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sexta-feira, 9 de junho de 2023

O preço da lacração - Revista Oeste

Cristyan Costa

Empresas que deram guinada à esquerda sofrem com boicotes, vendas baixas e queda nos lucros

 

Foto: Montagem Revista Oeste/Redes Sociais/Shutterstock

Atentas ao fervor pueril de uma juventude doutrinada por professores universitários de esquerda, cada vez mais empresas se rendem à cultura woke. Entrincheiradas nas fileiras de movimentos que lutam por “justiça, inclusão e tolerância”, essas companhias tentam garantir um lugar de destaque na disputada arena das redes sociais e atender às demandas do consumidor “progressista”, capitalizando a popularidade desses grupos sociais. A estratégia mercadológica, contudo, não tem dado muito certo, fortalecendo a tese segundo a qual “quem lacra não lucra”.

A varejista norte-americana Target, equivalente às Lojas Americanas no Brasil, é um exemplo disso. No fim do mês passado, a empresa teve prejuízo de cerca de US$ 10 bilhões (pouco mais de R$ 50 bilhões), depois de engajar-se em uma campanha polêmica: o lançamento da coleção Pride, com roupas LGBT+ e “ocultistas”, com imagens satânicas, voltadas para o público infantil.

A campanha publicitária gerou uma onda de revolta que terminou com uma enorme campanha de boicote à empresa. A indignação levou consumidores a vandalizar lojas da rede. Emparedada, a empresa se viu forçada a recuar da decisão.

Em poucos dias, a Target tirou das gôndolas todos os produtos que haviam incomodado seus clientes e repaginou a linha de artigos LGBT+. Entre os itens removidos pela empresa havia peças como maiôs femininos “amigáveis”, que permitem às “mulheres trans” que ainda não passaram por cirurgias ocultar as partes íntimas. A ideia da varejista era celebrar o “Mês do Orgulho Gay”.

A cerveja Bud Light, versão suave da Budweiser e a mais consumida nos Estados Unidos, sentiu no bolso quanto custa lacrar. A dona da marca, Anheuser-Busch, perdeu US$ 5 bilhões na bolsa (R$ 25 bilhões) no início de maio por causa do fracasso da ação com Dylan Mulvaney, digital influencer trans. Consumidores se revoltaram com a peça publicitária divulgada na internet, exibindo Dylan segurando latinhas com seu rosto. Para reverter o prejuízo, a empresa colocou em circulação novas cervejas estampadas com camuflagem militar, além de imagens do programa social Folds of Honor, que oferece bolsas de estudo para filhos e cônjuges de militares e socorristas mortos ou com invalidez.

Dois meses antes, fora a vez da Hershey’s render-se ao politicamente correto. O gigante dos chocolates escalou Fae Johnstone, também trans, para a campanha do Dia Internacional da Mulher. “Podemos criar um mundo em que todos tenham condições de viver em espaços públicos”, diz Fae, no vídeo da empresa, ao exibir uma barra da companhia. Nas redes sociais, internautas criticaram a escolha de Fae para o 8 de Março. Isso porque, segundo essas críticas, a Hershey’s deveria escolher uma pessoa nascida mulher, em vez de um homem biológico.

Embora não tenha perdido tanto dinheiro como se imaginava com o boicote digital, a Hershey’s pariu uma concorrente de peso voltada para o público conservador, Jeremy’s Chocolate
Em uma semana, a nova marca vendeu 500 mil unidades do produto. “Apresentando Jeremy’s Chocolate”, diz o anúncio que viralizou nas redes sociais. “Sim, é real. Temos dois tipos: HeHim e SheHer. Um deles tem nozes. Se você precisar que eu diga qual, continue comprando Hershey’s. Mas, se você sabe o que é uma mulher e adora chocolate, acesse o site ihatehersheys.com. A palavra em inglês para “nozes” é “nuts”, que também é usada como gíria para se referir aos testículos. 
 
