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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Quem não teve voto nas urnas acha que pode judicializar tudo

Partidos de oposição sem voto nas urnas adotaram a estratégia de recorrer ao Supremo Tribunal Federal sempre que discordam de alguma ação do governo Bolsonaro.

Como a gente sabe, partidos que têm pouco votos nas urnas e, portanto, pouca representatividade no Congresso Nacional — estão recorrendo ao STF como caminho para incomodar o governo Bolsonaro. Nesta quarta-feira (7), foi a vez do PDT. O partido pediu à Corte que Bolsonaro dê explicações sobre o discurso que fez na ONU acerca do Pantanal e da Amazônia, sobre a ação de ONGs nas florestas. Bom, a peça caiu nas mãos de Dias Toffoli, que negou o pedido. [Toffoli não tinha como aceitar um pedido estúpido quanto o citado;

Aliás, o autor do absurdo pedido deveria ser punido por tentativa de obstrução à Justiça - definição adequada para algum ser sem noção que tenta obter explicações de um pronunciamento realizado em uma Assembleia Geral das Nações Unidas - e cujos efeitos, negativos ou positivos não podem mais ser contido.

Estranhamente, tal partido não questionou outra medida do nosso presidente: indicação de Kássio Marques para o STF = vários motivos podem ser objeto de ação, incluindo alegadas adaptações curriculares. Material para suportar eventuais questionamentos tem muito. Qual o motivo daquele partido se omitir?]

Não sei se foi resultado das conversas do presidente Jair Bolsonaro com os ministros da Corte, mas o fato é que está dando certo esse diálogo. Imagina se a ministra Cármen Lúcia tivesse seguido o mesmo caminho quando pediu que o Ministério da Defesa explicasse o que as Forças Armadas fazem na Amazônia...

Estímulo à impunidade 
O ministro Marco Aurélio mandou soltar André do Rap, um grande traficante e um dos líderes do PCC. Ele ficou cinco anos foragido e foi preso em setembro após encontrarem ele em uma mansão em Angra dos Reis (RJ). Na mansão tinha lancha, helicópteros e outros artigos de luxo, o tráfico internacional dá dinheiro. Ele foi condenado a 25 anos de prisão. Depois de solto, ele se tornou novamente foragido. 

O argumento de Marco Aurélio é que André do Rap estava preso temporariamente e o prazo para que fosse apresentada uma acusação já tinha expirado, como manda a lei para que os presídios não fiquem mais superlotados. Ao receber a reclamação do Ministério Público Federal, o ministro Luiz Fux determinou que a soltura fosse cancelada. Marco Aurélio reclamou a decisão e afirmou que o assunto vai ao plenário da Corte.

Eu acho que seria mais sensato que dessem 10 dias para a Polícia Federal de São Paulo resolvesse a situação da prisão temporária. Porque o povo quer que os assassinos, os traficantes, entre outros, encham os presídios, mas os juízes querem esvaziar. É incrível como há estímulo ao crime, há uma impunidade neste país. 
O nosso ex-presidente está aí para provar, ele foi condenado em segunda instância e está em casa esperando uma condenação em terceira instância - daqui a pouco vão criar uma quarta.

Jorge Oliveira no TCU 
Também nesta quarta, Bolsonaro indicou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, para o Tribunal de Contas da União. Os dois trabalharam juntos na Câmara quando Bolsonaro era deputado. O ministro também já trabalhou com Eduardo Bolsonaro.

O atual presidente do TCU, José Múcio, avisou que vai se aposentar três anos antes da idade máxima. Por isso, foi necessário que o presidente Bolsonaro indicasse alguém para o órgão legislativo.

Pizza sai mais barato
Tem muita gente brava com o fato de Bolsonaro estar interagindo com chefes de outros poderes em torno de uma mesa. Mas fiquem tranquilos. O presidente só está “negociando” rodeado de pizzas, jantares e cafés da manhã. Em outros tempos, tinha presidente que negociava em torno de malas de dinheiro, contratos fraudulentos de empreiteiras e estatais, ou de entreguismo de ministérios. Pois bem, sai mais barato pagar uma pizza.

Isolamento está fazendo mais mal que o coronavírus 
Eu fiz uma live no sábado com dois pesquisadores sobre o isolamento. Alguns jornais internacionais e brasileiros dizendo que o isolamento social faz mais mal que o coronavírus.

Um dos pesquisadores que estavam na live, Bruno Campello, mostrou que com o isolamento aumentou o número de violência doméstica e sexual, divórcios e suicídios. As pessoas não aguentam mais ficar trancadas.

