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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Em vez de cabo e soldado, Bolsonaro leva empresários para constranger STF - Estadão

Bolsonaro estava ao lado do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, e empresários para reforçar o discurso de reabertura da economia

Presidente quer que responsabilidade pela crise política, econômica e sanitária que abala seu governo recaia sobre outros Poderes

[não se trata de constranger à Corte Suprema - nenhum dos Poderes da República pode ser constrangido - e sim de definir responsáveis.
O presidente Bolsonaro não quer que nenhum dos outros dois Poderes assuma responsabilidades do Poder Executivo e sim que cada um seja responsável pelos seus atos, intervenções e interferências. Para tanto, nada melhor que uma visita esclarecedora. ]


Ao invés de cabo e soldado, o presidente Jair Bolsonaro levou empresários da indústria para constranger o Supremo Tribunal Federal (STF). Quem não se lembra do polêmico vídeo postado nas redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, no qual ele fala que bastam um soldado e um cabo para fechar o Supremo?
"Se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo”, disse Eduardo no vídeo de 2018. 

Quase dois anos depois, num gesto repleto de simbolismo, o presidente surpreendeu nesta quinta-feira, 7, ao deixar o Palácio do Planalto e caminhar, a pé, em direção ao Supremo para pedir publicamente que as medidas restritivas de isolamento social sejam amenizadas. Tudo com transmissão ao vivo pela TV.

Bolsonaro estava ao lado do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, e empresários para reforçar o discurso de reabertura da economia. Entre os empresários, representantes do Instituto Aço Brasil,  Anfavea (automóveis),  Abiquim (química), Interfarma (farmacêutica),  Abit (têxtil e confecções), Cbic (construção), Abiplast (plástico),  Abrinq (brinquedos)  e outros setores. Com a cena desta quinta,  não tem como não lembrar  o movimento “Não Vamos Pagar o Pato” organizado pela Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp), que apoiou o processo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  [cabe lembrar que a visita de hoje ao STF não foi orquestrada pelo Fiesp, foi apenas de cortesia.]
     
Agora, o que muitos se perguntam é se não parece muito um apelo, às avessas, para não ter impeachment de Bolsonaro, depois das acusações do ex-ministro Sergio Moro. [anotem: as acusações do ex-ministro Moro não passam de meras acusações caluniosas e que não serão provadas - informações vazias não constituem provas.
o ex-ministro apenas age da forma que se espera de alguém que revela conversas particulares com terceiros - inclusive de uma amiga e afilhada de casamento do ex-juiz.]


O presidente e o ministro tinham mesmo é que liderar e propor as saídas para a crise e não levar os problemas e preocupações do empresariado para o Judiciário. Não faz muito sentido, a não ser que ele esteja mesmo pressionando o STF. De imediato, Guedes conseguiu o apoio público do presidente ao veto de parte do projeto de auxílio emergencial aos Estados e municípios que excluiu várias categorias do congelamento de salários por 18 meses.

“Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes. Se ele acha que deve vetar, assim será feito", disse o presidente.  Foi o presidente quem deu aval para a abrir a porteira que deixou de fora do aperto fiscal as categorias que lhe dão apoio, principalmente as Forças Armadas e de segurança, contrariando a orientação da sua equipe econômica. Pagando para ver se ele vai cumprir o que prometeu a Guedes.

Bastidores - O Estado de S. Paulo


domingo, 8 de novembro de 2015

Parlamentares do atraso - os modernos, os de vanguarda, os progressitas estão todos presos por assalto aos cofres públicos

Parlamentares do atraso

Aliança que tem garantido sobrevida a Eduardo Cunha na Presidência da Câmara promove uma agenda no Congresso que choca a sociedade ao suprimir direitos e aprovar projetos em benefício próprio  


[os parlamentares que a sociedade aprecia, destaque para Zé Dirceu, não podem votar contra os projetos que parte da imprensa diz  chocar a sociedade, tendo em conta que estão presos por corrupção, MENSALÃO - PT, PETROLÃO - PT, assalto aos cofres públicos, etc.
Dizem que Eduardo Cunha é culpado, só que as provas não sustentam tal acusação.
Alguém é capaz de achar que no Brasil atual, a maior parte da população manipulada a ser contra Eduardo Cunha, se houvesse provas sólidas contra ele, já teria sido no mínimo afastado da presidência da Câmara.
A única pessoa que se beneficia da presença do Cunha na presidência da República é atual presidente Dilma Rousseff - que sai da presidência da República na hora que o deputado Cunha decidir aceitar os pedidos de impeachment que abundam contra ela.]
BALA NA AGULHA
Bancadas aliadas a Eduardo Cunha (acima entre os dólares), como a ligada à
indústria armamentista, integrada por Alberto Fraga e  Jair Bolsonaro (abaixo),
conseguem aprovar suas  pautas, ao passo  que setores considerados
progressistas, representados  pela deputada Maria do Rosário,
que condena o trabalho escravo, acumulam derrotas
Fraga foi voltou ao Congresso com larga margem de votos - O Bolsonaro é um dos mais cotados para presidente do Brasil e uma liderança crescente

Temos que considerar que a turma 'progressista' sofreu grandes baixas nas eleições de 2014 - muitos foram repudiados pelos eleitores.  Entre os eleitos vários estão presos por assaltos aos cofres públicos e, convenhamos, uma bancada liderada pela inestrupável Maria do Rosário não pode aprovar nada - já surgiu derrotada
 

A sociedade nunca imaginou pagar um preço tão alto pela permanência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no comando da Câmara. Enquanto manobras regimentais ainda lhe garantem impressionante sobrevida, os brasileiros assistem estupefatos ao avanço de uma agenda retrógrada no Congresso, que suprime direitos conquistados a duras penas pela população. Nos últimos dias, foi possível perceber com muito mais clareza que o desserviço ao País prestado pela indefinição do caso Cunha não decorre apenas da manutenção na presidência da Câmara de uma figura envolvida até o pescoço com as traficâncias na Petrobras, como se isso já fosse pouco, graças a uma aliança tácita celebrada com determinados parlamentares e grupos políticos do Congresso. [pode até proceder o entendimento de que a permanência do deputado Eduardo Cunha se deva a determinados parlamentares e grupos políticos. Só que os mesmos estão a serviço da Dilma e dos interesses escusos da petralhada, incluindo o indesejado e inviável retorno do Lula em 2018.
Respondam, com honestidade,  por favor: quem faz mais mal ao Brasil permanecendo no poder, Dilma Rousseff ou Eduardo Cunha? 
O ideal mesmo seria os dois saírem. Mas, se apenas um tiver que sair que seja Dilma, ela é mais nociva ao Brasil e aos brasileiros.]  

É pior do que isso. O acordão em que estão incluídas não só as bancadas conservadoras da Bala, Bíblia e Boi, apelidadas pejorativamente de “BBB”, como setores do próprio PT, produz efeitos colaterais que causam danos à sociedade. Como não lamentar o Projeto de Lei 5.069, que dificulta o aborto de mulheres vítimas de violência sexual, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no dia 21 de outubro? E a aprovação de um Estatuto, no dia 24 de setembro, que define como família apenas as relações entre homens e mulheres, no momento em que os brasileiros lutam contra a discriminação a homossexuais? [é inaceitável, imoral, vergonhoso, que a pretexto de defender direitos dos portadores do homossexualismo, se queira extinguir a família. 
No momento em que a definição de FAMÍLIA  deixar de ser EXCLUSIVAMENTE   as relações entre homens e mulheres,  a família será extinta oficialmente. 
Já que abrindo espaço para família composta fruto do relacionamento homem x homem, mulher x mulher, estará aberta também as portas para familia formada por homem com vaca, mulher com cachorro, homem com galinha. 
As relações sexuais entre homens e animais, a zoofilia, terá espaço na definição e constituição de família.
Difícil de se entender, se acreditar, é a preocupação exagerada de defender os direitos  dos portadores do homossexualismo e demais adeptos da famílias não formadas da relação homem x mulher.
É uma preocupação descabida.
Se o cara gosta de homem, quer transar com um homem que transe, faça suas práticas entre quatro paredes e não queira impor a outros; 
se a mulher gosta de mulher, vale o mesmo do anterior;
se o cara quer se relacionar com um jumento, vale o mesmo dos anteriores;
se a mulher quer curtir uma porca ou qualquer outro animal, esteja à vontade.
Sempre entre quatro paredes e sem constranger terceiros.
Como se diz no popular, cada um no seu quadrado.]

Na terça-feira 27, ao analisar mudanças no Estatuto do Desarmamento numa Comissão Especial, os deputados da bancada da bala, ligados à indústria armamentista ou ex-agentes das forças de segurança, aprovaram o Projeto de Lei 3722, de 2007, que busca estender o direito ao porte de arma a diversas categorias, tornando-o um procedimento mais simples do que o necessário para tirar uma carteira de motorista. Na prática, ela acaba com o Estatuto do Desarmamento, aprovado em referendo pela maioria dos brasileiros em 2003 e que salvou 160 mil vidas, segundo a estimativa de estudo da ONG Sou da Paz. [o Estatuto do Desarmamento não foi aprovado em referendo; ao contrário, o referendo REDUZIU um pouco a capacidade de destruição do  DIREITO DE DEFESA. 
Por sorte e em grande parte pelo esforço dos ilustres parlamentares que formam a chamada 'bancada da bala', o resultado do referendo limitou os planos dos autores do 'estatuto do desarmamento' - que, felizmente, ora agoniza - do desamamento total dos brasileiros.]   

Na Comissão de Agricultura, a bancada ruralista obteve uma vitória inacreditável na última semana. Aprovou proposta que altera o Código Penal (Decreto-Lei 3.689/41), retirando do texto termos como “jornada exaustiva” e “condições degradantes de trabalho” da definição do crime de trabalho escravo. Foi uma resposta dos ruralistas aos efeitos da Emenda Constitucional 81, que prevê a expropriação de imóveis rurais e urbanos onde for constado trabalho análogo à escravidão. Pela emenda, os imóveis desapropriados por essa razão serão destinados à reforma agrária ou a programas de habitação popular, sem indenização ao proprietário. A proposta foi apresentada em 2012. Nada ocorreu com ela em 2013 e 2014. Agora, deixa a gaveta. Foi encaminhada para Comissão de Trabalho como matéria “prioritária”. “Como essas bancadas se mostram menos sensíveis à opinião pública, defender essas temas no Parlamento não é um problema para eles”, diz o deputado Ivan Valente (PSOL-SP). [o trabalho escravo DEVE SER COMBATIDO e punido com mais rigor;  mas, para que o combate seja mais efetivo e exitoso, o que inclui penas mais severas para os que explorarem o trabalho escravo, é necessário que critérios mais justos e claros sejam utilizados em sua definição.
Jornada exaustiva, trabalho penoso e outras classificações similares são de grande subjetividade, o que facilita o trabalho dos advogados de defesa dos acusados da exploração do trabalho escravo.
A permanência de tais termos no CP poderia até facilitar a impunidade dos que exploram o trabalho escravo.]

As alas que patrocinam o atraso sempre existiram no Congresso, composto por 513 deputados e 81 senadores, e eleito de modo a representar a pluralidade dos eleitores brasileiros. O fato em si não constitui uma novidade. A diferença é que agora esses segmentos conseguem vencer as grandes batalhas na Casa. O triunfo da pauta do retrocesso tem sido pavimentado por uma espécie de acordo não declarado entre Cunha e as bancadas compostas por parlamentares da Frente Parlamentar de Segurança Pública (“Bala”) com 300 deputados, a Frente Parlamentar da Agropecuária (“Boi”), com 215 deputados e 21 senadores, e a Frente Parlamentar Evangélica (“Bíblia”), com 92 deputados e 5 senadores. Esses grupos foram essenciais para a eleição de Cunha à presidência da Câmara e, neste momento, são ainda mais imprescindíveis para que ele se mantenha no cargo. “A aprovação dessas pautas já vinha acontecendo desde que Cunha assumiu a Casa. Mas agora, com a crise atual, isso se intensificou”, afirma a deputada Janete Capiberibe (PSB -AP). Eles atuam numa espécie de simbiose. Cunha está à beira do cadafalso. Precisa da sustentação desses parlamentares para ganhar um respiro. [não é mencionado que o interesse maior da permanência do Cunha é da ainda presidente Dilma Rousseff. 
É pacífico,  que no momento da aceitação por Cunha,  de  um único pedido de impeachment contra Dilma,  se inicia o inexorável afastamento da ainda presidente -  de imediato, terá que se afastar do exercício da presidência da República.
Cunha para ser afastado depende de um longo processo;  já Dilma depende apenas de uma ação solitária do Cunha.]  

Os aliados de Cunha, por sua vez, não estão a perigo, mas seus projetos podem ser esvaziados se o peemedebista for apeado do poder. “Ao patrocinar todo esse retrocesso constitucional, ele (Cunha) assegura a proteção que necessita. E vice-versa”, afirma Arnaldo Jordy (PPS-PA), um dos autores da representação contra o colega.

O retrocesso nos costumes e a retirada de direitos constituem apenas uma das faces sombrias da Câmara comandada por Cunha, sob a conivência de setores que ainda o sustentam. Em vez de votarem as medidas do ajuste fiscal, necessárias ao equilíbrio das contas públicas, há a tentativa de aprovação de projetos casuísticos que visam a atender tão somente interesses das vossas excelências e, o que é pior, ainda elevam despesas. É o caso do aumento do Fundo Partidário e a construção do “Parlashopping”, uma brincadeira que funde as palavras Parlamento e Shopping Center. Esta possibilidade entrou como um “jabuti” em uma Medida Provisória que foi aprovada pela Câmara e sancionada pela presidente Dilma Rousseff em junho deste ano. A ideia inicial dos idealizadores do projeto é a de fazer novos anexos no Congresso Nacional que abrigue gabinetes de parlamentares, garagem e também salas comerciais, como um shopping mesmo. O tema chegou a caminhar com certa celeridade, mas diante de forte resistência popular – pois o custo total estimado em R$ 1 bilhão foi considerado impraticável para o atual momento de aperto fiscal – parte do projeto foi adiado. Ainda assim, está mantida a intenção de construir um dos prédios, avaliado em mais de R$ 300 milhões.

Quando a questão é “legislar em causa própria”, e não de acordo com os anseios da população, até mesmo parte do Senado, que tem uma composição considerada menos radical,entra na festa. Um exemplo é a condução das CPIs, que vem deixando muito a desejar. Nesta semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito do Carf recusou por unanimidade os pedidos de convocação do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, e dos ex-ministros Gilberto Carvalho e Erenice Guerra. Eles são investigados na Operação Zelotes, suspeitos de participar da comercialização de decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão ligado ao Ministério da Fazenda. O presidente da Comissão, Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), apresentou os requerimentos de convocação, mas foi voto vencido.

Fonte:  IstoÉ