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sábado, 22 de setembro de 2018

A tática de Toffoli e a queda de Gleisi, a 'coxa'

Inicialmente, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Dias Toffoli, ventilava a hipótese de retomar a discussão sobre a possibilidade de prisão em segunda instância em algum momento do ano que vem. Agora, já há quem avalie na Suprema Corte que nem isso ele irá fazer. O que se comenta é que o tema esfriou depois da saída do ex-presidente Lula da disputa eleitoral. Concluídas as eleições e empossado o novo presidente, o tema deixará de ser tão candente. Além disso, uma possível revisão do entendimento do Supremo logo após a eleição sem Lula poderia dar mais munição ao PT para que encampe a tese de que a Justiça atuou politicamente para tirar o ex-presidente da disputa. Tudo o que Toffoli deseja é evitar polêmica e baixar a temperatura.

Sem pressão
O que se comenta nos corredores do STF é que Toffoli conta com uma pressão menor em torno da discussão do tema a partir
do início do novo governo. A verdade é que a prisão em 2ª instância foi possível a maior parte do tempo. O STF mudou esse entendimento em 2009 e retomou à posição anterior na última vez em que se debruçou sobre o tema.

Alternativa
Nesse último julgamento, em outubro de 2016, Toffoli ficou numa posição intermediária entre a segunda instância e o trânsito completo em julgado (o esgotamento de todos os recursos). Ele propôs que a prisão se desse após julgamento em terceira instância. No caso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Acabou sendo derrotado na sua proposta.

Rápidas
* Pelo menos na Justiça, a batalha dura tem sido entre o PSL de Jair Bolsonaro e o PSDB de Geraldo Alckmin. Do início da campanha até terça-feira 18, o PSL apresentou 14 representações contra os tucanos na Justiça.
* Trata-se de pedidos de direito de resposta, o que mostra que as ações foram reações a ataques feitos pela campanha de Alckmin contra Bolsonaro. Nas ações, o PSL alega que o PSDB estaria distorcendo falas de seu candidato nas propagandas eleitorais.
* As propagandas do PSDB lembravam falas feitas por Bolsonaro atacando as mulheres, o maior ponto fraco do candidato do PSL. O partido alega que essas falas foram usadas na propaganda tucana fora de contexto.
* Um direito de resposta foi concedido pelo TSE a Jair Bolsonaro. Os demais foram negados. Esta semana, o PSDB decidiu que os ataques a Bolsonaro vão prosseguir, como forma de chegar ao segundo turno.

Gleisi desce
Dentro do PT, o crescimento de Fernando Haddad diminui o poder de influência da presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ela reagiu enquanto pode à confirmação do nome do ex-prefeito de São Paulo como a opção ao ex-presidente Lula. Derrotada internamente, ela vê crescer agora a influência da ala paulista do partido, como seu antecessor, Rui Falcão. 

Matéria completa, Brasil Confidencial, IstoÉ

 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Contagem regressiva para o fim de uma farsa

Eleição com Lula é fraude

Embora não admita, e muito menos possa fazê-lo, a essa altura só resta ao PT torcer para que a Justiça Eleitoral recuse o mais rápido possível o pedido de registro da candidatura de Lula a presidente da República. Assim Fernando Haddad poderá tirar a falsa máscara de vice e tentar recuperar o tempo perdido como o candidato a presidente que é, e que por enquanto está impedido de ser para não afrontar os superiores interesses do seu partido.

Consumou-se, ontem, o último significativo ato da farsa “Lula presidente”, em cartaz desde a queda da ex-presidente Dilma Rousseff há quase dois anos. Na conta inflada do PT, entre 30 mil e 50 mil pessoas de todos os cantos do país marcharam sobre Brasília para exigir da Justiça que aceite o pedido de registro da candidatura de Lula. Desinflado, o número dos que marcharam não passaria de 20 mil, e a origem deles seria o Centro-Oeste.

Bons tempos àqueles onde o PT pôde anunciar sem contestação que reunira 100 mil pessoas em Brasília para pedir o impeachment do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na época, o impeachment não era golpe, era um simples artigo da Constituição. Continua sendo, mas mudou de nome na boca dos petistas para ser usado como munição pesada contra seus adversários de ocasião. Os inimigos de ontem poderão ser os amigos de amanhã.