Alguns artigos estadunidenses mostraram que ninguém mais aguenta essa máscara que é anti higiênica, que só deveria ser usada por quem está doente e não por quem não está com a doença. Quem não está doente e fica em casa vai acabar doente.

Desembargador repreende juiz
A nomeação de um subtenente para coordenador regional da Funai no Xingu havia sido cancelada por um juiz de primeira instância. Ao julgar recurso do governo, um desembargador repreendeu o magistrado dizendo o seguinte: “o juiz interferiu no exercício regular da competência administrativa de natureza discricionária atinente à direção superior da administração pública federal”.

Ele continuou: “interferindo também, por consequência, na própria organização administrativa estrutural da Funai”. É isso, a Justiça não deve se meter nisso, é da competência do presidente da República escolher. Ele foi eleito para isso. É algo mais do que natural, é óbvio. [derrubar o presidente do Brasil vocês -  inimigos do Brasil + inimigos da liberdade + inimigos da democracia = inimigos do presidente Bolsonaro - não vão conseguir.

Aceitem, dói menos - sempre vai doer - mas é o único caminho que resta aos inimigos do presidente.

Ou disputarem com ele as eleições de 2022 - vão perder outra vez e vai doer terrivelmente.]  

Recado às redes de TV
A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro intimou o prefeito e candidato à reeleição Marcelo Crivella e a Rede Record por suposta propaganda subliminar durante a programação da televisão.
Disse a juíza Luciana Mocco Lima: “as emissoras de TV devem se manter isentas durante todo o pleito eleitoral, já que são prestadoras de serviços público em regime de concessão ou permissão”. 
O recado foi generalizado.

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes 



domingo, 17 de fevereiro de 2019

Roube um índio

Invente uma "política pública" qualquer. Diga que ela é "social". Pronto: é só correr para o abraço


Também na segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da comemoração pelo Dia do Índio na aldeia Maturuca, na Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima.

Publicado na edição impressa de VEJA
Nada como olhar com cuidado cada uma das partes de alguma coisa para se ter uma ideia mais exata do todo. A máquina pública brasileira, como revelam quase todos os dias fatos trazidos à luz do sol, transformou-se durante os treze anos e meio dos governos de Lula e de Dilma Rousseff no maior pesqueiro privado do mundo para o desfrute de ladrões do erário era chegar na beira da água, jogar o anzol e sair com uma refinaria para a Petrobras, uma hidroelétrica no Xingu ou mesmo um Trem Bala, se você fosse uma empreiteira de obras amiga íntima do presidente da República como as Odebrecht, as OAS, as Andrade Gutierrez. Também podiam rolar duas dúzias de ambulâncias, lanchas para o Ministério da Pesca ou o patrocínio de um show de axé no interior do Nordeste.

Roubaram sangue humano dos hospitais, leite das crianças nas escolas e sondas para encontrar petróleo no fundo do mar. Houve quadrilhas operando à toda na venda de livros didáticos para o Ministério da Educação, na entrega de recursos da “reforma agrária” para mais de 30.000 mortos (sem contar 1.000 políticos eleitos), ou na compra, com dinheiro dos fundos de pensão das estatais, de ações de empresas falidas. Pense, em resumo, numa insânia jamais cometida na história mundial da corrupção; haverá precedentes nos governos Lula-Dilma.

Muita gente não tem mais paciência, nem tempo, para ficar olhando de perto cada episódio da roubalheira desesperada dos três governos e meio do PT. Muito justo, até porque a tarefa seria impossível. Mas de tempos em tempos vale a pena ver de novo ─ ou, mais exatamente, vale a pena separar alguma ladroagem especialmente depravada, de todas as milhares que o cardápio Lula-Dilma oferece, e fazer uma espécie de análise clínica mais demorada da patologia que existe ali dentro. Ajuda, como dito no começo, para o melhor entendimento do todo. A esquerda, no comando do arrastão mental que se pratica todo dia no Brasil, tenta passar ao público a alucinação de que o conjunto completo da corrupção no país se resume, no fundo, às sentenças que condenaram Lula (25 anos de cadeia no lombo, pela última conta) por recebimento de propina e lavagem de dinheiro. Como, no seu entender, “não há provas definitivas” da culpa do ex-presidente, não há, realmente, corrupção alguma. Aí dá curto circuito. Quando você olha a rapina parte por parte, e faz a soma de tudo, tem certeza de que está vendo um avestruz. O PT diz que você está vendo uma galinha.

