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sexta-feira, 14 de julho de 2023

A batalha na Justiça da cidade mineira que comprou arroz orgânico do MST

Prefeitura de Juiz de Fora comprou alimento por 43 reais o quilo e revolta da oposição chegou a Câmara dos Deputados
 A Justiça indeferiu, em primeira instância, o pedido de liminar contra a compra de arroz orgânico e leite em pó de cooperativas ligadas ao MST pela prefeitura de Juiz de Fora, em Minas Gerais, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar. 
A ação pública foi protocolada pelo vereador sargento Campos Mello (PTB), que também tentou emplacar uma CPI na Câmara Municipal, mas não conseguiu a adesão dos demais parlamentares. 

O arroz orgânico foi comprado da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região Porto Alegre e o leite instantâneo da cooperativa Terra Viva por valores que chamam atenção.  
O pacote de cinco quilos de arroz custou mais de 43 reais, foram adquiridos 19.000 unidades por quase 820.000 reais.  
Pelo quilo do leite em pó, foi pago mais de 56 reais. A prefeitura comprou 11.600 quilos por mais de 650.000 reais.

Segundo a prefeitura, a justiça reafirmou a legalidade do chamamento público e a compra visa distribuir alimentação saudável nas escolas. “O que a gente está fazendo é que nossas crianças nas escolas tenham a mesma alimentação, com produtos com a mesma qualidade que nós fornecemos para os nossos filhos nas nossas casas”, disse o procurador geral do Município, Marcus Motta de Carvalho. 

Além do preço, o vereador contesta a origem das cooperativas, que são do Sul do país. O PNAE propõe “incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar”. A Justiça, no entanto, afirmou que a suspensão do contrato poderia colocar em risco o fornecimento de merenda escolar. “Constatado o risco de dano irreparável ou de difícil reparação, não ao  agravante, mas à coletividade, haja vista o alto risco de prejuízo aos alunos  atendidos pelos serviços prestados pela contratada caso o contrato seja suspenso, que se verão privados da merenda escolar, há que se manter o indeferimento da antecipação de tutela”, escreve a juíza Roberta Araújo de Carvalho Maciel, na decisão que barrou a liminar. 

Outro argumento para o indeferimento da ação é a falta de provas na denúncia. O vereador tentou obter novas evidências com um inquérito parlamentar. Sem sucesso no município, a demanda foi atendida pela oposição aos governos petistas em Brasília. “Nós estamos com um pedido de CPI aqui na casa legislativa, porém dos 19 vereadores ninguém quer investigar. Quer dizer, nós estamos passando a nossa responsabilidade do município para o governo federal, a CPI do MST vai estar olhando todo esse processo”, contestou Campos Mello. 

Na Câmara, o deputado Kim Kataguiri (União – SP) pede mais informações sobre o processo de compra da cidade mineira. Em um dos requerimentos, o parlamentar afirma que a prefeitura de Juiz de Fora fez a “aquisição de arroz orgânico do MST pelo preço acima do valor de mercado”.
 
[CONFIRA AQUI, o quanto é roubado, espoliado, quem compra produtos do MST - é mais fácil superfaturar = roubar = do que invadir fazendas.]


[por coisas deste tipo é que é urgente tornar CRIME HEDIONDO, sem direito a DESCONDENAÇÃO,  o roubo de recursos da educação - proposta da deputada Rosângela Moro.]

 

Radar - Coluna Revista VEJA


domingo, 4 de setembro de 2022

Lula, o agro fascista e a palhaçada do arroz orgânico - J. R. Guzzo

Revista Oeste

É só Lula falar para ficar provado que o projeto de país que existe hoje em sua cabeça é a mais completa coleção de propostas cretinas que um candidato jamais apresentou numa disputa eleitoral

Foto: Montagem Revista Oeste/Divulgação
Foto: Montagem Revista Oeste/Divulgação

Ninguém precisa de mais nenhuma informação para saber que Lula seria o pior presidente possível para o Brasil, nas atuais e provavelmente em quaisquer circunstâncias; o pior de todos os que estão concorrendo nas eleições de outubro e pior do que ele próprio já foi, com certeza, quando ficou por lá durante oito anos. Cada dia de campanha faz com que Lula piore — é só o homem falar, sobre praticamente qualquer assunto, para ficar provado que o projeto de país que existe hoje em sua cabeça é a mais completa coleção de propostas condenadas a dar errado, ou malignas, ou simplesmente cretinas, que um candidato jamais apresentou numa disputa eleitoral pela presidência da República. É uma coisa impressionante. 