Quando quer ser rápida, a Justiça consegue. Na maioria das vezes é lenta porque simplesmente prefere ser, não por excesso de trabalho. Em momento algum de sua história, salvo os períodos ditatoriais de triste memória vividos pelo país, a Justiça foi tão desafiada, tão agredida, tão confrontada por um partido e o seu líder como tem sido desde que Lula se viu a um passo da prisão, e o PT na iminência de perder seu guia imortal.  Se coubesse à Justiça alimentar em certas horas o sentimento de vingança, esta seria a melhor para dar o troco em Lula e no PT. E sem que se pudesse culpá-la por coisa alguma. Bastaria que demorasse em negar o pedido de registro da candidatura de Lula. E que deixasse preguiçosamente para fazê-lo em data próxima a 17 de setembro, de modo a evitar que a foto dele Lula fosse como se diz “inseminada” na urna eletrônica.

Até lá, de vice Haddad não passaria e como vice obrigatoriamente seria tratado por seus devotos. Um vice à falta de uma cabeça – mas fazer o quê? Somente nessa condição ele poderia protagonizar a propaganda eleitoral do PT no rádio e na televisão. E o partido, ainda sem um candidato a presidente registrado, correria o risco de perder parte do seu tempo de propaganda. Seria o pior dos mundos para o partido, convenhamos, mas para o país não seria bom.

O melhor é que a Justiça cumpra com o seu dever sem demora, e que impeça prejuízos maiores à realização da eleição marcada para 7 de outubro próximo. Chega de a eleição continuar sequestrada por um condenado e preso há mais de 120 dias em Curitiba, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Basta de trapaças jurídicas que só servem paras pôr em dúvida o que está escrito na lei. Fora com o que possa tumultuar ainda mais o futuro do país.

Gleisi ainda resiste a Haddad
A poucas horas de entregar ao Tribunal Superior Eleitoral o pedido de registro da candidatura de Lula, a senadora Gleisi Hoffmann, reunida com o alto comando do PT em Brasília, defendeu com entusiasmo a tese de que o partido deveria “apoiar até o fim” a pretensão do seu guia bem amado.  “Assim não é possível”, aparteou-a, impaciente, Jaques Wagner, ex-governador da Bahia e candidato ao Senado. “O candidato será Haddad tão logo o pedido de registro seja negado”. Gleisi não se se deu por vencida. De fato, ela não se conforma com o fato de ter sido preterida para a vaga de vice de Lula.

Blog Ricardo Noblat - Revista VEJA
 

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Desesperado, PT tenta todas as alternativas judiciais para fazer Lula se candidatar

Para manter Lula na disputa, petistas apostam na fragilidade da lei eleitoral e no poder de convencimento dos caciques do partido para atrair o PSB

[O PT = perda total = sabe que se Lula conseguisse ser candidato, seria derrotado, (Lula não tem os votos que os seguidores de sua seita dizem ter) mas, atrairia alguns votos que dariam uma sobrevida ao partido perda total;

Lula não sendo candidato - e não será - o perda total não chega a dezembro próximo.]

O PT prepara estratégias políticas e jurídicas para chegar ao segundo turno das eleições. O caminho, no entanto, não vai ser fácil. No campo eleitoral, a dificuldade é convencer o PSB a embarcar na campanha petista e evitar o fortalecimento de Ciro Gomes, do PDT, na esquerda. Pelo lado da Justiça, os petistas estudam brechas na legislação que possam render recurso que convença a ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a conceder um habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A aposta da legenda em Lula continua firme e forte. Embora caciques do partido admitam que há alternativas — como Jaques Wagner, ex-governador da Bahia; e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo —, eles não dão o braço a torcer, animados, inclusive, por resultados de pesquisas eleitorais. A última sondagem da XP, divulgada na sexta-feira, após tentativa do PT de soltar o ex-presidente com um recurso apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), mostrou um aumento do desempenho do ex-presidente nas intenções de voto de 28% para 30%.