Considere, por exemplo, uma das últimas demonstrações de demência praticadas pelo governo com o seu dinheiro e trazida a público, ainda outro dia, pelo novo ministro da Saúde. Dá para fazer ideia, aí, de onde foram amarrar o nosso burro. Segundo o ministro, o Brasil gasta por ano 1,4 bilhão de reais para cuidar da saúde dos índios. Esqueça se é muito ou pouco; pode até ser uma miséria, e talvez o governo devesse gastar o dobro, ou o triplo, ou quanto quiserem, nesse serviço. O que realmente acaba com qualquer discussão é que 650 milhões desse 1,4 bilhão vão direto para as ONGs a quem as autoridades entregam a tarefa de cuidar da saúde indígena. Cereja do bolo: desses 650, quase 500 ─ isso mesmo, quase 500 ─ vão para uma única ONG. Que tal?

Os outros 700 milhões da verba total são consumidos com as despesas para a existência material do próprio programa: aluguel de helicópteros e carros para transporte de pessoal, gasto com isso, gasto com aquilo. Sabe-se muito bem, em suma, de onde o dinheiro sai: do seu bolso, a cada tostão de imposto que você paga. Sabe-se, também, para onde vai: para o bem estar dos 13.000 agentes das ONGs envolvidas no esquema. Sabe-se definitivamente, enfim, para onde essa montanha de dinheiro não vai: para os índios propriamente ditos. Seus índices de saúde são os piores de toda a população brasileira. Não recebem remédios. Não têm acesso regular a exames clínicos. As taxas de mortalidade infantil entre eles são três vezes superiores à media nacional.


Muito bem: multiplique agora essa calamidade por 1.000, ou por 10.000, ou sabe-se lá por quantas partes mais, e dará para se perceber a dimensão delirante a que chegou o “todo” na transferência de recursos públicos para interesses privados neste país nos últimos anos.  

É a grande lição do manual de instruções que os governos petistas deixaram como herança. Invente umapolítica públicaqualquer. Diga que ela é “social”. Pronto: é só correr para o abraço. Roubaram até remédio de índio, e exigem que o seu líder seja Prêmio Nobel da Paz. É onde estamos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

'Índio deveria morrer de malária e tétano'

Jornalista diz, em programa, que 'índio deveria morrer de malária e tétano'

A declaração polêmica foi feita durante um programa da TV Record de Goiás, contra o samba-enredo "Xingu, o Clamor que Vem da Floresta"

 A letra do samba enredo da escola de samba, Imperatriz Leopoldinense, que traz como tema "Xingu, o clamor que vem da floresta",  não agradou alguns setores do agronegócio. Em uma das manifestações contrárias ao samba-enredo, a jornalista da TV Record de Goiás, Fabélia Oliveira, fez um editorial de cinco minutos desafiando os compositores a conhecer os produtores rurais, a quem ela se refere como os verdadeiros "heróis".   "Que conhecimento eles têm para falar do homem do campo?", indaga. 

Oliveira foi além da defesa do agronegócio e partiu para o ataque aos índios — exceto os 'originais' — que, para ela, não deveriam ter acesso a remédios e morrer de doenças infecciosas. "Se o índio quer preservar a sua cultura, ele não pode ter acesso a tecnologia que nós temos, ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios. Porque há um controle populacional natural, ele vai ter que morrer de malária, tétano e parto”, diz a repórter.

Ao Correio, Fabélia disse que o editorial foi feito espontaneamente e sem pretensões de ser repercutido.  Alheia à opinião dos indigenistas, ela não considera que a fala tenha sido preconceituosa e vê a divulgação do vídeo como uma forma de alertar o agronegócio para o tema do samba-enredo da escola de samba. O vídeo com a opinião da jornalista já tem mais de 340 mil visualizações e 15 mil compartilhamentos. "Eu não fui preconceituosa e vejo [a repercussão] como algo extremamente positivo, por que chegou onde deveria chegar", diz.

Preconceito
Para antropólogos, a visão da repórter é preconceituosa, já que a interação entre índios e brancos e o acesso à tecnologias não impacta a cultura indígena.  “O que chama atenção na fala da repórter é que ela reproduz um discurso desigual, de dois pesos e duas medidas. É como se nós pudéssemos nos apropriar de tecnologias sem perder a identidade de brasileiros, enquanto que quando os povos indígenas se apropriam eles deixam de ser índios”, comenta o antropólogo do Instituto Internacional de Educação, Henyo Barreto. Para o estudioso, a grosso modo, os índios ainda são vistos erroneamente como seres que representam um passado da sociedade. Atualmente, calcula-se que no existam mais 200 etnias indígenas, falantes de mais de 170 línguas.


