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domingo, 14 de janeiro de 2018

Tiroteios e falta de segurança em Ceilândia amedrontam população

Crimes ocorridos ontem na cidade mais populosa do Distrito Federal aumentam sensação de insegurança dos moradores e reacendem a discussão sobre a recomendação emitida pelo governo norte-americano para seus cidadãos evitarem localidades daqui  

[a recomendação é  pertinente, sendo a única falha ter reduzido as áreas de  violência a apenas quatro locais do DF, quando TODA e QUALQUER REGIÃO do DF é PERIGOSA.
A situação de violência no Plano Piloto, - área que antes dos Agnelos e Rollembergs da vida era nobre no DF - é pior, mais danosa, do que em Ceilândia.
Em Ceilândia e outras cidades que constam da recomendação  todos já estão acostumados com a situação e prontos a agirem de acordo;

já no Plano Piloto, muitos incautos, desavisados, - número que diminui a cada dia e a cada nova violência no Plano Piloto e em  outras cidades não relacionadas naquela recomendação -  confiam em algo  que não existe no DF (SEGURANÇA PÚBLICA) e  se tornam vítimas mais fáceis da violência;

um exemplo, foi aquele duplo homicídio, ocorrido no meados dezembro 2017 em um Condomínio próximo ao Lago Sul, quando um agente de segurança do MPF, assassinou dois vizinhos, que confiando na suposta PAZ da região não estavam prontos para uma reação. DETALHE: o assassino só foi preso, devido ter ido comemorar em um bar próximo ao local do crime - tivesse optado pela fuga ainda hoje estaria em liberdade.

Ainda hoje, publicaremos um POST atualizando as áreas da recomendação, incluindo a citação de casos de violência ocorridos nos locais.
A causa principal da INsegurança Pública é a falta de policiamento; o efetivo da PMDF é pouco mais da metade do disponível no final dos anos 90 - de 90 para hoje a população do DF praticamente dobrou;
o efetivo da Polícia Civil é inferior à metade do ideal - isso tomando como referência também o que existia nos anos 90.]  

Na mesma semana em que o Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) emitiu nota recomendando seus cidadãos a não frequentarem diversas áreas pelo mundo, incluindo a Ceilândia (leia memória), moradores da maior cidade do Distrito Federal se viram diante de dois crimes atrozes. O primeiro ocorreu na noite de sexta, em um posto de gasolina no Pró-DF, altura da via P2, no P-Sul. No ato, um homem ainda não identificado disparou diversas vezes, atingindo seis pessoas e dois veículos, um deles um Vectra branco.

No segundo caso, também no P-Sul, um veículo não identificado de cor vermelha atravessou o caminho de um Hyundai Santa Fé preto, na tarde de ontem, em um cruzamento próximo à QNP 38/40, atirou diversas vezes contra o carro e fugiu. O motorista, um jovem de 19 anos, foi atingido na cabeça e morreu no Hospital Regional da Ceilândia (HRC). O carona, um rapaz de 18 anos, também foi alvejado na perna, e foi encontrado por policiais em  uma via pública. Até o fechamento desta edição, ainda não havia informação da ligação dele com qualquer crime, nem a identidade dos atingidos ou dos suspeitos.
 
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o crime do posto de gasolina seria motivado por acerto de contas e o alvo do atirador era Rosivaldo de Jesus, conhecido com Buiu, 29. Uma perícia foi feita no local para determinar quantos disparos e qual tipo de arma foi utilizada. Na área foram encontrados cartuchos de 9mm. Entre os atingidos, Rosivaldo foi o único socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) em estado grave, inconsciente e instável. De acordo com o delegado da 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), responsável pela investigação, a vítima corre risco de morte. Os demais atingidos foram conduzidos, com ajuda de populares, para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde receberam os primeiros socorros. Desses, nenhum está em estado grave 
 
Ameaça à comunidade
Trabalhadores e moradores da região informaram que não é de hoje que a região do posto de gasolina é uma ameaça à comunidade. A principal reclamação dos frentistas é a altura do mato ao redor da área. Rafael Gomes, 25 anos, conta que não se sente seguro. “Com o mato alto, os bandidos se escondem e nós nem percebemos. Sem contar que não tem iluminação em todos os lugares. Isso acaba facilitando a ação dos criminosos. A situação aqui é complicada, principalmente, à noite. É um lugar que fica deserto e muito perigoso, tanto que pouca gente transita por aqui nesse horário”, relata.
 
Os cidadãos que passam frequentemente pelo local também dizem que é preciso se prevenir para evitar transtornos. A comerciante Marley dos Santos, 28 anos, diz que não é aconselhável sair de casa muito tarde. “Tenho medo de vir aqui à noite. Geralmente, abasteço mais cedo ou se o movimento estive maior”. Além disso, ela adota outras medidas de segurança. “Quando eu preciso sair à noite, sempre vou acompanhada do meu marido. Assim que entramos no carro, o nosso costume é não demorar para dar a partida. Tem pessoas que ficam dentro do veículo parado e, infelizmente, são atacadas”, conclui.

Alerta internacional
Os dois casos parecem corroborar com a recomendação do governo dos EUA. Com os tiroteios de sexta e sábado, segundo a população, o alerta ganha ainda mais força. “Para uma pessoa que não conhece o lugar, acredito que o recomendado é vir acompanhada por alguém mais experiente. Vir sem orientação não é uma boa opção”, comenta o frentista Rafael Gomes.

O administrador de empresas Daniel Araújo, 34 anos, sempre morou no P-Sul. Para ele, apesar de o anúncio ter sido exagerado, quem não conhece esses lugares pode passar por problemas. “Não tem como negar que a cidade oferece riscos. Os moradores já sabem quais são os horários perigosos. De qualquer forma, todos nós estamos vulneráveis. Para um turista ou alguém de fora, eu também recomendaria não passar aqui. Não por preconceito, mas por segurança. Uma vez eu hospedei um arquiteto chinês na minha casa, e tinha receio de que ele saísse à noite”, conta. 
 