A decisão do desembargador Rogério Favreto de conceder habeas corpus a Lula foi revertida pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores, mas gerou impacto positivo ao petista, avalia o deputado federal w.d. (PT-RJ), vice-líder do partido na Câmara dos Deputados. “Todas as pesquisas mostram que ele sobe. O episódio de domingo acabou sendo um fator positivo, politicamente falando”, destaca. Com esses indicativos, o PT promete manter Lula como postulante na corrida eleitoral. “É óbvio que ele será nosso candidato. Que partido abriria mão da sua maior força eleitoral? Dia 15 de agosto, vamos registrar a candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, [garante o fracassado em mais uma tentativa de soltar lula - fingindo esquecer que Lula mesmo solto é ficha suja e não pode ser candidato.]
 
O partido e a defesa do ex-presidente estudam, agora, uma nova estratégia para liberar Lula, tendo como base as decisões de Laurita no STJ, que negou, na semana passada, mais de 260 habeas corpus a favor do ex-presidente. A maioria sustentada com base em um pretenso fato novo, de que Lula é pré-candidato e, por isso, deve ser solto. As centenas de indeferimentos mostram aos advogados que a tática adotada deve seguir por outro caminho. “Vamos tentar tudo que estiver ao nosso alcance, dentro da lei, para tentar liberar o presidente Lula. Mas ainda não temos nada definido”, admite o deputado.

Alianças
No campo eleitoral, o PT espera alinhar o discurso com o PSB. Para isso, o diretório nacional, capitaneado pela presidente da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR), estuda oferecer apoio a candidaturas estaduais pessebistas em Pernambuco, Amapá, Amazonas, Tocantins, Rondônia e Paraíba. A oferta petista balançou a cúpula da legenda, mas ainda não há nada fechado, uma vez que as negociações com o PDT estão em estágio avançado.

A ideia de coligar com uma legenda cujo presidenciável se encontra preso, somada às dificuldades em conseguir alguma vitória na Justiça que o libere, é uma situação que constrange líderes dos partidos com quem o PT mantém conversas, sobretudo diante da impossibilidade de Lula assumir a Presidência da República caso seja eleito, devido à Lei da Ficha Limpa. Por esse motivo, o PR, que conversou com os petistas, não cogita uma coligação. O partido ofereceu, em troca, o posto de vice em uma chapa com o empresário Josué Alencar, filho do ex-vice de Lula, José Alencar. A proposta foi bem avaliada por Wagner, mas rechaçada pela cúpula do PT.

Diante das dificuldades em chegar ao segundo turno, há quem defenda, no PT, o registro da candidatura de Haddad ou Wagner. No último dia antes da definição dos nomes nas urnas, em 17 de setembro, o escolhido seria substituído por Lula. O especialista em direito eleitoral Marcellus Ferreira Pinto, do escritório Nelson Wilians e Advogados Associados, acredita que “o PT vai tirar proveito das brechas eleitorais”, que, segundo ele, não são poucas.
Para o analista político Cristiano Noronha, sócio da Arko Advice, o TSE deve se manifestar antes de 17 de setembro sobre o registro de Lula. “Já vão ter transcorrido quase 20 dias de propaganda de rádio e televisão. Acho que a Justiça Eleitoral não vai dar tanto tempo para responder”, pondera.
 
Correio Braziliense 

 

terça-feira, 19 de junho de 2018

Análise: STF vai decidir se provas indiretas são fortes para condenar Gleisi



Senadora e presidente do PT começará a ser julgada nesta terça-feira pela Segunda Turma

Presidente nacional do PT e voz incansável na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) vai começar a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava-Jato. Ao decidir se a senadora petista deve ou não ser condenada por usar dinheiro desviado da estatal na campanha, a Segunda Turma, composta por cinco ministros, vai revelar o valor das provas indiretas na comprovação de delações premiadas.

No Direito, a prova direta diz respeito ao próprio fato: como o exame do corpo de delito ou a confissão do acusado. A prova indireta não se relaciona ao fato, mas possibilita uma construção lógica através da qual se chega às circunstâncias que se quer provar.
Gleisi é acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ela teria recebido R$ 1 milhão em espécie para financiar sua campanha ao Senado em 2010. Três delatores contaram a história de que um operador do doleiro Alberto Yousseff repassou quatro parcelas de R$ 250 mil a um empresário amigo da parlamentar.