O tom do discurso da repórter não surpreendeu o antropólogo, já que os ataques aos direitos territoriais indígenas são recorrentes. “Isso mostra como esses setores [agronegócio e pecuária] se enxergam como inexpugnáveis a criticas. A importância que esse setor tem na economia se traduz em uma arrogância política, como se todos nós devêssemos silenciar em relação aos aspectos danosos da agricultura empresarial”.

A índia Tukano, Daiara Tukano, estudante de mestrado em Direitos Humanos na Universidade de Brasília (UnB), também lamenta que o discursos de ódio seja a realidade dos povos indígenas brasileiros. De acordo com o dados de 2015 do relatório Violência Contra os Povos Indígenas, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), os indígenas estão inseridos no grupo com a maior vulnerabilidade social do país, e estão mais propensos a morrer de malária, suicídio e durante o parto. “É muito difícil aturar esse tipo de discurso genocida. Falar essas palavras em rede nacional já está matando, porque ela quer ver gente morrer. E ela não quer ver qualquer pessoa morrer, quer ver o índio morrer, porque não reconhece o direito do índio”, diz. 


Para a Tukano, uma das raízes da intolerância vem do desconhecimento da sociedade sobre os povos indígenas. “Existe muito da cultura indígena no mundo e as pessoas não têm noção, não dão valor e não reconhecem, porque não aprenderam sobre isso. Quando alguém repete esse discurso de 1.600, — de que os índios tem que ser selvagens para ser índios —, eles não são apenas ignorantes, mas também estão reproduzindo um discurso que é ensinado nas escolas”, comenta, ressalvando que é preciso desconstruir a imagem romantizada do indígena.

O carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Cahê Rodrigues, justificou a escolha do tema e esclareceu que não se trata de uma agressão aos empresários ruralistas do país. "Nosso objetivo não é outro senão fazer alerta sobre os riscos que ainda ameaçam as 16 etnias que ali [Parque do Xingu] resistem e, indiretamente, muitas outras espalhadas pela Amazônia”, disse em nota.

”Nunca foi nossa intenção agredir o agronegócio, setor produtivo de nossa economia a quem respeitamos e valorizamos. Combatemos sim, em nosso enredo, o uso indevido do agrotóxico, que polui os rios, mata os peixes e coloca em risco a vida de seres humanos, sejam eles índios ou não, além de trazer danos em alguns casos irreversíveis para nossa fauna e flora",
esclarece Cahê.


Agronegócio em fúria
O samba-enredo da escola de samba carioca não só enfureceu a jornalista Fabélia Oliveira, como também tocou na ferida de diversos setores do agronegócio. A letra do samba da Imperatriz Leopoldinense motivou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) a propor a discussão sobre o financiamento das escolas de samba do carnaval carioca.


O senador informou, em sua página na internet, que vai articular com líderes do Senado a realização de uma sessão temática no plenário da Casa para investigar a Imperatriz Leopoldinense. “Há tantos graves problemas que o país passa, como a violência, o tráfico de drogas, as facções criminosas e uma escola de samba se ocupa em difamar o setor que deveria ser enaltecido e homenageado na Marquês de Sapucaí”, argumenta Caiado.


Fonte: Correio Braziliense

[a jornalista Fabélia Oliveira cometeu um erro ao emitir sua opinião, não pelo teor e sim  pelo fato de que vivemos no País do maldito politicamente correto, das cotas raciais, da censura disfarçada - emitir uma opinião sincera e  sem nenhum preconceito pode ser  considerada crime, especialmente quando o autor do ato  alvo da opinião,  pertence a um desses grupos especializados em encontrar preconceito em tudo - que impedem a sinceridade. 

O maldito 'politicamente correto' impõe o entendimento de que a crítica para ser aceita ´tem que ser politicamente correta, não importa que seja tecnicamente correta, o importante  é atender os princípios do maldito 'politicamente correto' - aliás, surge uma pergunta: pode  algo que é político, ser correto? Respondendo: claro que não.

Fabélia apenas radicalizou ao declarar o que entende ser necessário para a preservação da cultura do índio. 

Recentemente, tivemos o caso de uma candidata do Voice Kids que foi alvo da crítica de um internauta - que  expressou de forma veemente e que pode ser considerada até descortês sua opinião sobre o fraco desempenho da candidata e está sendo acusado de racismo.

O Brasil precisa parar de confundir uma opinião sincera como um ato racista, apenas pela sinceridade da opinião tornar a crítica desfavorável ao ato.]