Tudo o que Lula promete fazer é contrário aos interesses da maioria, ou já foi experimentado e acabou em fracasso, ou é mentira; não sobra nada. Pior que tudo, porém, parece ser a sua paixão cada vez mais descontrolada pelo absurdo puro, simples e enfurecido. O que estaria acontecendo com ele?  
O último alvo de sua ira é o agronegócio brasileiro — e aí, por mais informação que já se tenha sobre a desgraça anunciada que são os seus planos gerais para o Brasil, vale a pena pensar mais um pouco. 
Lula acaba de dizer que o agronegócio é “fascista” e “direitista e, portanto, um inimigo a ser destruído neste país. Isso mesmo: o agro, hoje o setor de maior sucesso na economia brasileira, é “fascista”. Coloca-se, então, a pergunta básica: Lula é ainda pior do que você pensa?

Essas 12.000 toneladas não significam absolutamente nada. São, na verdade, um certificado do miserável fracasso do MST como produtor de alimentos

O candidato do PT não apenas disse isso, mas quis provar que tinha razão; apresentou, aí, fatos, números e raciocínios que achou serem coerentes, para demonstrar o papel a seu ver essencial que o MST tem para a prosperidade da agricultura brasileira. Ele sim, o MST, é o futuro do nosso campo e não os produtores rurais fascistas que transformaram o Brasil no segundo ou terceiro maior fornecedor de alimentos do mundo.  
Aconteceu, é claro, o que sempre acontece quando o sujeito diz uma estupidez e decide se exibir como quem sabe o que está falando — sobra apenas a estupidez. 
 
Em sua denúncia contra o “fascismo” do agro, que segundo ele destrói o meio ambiente e envenena a população com “agrotóxicos”, Lula disse que a solução é o MST que, ao mesmo tempo, produz alimentos, protege a natureza e cuida da saúde do povo. 
 
A prova, segundo ele, é a produção de arroz orgânico colhida pelo MST em sua última safra nas terras que invadiu: 12.000 toneladas
O ex-presidente achou que isso é um feito monumental — “uma coisa extraordinária”, nas suas exatas palavras. 
No mundo dos fatos, porém, essas 12.000 toneladas não significam absolutamente nada. São, na verdade, um certificado do miserável fracasso do MST como produtor de alimentos. É extremamente simples. 
O Brasil produziu, na mesma safra, entre 10 e 11 milhões de toneladas de arroz — ou seja, não longe de mil vezes mais. 
Que diabo você vai fazer com 12.000? Não dá para alimentar o Brasil, que consome mais de 30.000 toneladas de arroz por dia, nem por 12 horas, calculou a Gazeta do Povo. E isso: você se levanta amanhã para trabalhar e ao voltar para a cama, à noite, o país terá comido o dobro de todo o arroz orgânico que o MST produziu durante um ano inteiro.[exatamente o dobro mais metade da produção do MST = MOVIMENTO SOCIAL TERRORISTA.]
São essas as soluções de Lula para o nosso país; ele, que fala sem parar que vai salvar o Brasil “da fome”, está propondo, na prática, criar por aqui a maior fome que o mundo já conheceu desde que o faraó foi punido por Deus com as dez pragas do Egito.  
O fato é que ele não tem a menor ideia do que diz; se quisesse provar que o MST é uma calamidade na hora de alimentar o povo brasileiro, não conseguiria nada melhor do que essa história do arroz orgânico. 
A declaração sobre essa “coisa extraordinária”, muito a propósito, foi feita na “sabatina” da Rede Globo em que Lula foi homenageado com a revelação de que “não deve nada à justiça” — essa sim, uma coisa tão extraordinária que acabou saindo dali direto para o programa de propaganda eleitoral do PT. 
 
Ninguém se lembrou, naturalmente, de pedir ao candidato a menor explicação sobre o número fenomenal que havia acabado de revelar ao mundo; os apresentadores da “sabatina” ouviram o anúncio das 12.000 toneladas de arroz orgânico com a mesma cara de incompreensão opaca com que se ouve a exposição de um teorema de álgebra polinomial. 
Já os devotos mais excitados da candidatura Lula ficaram fora de si diante das primeiras observações de que o arroz orgânico de Lula é apenas mais uma explosão nuclear da sua ignorância ilimitada, pretensiosa e invasiva — e que aparentemente piora com a passagem do tempo. 
 