Quebras de sigilo telefônico revelaram centenas de ligações suspeitas. O empresário que pegaria a propina pela senadora ligou várias vezes para o telefone do PT do Paraná e para o tesoureiro da campanha na época do suposto recebimento da propina. No dia de um dos pagamentos, a própria Gleisi teria recebido duas chamadas e o tesoureiro outras duas, de um telefone que estava no escritório onde a propina teria sido paga.  O dinheiro não foi registrado na Justiça Eleitoral. Gleisi jamais admitiu o pagamento. Não tem no processo uma testemunha que viu esse dinheiro ser entregue à senadora. E, como a propina teria sido paga em espécie, não há conta bancária para ser rastreada. Ou seja: se ela for condenada, será a construção de uma tese com base em vários indícios fortes – uma prática não tão rara no Judiciário. 

Gleisi é a segunda ré julgada pelo STF. O primeiro foi o deputado Nelson Meurer (PP-PR), no mês passado, que foi condenado a 13 anos, 9 meses e 10 dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso dele era diferente. Havia prova direta: o rastreamento de parte da propina, porque o dinheiro foi depositado no banco de forma fracionada. Havia também propina em espécie. Parte dela foi comprovada, porque o Posto da Torre, gênese na Lava-Jato, tinha o registro dos pagamentos feitos ao deputado.

 


sábado, 5 de maio de 2018

Santuário de Aparecida rejeita “romaria” partidária convocada por Gleisi Hoffmann

Santuário Nacional se posiciona contra iniciativas que usam a fé "para fins de promoção individual ou partidária"

[a ré, que também é senadora e preside o PT, está desesperada. O tempo passa e o criminoso condenado, Lula da Silva - guru dos petistas que optaram pelo crime - continua encarcerado.

Então a ré faz de tudo para libertar Lula, mesmo que o  resultado tenha sido um só: FRACASSO TOTAL.

O mais recente foi ao 1º de Maio quando ficou claro que se Lula for solto o número dos que irão protestar contra a libertação do criminoso será superior aos que acudiram o chamamento dos comparsas de Lula para manifestações pró Lula no Dia do Trabalho.

Já que gostamos muito de Lula e de toda a corja petista, vamos dar um conselho animador para o criminoso condenado e encarcerado, para a ré Gleisi e toda a corja petista:

- novas condenações cairão sobre Lula, uma a uma, e mesmo que os 'supremos ministros', que tentam encontrar uma forma de libertar Lula, tenham êxito a libertação será por um breve período, tanto pela cassação de eventual liberdade, quanto por novas condenações.

E, em breve, será Gleisi que vai ser encarcerada. Aguardem e verão.]

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, convocou seus partidários, via Twitter, a fazerem o que chamou de “romaria” ao Santuário Nacional de Aparecida no próximo dia 20 de maio, a fim de, segundo a mensagem, “expressar nossa fé e pedir pela liberdade de Lula, Presidente dos pobres“. O texto pede que os partidários organizem suas caravanas e acrescenta a hashtag  #1McomLula, ou seja, “um milhão com Lula”.

A imagem usada pela senadora para ilustrar o apelo diz: “Romaria a Aparecida por Lula livre e pela paz no Brasil. 20 de maio, Missa 14h no Santuário de Aparecida“.

Trata-se de uma convocação partidária que não conta com nenhuma autorização formal do Santuário. Além disso, já estava programada de antemão uma Celebração Eucarística na mesma data e na mesma hora, aberta a todos como sempre ocorre, de modo que qualquer grupo que viesse a utilizar essa Missa para depois apresentá-la como manifestação massiva de apoio a determinada causa particular estaria cometendo patente manipulação dos fatos.

O Santuário reagiu rapidamente a essa instrumentalização da fé e emitiu a seguinte nota oficial, desmentindo qualquer relação com a convocação postada pela senadora petista e rejeitando enfaticamente o uso do Santuário para fins de promoção individual ou partidária“.
Confira o esclarecimento emitido pelo Santuário:

