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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Defesa de atirador solicita à Justiça exame de embriaguez de petista

O caso da morte do guarda municipal Marcelo Arruda durante seu aniversário de 50 anos, no último sábado, em Foz do Iguaçu ganhou mais uma polêmica. A defesa do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, o qual matou Arruda enquanto a vítima celebrava mais um ano de vida com festa temática do PT, pediu à Justiça do Paraná que seja realizado exames periciais para analisar a possibilidade de embriaguez da vítima. As informações são do UOL.

Em entrevista ao UOL, um dos defensores da família do petista, o advogado Daniel Godoy afirma que a ação é uma manobra para culpar a vítima pelo crime: “é uma tentativa de criminalizar a vítima, justificar a versão de que se trata de briga de bar e de descaracterizar o crime de ódio por motivação política”.

A defesa do atirador inclusive solicitou o acesso às imagens de câmeras de vigilância para verificar se houve o consumo de bebida alcoólica pela vítima. Na tese sustentada pela defesa de Garanho, a ação do guarda municipal foi em legítima defesa, o que vai de encontro com as imagens registradas no local do crime. A advogada Marise Jussara Franz Luvison, indicada pelo Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal de Catanduvas (PR), onde Jorge trabalha, ainda diz que a vítima retirou a arma da cintura e a apontou para Guaranho. “Jorge Guaranho realiza passos para trás e, na busca de se defender, aponta a arma em direção a Marcelo”, cita a advogada no documento enviado à Justiça.

“As imagens mostram que o acusado Jorge profere algumas palavras, e pelo que indica, pedindo para que a vítima abaixasse a arma, o que é ignorado, e ainda assim, Marcelo contínua indo ao encontro do acusado com a arma em punho apontada na direção de Jorge, obrigando-o a efetuar dois disparos na busca de sua defesa”.

Como registrado nas imagens, Guaranho foi baleado após atirar em Arruda. O policial penal está internado da UTI do Hospital Ministro Costa Cavalcante, ele recebeu golpes na cabeça de dois convidados da festa.

Defesa da vítima nega legítima defesa
“Guaranho atira duas vezes para dentro. Depois, entrou no local e desferiu mais um tiro quase à queima-roupa. Só depois de atingido e caído no chão é que Marcelo atira”, relata Daniel Godoy, advogado da família de Arruda.“Não existe amparo legal para a atuação do sindicato, que pode atuar em questões de natureza coletiva, que envolvam a categoria. Esse caso diz respeito à prática de um crime”, argumenta Godoy.
[Cabe perguntar: qual o motivo da defesa dos familiares do petista criticar o pedido de exame de embriaguez do petista? Quem não deve, não teme. Ou será que tem receio de ser constatado elevado grau de embriaguez do morto? 
Qual a razão de não estar sendo investigado o covarde espancamento sofrido pelo policial penal, já baleado?]

Polícia segue com investigações
Até o momento, a Polícia Civil do Paraná já ouviu oito pessoas envolvidas no caso. A reconstituição do crime deverá acontecer nos próximos dias. Por conta do caso, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sediada na capital Curitiba segues como responsável pela investigação, além de uma força-tarefa “para garantir celeridade na apuração dos fatos”, informou a Secretaria da Segurança Pública do Paraná. 
 
Revista IstoÉ
 
 

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cheirava mal - Aluno do colégio abriu fogo contra adolescentes dentro de sala de aula

Aluno que matou 2 em escola de GO é filho de PMs e usou arma da corporação, diz polícia

Mães de alunos relatam pânico após ataque a tiros em colégio em Goiânia

A mãe de uma das crianças que estava na mesma sala em que ocorreu o tiroteio que deixou dois mortos e quatro feridos no colégio Goyases, em Goiânia, nesta sexta-feira, contou que a filha, de 13 anos, relatou momentos de pânico na sala de aula após os disparos. A jovem, estudante do oitavo ano, disse que em um primeiro momento achou que o barulho dos tiros era de estalos de bombinhas. Depois, quando viu a arma, que segundo ela seria uma pistola, saiu correndo do local.
Colégio Goyases após ataque a tiros - Reprodução / Facebook

