A ativista sueca afirmou, no domingo (8/12), que os povos indígenas do Brasil estão sendo assassinados por proteger as florestas
O presidente Jair Bolsonaro demonstrou sensibilidade em relação a dois caciques indígenas da etnia Guajajara assassinados no sábado (7/12), no Maranhão, mas criticou a ativista sueca Greta Thunberg. “Aquela menina lá, a greta, já falou que os índios morreram para defender a Amazônia.
É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí”,
comentou, na saída do Palácio da Alvorada, nesta terça-feira (10/12). No
domingo (8/12), a jovem comentou em uma rede social que os dois indígenas foram mortos protegendo a floresta amazônica.
Os caciques Firmino Silvino Guajajara e Raimundo Bernice Guajajara foram mortos em um ataque a tiros na BR-225,
região do município de Jenipapo dos Vieiras, localizado a 506km de São
Luís. Outros dois índios, Nico Alfredo Guajajara e Nelsi Guajajara,
ficaram feridos no ataque a tiros e foram socorridos para a Unidade de
Pronto-Atendimento de Jenipapo dos Vieiras. Eles estavam junto ao grupo
atacado quando uma caminhonete se aproximou e disparou contra os
nativos. Nico está internado em estado grave, com lesões no intestino e
na bexiga. Ele não tem previsão de alta. Nelsi se recupera bem e não
corre risco de morte.
Ao comentar sobre as mortes, Bolsonaro disse que os assassinatos preocupam o governo. “Preocupa, qualquer morte preocupa. Queremos cumprir a lei, somos contra o desmatamento ilegal, contra a queimada ilegal. Tudo que for contra a lei somos contra”, destacou, após as críticas feitas a Greta. A jovem de 16 anos se tornou um dos principais nomes entre os ativistas mundiais que denunciam as mudanças climáticas. “Os povos indígenas estão sendo literalmente assassinados por tentar proteger as florestas do desmatamento. Repetidamente. É vergonhoso que o mundo permaneça calado sobre isso”, publicou em uma mídia social, junto a uma notícia da rede de TV Al Jazeera sobre o atentado no Brasil.
Força Nacional
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou na segunda-feira (9/12) o uso da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na Terra Indígena Cana Brava Guajajara, no Maranhão, onde dois índios foram assassinados no último fim de semana após ataques a tiros - outros dois ficaram feridos. O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira traz a Portaria do Ministério da Justiça que autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à Funai na Terra Indígena.
Correio Braziliense - Política
Ao comentar sobre as mortes, Bolsonaro disse que os assassinatos preocupam o governo. “Preocupa, qualquer morte preocupa. Queremos cumprir a lei, somos contra o desmatamento ilegal, contra a queimada ilegal. Tudo que for contra a lei somos contra”, destacou, após as críticas feitas a Greta. A jovem de 16 anos se tornou um dos principais nomes entre os ativistas mundiais que denunciam as mudanças climáticas. “Os povos indígenas estão sendo literalmente assassinados por tentar proteger as florestas do desmatamento. Repetidamente. É vergonhoso que o mundo permaneça calado sobre isso”, publicou em uma mídia social, junto a uma notícia da rede de TV Al Jazeera sobre o atentado no Brasil.
Força Nacional
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou na segunda-feira (9/12) o uso da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na Terra Indígena Cana Brava Guajajara, no Maranhão, onde dois índios foram assassinados no último fim de semana após ataques a tiros - outros dois ficaram feridos. O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira traz a Portaria do Ministério da Justiça que autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à Funai na Terra Indígena.
Correio Braziliense - Política