Crime organizado assusta
Na última quarta, o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América divulgou relatório anual sobre áreas de risco que seus cidadãos deveriam evitar. Entre zonas de guerras no Oriente Médio, áreas de risco de atentados terroristas na Europa e favelas do Rio de Janeiro, os EUA incluíram cidades do Distrito Federal, mais precisamente Ceilândia, Paranoá, Santa Maria e São Sebastião. Segundo o comunicado, essas regiões devem ser evitadas à noite, entre 18h e 6h devido a “crimes violentos, como assassinatos e assaltos à mão armada”. [o assassinato de ontem, no P Sul, aconteceu no inicio da tarde, já o duplo assassinato dos dois vizinhos, ocorreu pouco antes da meia noite de uma sexta-feira.]
A nota ainda ressalta que as atividades do crime organizado são generalizadas no país. As quatro cidades brasilienses foram enquadradas em risco nível dois, em uma escala de um a quatro. A recomendação é a mesma para locais que possam sofrer atentados terroristas. Além do alerta, o governo norte-americano divulgou dicas básicas de segurança. Entre elas estão o cuidado de dirigir e caminhar à noite, de não reagir a assaltos e não pedir ajuda a desconhecidos, de não exibir sinais de riqueza e o cuidado ao utilizar transporte público também no período noturno.
 
Correio Braziliense
 
 
 

sábado, 13 de janeiro de 2018

INsegurança Pública no DF: seis feridos em tiroteio em Ceilândia

PCDF suspeita de acerto de contas em tiroteio que feriu seis em Ceilândia

Segundo delegado da 23º DP, a linha de investigação é sobre tentativa de homicídio motivado por acerto de contas. Entre as seis vítimas, um homem de 29 anos segue em estado grave e corre risco de morte

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando o tiroteio que deixou seis pessoas feridas na noite dessa sexta-feira (12/1), em Ceilândia. A principal suspeita é que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso e o estado de saúde de todas as vítimas é considerado estável pela Secretaria de Saúde do DF.


A rajada de tiros aconteceu em um posto de gasolina, no Pró DF, em Ceilândia Sul. Um homem em um VW Gol preto parou ao lado de um Chevrolet Vectra branco e abriu fogo. Foram disparados diversos tiros, que atingiram as seis pessoas, além de veículos estacionados no local.   Segundo o delegado da 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), responsável pela investigação, o alvo seria Rosivaldo de Jesus, conhecido com Buiu, de 29 anos. Ele teria sido o único ferido que, devido à gravidade dos ferimentos, aguardou o socorro do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Foram três tiros: dois no tórax e um no braço.  Ele foi levado em estado gravíssimo para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

De acordo com o chefe da investigação, Rosivaldo de Jesus ainda corre risco de morte e segue internado na unidade de saúde. A PCDF realizou uma perícia no local, mas ainda não informou quantos disparos foram realizados no total. Foram encontrados cartuchos de 9mm na área.   As outras cinco vítimas, entre elas uma criança de 8 anos e um adolescente de 17, foram, com ajuda de populares, para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde receberam os primeiros socorros. Dessas, nenhuma pessoa está em estado grave ou corre risco de morte.

Correio Braziliense


domingo, 20 de novembro de 2016

HELP! O Rio pede socorro - o acerto de contas


O acerto de contas com o Rio de Janeiro


Acusado de comandar o desvio de R$ 224 milhões, o ex-governador Sérgio Cabral é preso e vira símbolo da falência de um estado 

 No início de seu primeiro mandato como governador do Rio de Janeiro, em 2007, Sérgio Cabral, do PMDB, inovou. Cobrou propina adiantada por estar “no início de mandato, ainda sem projeto, sem obra”, em troca de acelerar o pagamento de dívidas do estado com a empreiteira Andrade Gutierrez. O então presidente da construtora, Rogério Nora de Sá, estranhou a prática, mas tocou o barco. Cabral queria receber uma mesada mensal de R$ 350 mil em troca da promessa de acelerar o pagamento de dívidas do estado com a empresa. As coisas corriam abertamente. Uma etapa da negociação com representantes da empreiteira se deu no Palácio Guanabara, a sede do governo fluminense, onde Cabral trabalhava e onde a princesa Isabel morou com a família há 150 anos. Cabral burlava não só as leis, como as regras do submundo da corrupção. Exagerava na ousadia.   

O episódio é acintoso até para os escrachados padrões brasileiros de corrupção. Por este e muitos outros, descobertos por duas investigações paralelas decorrentes da Operação Lava Jato, os juízes Sergio Moro, no Paraná, e Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, decretaram a prisão preventiva de Sérgio Cabral. Ele recebeu a muito esperada visita da Polícia Federal às 6 horas da manhã de quinta-feira, dia 17, em seu apartamento no bairro do Leblon, na Zona Sul. Caiu com quase todos que, de acordo com os investigadores, participavam do esquema. 

Dois de seus colaboradores próximos – os ex-secretários Wilson Carlos (de Governo) e Hudson Braga (de Obras) –, além de outras sete pessoas, também foram presos. A mulher de Cabral, a advogada Adriana Ancelmo, foi levada a depor coercitivamente. Cabral e sua turma são acusados pelo Ministério Público Federal do Rio e do Paraná de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele é apontado como chefe de uma organização criminosa que desviou R$ 224 milhões dos cofres públicos do Rio entre 2007 e 2014, período de seus dois mandatos.

(Trecho da reportagem de capa da edição 962 da revista ÉPOCA)