Os dois mortos eram amigos da adolescente, assim como os quatro feridos. Segundo a mãe dela, Carolina Matos, de 37 anos, a estudante está muito nervosa e inconsolável com as cenas de violência. — Quando minha filha viu que eram mesmo tiros, saiu correndo da sala. Ela chegou a ver alguns colegas feridos e está muito abalada porque perdeu dois colegas. Ao sair, ela teve tempo só de pegar o celular e ligar para mim. Fui correndo para a escola e a encontrei muito nervosa, houve uma comoção muito grande — disse a analista de sistemas, que preferiu não revelar o nome da filha.

A aluna está no colégio há quatro anos e tem uma prima, do sexto ano, que também estuda lá. Carolina disse ainda que nunca houve uma situação semelhante dentro da escola.

DESESPERO NA SAÍDA
A autônoma Jane Martins estava na porta do colégio para buscar a filha, do 9º ano, quando se deparou com o desespero e a correria. Segundo ela, os estudantes da instituição só deixam o prédio se os pais se identificarem na porta. Ela relatou que, às 11h40m, ao ver os adolescentes em fuga, pensou se tratar de um assalto dentro do colégio. Com um sobrinho de 3 meses no colo, ela e uma irmã se desesperaram e forçaram a entrada em meio à multidão que saía.— Conseguimos entrar enquanto um menino saía baleado. Ele levou um tiro nas costas. Me desesperei na hora. Minha filha e meu sobrinho estudam lá, e eu achei os dois e coloquei dentro do banheiro de uma loja. Falei para não saíram de jeito nenhum. A gente nem sabia o que estava acontecendo. Poderia ter acontecido em qualquer lugar. É muito triste com as vítimas — contou a mãe, que conhecia o atirador de vista em reuniões e festas da instituição.

A aluna do 9º nono, cuja sala fica ao lado da atacada pelo atirador, contou o horror do momento em que os estudantes notaram o ataque. — Estou muito abalada. Foi horrível. Eu tinha acabado de sair de lá. Eu estudo na sala do lado. Já tinha dado meu horário, e eu estava na quadra quando todo mundo da sala do 8º ano saiu correndo e gritando. Eu nunca falei com ele. Só conhecia de vista. É muito triste. Nada justifica uma coisa dessas — destacou a jovem. Segundo ela, uma amiga confirmou que o atirador era criticado por supostamente cheirar mal. Alunos teriam dito que levariam desodorante para ele.

VÍTIMA DE BULLYING, ATIRADOR ERA CONSIDERADO TRANQUILO
De acordo com a irmã de Carolina Matos, Juliana Gomes, que também tem uma filha no Colégio Goyases, o atirador era visto como um jovem tranquilo. — Não o achava assustador, nada indicou que ele pudesse fazer isso — disse.

Juliana disse que sua filha estuda em uma sala bem próxima de onde houve o ataque. Segundo ela, a menina não entendeu o que estava acontecendo quando ouviu os disparos.

— Ela não está acostumada com essa violência. Quando vi minha filha, ela não falou nada. Só chorou desesperadamente. Agora está tentando absorver tudo o que aconteceu. E ainda acabamos de receber um telefonema dizendo que o amigo delas João Vitor morreu — concluiu a mãe e a tia das alunas do Colégio Coyazes, muito emocionada.

Ainda segundo Juliana, a sobrinha estuda na mesma sala do atirador costumava se sentar a duas carteiras do adolescente, que sofria bullying na escola. Ela disse que a menina contou para a família que o primeiro disparo foi feito dentro da mochila dele.— Diziam que ele tinha um cheiro forte de cecê. Um colega uma vez levou um desodorante e borrifou nele. É algo pesado. Ele deu tiro para cima e depois mirou em um colega que estava atrás dele que implicava muito por causa do cheiro. Um dos colegas foi atingido na costela e a professora orientou para que todos saíssem e evitassem o tumulto. Na sala da minha filha também houve essa orientação, mas alguns quiseram buscar os irmãos da ala da educação infantil. Quando eu cheguei, estavam todos sentados no muro em volta da escola — afirmou.

