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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

SÃO SEBASTIÃO - 20 de janeiro [Padroeiro do Rio de Janeiro e o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra]

Dom Fernando Arêas Rifan       

Hoje celebraremos a solenidade do glorioso mártir São Sebastião, padroeiro da Cidade maravilhosa, nossa capital, e, portanto, especial protetor do Estado do Rio de Janeiro.

Conforme nos explica Dom Orani João Tempesta, Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, São Sebastião nasceu em Narbona, uma cidade ao Sul da França, no século III. Era filho de uma família ilustre. Ficou órfão do pai ainda menino, e então, foi levado para Milão por sua mãe, onde passou os primeiros anos da infância e juventude.

A mãe educou-o com esmero e muito zelo. Ele ingressou no exército imperial, e, por sua cultura e grande capacidade atingiu os mais altos graus da hierarquia militar, chegando a ocupar o posto de Comandante do Primeiro Tribunal da Guarda Pretoriana durante o reinado de Diocleciano, um dos mais severos imperadores romanos, perseguidor dos cristãos.

Foi denunciado ao Imperador como sendo cristão. Mesmo sendo um bom soldado romano, suas atitudes demonstravam sua fé cristã, e, diante de todos, confessou bravamente sua convicção. Foi acusado, então, de traição. Na época, o imperador tinha abolido os direitos civis dos cristãos. Por não aceitar renunciar a Cristo, São Sebastião foi condenado à morte, sendo amarrado a um tronco de árvore e flechado. Porém, não morreu ali. 

Foi encontrado vivo por uma mulher cristã piedosa que tinha vindo buscar o seu corpo. Diante do ocorrido, recuperada a saúde, apresentou-se diante do Imperador e reafirmou sua convicção cristã. E nova sentença de morte veio sobre ele: foi condenado ao martírio no Circo. Sebastião foi executado, então, com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte e jogado nos esgotos perto do Arco de Constantino. Era 20 de janeiro.

Seu corpo foi resgatado e levado para as catacumbas romanas com grande honra e piedade. Sua fama se espalhou rapidamente. Suas relíquias repousam sobre a Basílica de São Sebastião, na via Apia, em Roma. O Papa Caio escolheu-o como defensor da Igreja e da fé.

Nesses tempos de grande negação da fé e de valores espirituais e religiosos, humanos e sociais, São Sebastião torna-se um grande modelo de ajuda para nós hoje, principalmente aos jovens, envoltos em grande confusão moral e espiritual. Ele é um sinal de fidelidade a Cristo mesmo com as pressões contrárias. Dessa forma, ele continua anunciando Jesus Cristo, por quem viveu, até os dias de hoje. Ele nos ensina a não desanimarmos com as flechadas que recebemos e a continuarmos firmes na fé.

Um mártir não deve ser um estranho para nós. Ainda em pleno século XXI encontramos irmãos e irmãs nossas que são mortos em tantos países, outros têm ainda seus direitos civis cassados por serem cristãos, outros são condenados à prisão ou à morte por aderirem ao Cristianismo, e ainda são expulsos de suas cidades e suas igrejas queimadas. Além disso, muitos são martirizados em sua fama, em sua honra e tantas outras maneiras modernas de “matar” pessoas por causa da fé ou de suas convicções cristãs.

Nota do editor: Na véspera do  dia do padroeiro do Rio de Janeiro, um grande bispo escreveu aos mártires de hoje, sobre esse grande mártir do cristianismo

O autor é ordinário da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney e bispo-titular de Cedamusa. 


sábado, 23 de setembro de 2017

Pelo menos seis presos e 16 fuzis apreendidos em ações contra o tráfico na Rocinha - pouco, mas é um bom começo, desde que não interrompam

Menos de 24 horas após o início do cerco das Forças Armadas na Rocinha, pelo menos seis pessoas foram presas e 16 fuzis foram apreendidos. Entre os presos está Luiz Alberto Santos de Moura, conhecido como Bob do Caju. Ele é acusado de ter planejado a invasão à Rocinha, no último domingo. As armas apreendidas teriam sido usadas pelos traficantes que participaram da ação no domingo.

