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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Roberto Jefferson, presidente do PTB, merece ser preso de novo - Blog do Noblat

Baixaria e ataque à honra dos ministros do STF  

Cadeia para o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, que ele merece. Em 2012, por corrupção e lavagem de dinheiro, ele foi condenado a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão do PT. Ficou três anos atrás das grades, um em regime semiaberto, e o resto de sua pena acabou perdoada.

Deve ter guardado muita mágoa do tribunal para atacá-lo da maneira torpe, infame e asquerosa como o fez em entrevista a um canal de vídeo bolsonarista. Sim, depois de ter servido a governos de todos os matizes, ele aderiu ao atual. Compartilha todas as suas ideias, Compartilha todas as suas ideias, principalmente as mais radicais. [errar é humano, permanecer no erro é que é diabólico - Jefferson se corrigiu e agora está ao lado do governo correto.]

A associação brasileira de LGBTs, com apoio do Sindicato dos Advogados de São Paulo e do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero, denunciou Jefferson por homofobia e transfobia à Procuradoria-Geral dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal. O que ele disse? 

A coisa mais elegante que disse foi que o futuro presidente do Supremo, o ministro Luiz Fux, ajoelhou-se e beijou os pés da advogada Adriana Ancelmo, mulher à época do então governador Sérgio Cabral, do Rio, para agradecer por tê-lo ajudado a virar ministro. Provas disso? Não apresentou. [se a beijo ocorreu,  não podemos afirmar;

Disse que o Supremo tem dois ministros que são “sodomitas”, e citou seus nomes e supostos apelidos. Disse que o ministro Edson Fachin, antes de ser de ser nomeado, visitou gabinetes do Senado à caça de votos para ser aprovado na sabatina. E que quem o conduziu foi “o homem da mala” da empresa JBS. [Ricardo Saud, o 'homem da mala' da JBS, conforme matéria da VEJA, 2 junho 2017, foi acompanhado por Ricardo Saud em visita a gabinetes de senadores, pedindo votos.
A matéria relata também que o assunto foi objeto de questionamento por deputados.]

Chamou os ministros da Corte de “monturo de lixo”. Afirmou que à exceção das mulheres, são “homens de pouca estatura jurídica e moral, lobistas” indicados pela TV Globo, por empreiteiras e por “partidos comunistas”. O mais que disse é lixo puro, moralmente impublicável sob pena de se jogar seu jogo. 

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA


terça-feira, 4 de julho de 2017

Para Fachin, 42 reais valem mais que malas com meio milhão

O libertador de Rocha Loures negou o habeas corpus requerido por uma mulher presa por tentar furtar dois desodorantes e um punhado de chicletes 

 Em 7 de fevereiro deste ano, como informa a reportagem no site de VEJA, o ministro Edson Fachin negou o habeas corpus que libertaria uma mulher de 39 anos, na cadeia desde 2011. Motivo da prisão: ela tentou furtar, num estabelecimento comercial de Varginha, no interior de Minas Gerais, dois desodorantes e cinco frascos de chicletes que hoje custariam, somados, 42 reais. Fachin encampou o parecer do relator Ricardo Lewandowski, que se mostrou inconformado com o fato de a ré ser reincidente na tentativa de levar sem nada pagar meia dúzia de ninharias. “O contexto revela que a acusada, no caso, é pessoa que está habituada ao crime”, concordou o agora relator dos casos da Lava Jato no STF.

Quase cinco meses depois, Fachin resolveu mostrar que no peito de um ministro durão bate um coração que sabe ser compassivo. Na sexta-feira passada, 30 de junho, valendo-se do que o time da toga chama de decisão monocrática”, ele mandou soltar Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer, engaiolado em Brasília desde 3 de junho. Como sabem milhões de telespectadores, Rocha Loures foi filmado pela Polícia Federal ao sair de uma pizzaria de São Paulo carregando uma mala com 500 mil reais em dinheiro vivo, recebidos de um executivo da JBS. O flagrante cinematográfico é parte da meia delação premiadíssima de Joesley Batista.

Para encerrar a curtíssima temporada na cela do famoso “homem da mala”, Fachin explicou que a possibilidade de Rocha Loures cometer novos crimes foi aplacada ─ atenção para o supremês castiço “em face do transcurso de lapso temporal e das alterações do panorama processual”. Só Deus e Fachin sabem o que quis dizer com isso o doutor que esbanja severidade com quem afana chicletes e desodorantes. A mineira punida em fevereiro por tentar furtar em Varginha menos de 50 reais errou a cidade e a quantia. Se tivesse embolsado numa capital algo em torno de R$ 500 mil, não ficaria presa mais do que 27 dias.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA

 

sábado, 10 de junho de 2017

Agora é guerra: Temer aciona serviço secreto para bisbilhotar Fachin

Governo resolve deflagrar o maior ataque já visto contra a Lava-Jato

 (Cristiano Mariz;iStock/VEJA)

Fiel à máxima de que a melhor defesa é o ataque, o Palácio do Planalto decidiu mirar na Operação Lava-Jato. VEJA apurou que um dos alvos da artilharia é o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com um auxiliar do presidente Michel Temer, que pediu para se manter no anonimato porque não está autorizado a falar publicamente sobre o assunto, o governo acionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o serviço secreto, para bisbilhotar a vida do ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato. 

 
O pecado de Fachin, aos olhos do governo, foi ter homologado a explosiva delação do dono da JBS, Joesley Batista, que disparou um potente petardo contra o governo Temer. A investigação da Abin, que está em curso há alguns dias, já teria encontrado indícios de que Fachin voou no jatinho da JBS. [é também pacífico que Fachin cabalou votos no Senado acompanhado por Ricardo Suad, executivo da JBS, lobista, delator juramentado e  treinado para ser o homem da mala.]





(VEJA/VEJA)
Em nota, o presidente Michel Temer negou que tenha usado a Abin para investigar a vida do ministro Fachin. “O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei”, diz o comunicado divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

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