmão que acreditava ser fruto do desespero pela libertação do filho.

Após onze anos no corredor da morte, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira deve ser executado neste sábado na Indonésia. Moreira foi condenado à pena capital em 2004, por tráfico de drogas. Ele tentou entrar no país asiático com 13,4 kg de cocaína escondidos em uma asa-delta.  Moreira é solteiro, não tem filhos e seus pais já morreram. Uma tia do brasileiro está a caminho da Indonésia para visitá-lo e deve chegar na sexta-feira. 

Moreira foi transferido ontem para outra unidade prisional, onde ficará isolado até a data marcada para sua morte.  Instrutor de voo, ele afirma que tentou entrar no país com a droga pois precisava de dinheiro para pagar uma dívida com um hospital.  Desde a condenação, o governo brasileiro já fez os dois pedidos de clemência a que Moreira tinha direito.  O primeiro pedido foi rejeitado em 2006, pelo então presidente Susilo Bambang Yudhoyono. O segundo, feito em 2008, levou mais de cinco anos para receber uma resposta. 

Será esta a primeira vez eu um brasileiro é executado no exterior. A morte se dá por fuzilamento e a sentença deverá ser executada em janeiro.

O outro brasileiro que se encontra no corredor da morte também teve seus dois pedidos de clemência negados e deverá ser executado em fevereiro. Se trata do paranaense Muxfeldt Gularte, 42 anos. 

Fonte: Revista Época