 Fonte: O Globo

Atirador mata ao menos 2 em escola de Goiânia

O Colégio Goyases registrou um tiroteio dentro de uma sala de aula, por volta das 11h40 desta sexta-feira, em Goiânia (GO)

Segundo uma funcionária da instituição particular, que não quis se identificar, dois jovens foram mortos e cinco ficaram feridos.

De acordo com a funcionária, todas as vítimas tinham 13 anos e eram da mesma turma do 8º ano. Segundo o Corpo de Bombeiros, os baleados foram levados para o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO)

Segundo informações da Globo News, um adolescente de 13 anos , filho de policiais, teria cometido o crime. O jovem foi levado por uma viatura.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Polícia Federal prende célula do Estado Islâmico que planejava atentado na Olimpíada



Grupo de jovens brasileiros havia jurado lealdade ao grupo terrorista e se organizava para comprar armas
A Polícia Federal faz nesta quinta-feira (21) a Operação Hashtag para prender dez pessoas suspeitas de planejar um atentado terrorista durante a Olimpíada, no Rio de Janeiro. A operação secreta é executada pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal contra o grupo que, até aqui, é considerado a maior ameaça aos Jogos. Além dos mandados para a prisão temporária de dez pessoas, a Justiça Federal em Curitiba emitiu dois mandados de condução coercitiva e 19 de busca e apreensão no Amazonas, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul. 

Os presos são considerados pelos investigadores uma célula do Estado Islâmico no Brasil. Com autorização judicial, a Divisão Antiterrorismo da PF monitorou diálogos do grupo, autointitulado “Defensores da Sharia” (a série de princípios religiosos, comportamentais e de costumes expressos nos textos sagrados muçulmanos e que influenciam do modo de vida às constituições de alguns países), em redes sociais, sobretudo via Facebook e Twitter, e por aplicativos de troca de mensagens. O grupo seguia o mesmo roteiro dos terroristas envolvidos nos atentados em Orlando, nos Estados Unidos, e em Paris, na França: foram recrutados pela internet e alguns deles juraram lealdade ao Estado Islâmico. Dias atrás, o grupo comemorou o atentado em Orlando, no qual um atirador matou 50 pessoas em uma boate. 

Nas mensagens, a PF descobriu que o grupo ainda era embrionário. Os integrantes não se conheciam pessoalmente, conversavam por mensagens via aplicativos como WhatsApp e Telegram, nas quais compartilhavam simpatia pelo Estado Islâmico, falavam em treinar artes marciais e se preparavam para ações. Eles usavam as redes sociais para contatos com o Estado Islâmico. Os investigadores descobriram, ainda, que um dos integrantes havia jurado lealdade ao Estado Islâmico. Além do plano para, possivelmente, organizar um atentado terrorista na Olimpíada, eles relatavam a compra de armamento. Um dos integrantes fez contatos para adquirir um fuzil AK-47 no Paraguai. Dois deles já cumpriram pena por homicídio.  

Em contatos com a organização, os integrantes comentaram que o Brasil não fazia parte da coalização de países que combate a organização na Síria, mas receberia um número considerável de estrangeiros desses países durante a Olimpíada e começavam a discutir possíveis alvos. Esses três fatores, somados à proximidade do evento, fizeram a Polícia Federal deixar a ação monitorada e ir a campo para prendê-los. A Polícia Federal mantém os nomes e os detalhes do ataque sob sigilo. Há um menor de idade entre os envolvidos.

Ao contrário de ameaças dos chamados “ratos solitários”, a PF descobriu uma estrutura que começava a se organizar. O perfil dos alvos, segundo investigadores da área de inteligência, encaixa-se no grupo que é hoje considerado o de maior risco entre os brasileiros investigados: recém-convertidos ao islamismo, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram, então, para a internet em busca do radicalismo propagandeado pelo Estado Islâmico. No total, a inteligência brasileira trabalha com 50 alvos. Todos os presos pela PF estavam nessa lista.