Lição ignorada
Se tivessem visto o que ocorreu com a Balenciaga, em novembro do ano passado, talvez a Target, a Bud Light e a Hershey’s não avançassem o sinal. 
Naquele mês, a marca espanhola de acessórios femininos usados por celebridades de Hollywood divulgou uma campanha de Natal para lá de polêmica: crianças segurando ursos de pelúcia e apetrechos sadomasoquistas (coleiras, chaves, cadeados e algemas).

Ao redor dos pequenos, havia produtos vendidos pela grife. A foto que mais chamou a atenção mostra uma bolsa sobre uma pilha de papéis. Ao dar zoom em um dos documentos, é possível ler trechos do caso “Ashcroft contra a Coalizão de Liberdade de Expressão”. Trata-se de uma decisão, de 2002, da Suprema Corte dos Estados Unidos, segundo a qual nem todas as imagens sexualizadas de crianças devem ser consideradas ilegais

O boicote à marca veio com tudo, unindo pessoas comuns e artistas. Vídeos na internet mostraram famosos destruindo objetos da empresa. Algumas unidades da Balenciaga também sofreram atos de vandalismo. “Pedimos sinceras desculpas por qualquer ofensa que nossa campanha de férias possa ter causado”, informou a Balenciaga, em nota, ao mencionar que a campanha tinha a intenção de celebrar a infância de uma maneira mais “descolada”. “Nossas pelúcias não deveriam ter sido apresentadas com crianças. Removemos, imediatamente, a campanha de todas as plataformas. Estamos tomando medidas legais contra as partes responsáveis por criar o conjunto e incluir itens não aprovados para nossa sessão de fotos da campanha.”

Como resultado, o diretor criativo da empresa e responsável pelo escândalo, Demna Gvasalia, perdeu um prêmio que ganhara semanas antes, e o próprio emprego. A campanha afetou também as contas da marca. A Kering, holding que controla a Balenciaga e outras grifes, já esperava queda de mais ou menos 2% nas vendas, em virtude da situação econômica da China, mas registrou 7%. Internautas compartilharam imagens de liquidações com descontos de até 70% em produtos da marca, na tentativa de recuperar o dinheiro perdido com a campanha infantil.

Além da Balenciaga, outro exemplo notório a não ser seguido vem da Disney. Desde 2016, a “lacração” parte das produções da empresa, com remakes de filmes antigos e o lançamento de novas produções em uma roupagem mais “progressista”. 
 O apelo ideológico ganhou musculatura por influência de Abigail Disney, uma das herdeiras do império. 
Neta do cofundador Roy O. Disney, irmão de Walt, ela defendeu abertamente a guinada da empresa à esquerda.


O gesto da Disney teve consequências. A primeira delas veio do mundo político. O parque da empresa fica em Orlando, na Flórida. Conservador, o Estado é governado pelo republicano Ron DeSantis, que tem maioria nas duas Casas legislativas. DeSantis conseguiu aprovar o fim do “status especial” do parque. Esse benefício dava à Disney poderes para cobrar impostos, construir estradas e controlar serviços públicos no território de seu parque temático. Conhecido como Reedy Creek Improvement District, o distrito foi criado em um acordo de 1967, entre o Estado e a direção da Disney. Agora a empresa vai ter de pagar impostos ao governo estadual, como qualquer outra.

Essas estratégias mercadológicas estão longe de ser uma onda de altruísmo de empresários bonzinhos. O woke capitalism (“capitalismo acordado”) é um conceito que nasceu da necessidade de reestruturar o “capitalismo selvagem”. Ele é patrocinado, sobretudo, por metacapitalistas que controlam fundos de investimentos bilionários, como o BlackRock (BR), patrono das pautas de enfrentamento às mudanças climáticas. O BR distribui dinheiro para companhias que se adequam a práticas politicamente corretas, e com o apoio de governos.

Para além das perdas financeiras, o lado cruel do “capitalismo woke” torna as empresas reféns do escrutínio investigativo e do julgamento ininterrupto no tribunal ilusório da perfeição capitaneado pela esquerda “Muitos governos se veem obrigados a aceitar toda essa agenda, porque, caso contrário, as empresas e os fundos de investimentos deixam de trabalhar em determinados países, afetando a economia local”, constatou o analista político Paulo Henrique Araujo, autor do livro As Bases Revolucionárias da Política Moderna. “Não há indícios de que o investimento em diversidade provoque o aumento da produtividade ou criatividade da empresa”, acrescentou Eduardo Matos, pesquisador e corroteirista do filme Nem Tudo se Desfaz, ao mencionar que não vê um futuro muito alvissareiro para empresas nesse caminho.

Em entrevista ao programa Linhas Cruzadas, da TV Cultura, veiculado em 2021, o cientista político conservador João Pereira Coutinho afirmou que há um enorme esforço por parte das grandes empresas para embarcarem no vagão do “consumo ético, sustentável e politicamente correto”. Hoje, as companhias não competem apenas umas com as outras por uma fatia maior do mercado — também competem para a exposição de suas “credenciais ativistas”.Trata-se de uma via de mão dupla. 

Para além das perdas financeiras, o lado cruel do “capitalismo woke” torna as empresas reféns do escrutínio investigativo e do julgamento ininterrupto no tribunal ilusório da perfeição capitaneado pela esquerda. Ciente de seu poder de mobilização, com o palco das redes sociais sob seu domínio, a patrulha dos valores éticos e morais comanda o espetáculo entre “o bem e o mal” e dita as regras do jogo, conforme seus próprios interesses. Como preconiza o poema Versos Íntimos, de Augusto dos Anjos, a mão que afaga é a mesma que apedreja”.

Leia também Por que a OMS está sexualizando as crianças?”

 

 

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Invasões do MST viram arma para estratégia da oposição no Congresso

Atos de grupo sem-terra motivou parlamentares a assinarem pedido de abertura de CPI que tem como um dos alvos o atual ministro da Justiça

A série de invasões promovidas pelo MST a propriedades rurais no oeste de São Paulo na semana passada virou não somente munição da bancada bolsonarista no Congresso como também deu um novo fôlego à estratégia de deputados de oposição ao governo Lula.

Conforme mostrou VEJA na edição que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, na Câmara, parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram emplacar uma CPI voltada a fragilizar aliados de Lula por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. A ideia era centrar fogo na figura do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA). O plano até então não tinha vingado por falta de adesões, mas voltou a ganhar musculatura após os atos do MST em São Paulo.

A ideia seria incluir as invasões do MST no mesmo requerimento em que pediam a apuração das condutas do ministro da Justiça. A medida seria apenas a primeira dentre outras que os congressistas passaram a estudar, motivados pela criticada relação do MST com o PT, partido de Lula.

Esse movimento tem sido coordenado pelo deputado Evair de Mello (PP-ES), aliado de Bolsonaro. “Estamos organizando uma agenda legislativa da oposição e também um evento para os 100 dias de governo Lula”, disse o parlamentar. “Muitos que ainda estavam confiando no governo, após os últimos acontecimentos, estão aderindo”, completou, fazendo referência às invasões em SP.

Um dos deputados que ainda não tinha assinado o pedido de abertura da CPI até então, por exemplo, era David Soares (União-SP). Ele mudou de opinião quando soube dos atos do MST. “A partir do momento em que o MST faz essa ação coordenada, isso despertou raiva de muita gente, inclusive em mim. Porque isso afeta diretamente o agronegócio. Aí sabe-se lá o que vai acontecer”, afirmou.

LEIA TAMBÉM:  

 Governo e aliados intensificam ações para minar CPIs sobre o 8 de janeiro

A “traição” de Rodrigo Pacheco no caso da CPI dos atos golpistas

Para que haja o início do processo de instalação de uma CPI na Câmara, é preciso que o pedido tenha a adesão de, no mínimo, 171 deputados. Mello afirmou ter colhido 141 assinaturas até o momento.

 Política - Coluna na Revista VEJA


sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

A primeira vingança de Arthur Lira contra Lula

Saiba qual...

A aprovação em primeiro turno da PEC da Transição na Câmara nesta terça, 20, é sim uma vitória para o governo Lula. Mas a redução da validade da proposta para um ano é um recado claro de Arthur Lira de que o novo governo não terá a vida tão tranquila como gostaria.

Quando protocolada no Senado em novembro, o governo queria que a PEC tivesse validade de quatro anos. Os senadores, no entanto, aprovaram o texto com validade de dois anos. Agora, na Câmara, o prazo foi reduzido para apenas um. Segundo a coluna apurou, a redução da validade foi uma estratégia do presidente da Câmara, Arthur Lira, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional o orçamento secreto.

Lira viu a digital de Lula na decisão da corte e, insatisfeito com esse posicionamento, articulou para reduzir a validade da PEC mais importante para o novo governo. Com a redução do prazo, o presidente eleito terá que manter um bom relacionamento com Lira e aceitar o que ele mais quer: negociações constantes – onde a política é feita – para conseguir orçamento dos demais anos de seu mandato.

Se tivesse conseguido uma PEC com duração de quatro anos, Lula estaria livre de negociar esse tema até o fim de seu terceiro governo. Agora, terá que voltar com o pires na mão já no ano que vem. Lira trabalhou para ter o governo nas mãos e agora tem um assunto chave para negociar nos próximos dois anos. Essa moeda de troca é valiosa e mantém Lira com o poder muito poder, aliás – já que o fim do orçamento secreto representou uma revés gigante para o presidente da Câmara.

Matheus Leitão, Blog Revista VEJA


sábado, 5 de novembro de 2022

Os protestos e a intervenção militar - Deltan Dallagnol

 Gazeta do Povo - VOZES   

Justiça, política e fé

A eleição de Lula me causa profunda indignação. Lula presidente é um símbolo visível e gritante da impunidade da corrupção no Brasil. O padre Antônio Vieira já chamava atenção para essa impunidade em meados do século XVII. 
Dizia que os ladrões de galinha roubavam e eram enforcados, enquanto os verdadeiros ladrões, os governantes, roubavam e enforcavam. Mais do que garantir sua impunidade, promoviam retaliações e vinganças.

 

Protesto de caminhoneiros em São Paulo.| Foto: André Coelho/EFE
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Há várias outras razões para estar indignado com a eleição de Lula e é legítimo protestar neste momento, como sempre foi e sempre será na democracia. Isso deve ser feito dentro da Constituição e da lei, respeitando direitos e sem violência.

E podem as Forças Armadas intervir ou atuar como poder moderador no cenário atual? Muitas pessoas bem-intencionadas, que amam o Brasil e estão preocupadas com o futuro no governo Lula, têm me perguntado isso. A resposta da Constituição é claramente negativa.[não há motivo para se preocupar com o futuro do governo Lula e sim com o futuro do Brasil sob um governo Lula; assim, só nos resta exercer o direito de pensar e torcer e assim pensar e torcer para que o governo Lula não tenha presente nem futuro. Um governo Lula acabará com o Brasil que Bolsonaro estava começando a conseguir construir.]

Veja Também:
No Twitter, Dallagnol classifica eleição de Lula como “retrocesso moral e econômico”

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O artigo 142 da Constituição estabelece três objetivos para as Forças Armadas. O primeiro é defender a pátria contra agressão estrangeira.[a defesa da Pátria não alcança apenas  agressões estrangeiras - lembrem-se que em 64 a agressão era orientada e financiada por governo estrangeiro, mas era executada por maus brasileiros, traidores da Pátria, que assaltavam, sequestravam, matavam e com isso não era possível provar ser uma agressão estrangeira.] O segundo é garantir os poderes constitucionais quando um poder tenta eliminar o outro. O terceiro é garantir a lei e a ordem quando as forças de segurança pública forem insuficientes. A Constituição brasileira não atribui às Forças Armadas um poder moderador, nem permite que sejam usadas por um poder contra o outro. [o artigo 142, famoso por não ser usado, permite as mais variadas interpretações, o que exige que seja interpretado, se e quando necessário, por um Poder Judiciário isento, independente e IMPARCIAL.]

A Constituição também não autoriza que as Forças Armadas mudem decisões de um Tribunal Eleitoral ou que funcionem como árbitro nas eleições. As polícias e forças de segurança internas também não têm esse papel, nem podem se impor sobre tribunais. [uma pergunta motivada pela falta de conhecimentos jurídicos especializados e que pensamos ser a de milhões de brasileiros: e se as decisões de cada um dos Poderes, especialmente as do Poder Judiciário, forem parciais, favorecendo de forma inequívoca uma das partes, a quem recorrer? ao Papa?  
Sendo conveniente,  para fins temporais, terrenos - não religiosos -  não esquecer que o Papa é argentino.]

Por isso as Forças Armadas e seus generais têm se manifestado contrariamente à ideia de intervenção, que seria um golpe de Estado. [mesmo que para garantir a lei e a ordem quando as forças de segurança pública forem insuficientes.] Se alguém recorre a ele uma vez, o que impede de recorrer várias? Golpes resultam em ditaduras, na supressão de direitos e garantias. Basta um olhar ao redor do mundo para concluir que não há ditadura boa.

Protestar nas ruas é legítimo e mostra que as pessoas realmente se importam com os rumos do país. Estão envolvidas com a política como raras vezes no passado. Por outro lado, flertar com a intervenção como um “atalho” contra Lula ou o PT é um grande equívoco.

É a democracia que garante a mim e a você o direito de protestar, de lutar para ter outro presidente no futuro, de ir e vir ou tantos outros direitos que são fundamentais. É essa democracia que exige: o resultado da eleição deve ser respeitado, goste-se eu ou não dele.O único caminho de mudança está dentro da democracia, ainda que exija dedicação, estratégia e perseverança. [e quando cobrar das instituições, ainda que de forma  pacífica, exercendo o direito de reunião na forma permitida pela Constituição, é considerado ato antidemocrático.]  Ainda que demande cobrar das instituições que cumpram fielmente seus papeis. Ainda que seja necessário esforço para cobrar um bom trabalho dos novos deputados e senadores ou eleger melhores no futuro.

Por meio da democracia, deputados e senadores eleitos poderão fazer oposição firme e inabalável para frear os retrocessos morais e econômicos que o governo do PT queira impor. [será  que estarão imunes às tentações de um Mensalão?  afinal, os fatos mostram que no Brasil, para certas pessoa o crime compensa.]

Reformas trabalhista, previdenciária, tributária, administrativa, eleitoral e política dependem todas da aprovação do Congresso. E o Congresso deve atuar de modo independente em favor do Brasil.

O único caminho de mudança está dentro da democracia, ainda que exija dedicação, estratégia e perseverança

É hora de seguirmos unidos com fé e coragem, lembrando que todos estamos no mesmo avião. Violência, desordem, crime e desrespeito à democracia não prejudicam apenas o piloto que foi escolhido. Prejudicam a todos nós.

Eu não gosto do piloto que foi escolhido. Eu acredito que meus colegas passageiros fizeram uma escolha errada, mas eu vou lutar, como cidadão e deputado, para que o nosso voo siga pelas melhores rotas para o nosso país, em amor ao Brasil e aos brasileiros. E essas rotas estão dentro da democracia e do respeito à lei.

Este é meu primeiro artigo como colunista da Gazeta do Povo, que é acessada por 13 milhões de leitores por mês. 
A Gazeta é o quarto maior jornal do Brasil em assinaturas digitais. 
Assino a Gazeta há anos e acredito no seu compromisso firme com valores cristãos e conservadores como a defesa da família, do combate à corrupção e da liberdade de expressão.
Recentemente fui eleito o deputado federal mais votado no Paraná, por 345 mil eleitores distribuídos em todos os 399 municípios paranaenses. No Congresso, discutirei muitos temas e este é mais um canal para debater e informar a respeito de assuntos de interesse da sociedade. [Algo que quanto mais o tempo passa, mais dificil fica de entender: 
qual a explicação para quase todos que  compartilham dos ideais, dos valores do presidente Bolsonaro foram eleitos - exceto ele?]

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima

Deltan Dallagnol, colunista - Gazeta do Povo
Deltan Dallagnol é mestre em Direito pela Harvard Law School e foi o deputado federal mais votado do Paraná em 2022.

 

domingo, 7 de agosto de 2022

Michelle Bolsonaro diz que Palácio do Planalto era 'lugar consagrado a demônios' - O Estado de S. Paulo

Discurso da primeira-dama ocorreu em culto evangélico, ao lado do presidente

A primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que o Palácio do Planalto era consagrado a demônios antes da posse do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi um lugar consagrado a demônios. Cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios. E hoje é consagrado ao senhor Jesus”, disse ela neste domingo, 7, ao lado do presidente, durante culto evangélico na Igreja Batista Lagoinha em Belo Horizonte.

 Em um discurso de pouco mais de cinco minutos, Michelle chamou muitas pessoas pelo primeiro nome, agradecendo orações feitas a favor do governo. Ela ainda disse que o momento está “muito difícil” e repetiu a frase já dita pelo presidente de que as eleições são uma “guerra do bem contra o mal” e alegou que “nossa nação é uma nação rica, uma nação próspera, ela só foi mal administrada”. “Podem me chamar de fanática, podem me chamar de louca, mas vou continuar louvando nosso Deus, vou continuar orando”, disse.

Depois de seus discursos, a primeira-dama Michelle e o presidente Jair Bolsonaro foram abençoados pelo pastor André Valadão
Depois de seus discursos, a primeira-dama Michelle e o presidente Jair Bolsonaro foram abençoados pelo pastor André Valadão Foto: Reprodução/YouTube Lagoinha

 Ela também relembrou a facada sofrida por Bolsonaro em 2018. “É uma renúncia estar do outro lado. Nós pagamos um alto preço. Até com a vida, como tentaram tirar do meu marido em 2018?.

Michelle, que falou logo após o presidente, tem intensificado sua presença nos atos de campanha do marido, como estratégia para melhorar a imagem dele junto ao eleitorado feminino e evangélico. “Eu sempre falo e falo para ele (Bolsonaro), quando eu entro na sala dele e olho para ele: essa cadeira é do presidente maior, é do rei que governa essa nação, disse a primeira-dama. Durante a fala dela, Bolsonaro demonstrou emoção e ficou com os olhos marejados.

O Estado de S. Paulo - Rubens Anater e Carlos Eduardo Cherem

 

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

TSE monta estratégia anti-hacker após alerta de ataques nas eleições - O Estado de S. Paulo

Relatório interno da Corte Eleitoral aponta risco de crime cibernético sofisticado às vésperas da votação de outubro; medidas para proteger sistema vêm sendo implementadas

Alertado por grupo técnico que se dedica à segurança da informação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalha com a possibilidade de sofrer ataques hackers às vésperas das eleições de outubro. Diante do cenário global de “recrudescimento das ameaças”, a Corte Eleitoral vem implementando medidas para proteger o sistema eleitoral em Brasília e também nos tribunais regionais.