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sábado, 23 de maio de 2020

Vídeo de reunião = a montanha pariu um rato e Bolsonaro recebeu do decano um atestado do STF de SERVIDOR/CUMPRIDOR da Constituição

Aberto por determinação do decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, o HD externo número 195.1992, patrimônio da Presidência da República, foi tornado público sexta-feira como parte da investigação que pretende descobrir se o presidente Jair Bolsonaro tentou intervir politicamente na Polícia Federal, como denunciou o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

O ministro do STF Celso de Mello decidiu nesta sexta-feira, 22, liberar a íntegra do conteúdo, com vetos a trechos que citam países como a China

Veja alguns vídeos com trechos e ao final da postagem a  transcrição integral dos diálogos da reunião ministerial 

[enquanto os inimigos do presidente Bolsonaro tentavam,  por todos os meios incluindo a insistência cansativa,  convencer os brasileiros do BEM de que o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril seria uma avalanche para sepultar o presidente Bolsonaro, o que foi mostrado foi a reunião interna de um Governo na qual seus participantes usam sem parcimônia termos que podem ser considerados chulos, expressam sem reservas suas opiniões, consideram conveniente a prisão de alguns ministros, nada que comprove as malévolas insinuações de um ex-ministro.

De todo o bafafá, o que se conclui: 
- o uso de um termo não elogioso para classificar ministros do Supremo e que em rigorosa interpretação pode ser crime - apesar de ter sido proferido em uma reunião que não havia previsão de ser tornar pública;
- que nas reuniões ministeriais do Governo, ou especificamente naquela, não há zelo no uso das palavras que podem ser consideradas chulas, inadequadas para crianças - o presidente alertou - apesar de nos tempos atuais nossas crianças estão expostas em novelas, internet a coisas bem piores.
- o presidente Bolsonaro recebeu do decano do STF um atestado de servidor da Constituição.
O mais importante mesmo foi a não divulgação de assuntos que envolvem as Relações Exteriores e a Segurança Nacional.]





Veja a transcrição do vídeo da reunião ministerial com Bolsonaro

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF),  determinou nesta sexta-feira, 22, a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, apontada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como prova de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal

Adiante trecho de vídeos da reunião de 22 de abril
Vídeo 01 início da reunião  Bolsonaro só ouve e algumas partes foram cortados por ordem judicial.

Vídeo 03,  aos 03'45" ele começa a falar.



Vídeo 08



Vídeo 10

Saiba mais em: - Globo,UOL e VEJA 

terça-feira, 12 de maio de 2020

Vídeo de reunião com Moro e Bolsonaro vai restabelecer a verdade - Alexandre Garcia

Vocês lembram o ex-presidente do Banco do Brasil que foi nomeado por Dilma a presidir a Petrobras? Ele foi “recondenado” a seis anos e oito meses de prisão. O ex-presidente do BB já tinha ficado 22 meses preso.

Aldemir Bendine recebeu R$ 3 milhões da Odebrecht. A condenação foi dada pelo juiz que substituiu Sergio Moro na Operação lava Jato. Foi ele que teve a sentença cancelada pelo STF por não ter sido o último a ser ouvido no processo.

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Os depoimentos do inquérito de Moro
Hoje os três ministros do Palácio e generais quatro estrelas Augusto Heleno, Braga Netto e Ramos vão depor para falar sobre a reunião ministerial em que Bolsonaro pode ter chamado a atenção de Moro para cumprir medidas urgentes.

O ex-ministro Sergio Moro alega que o presidente quis interferir na Polícia Federal. No mesmo caso, foram ouvidos três delegados na segunda-feira (11). Entre eles, Alexandre Ramagem e Ricardo Saadi.
Maurício Valeixo confirmou que o presidente ligou para ele na noite que tirou ele da PF. Segundo Valeixo, o presidente disse que queria um delegado com quem tivesse mais afinidade e falou que ia escrever na demissão que foi o delegado que pediu exoneração.

Alexandre Ramagem chegou a ser nomeado, mas sua indicação foi impedida pelo ministro Alexandre de Moraes. O delegado continua chefiando a ABIN. Saadi é o ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro. O ex-juiz Sergio Moro, hoje, vai acompanhar a gravação em vídeo da reunião ministerial. O que será que é comentado em uma reunião ministerial? Pelo menos haverá uma satisfação para o público que é fã de Moro e a verdade vai ficar clara.

Não assalte quem tem uma arma em casa
No Lago Sul, em Brasília, no domingo de dia das mães, uma dupla de assaltantes deixou o carro na esquina, foi a pé até a casa, entrou na residência, renderam duas mulheres que conversavam na sala. Depois disso, um dos sujeitos ouviu duas vozes masculinas na cozinha e foi até o cômodo. Quando chegou lá enfiou um revólver calibre 38 na cara do filho e pegou o celular de todos na casa para que ninguém chamasse a polícia.

Entretanto, os dois que estavam na casa eram policiais. O pai é um delegado experiente e aposentado e o filho é o delegado da 4° Delegacia de Polícia em Brasília. O filho reagiu ao assalto e matou esse assaltante.

O outro sujeito conseguiu fugir. Ele passou por todas as câmeras de seguranças e por isso foi identificado. Quando esse sujeito chegou no carro, ele percebeu que a chave do carro estava com o que morreu.
Vocês acham que esses assaltantes são primários? Não, eles já têm até outras condenações. O mais jovem estava em liberdade provisória e o mais velho estava em prisão domiciliar.

Imagina, as nossas leis permitem que as pessoas fiquem em prisão domiciliar e provisória continuem a assaltar e portando armas. Agora eles estão se aproveitando da máscara da Covid-19 para se esconder.
Mas pelo menos é possível tirar uma lição dessa situação para assaltantes: é muito perigoso assaltar uma casa onde alguém tem uma arma.

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo