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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Flagrantes do ano que não terminará - Guilherme Fiuza

Revista Oeste

Lula disse que é o primeiro presidente a governar antes da posse. É também o primeiro eleito antes da eleição

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Wikimedia Commons

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Wikimedia Commons

1. O amarelo da bandeira não simboliza a entrega do ouro ao bandido.

2. Para quem é capaz de roubar um país inteiro, roubar uma eleição é mais fácil que tirar picolé de criança.

3. Picolé não se ganha, se toma.

4. Pega ladrão!

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Wikimedia Commons

5. Lula disse que é o primeiro presidente a governar antes da posse. É também o primeiro eleito antes da eleição.

6. Os golpistas ameaçam todo mundo, mas não têm como atropelar milhões.

7. Um punhado de burocratas sem lei só bota no cabresto uma população esclarecida se ela quiser.

8. Todo dia é dia 7 de Setembro.

9. Vale a pena viver escravizado por meia dúzia de pilantras?

10. A imprensa vendida finge que não está acontecendo nada e que o novo normal é o país tomado na mão grande pela bandidagem.

11. Inventaram o golpe de Estado fantasiado de normalidade democrática.

12. O golpe normal é uma beleza: banho de loja em ladrão, urna com vontade própria e perseguição a quem não adere.

13. Só falta alguém para avisar aos gênios da lâmpada que a Conspiração Tabajara não colou.

14. Será que dá mesmo para mandar em todo mundo só com cara feia e uma caneta na mão?

15. Enem 2022 – Questão de Física: Quanto mais tempo negando a trapaça, maior o delito e menor o tempo de fuga, mané.

16. O TSE foi desmentido pelo Ministério da Defesa sobre inexistência de fraude na eleição, ignorou as irregularidades nas urnas apontadas pelo PL, faltou à audiência no Senado que expôs falhas eleitorais graves e endossou parecer do TCU que ocultou essas falhas.

17. O TSE apagou as quatro linhas.

18. Ser ao mesmo tempo ladrão e burro complica: como é que vocês colocam zero voto para um candidato, no segundo turno, com o eleitorado supostamente dividido, seus incompetentes?

19. O tribunal que presidiu a eleição censurou quem não tratasse como inocente um candidato que jamais foi absolvido.

20. Esse tribunal apresentou esse criminoso como ganhador da eleição (fiscalizada pelos que anularam a sua condenação).

21. Ou você finge que isso é normal ou finge que quer democracia.

22. Não se deve superestimar o verbo diante de quem corta línguas.

23. Como uma sociedade democrática pode aceitar que uma população se manifestando civilizadamente por democracia seja tratada como criminosa?

24. Na democracia, quando uma autoridade abusa flagrantemente do seu poder, impondo seus atos por intimidação e corrompendo o processo democrático, essa autoridade deve ser destituída e seus atos devem ser anulados.

25. O contrário é a legalização do abuso e a extinção da democracia.

26. Missão dada é missão cumprida.

Lula, na posse do Alexandre de Moraes no TSE, com Gilmar 
Mendes e em clima amistoso com o ministro do TSE 
Benedito Gonçalves -  Foto: Montagem Revista 
Oeste/STF/SCO/Reprodução

27. A delinquência já mostrou sua disciplina.

28. Falta os homens da lei cumprirem a sua missão, dada pelo povo.

29. Perigoso é não lutar.

Leia também “Minibio do mané”

sábado, 14 de agosto de 2021

À espera do desempate - Alon Feuerwerker

Análise Política

O nó da conjuntura está na fraqueza das forças. Nem a oposição a Jair Bolsonaro tem até agora músculos para remover o presidente ou tirá-lo do segundo turno, nem ele parece reunir reservas no momento para transmitir a seus potenciais apoiadores a segurança de que irá derrotar Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. [temos sérias dúvidas se o coisa ruim = ex-condenado, mas não inocentado, Lula, irá para os segundo turno das próximas eleições; 
aliás, duvidamos se ele será candidato - ao que sabemos as eleições são para presidente da República, e o indigitado não tem condições de ser sequer vereador.] Daí o cenário ser, como descreve a literatura política, um “empate catastrófico”, equilíbrio crônico de forças (ou fraquezas) que produz degradação progressiva. Uma evidência pode ser vista nas reformas eleitoral e tributária.

Na teoria, o palco para o desempate [sic] será a eleição. Bolsonaro luta para manter coeso o núcleo ideológico da sua base, com as bandeiras já bem conhecidas. É seu passaporte para o segundo turno. Mas o movimento principal é buscar recursos orçamentários que turbinem programas sociais. Nem que tenha de aumentar impostos. O candidato Jair Bolsonaro era crítico de aumentar impostos e de as pessoas dependerem de governos. Mas na hora do aperto cresce a tentação de engatar o vagão das ideias na locomotiva das necessidades.

No ano passado, o pagamento do auxílio emergencial de seiscentos reais coincidiu com uma melhora na avaliação do presidente. Agora, a retomada daquele suporte financeiro, mas com menos da metade do valor e para menos gente, não parece estar ajudando a atenuar a dificuldade política. É possível que o novo Bolsa Família mude isso, mas será preciso esperar para ver. Até porque a inflação anda turbinada, especialmente nas compras do povão. [apesar  da maldita pandemia e seus efeitos funestos e dos esforços dos inimigos do Brasil para impedir que Bolsonaro governe, começam a surgir, ainda que devagar,  fatos que favorecem o Brasil, visto que possibilitam a reeleição do presidente Bolsonaro, com destaque para:
- fim da pandemia, a tendência de queda no número de contágios e de mortes passa a ser permanente;
- os inimigos do Brasil começam a perder bandeiras: uma delas o crescimento da vacinação e a outra o retumbante fracasso da CPI covidão na tentativa estúpida de  tornar o nosso presidente um criminoso,  por autoria de crimes que não ocorreram; 
- a lenta, ainda oscilante, mas com crescimento inexorável,  atividade econômica e todas as vantagens que traz ao governante.
= 2022, já no seu começo será o ano do soerguimento do governo Bolsonaro e o inicio de uma caminhada rumo a 1º janeiro 2023, quando de fato e de direito, Bolsonaro começará,  com as bênçãos de DEUS,  a governar.]

