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sexta-feira, 7 de maio de 2021

ONU pede investigação independente após massacre com 25 mortos no Jacarezinho

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos disse, nesta sexta-feira (7), estar "profundamente preocupado", após a sangrenta operação contra o tráfico de drogas da polícia em uma favela do Rio de Janeiro, e pediu à Justiça brasileira uma "investigação independente e imparcial".  

Pelo menos 25 pessoas, entre elas um policial, morreram na operação, realizada na quinta-feira (6) na favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade - a mais sangrenta da história do Rio de Janeiro, segundo a polícia.

[esse alto comissariado - provavelmente, um ramo daquele comitê de boteco que tentou soltar o Lula - tem que se preocupar é com a matança na Síria e em outras regiões do mundo. SEGURANÇA PÚBLICA no Brasil é assunto interno do Brasil e dos brasileiros.

Curioso é que o tal comissariado diz estar profundamente preocupado, com um sentido de crítica ao que chama de sangrenta operação. A impressão que fica é a de que se tivesse sido abatido um bandido e tombado dezenas de policiais eles não ficariam preocupados. FELIZMENTE, foram abatidos 24 bandidos (a própria OAB reconhece que entre os mortos não havia nenhuma  criança ou adolescente).

SÓ DUAS COISAS AJUDAM A REDUZIR A CRIMINALIDADE NO BRASIL:

- os bandidos aceitarem o fato que BANDIDO tem que estar na cadeia ou na vala;

- que entre a morte de um POLICIAL e o abate de um bandido, a preferência tem que ser pela preservação da VIDA do POLICIAL e do CIDADÃO DE BEM.

Se for possível prender o bandido que se prenda; mas, na hora de optar entre bandido morto e policial vivo, a opção tem que ser a SEGUNDA.]

"Recebemos relatos preocupantes, segundo os quais, depois do ocorrido, a polícia não tomou as medidas necessárias para preservar as provas na cena do crime, o que pode dificultar a investigação", afirmou o porta-voz da instituição da ONU, Rupert Colville.  "Pedimos ao Ministério Público que conduza uma investigação independente e imparcial sobre o assunto, seguindo as normas internacionais", acrescentou, em entrevista coletiva em Genebra.[ o cidadão Rupert, vive no bem bom na capital suíça, provavelmente não consegue distinguir um tiro de fuzil de um traque, vem dar palpite que não pedimos.]

A operação policial teve como alvo um grupo que recrutava crianças e adolescentes para o tráfico de drogas, roubos, sequestros e assassinatos. A favela é a base do Comando Vermelho, principal quadrilha de tráfico da cidade. Ontem, a comunidade foi transformada em um verdadeiro campo de batalha, com intensos tiroteios e helicópteros sobrevoando as casas.

O Alto Comissariado denunciou o uso desproporcional da força policial nas favelas brasileiras, uma tendência que, frisou Colville, já vem de muito tempo. "Além disso, pedimos um debate amplo e inclusivo no Brasil sobre o modelo de manutenção da ordem aplicado nas favelas", completou o porta-voz.  A operação foi realizada, apesar de uma decisão do STF proibindo a polícia de realizar este tipo de batida em favelas brasileiras durante a pandemia do coronavírus - salvo em circunstâncias "absolutamente excepcionais".[se recrutar crianças e adolescentes para o tráfico, bloquear ruas arrancando trilhos da ferrovias, não for algo 'absolutamente excepcional' se pergunta: 
o que é uma circunstância absolutamente excepcional?
Será invadir uma delegacia, colocar os policiais ajoelhados no meio da rua e matá-los? 
Situação que não está dificil de acontecer - basta que insistam  em criar/manter zonas de exclusão da ação policial na cidade do Rio.]

Massacre no Jacarezinho: Relembre seis ações policiais com mais de dez mortes que marcaram o Rio nas últimas três décadas

"Lembramos às autoridades brasileiras que se deve recorrer à força apenas em casos estritamente necessários e que devem sempre respeitar os princípios de legalidade, precaução, necessidade e proporcionalidade da força letal", insistiu. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, a polícia do Rio de Janeiro "foi responsável pela morte de 453 pessoas entre janeiro e março deste ano", e de 1.245, no ano passado. [vidas humanas são sempre BENS PRECIOSOS a SEREM PRESERVADOS, mas, devemos lembrar que o número de policiais militares  mortos por bandidos em 2018 foi superior a 10% ao número citado dos mortos pela polícia em 2020.

E que, sendo inevitável, é melhor para a sociedade, para o Brasil que morra o bandido.

A redução de mortos em ação policial ocorrerá se os suspeitos ao serem abordados pela autoridade policial, cumpram o protocolo adequado , que tem entre seus principais itens a não reação. 

A reação sempre agrava a situação - quem reage a uma abordagem policial, assim procede por ter motivos para optar pelo confronto e ao policial sobram motivos para desejar VOLTAR PARA CASA.

O suspeito que reage a uma abordagem, se torna mais suspeito e assina seu atestado de culpa.]

EXTRA -  Casos de Polícia 

 

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Faroeste

Bolsonaro não escancara o porte de armas por questão política, mas por obsessão

Parece obsessão e é mesmo: com tantos problemas gravíssimos no Brasil, econômicos, fiscais, sociais, éticos, o presidente Jair Bolsonaro só pensa em ampliar a posse e agora escancarar o porte de armas a níveis nunca antes vistos ou imaginados. Assim, causa a euforia dos armamentistas e o pânico dos que são contra. [vale lembrar que desarmar PESSOAS DE BEM, propiciando aos bandidos a oportunidade de executarem com mais facilidade suas práticas homicidas, é um problema mais grave do que a soma de todos os acima destacados.
Assim, a ação do presidente Bolsonaro está entre as que podem, até DEVEM, ser consideradas corretas sobre todos os aspectos - evidente prova de que nesta o astrólogo, para felicidade do Brasil, não foi ouvido.]

Pode-se deduzir que Bolsonaro dedicou os dois primeiros projetos realmente dele à flexibilização da posse e do porte de armas por uma questão político-eleitoral. Ele estaria [está e estará] dando satisfação a seus eleitores e mantendo a “bancada da bala” nutrida e unida a seu favor. Mas não é só. Por trás dos decretos, está a paixão incontida do presidente por armas, uma paixão que ele transferiu de pai para filho e transformou em política de governo num país onde tiroteios, balas perdidas e mortes de policiais, criminosos, cidadãos e cidadãs comuns são parte da paisagem. Multiplicar as armas em circulação vai reduzir esse banho de sangue? Se até policiais justificadamente armados morrem nos confrontos a tiros, por que os leigos estarão mais protegidos?

O anúncio do novo decreto de Bolsonaro foi um tanto atípico, curioso: ele fez solenidade no Planalto para a assinatura e anúncio, deixou vazar uma ou outra medida e guardou a grande surpresa (ou o grande susto) para o dia seguinte, com o texto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

São tantos os absurdos que cada jornal pôde escolher sua manchete, cada telejornal abordou um ângulo, cada coluna deu um enfoque diferente. Foi uma farra de novidades a serem anunciadas, digeridas e, por muitos, repelidas. O próprio ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse um tanto constrangido que a medida é “em função das eleições”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou estudos sobre a constitucionalidade. Partidos e entidades começam a entrar na justiça. Aparentemente, só os bolsonaristas de raiz, além de quem faz das armas um negócio e tanto, estão soltando fogos. Enquanto não soltam tiros.

Armas que sempre foram de uso restrito das Forças Armadas vão passar a circular por aí em mãos de leigos. [o decreto permite que eventuais situações em que armas classificadas,  erroneamente,  como de uso restrito sejam corrigidas; 
mas, as armas com características que recomendam restrições ao seu uso continuaram sendo de uso restrito.
 