"NOTA OFICIAL

Diante da manifestação pública da Senadora Gleise Hoffmann sobre o desejo de organizar uma Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida no próximo dia 20 de maio, o Santuário oficialmente informa que:
 – O Santuário Nacional de Aparecida é um espaço sagrado que acolhe todos os filhos e filhas de Nossa Senhora Aparecida, sem distinção;
– Da mesma forma, também é uma Casa que se coloca contra toda e qualquer utilização do seu espaço para fins políticos ou ideológicos;
– Com base nos valores éticos e cristãos, o Santuário Nacional entende que o momento atual é propicio de reflexão e protagonismo do cidadão ao que tange às escolhas eleitorais, por isso, sob qualquer hipótese se posiciona ou se posicionará em favor de quaisquer líderes políticos, refutando toda e qualquer iniciativa que queira utilizar-se do Altar da Eucaristia para fins de promoção individual ou partidária;
A cada domingo cerca de 200 romarias passam pelo Santuário Nacional, casa da Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, e, como cristãos, as portas da Igreja devem estar abertas para os devotos quem venham a Aparecida com o objetivo de realmente encontrarem neste espaço uma experiência profunda de fé,
O Santuário não está organizando ou convidando pessoas para se mobilizarem em favor deste ou daquele político, reafirmando seu compromisso com o projeto “Eu sou o Brasil ético”, lançado no início deste ano, com o objetivo de estimular a reflexão crítica dos fiéis;
– Por fim, o Santuário informa que nenhuma celebração deste ou em qualquer outro dia na rotina deste Santuário Mariano é realizado com fim específico que não o de evangelização dos milhares de peregrinos que por aqui passam todos os dias.
Nossa bandeira é o Brasil. Nossa representante é Aparecida, Nossa Padroeira.
Vamos rezar pelo Brasil. Nós temos essa obrigação!"

Aleteia

domingo, 29 de abril de 2018

Medo de ruas vazias em 1º de maio, Dia do Trabalho, leva PT ao desespero e a tentar nova farsa de que militontos pró Lula estão sendo atacados

Advogada ferida no ataque a acampamento pró-Lula relata ameaças de morte

O segurança Jefferson Lima, atingido no pescoço, já deixou a UTI

A advogada Márcia Koakoski, de 42 anos, uma das feridas no ataque a tiros contra o acampamento de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em um vídeo divulgado no YouTube que ouviu pessoas fazendo ameaças de morte no local, antes dos disparos. A advogada contou que estava acampada havia dois dias. Além dela, também ficou ferido no ataque o segurança voluntário Jefferson Lima de Menezes, que foi atingido no pescoço. Ele está internado no Hospital do Trabalhador, mas já deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo relato de pessoas que o acompanham no hospital, a vítima está consciente e seu estado de saúde é estável. Os médicos afirmaram que Jefferson não deve ficar com sequelas do tiro.

Segundo relato da advogada, todos estavam dormindo na madrugada de sábado no acampamento montado desde o dia 7 de abril a 1 quilômetro da sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso. Mas, na madrugada, por volta das 2h, foram ouvidos gritos de pessoas fazendo ameaças e dos próprios seguranças. Márcia Koakoski ouviu os agressores gritando que voltariam para matar todas aquelas pessoas. — Estávamos dormindo e, por volta das duas horas, ouvimos uns gritos dados pelo vigias. Eles não têm arma e gritam para espantar as pessoas que fazem ameaças. Havia pessoas gritando ameaças, que iam voltar e matar aquelas pessoas. Foi uma situação delicada. As pessoas se levantaram, todos assustados. Aí os ânimos foram se acalmando, porque várias vezes, o tempo inteiro na realidade, o acampamento foi objeto de ofensas, as pessoas passam gritando — contou a advogada, que ficou ferida sem gravidade no ombro, atingida por estilhaços de um banheiro químico que foi alvo tiros.

A Polícia Civil do Paraná obteve imagens de câmeras de segurança que mostram um homem atirando contra apoiadores petistas na madrugada deste sábado. O suspeito chegou em um carro preto modelo sedan, caminhou até o local e efetuou vários disparos. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, o indivíduo fugiu após os tiros e ainda não foi identificado. Segundo a assessoria do acampamento, a Polícia Militar está fazendo rondas em torno do local durante todo o dia. Três pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil, que investiga o caso: a própria Márcia Koakoski e mais duas testemunhas.

O PT pediu reforço no policiamento junto ao acampamento, batizado de Marisa Letícia, depois do ataque sofrido. O presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reuniram com a Segurança Pública do Paraná pedindo reforço no policiamento. Após encontro, o presidente do PT do Paraná disse que policiamento irá aumentar. A expectativa é que pelo menos vinte mil pessoas se reúnam no local na próxima terça-feira para comemoração do feriado de 1º de Maio, dia do Trabalho. [haverá uma festa e a presença do público é normal; mas os pró Lula não atingirão sequer dois mil militontos.
o PT como é habitual vai catalogar até os que estiverem passando na região como pró Lula, mas é fácil descobrir a farsa.]