E inflação incomodando em ano eleitoral nunca é boa notícia para quem está no poder e quer continuar.  Se o esforço na área social funcionar, será a deixa para alguma distensão na política. Se o atalho for insuficiente, é provável mais turbulência lá na frente. Está bastante enganado quem acha que a derrota da PEC do voto impresso/auditável encerra a disputa sobre a urna eletrônica. [apenas destacando que em momento algum foi considerada a possibilidade de extinção do voto eletrônico, nem da urna eletrônica; o que foi cogitado, e rejeitado com um ênfase incompreensível, por absurda e incabível, foi efetuar o registro do voto, mediante o recurso de acoplar uma impressora a cada urna eletrônica, permitindo o registro do voto sem quebra do sigilo e sem nenhum prejuízo ao processo eleitoral. Apenas colocar uma tranca a mais em uma porta cujo porteiro, no caso o TSE, já diz ser segura. Qual o inconveniente de mais um cadeado.]

Uma tendência da conjuntura é o azeitado rolo compressor governista na Câmara acabar transferindo as fagulhas da crise para o Senado. Onde a articulação palaciana é bem menos consistente, como mostra a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. Em meio à agitação desencadeada com a mobilização pelo voto impresso, temas como os novos programas sociais e os frequentes arreganhos do Executivo ajudam a reduzir o impacto comunicacional da CPI, cuja hora da verdade está chegando. Aguarda-se o relatório para ver se a comissão tem mesmo garrafas para entregar. Ou se vai fazer barulho mas alcançar apenas bagrinhos. Ou ex-bagrinhos. [contra o presidente nada tem, nem terão, para entregar por faltar o ato criminoso; contra os bagrões a CPI nada tem a entregar, por não haver, nunca houve,  interesse em achar alguma coisa; e, contra os bagrinhos, nada tem a entregar, já que não procuraram, por medo que os bagrinhos abram a boca.]

A incógnita-chave do momento é o que poderia mudar o ânimo popular o suficiente para inverter a tendência das pesquisas. No mundo objetivo, o presidente e o governo têm os instrumentos para tomar providências financeiras que caiam no gosto da massa. No subjetivo, o Planalto ainda tateia por onde resolver a encrenca que criou para si mesmo na pandemia. Pois em épocas de grandes ameaças e riscos, as pessoas costumam preferir os resolvedores de problemas aos que têm mais vocação para criar.

Publicado na revista Veja de 18 de agosto de 2021, edição nº 2.751

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


terça-feira, 14 de maio de 2019

Bolsonaro deixa Moro mais de um ano na chuva

Jair Bolsonaro parece ter pretendido acalmar Sérgio Moro ao dizer em entrevista que vai nomeá-lo para a primeira vaga que aparecer no Supremo Tribunal Federal. O presidente pareceu querer dar uma satisfação à opinião pública de que seu ministro mais popular tem seu aval e, ao mesmo tempo, dizer ao auxiliar para aguentar o tranco do desgaste político porque, ao fim e ao cabo, o tão esperado prêmio da Mega Sena virá.

Será que o presidente é tão ingênuo assim politicamente? Porque ao tornar pública uma promessa que, agora revela, fez em público a Moro quando do convite para que ele aceitasse ser seu ministro da Justiça, Bolsonaro acaba por desgastá-lo ainda mais. A ficha de Moro também demorou a cair. Em entrevista a uma rádio paranaense, recostado confortavelmente numa cadeira e esboçando um risinho orgulhoso, o ex-juiz parecia feliz com a promessa pública do presidente em entrevista na manhã de ontem.

Depois, diante da evidência de que anúncio tão prematuro o expõe e o deixa ao sabor das intempéries políticas por mais de um ano, Moro passou a dizer que a futura ida ao Supremo não foi condicionante para que aceitasse a Justiça. É óbvio: ao associar os dois movimentos, Bolsonaro deixa Moro ao sabor das teorias de que agiu politicamente quando juiz da Lava Jato, transforma uma das pastas mais importantes de seu próprio governo num mero pedágio para um objetivo maior e dá tempo aos que não toleram Moro de tramar algo para dinamitar seu caminho ao Supremo nesse longo período de exposição.

Esse último movimento já começou: parlamentares se movimentam para aprovar nova extensão na idade compulsória para aposentadoria de magistrados, de 75 para 80 anos, para tentar tirar de Bolsonaro a prerrogativa de indicar o sucessor de Celso de Mello. [a ampliação para 80 anos é irrealizável, jamais irá prosperar e para voltar aos 70 anos, faltam condições políticas.
O caminho que tem sido cogitado é impor uma quarentena aos que foram ministros de Estado, ou funções similares, para que possam ser nomeados ministros do STF.
De mais fácil aprovação e pode alcançar Moro.] 
 
Moro é neófito na política, daí por que os tombos que vem levando nessa relação sejam compreensíveis. Bolsonaro, não. Que erre tanto e de forma tão sistemática em tudo que exige um mínimo de sofisticação de raciocínio é um bom indicador de por que seu governo patina tanto nesse começo.