Não ocorrerá no Brasil a situação que ocorre em alguns países - entre eles os EUA, país em que apesar da posse e porte de armas sofrer pouquíssimas restrições, é  menor do que no Brasil o número de pessoas vítimas de armas fogo, em que armas de grande poder de fogo são vendidas livremente - cabendo o registro que no Brasil, apesar da vigência do 'estatuto do desarmamento (que praticamente torna crime o cidadão de bem pensar em  possuir/portar uma arma de fogo) o número de pessoas mortas é superior aos apresentados nas terras do Trump.] Quem mora em área rural está liberado para portar um revólver no coldre. Usuários de aviões sentarão lado a lado de pessoas armadas. Crianças e adolescentes não precisarão mais de autorização judicial para aprenderem a atirar, basta os pais deixarem – ou melhor, incentivarem.

Na solenidade do Planalto, Bolsonaro produziu uma foto histórica, cercado de políticos de terno e gravata, fazendo gestos que simbolizam armas. Pou! Fogo! Mas, mesmo nesse meio, o presidente se limitou a anunciar que o decreto facilitaria o porte de armas para caçadores, colecionadores, atiradores esportivos e praças das Forças Armadas. Que nada! No dia seguinte, a edição do DOU trazia uma lista de 20 categorias liberadas para saírem em ruas, avenidas, locais públicos em geral, com suas armas fartamente carregadas. O atual limite de 50 cartuchos deu um salto estonteante para mil.

Não precisarão mais comprovar a efetiva necessidade de portar armas todos os políticos com mandato no País, advogados indiscriminadamente, caminhoneiros autônomos, habitantes de áreas rurais acima de 25 anos, até jornalistas que atuem na área policial. Em 2018, os brasileiros com porte de armas somavam 36,7 mil. Agora, vão disparar para perto de 20 milhões. [todo marginal é covarde e quando vai 'tratalhar' procurar correr o menor risco possível;
sabendo que há grandes possibilidades de sua possóvel futura vítima estar armada, ele desiste daquela e tem que procurar outra e novas desistências ocorrerão.
Se o número elevado de armas de fogo em mãos da população resultasse no aumento do número de mortes, novamente limitando o exemplo aos nossos irmãos do Norte, o Brasil não teria mais mortos por armas de fogo do que os Estados Unidos - lá além do maior número de armas nas mãos da população, grande parte delas tem maior poder de fogo do que as que os brasileiros podem passar a possuir/portar.] Um grande, imenso e incerto faroeste. E com 13 milhões de desempregados. Com seus decretos, armas, cartuchos e Olavos, o presidente só mantém o que já tem: sua tropa na internet. Ele precisa olhar para o que está perdendo e ampliar sua agenda. Ou melhor: conectar a agenda e o governo com a realidade.
 
 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Foi-se um governador e a nova fantasia de Temer. Ele agora veste farda

Na prática, a intervenção federal no Rio significa a deposição de Luiz Fernando Pezão

A intervenção federal na área de Segurança Pública do Rio significa, na prática, a deposição do governador Luiz Fernando Pezão que, antes mesmo de anunciada a decisão, rendeu-se à evidência de que não tinha o menor controle da situação que toma conta da cidade e agravou-se durante o Carnaval. Na semana passada, o governador disse que não havia “tido tempo” de ler o plano entregue a ele no dia anterior pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann. Na quarta-feira de cinzas jogou a toalha: “Houve um erro nosso. Não dimensionamos isso”, afirmou, referindo-se aos arrastões, assaltos, tiroteios, invasões de supermercados na Zona Sul, Centro e Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, sem contar a continuidade da rotina de violência em outras regiões.

Pego desprevenido, o poder público deixou moradores e turistas entregues à bandidagem. Diante disso Jungmann e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) foram ao Palácio Guanabara para comunicar a decisão ao governador e levá-lo a Brasília para uma reunião com o presidente Michel Temer e ministros da área econômica para discutir como seria a intervenção. Note-se que no decreto divulgado nesta tarde (16) está dito que se necessário o interventor poderá “requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Rio de Janeiro” para a execução do objetivo. Ou seja, controle total.

Até mais ou menos dez dias atrás, Raul Jungmann dizia que o Rio era “um caso clássico” para intervenção, mas que não havia dinheiro da União para isso e a tramitação de emenda de reforma da Previdência era um obstáculo. Como a reforma praticamente saiu de pauta resta agora encontrar dinheiro no Orçamento. Uma solução poderia vir da ideia de se antecipar a criação do ministério da Segurança Pública, pois aí poderia haver dotação orçamentária hoje inexistente.

Na verdade, o processo de enfrentamento da situação já poderia ter sido iniciado desde o ano passado quando o ministério da Defesa fez a proposta a Pezão de passar a área de segurança para o comando das Forças Armadas. Na época, era fazer isso de modo amistoso. Agora, com o aumento da desordem, a perda de controle, a apatia do governador e o óbvio comprometimento de setores cujo dever seria o de garantir a segurança o governo federal chegou à conclusão de que não haveria mais discurso possível. Nada mais há mais a dizer ao cidadão. Algo precisava ser feito e decidiu-se pela intervenção. Num clima bastante animoso em relação às autoridades locais com as quais em Brasília perdeu-se a paciência. Assim foi dito, com estas palavras.

Agora as Forças Armadas deixam de atuar como coadjuvantes para se tornar protagonistas. Era o que os militares queriam, inclusive para trocar todos os ocupantes de postos estratégicos no setor. Agora a questão que fica é a seguinte: precisa dar certo porque é o último e mais radical recurso para que o Rio tenha uma chance.  [para desencanto dos HOMENS E MULHERES de BEM  quando as primeiras prisões forem efetuadas, as primeiras operações de cerco (com a indispensável restrição da livre circulação de pessoas) as primeiras ocupações de barracos em favelas para vistoria começarem a ser efetuadas e surgirem  as obrigações de levar os presos para 'audiência de custódia', mandados para isso e para aquilo, se chegará à conclusão: com a legislação atual não é possível combater de forma eficaz o crime.

Surgirá a inevitável pergunta: o que fazer?
A resposta exigirá de Temer coragem, decisão e firmeza.
Ele terá a coragem necessária para mandar fazer o que precisa ser feito?]

Dora Kramer - Veja 

A nova fantasia de Temer. Ele agora veste farda

Pouco a perder com a intervenção no Rio 

Temer (Adriano Machado/Reuters)
 
À procura de uma nova fantasia para desfilar com ela nos meses que lhe restam de governo, o presidente Michel Temer encontrou uma que poderá agradar o distinto público: o de rigoroso guardião da ordem pública ameaçada pelo crime organizado ou espontâneo.

A decisão de intervir na segurança do Rio de Janeiro e de criar o Ministério da Segurança Pública a ser entregue ao delegado aposentado José Beltrame faz todo sentido se bem executada. [felizmente o sonho do novo ministério foi adiado; 
e entregar qualquer coisa para combater o crime ao Beltrame - o criador das UPPs = unidades de perigo ao policial - é algo que nem Temer é capaz de fazer.] Beltrame é bom de serviço. E o governo do Rio não tem condições de cuidar de mais nada.

A pagar o desgaste, sem nada em troca, de assistir de braços cruzados à repetição das cenas que chocaram meio mundo durante o carnaval carioca, Temer escolheu enfrentar o risco de sair de sua zona de conforto. Melhor tentar fazer alguma coisa do que apenas observar.  Tem pouco a perder e sempre poderá ganhar alguma coisa com isso. A reforma da Previdência Social ficará para o próximo presidente como já ficaria Temer carece de votos para aprová-la. O general que comandará a segurança pública no Rio encarnará a nova versão de Temer fardado. [quem dá a missão tem que fornecer os meios ou a forma de consegui-los.]

Blog do Noblat - Veja

 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Policiais cansaram de ser vidraça - o pior é que logo os que defendem direitos humanos de bandidos, vão reclamar que está morrendo muito bandido e pouco policial




Tiroteios matam seis pessoas em menos de 24 horas no Rio
Suspeitos foram mortos durante operações em comunidade das Zonas Sul, Oeste e Norte 

Seis pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em menos de 24 horas na cidade do Rio. A sexta-feira foi marcada por intensos tiroteios entre PMs e criminosos na Rocinha, na Zona Sul do Rio, onde um homem foi morto e outro ficou ferido, e no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio, em que três suspeitos foram baleados e também morreram durante uma operação da PM. 