“É arroz orgânico, e não o arroz comercial produzido pelo agro”, exclamaram com a mesma agitação irada do candidato. “Não se pode comparar as duas coisas quando se fala em produção.” Querem comparar com o que, então? Arroz é comida, orgânico ou não orgânico; serve exatamente para a mesma finalidade — ir para a panela. O problema com o arroz do MST não é ser orgânico. É ser pouco. No mundo das realidades, a safra colossal de Lula é uma miséria — um punhadinho de grãos que não vai encher barriga de ninguém.

O Brasil, quando se vai aos fatos concretos, reduziu em 25% o total de seus incêndios e queimadas nos dois últimos anos

O agro “fascista” e o arroz orgânico do MST são a prova mais recente do Lula que existe de verdadenão o ídolo oculto da “Carta aos Brasileiros”, dos banqueiros de esquerda e do consórcio de veículos antigoverno, mas um poço de rancor contra tudo o que dá certo e que não é dele, nem do “Estado”, o deus do qual agora está falando sem parar. 
A sua agressão aos agricultores e aos pecuaristas brasileiros, na verdade, revela quem é o verdadeiro vira-lata da política brasileira — é ele mesmo, e não os que acusa o tempo inteiro de ficarem embasbacados com o julgamento do Brasil pelos estrangeiros. 
É Lula, hoje, o primeiro a ficar de joelhos e dizer “sim, meu senhor”, quando um holandês qualquer diz que a Amazônia está pegando fogo, ou que o produtor brasileiro envenena com “agrotóxicos” tudo o que produz, da soja à goiabada de tacho. 
É ele o primeiro a tomar como a santa palavra de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo qualquer bobagem dita pelo sub-do-sub-do-sub-do-sub de qualquer organização internacional idiota que lhe passa pela frente, a qualquer hora do dia ou da noite. 
É ele o primeiro a ficar contra o Brasil, automaticamente, quando ONGs, governos, empresas, “cientistas” e desocupados estrangeiros atacam os produtores rurais do seu próprio país.

O Brasil, quando se vai aos fatos concretos, reduziu em 25% o total de seus incêndios e queimadas nos dois últimos anos; não é discurso, são dados da NASA, obtidos pelo satélite AQUA M-T e usados internacionalmente para monitorar focos de fogo. 

Quem está com problemas dramáticos, neste preciso momento, não é o Brasil. É a Europa, e especialmente a França justo a França, onde o presidente diz que a floresta brasileira “está em chamas”, e que é preciso “internacionalizar” a Amazônia

De janeiro para cá foram queimados 700.000 hectares de florestas na Europa; é o pior número desde 2006, segundo o sistema europeu de monitoramento de incêndios florestais, o EFFIS. 
Na França a destruição é a pior em quase 20 anos; calcula-se que os incêndios franceses causaram a emissão de 1 milhão de toneladas de carbono, o equivalente à poluição de quase 800.000 veículos. 
Mais: os incêndios na Europa estão causando mortes, evacuação de casas, intoxicação respiratória e problemas dentro das cidades — que ficam perto das florestas queimadas. Outra coisa: dos 280 ingredientes ativos que estão presentes nos defensivos agrícolas utilizados hoje no Brasil, a maioria é empregada também nas lavouras dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. 
 Onde está, então, a “comida envenenada” que esses fascistas produzem? “A legislação ambiental brasileira é exemplar”, diz, enfim, o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez. Tudo isso é o contrário, exatamente, do que Lula está dizendo sobre o agronegócio brasileiro; ele e a verdade, como acontece praticamente o tempo todo, estão em lados opostos.
 
A ira de Lula contra o agronegócio não tem nada a ver com a preservação da natureza.  
Ele detesta o agro não por causa das florestas, dos índios e do mico-leão-dourado, mas porque o agro é um sucesso que transformou o Brasil em superpotência agrícola — e provou que o capitalismo, e não a “reforma agrária”, é o único sistema capaz de levar o progresso, a geração de renda e o avanço social para o campo brasileiro. 
Isso Lula não perdoa, nem admite — e por isso parte para as acusações de “fascismo” e outras alucinações.
Obviamente, ninguém à sua volta vai lhe dizer uma palavra sobre o assunto; Lula é cercado pela mais espetacular coleção de puxa-sacos jamais formada em torno de um político brasileiro, e a única reação que obtém no seu círculo íntimo é a obediência
Se mudar de conversa, ao longo da campanha, é porque ele próprio chegou à conclusão que a mudança lhe interessa. Pode ser que aconteça. Mas o que falou não pode mais ser apagado.

Leia também “É proibido escolher”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste