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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

A confissão da Pfizer e o acerto de quem errou - Revista Oeste

Paula Schmitt

Há cerca de um mês, o Project Veritas divulgou um vídeo em que um suposto funcionário da farmacêutica faz uma confissão chocante 

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock  

No dia 25 de janeiro, o Project Veritas (grupo jornalístico que se propõe a investigar e divulgar casos de corrupção e outros desvios de conduta para, segundo suas próprias palavras, “alcançar uma sociedade mais ética e transparente”) divulgou um vídeo em que um suposto funcionário da Pfizer faz uma confissão chocante. Sem saber que estava sendo filmado, e acreditando estar falando com um pretendente romântico, Jordon Walker diz que a Pfizer está provocando mutações no vírus da covid para criar vacinas antes que mutações naturais aconteçam. Traduzo abaixo alguns trechos do diálogo entre Walker e o jornalista do Project Veritas, cujo nome não é revelado.

PV A Pfizer está pensando em fazer mutações na covid?

Walker — Bem, não é isso que a gente fala para o público, não. Não. Não conte pra ninguém isso. Aliás, você tem de prometer que não vai contar pra ninguém. […] Nós estamos explorando tipo… Sabe como o vírus continua sofrendo mutações?

PV — Sim.

Walker — Então, uma das coisas que estamos explorando é tipo, por que a gente simplesmente não faz a mutação nós mesmos? Assim poderíamos… Poderíamos preventivamente desenvolver novas vacinas, correto? Então a gente tem de fazer isso. Se a gente vai fazer isso, no entanto, existe um risco de, tipo… Como você pode imaginar, ninguém quer uma empresa farmacêutica fazendo mutações em vírus. […] A gente tem de fazer tudo com muito controle para garantir que esse vírus no qual você fez a mutação não crie algo tipo… Que ele não se espalhe por todo lugar.

PVLoucura.

Walker — Que [aliás] eu suspeito… Foi o jeito que o vírus começou em Wuhan, para ser sincero. Tipo, não faz sentido que esse vírus tenha aparecido do nada.

Em outro trecho, Walker explica melhor o que quis dizer:

PV — Qual o objetivo da Pfizer em fazer isso [as mutações virais]?

Walker — Então, parte do que eles querem fazer é tentar entender… Até certo ponto, tentar entender tipo, sabe todas essas cepas e variantes que aparecem? Por que a gente não tenta encontrá-las antes que elas apareçam na natureza e a gente pode desenvolver vacinas profilaticamente, antes, como novas variantes. Então, é por isso que eles estão pensando tipo, se você faz isso sob controle em um laboratório, então a gente diz que isso é um novo epítopo, e, se mais tarde isso surgir entre o público, então você já tem uma vacina que funciona.

PV Meu deus. Isso é perfeito. Isso é tipo o melhor modelo de negócios, né? Simplesmente controle a natureza antes de ela se manifestar, correto?

Walker — Sim, se funcionar.

PV — Como assim ‘se funcionar’?

Walker — É porque algumas vezes existem mutações que acontecem para as quais não estamos preparados, tipo Delta e Ômicron e outras do tipo. Quem vai saber? Quero dizer, de qualquer maneira, vai ser uma máquina de fazer dinheiro. Covid provavelmente vai ser uma máquina de fazer dinheiro por um bom tempo, obviamente. [risos]

Depois de ser pego falando de mutação viral feita pela Pfizer, Jordon Walker explicou em um vídeo que ele tinha mentido de propósito

O vídeo original, de dez minutos, estava neste link do YouTube, mas foi removido por “desrespeitar as regras” da empresa. Vale lembrar que o YouTube é uma empresa do grupo Google/Alphabet, que tem como seus dois maiores acionistas os bancos Vanguard e BlackRock — não por acaso, os dois maiores acionistas da Pfizer também são os bancos Vanguard e BlackRock.

Foto: Shutterstock
O Project Veritas se autodescreve como “uma empresa jornalística sem fins lucrativos” especializada em “reportagens sob disfarce.” Eu já citei o site em outras ocasiões, especificamente neste artigo, em que falo do vídeo que mostra Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, dizendo que não iria obrigar seus funcionários a tomarem a injeção da covid. Só para não perder a deixa: adivinha quem são os dois maiores acionistas do Facebook, que agora chama Meta Platforms?  
Acertou: BlackRock e Vanguard. Você pode até chamar isso de capitalismo, apesar de eu preferir a expressão tecnofascismo, mas tem uma coisa que isso definitivamente não é: livre mercado.