Na Zona Oeste, duas pessoas foi baleadas e outra morreu nas comunidades Bateau Mouche e Chacrinha, na Praça Seca. Neste sábado, um suspeito foi ferido e não resistiu durante ação da PM na Cidade de Deus. 

 

Policiais militares fazem operação na Rocinha - Fabiano Rocha / Agência O Globo
 

ROCINHA, NA ZONA SUL
Segundo a Polícia Militar, no início da noite desta sexta-feira, policiais do Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) entraram em confronto com criminosos armados na rua do 4. Dois homens foram feridos e levados ao Hospital Miguel Couto, na Gávea. Um deles não resistiu aos ferimentos e morreu. O outro ficou sob custódia.  A PM afirma que, com eles, foram apreendidos uma mochila com material entorpecente e fogos. Um criminoso armado conseguiu fugir e um menor foi apreendido. A ocorrência foi registrada na 14ª DP (Leblon) e na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

De acordo com a Polícia Militar, do dia 18 de setembro do ano passado até as 20h desta sexta-feira, 84 pessoas foram presas na Rocinha e 19 menores foram apreendidos. Também foram feitas apreensões de 36 fuzis, 3 submetralhadora, 55 pistolas e 61 granadas, além de mais de duas toneladas de drogas. Desde o início das operações na comunidade, um policial foi morto, oito foram feridos, uma turista espanhola foi morta e dez moradores locais, atingidos.

COMPLEXO DO CHAPADÃO, NA ZONA NORTE
Três suspeitos foram mortos durante uma operação da PM no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio, no início da noite de sexta-feira. Eles foram alvejados em um confronto entre bandidos e agentes da PM na localidade conhecida como Pirâmide. Segundo a corporação, com os suspeitos foram encontradas três pistolas.
De acordo com a direção do Hospital Carlos Chagas, que recebeu os baleados, os suspeitos Willians Paulo Sousa de Almeida, de 24 anos, e Vademir Souza da Conceição, de 20 anos, chegaram vivos à unidade de saúde em Marechal Hermes, mas não resistiram aos ferimentos. O terceiro atingido, Pablo Ferreira de Oliveira, de 19 anos, chegou morto ao hospital.

PRAÇA SECA, NA ZONA OESTE
Na Zona Oeste, segundo a PM, duas pessoas foram baleadas e uma morreu durante um intenso tiroteio que começou no início da tarde de sexta nas comunidades do Bateau Mouche e Chacrinha, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. De acordo com a corporação, criminosos ligados ao tráfico e à milícia estão em confronto. 

Na sexta-feira, uma adolescente de 15 anos ficou ferida e foi levada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. A jovem foi operada e passa bem. Um homem, de 35 anos, foi atingido por uma bala perdida no abdômen em um supermercado da Praça Seca. Ele passou por cirurgua e o estado de saúde é estável. Um homem, de 34 anos, morreu após ser atingido por um tiro na cabeça.

Neste sábado, uma mulher de 39 anos foi baleada durante um intenso tiroteio na Praça Seca. Uma ambulância do quartel da Barra da Tijuca do Corpo de Bombeiros, acionada para o local às 8h47, levou a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara, mas ainda não há informação sobre o seu estado de saúde. Um vídeo compartilhado pela página "Jacarepaguá Notícias RJ" no Facebook mostra o momento em que a mulher foi socorrida por moradores da região após ser atingida.


  Morador mostra bala perdida na Praça Seca, Zona Oeste do Rio - Jacarepaguá Notícias RJ



CIDADE DE DEUS, NA ZONA OESTE
Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Cidade de Deus, um homem morreu na manhã desta sábado durante após troca de tiros entre policiais e criminosos. De acordo com a UPP, policiais faziam uma operação para reprimir o tráfico de drogas e roubo de cargas e de motocicletas na comunidade. Policiais foram atacados durante a abordagem a suspeitos na localidade conhecida como Pantanal. Houve confronto e após as buscas um homem foi encontrado ferido ao chão, com uma pistola. O baleado foi socorrido pelos agentes para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas, não resistiu aos ferimentos. Quatro homens foram presos com drogas.

O Globo