 Esta é a segunda vez que apoiadores do ex-presidente são atacados a tiros. Na primeira, no último dia 27 de março, também no Paraná, um dos ônibus da caravana que o ex-presidente fazia pelo Sul do país foi alvo de de disparos de arma de fogo. ninguém ficou ferido. Os tiros acertaram o veículo em que estavam os jornalistas, mas o ônibus em que o ex-presidente viajava não foi atingido. [perícia policial comprovou que os tiros foram disparados com os ônibus parados, com utilização de arma curta e a queima roupa - prova irrefutável de que os disparos foram efetuados por integrantes da caravana do fracasso.]
 
Ataque a petistas não é aceitável na democracia. Num momento em que o país vive crises múltiplas, sendo a moral a geradora das demais, a radicalização do debate político chega ao limite quando grupos rivais são atacados a bala, como aconteceu no acampamento dos militantes petistas em Curitiba. [quanto ao ataque de agora NÃO HÁ A MENOR PROVA que não tenha sido também armação do PT - quanto a ter ferido militontos, devemos ter em mente que a esquerda nos tempos do Governo Militar, executava 'companheiros', nos chamados atos de JUSTIÇAMENTO.
Os petistas perderam, Dilma foi deposta e não levou ninguém às ruas; Lula está preso, novas condenações virão e apenas algumas centenas de fanáticos foram as ruas protestar.] 
 
Não é aceitável numa democracia que o debate de ideias chegue a tal radicalização e que a disputa partidária se transforme em guerra aberta, distorcendo a visão de Clausewitz de que a guerra é a continuação da política por outros meios. O que aconteceu em Curitiba precisa ter uma resposta rápida e eficiente das autoridades, mesmo que os militantes acampados em frente à Polícia Federal sejam típicos representantes do mote “nós contra eles” ressuscitado pelo ex-presidente Lula em seu discurso no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, momentos antes de ser preso.

A radicalização da política, à esquerda e à direita, não é aceitável numa democracia, e é preciso que os líderes partidários entendam que não podem esticar a corda até onde o Estado de Direito não aguentar.  A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman, não é a líder que o momento exige. Ao contrário, estimula o radicalismo com seus vídeos absurdos, pedindo apoio a países ditatoriais que têm suas prisões cheias de presos políticos quando considera Lula um preso político numa democracia.

Agora mesmo, acusou irresponsavelmente o juiz Sergio Moro e os meios de comunicação, especialmente o Grupo Globo, de serem culpados pelos atentados. Considerar que quanto pior melhor é o lema desses radicais da direita e da esquerda, que agora se enfrentam nas ruas do país quando deveriam se enfrentar nas urnas de outubro.
A campanha presidencial deste ano, se não formos sensatos como sociedade, será a mais radicalizada desde 1989, quando milícias esquerdistas e seguidores de Collor de Mello se enfrentavam nos comícios, e não através dos discursos.

Os ataques ao acampamento de Curitiba e, anteriormente, ao ônibus da caravana de Lula, são a contrapartida de uma direita insana aos ataques que o MST e o MTST espalham pelo país, com invasões de prédios públicos e propriedades privadas, e até mesmo o ataque ao edifício em Belo Horizonte onde mora a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármem Lúcia.  É inaceitável em uma democracia que esse tipo de enfrentamento sirva como a linguagem da política partidária. Na terça-feira, comemorasse o Dia do Trabalho, que tem sido um momento de confraternização nos últimos anos, e não pode se transformar em uma oportunidade para novos confrontos ou provocações.

O ex-presidente Lula aprendeu, em 2002, que só chegaria ao Palácio do Planalto se ampliasse seu eleitorado, e a radicalização com que o PT responde à prisão de seu grande líder coloca o partido num nicho militância radical que se afasta do centro, deixando o partido em um isolamento que nem mesmo a esquerda democrática deseja.  O slogan eleição sem Lula é fraude não mobiliza a população nem atrai os aliados petistas, que gostariam de uma definição do maior partido da esquerda para começar a enfrentar uma campanha que será das mais difíceis dos últimos tempos. Não será com a radicalização à direita e à esquerda que seus representantes chegarão ao Palácio do Planalto.

Merval Pereira - O Globo