Voltando ao Zuckerberg, no vídeo do Project Veritas, ele diz: “Eu só quero ter certeza de compartilhar minha cautela sobre isso [a vacina de mRNA], porque nós simplesmente não sabemos os efeitos de longo prazo da modificação do DNA e RNA… Basicamente a habilidade de produzir os anticorpos e se aquilo pode causar mutações ou outros riscos mais para a frente.” O vídeo continua disponível no site do Project Veritas.

Depois de ser pego falando de mutação viral feita pela Pfizer, Jordon Walker explicou em um vídeo, também gravado pelo Project Veritas, que ele tinha mentido de propósito, e inventou tudo aquilo para impressionar um potencial parceiro sexual. Jordon, em outras palavras, mentiu por amor. 
É compreensível — quem nunca fingiu ser parte de um genocídio para conquistar um coração? 
Mas as cenas com as explicações acaloradas foram tão dramáticas que alguns suspeitaram que a coisa toda foi arranjada, uma novela de qualidade mais baixa que a Televisa — nível Globo mesmo. 
Isso gerou todo um debate na internet, em que o alvo da dúvida deixou de ser a Pfizer e passou a ser o Project Veritas, que poderia ter caído numa pegadinha para ser desacreditado mundialmente.
 
Jornalistas e pesquisadores diletantes começaram a investigar se Jordon Walker de fato era funcionário da Pfizer e se a coisa toda era genuína ou não.  
Tudo diz que sim, o vídeo é genuíno, e Jordon de fato era (ou ainda é) funcionário da Pfizer. 
A própria empresa reforça essa teoria. Em uma carta respondendo às acusações, publicada dois dias depois da divulgação do vídeo, a Pfizer deliberadamente se nega a refutar que Jordon Walker seja seu funcionário
Mas, quando tenta negar que arquiteta mutações genéticas, a farmacêutica faz o que muitos consideraram uma confissão: “Em um número limitado de casos, quando um vírus completo não contém nenhuma mutação de ganho de função, tal vírus pode ser projetado [engineered] para permitir a análise de atividade antiviral em células”.
Ilustração: Lightspring/Shutterstock

Jornalistas menos independentes, ou com menos massa encefálica, tentaram reduzir o debate pós-escândalo a questões semânticas, como seria do gosto da Pfizer. Para o cidadão comum, contudo, as diferenças entre as expressões ganho de função, engenharia genética, edição de genes, evolução direcionada são herméticas demais, e inteligentes de menos. Eu as classifico como menos inteligentes, porque essas diferenças pouco ajudam no que realmente importa: a decisão de tomar ou não tomar uma “vacina” que quanto menos imuniza, mais vende. Jordan Walker descreveu essa obra de ficção com o nome que merece: uma “máquina de fazer dinheiro”.

Nas últimas semanas, várias pessoas famosas declararam publicamente seu arrependimento por ter tomado a “vacina” da covid. Meu favorito entre eles é o professor Shmuel C. Shapira, que declarou para suas dezenas de milhares de seguidores que ele errou: “Eu errei três vezes: tomando a primeira injeção de mRNA; tomando a segunda injeção de mRNA; e novamente tomando a terceira injeção de mRNA. Infelizmente, erros irreversíveis”.

Mas quem é Shmuel C. Shapira? Prepare-se, caro leitor, porque Shapira não é nenhum garoto-propaganda pago para defender o indefensável na TV Globo, e um mero tuíte publicado por ele tem mais peso científico do que todos os estudos não feitos por Átilas e Paspalhaks. Shmuel é ninguém menos que o diretor-geral do Instituto Israelense de Pesquisa Biológica. Aqui, o site oficial do governo de Israel anuncia o encontro de Shapira com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em 2020, para tratar de nada menos que o desenvolvimento das vacinas da covid. É isso mesmo, leitores: Shapira não apenas era defensor das vacinas — ele era um dos seus proponentes e pesquisadores.

Professor Shapira também foi o vice-diretor do renomado Hadassah University Hospital de Jerusalém, e seu currículo não para por aí. Segundo apresentação da Georgetown University, Dr. Shapira é professor pleno de administração da Faculdade de Medicina da Universidade Hebraica, diretor e fundador da área militar da Universidade Hebraica de Medicina, fundador e chefe do Departamento de Medicina Militar da Universidade Hebraica e do Corpo Médico das Forças de Defesa de Israel (o Exército israelense), no qual ele também foi o chefe do Departamento de Trauma. Mas, acima de todas essas qualificações, o professor Shapira tem uma qualidade ainda mais rara, e mais rara ainda entre pessoas com a sua excelência acadêmica, algo que nenhuma universidade fornece, e nenhum dinheiro compra: a nobreza e a coragem de se confessar falível e admitir que errou. Aos professores Shmuels deste mundo cada vez mais corrupto e imoral, deixo aqui minha admiração eterna e gratidão infinita.