[o essencial é manter o cerco, verificar tudo que entra ou sai da favela - desde adultos, carros, até carrinho de bebê - cercar mais duas ou três favelas em pontos distintos (é importante que os bandidos de outras comunidades saibam que a operação não vai parar  na Rocinha, ali é apenas o inicio do começo) e segunda ou terça começar a reduzir o perímetro cercado na Rocinha e iniciar a varredura, barraco a barraco - ONGs de Direitos Humanos devem ser impedidas de entrar na área sob controle militar.

Esse pessoal só complica, estão sempre prontos a apontar imaginárias violações de direitos dos bandidos e esquecem sempre os DIREITOS HUMANOS dos HUMANOS DIREITOS.]

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também acharam munições ainda não contabilizadas, rádios transmissores, granadas e cadernos de anotações dentro da comunidade. Os presos e as armas foram encaminhadas à 11ª DP (Rocinha). Desde o início dos conflitos na Rocinha, no último domingo, quatro pessoas morreram, uma delas foi identificada como Thiago Fernandes da Silva, e seis pessoas ficaram feridas. Além disso, foram dez presos - já contando com os seis das últimas 24 horas. Além deles também foram presos Edson Gomes Ferreira, Wilklen Nobre Barcellos, Fabio Ribeiro França e Edson Antônio da Silva Fraga - que se entregou.

Após o tiroteio que chegou a fechar por cerca de 1 hora os acessos à comunidade, na madrugada deste sábado, moradores tentam retomar a rotina no início da manhã deste sábado. O trânsito segue livremente sem retenções, e o comércio no Via Apia e no entorno da favela está funcionando normalmente. Uma moradora, que não quis dar declarações, num gesto de receptividade, chegou a levar pães e cafés para agentes do Exército que patrulham os acessos da comunidade. [as tropas devem ser orientadas para não aceitar nada, nem mesmo água,   oferecido por moradores da área sob cerco.]- Numa situação dessas não tem como dormir tranquila, mas antes de o dia clarear deram muitos tiros lá para cima - disse uma moradora da localidade do Morro da Alegria, apontando para a mata ao lado direito do túnel Dois Irmãos:  - Não consegui dormir mais, fiquei aflita sem saber o que realmente poderia estar acontecendo. Parecia muito perto da minha casa.

Um homem de 37 anos que trabalha como pedreiro foi revistado ao sair da comunidade. Ele estava indo para o trabalho, em Jacarepaguá, e disse não ter se incomodado com a abordagem dos agentes do Exército.  - Já é a segunda vez que passo aqui hoje e sou revistado. Não me incomodo porque sei que eles estão fazendo o trabalho deles, mas acabam perdendo tempo, tinham que ir nas pessoas certas que aí pegava e acabava logo isso tudo.


Um pai que deixava a comunidade por volta das 8h com malas e as duas filhas disse que as levaria para a casa da avó, onde iria ficar até que a operação terminasse. - Moro aqui há 10 anos e não é a primeira vez que esse tipo de operação acontece por aqui. Infelizmente já estamos acostumados, mas as crianças ficam assustadas porque não entendem muito bem as coisas.


Por volta das 6h, mais tropas das Forças Armadas chegaram à comunidade. Equipes da Polícia Militar, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica permanecem desde a sexta-feira na região. A Rocinha vive em clima de guerra desde o último domingo, quando o bando do traficante Nem da Rocinha, que está preso, entrou na comunidade para retomar os pontos de venda de drogas. Na sexta, após seis dias de operações, o governo do estado solicitou a ajuda do Exército, que fez com cerco à favela com 950 homens.

Fonte: O Globo