Leia também “O contrato que ninguém leu”

Paula Schmitt, colunista - Revista Oeste

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Vaticano proíbe bênção a casamento gay

Por: Amanda Péchy

Para a Igreja, pessoas gays devem ser tratadas com dignidade e respeito, mas o sexo entre eles é 'intrinsecamente desordenado'


Vaticano proíbe bênção a casamento gay com endosso do Papa Francisco - Franco Origlia/Getty Images

O Vaticano decretou nesta segunda-feira, 15, que a Igreja Católica não pode abençoar as uniões de casais do mesmo sexo, pois Deus “não pode abençoar o pecado”. O comunicado foi aprovado pelo papa Francisco. O texto de duas páginas, publicado em sete idiomas diferentes, enfatizou a “distinção fundamental e decisiva entre a aceitação de fiéis homossexuais pela Igreja, que é sustentada, e a de uniões gays, que não podem receber qualquer reconhecimento sacramental.

A religião católica sustenta que o casamento, união vitalícia entre o homem e a mulher, é parte do plano de Deus e tem como objetivo a criação de uma nova vida. Segundo o documento, pessoas gays devem ser tratadas com dignidade e respeito, mas o sexo gay é “intrinsecamente desordenado”. Para o Vaticano, como casais do mesmo sexo não poderiam gerar uma nova vida, não devem ser abençoados pela Igreja. “A presença em tais relações de elementos positivos, que por si só devem ser valorizados e apreciados, não pode justificar essas relações e torná-las objetos legítimos de uma bênção eclesial, uma vez que os elementos positivos existem no contexto de uma união não ordenada ao Criador plano”, diz o texto.

Deus “não abençoa e não pode abençoar o pecado: Ele abençoa o homem pecador, para que ele reconheça que faz parte de seu plano de amor e se permita ser mudado por ele”, completa, observando que qualquer união que envolva relações sexuais fora do casamento não pode ser abençoada. O texto faz a ressalva de que “a decisão negativa sobre a bênção de uniões de pessoas do mesmo sexo não implica um julgamento sobre as pessoas”.

O papa Francisco, conhecido pelo seu apoio aos fiéis homossexuais, já endossou as uniões de pessoas do mesmo sexo, mas apenas na esfera civil, não dentro da Igreja. O pontífice pediu pela legalização durante uma entrevista com uma emissora mexicana, a Televisa, em 2019, fazendo referência ao momento em que era arcebispo de Buenos Aires, na Argentina. “As pessoas homossexuais têm o direito de ter uma família. Eles são filhos de Deus”, afirmou, completando que pais de crianças gays “não podem” expulsar seus filhos da família. “Precisamos é uma lei da união civil; dessa forma, eles serão protegidos legalmente”, concluiu.[

O comentário foi cortado pelo Vaticano, mas foi revelado em um documentário no ano passado.

Em 2003, o Vaticano emitiu um decreto semelhante ao atual, dizendo que o respeito da Igreja pelos gays “não pode levar de forma alguma à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal de uniões homossexuais”. Para a Igreja Católica, fazer isso é tolerar “comportamentos desviantes”.[apesar da clareza da matéria, alguns grupos não católicos, tentaram deturpar palavras de Sua Santidade, papa Francisco, buscando deixar a impressão que as uniões homossexuais contavam com o apoio da Igreja Católica Apostólica Romana.
Diversos documentos publicados desde então, sem a devida divulgação da mídia militante, deixam bem claro o que abaixo registramos e que pode ser confirmado em qualquer Igreja Católica Apostólica Romana, seja do Brasil ou do mundo:
 
 "a Igreja Católica NÃO APROVA o comportamento homossexual ou o reconhecimento legal de uniões homossexuais" 

aliás o segundo parágrafo da matéria, transcrito no inicio do Post,  não deixa dúvidas  sobre o afirmado acima, destacado em vermelho e sublinhado. 
O que a Igreja Católica não se opõe é que uma união civil, algo tipo um contrato civil, comum em várias atividades do dia a dia, seja firmado entre as partes estabelecendo regras comuns, sem pretensões de ser ou representar um casamento entre as partes.
Não representamos a Igreja Católica Apostólica Romana, não estamos autorizados a falar em nome do Papa Francisco, ou de outra autoridade da mesma igreja. Apenas procuramos deixar claro, em linguagem popular, o assunto.]
 
Saiba mais: análise sobre interpretação errônea das declaração do Papa Francisco =  o Papa e os gays - Folha de S. Paulo  

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