Trata-se
de algo que já ficou evidente há muito tempo, mas estudos recentes
estão insistindo, cada vez mais, na multiplicação, na variedade e no
agravamento dos problemas mentais causados pelo tratamento que os
governos e as autoridades médicas estão dando para a Covid.
É como se
houvesse uma epidemia dentro da epidemia.
Agravar
diariamente o pânico da população, com a repetição maciça de
advertências, alarmes e ameaças sobre o risco fatal que todos estariam
correndo, sem exceção, é um fator-chave para a propagação de distúrbios
psicológicos. E forçar as pessoas a ficar “em casa”, suspender seus
relacionamentos e dificultar ao extremo as possibilidades de uma vida
normal é uma fórmula altamente eficaz para garantir o desequilíbrio
nervoso de uma parte importante da população – a começar pelas crianças.
Queriam
o quê? É óbvio, pelo senso comum mais elementar, que limitar ao extremo
a liberdade física dos seres humanos provoca consequências graves na
sua estrutura; homens e mulheres, muito simplesmente, não foram feitos
para ficar presos, seja em casa, seja na penitenciária, seja em qualquer
outro lugar. É contra a natureza viver em isolamento. Da mesma forma,
não é possível impedir as pessoas de irem ao bar, à papelaria ou ao
barbeiro – e mais um milhão de coisas, da academia de ginástica ao
parque público – e esperar que fique tudo bem. Não fica, porque não pode
ficar.
Os militantes do “distanciamento social” por
tempo indeterminado dizem todos os dias que a população, dos 2 anos de
idade até os 100, deve se limitar, como dever cívico, moral e
“científico”, a não se envolver em nenhuma atividade que não seja
“essencial”. Qualquer zé mané vive repetindo esse mantra – governadores,
prefeitos, promotores públicos, juízes de direito, guardas municipais e
toda essa multidão de “cientistas” que os governos penduraram à sua
volta. Qual a autoridade ou o conhecimento que cada um deles tem para
definir o que é “essencial”?
As principais vítimas do
fanatismo no trato da Covid têm sido as crianças. Todos os sábios
descritos acima decidiram, para o bem comum, trancar as crianças numa
prisão;
há um ano não podem ir à escola, não podem brincar, não podem
chegar perto de outras crianças (nem de adultos), não podem ir ao
playground, não podem ir a festinhas, não podem botar o pé na rua, não
podem fazer nada. São ameaçadas o tempo todo: “você vai matar o seu avô
se não ficar quieto.” Para eles, a vida tem de se resumir à tela do
joguinho, ao “ensino remoto” e ao delivery. Como alguém pode esperar que
um negócio desses vá dar certo?
Esses campos de
concentração domiciliares criados pelos “gestores” da epidemia, por seus
médicos e por tudo aquilo que apresentam como seus conselheiros
técnicos, não atingem por igual a todas as crianças.
O estrago maior
está sendo feito da classe média para cima; os pobres já têm o seu
próprio inferno permanente, sem necessidade de qualquer Covid, e para
eles o “distanciamento social” não vale. Nunca valeu: para começo de
conversa, seus pais não podem ficar “em casa”, como querem os doutores
com suas máscaras “fashion” e suas ameaças, pois precisam trabalhar todo
o dia para garantir o “essencial” da turma que manda.
O
preço do confinamento está sendo cobrado, além da devastação econômica,
da perda de empregos e de outras desgraças, numa infecção alarmante de
casos de estresse, ansiedade, medo, apatia, agressividade, neurastenia,
paranoia, egocentrismo e todo o resto da extensa coleção de males que
preocupam a psiquiatria. Os líderes e crentes da quarentena alegam que
tudo isso é um mal necessário, que deve ser aceito para “salvar vidas”. É
falso. O confinamento radical não impediu que o Brasil chegasse às 250
mil mortes desde o início da epidemia; é um remédio inútil e responsável
pelos piores tipos de efeito colateral.[os contadores de cadáveres entre um lote do número de mortos, narração de leitos de UTI com mais de 100% de ocupação (salvo um acesso de estupidez paranoica, a interpretação única para tal percentual é que mais de 100% de ocupação em leitos de UTI significa que alguns leitos tem duas pessoas, ou uma pessoa e um pedaço da outra) e especialistas em nada, esganiçados, expelindo frases do tipo tem que manter o isolamento social - e o apresentador (a) andando de um lado para o outro fiscalizando se o especialista em nada está sendo convincente - não estando será isolado e um mais teatral será chamado.
Tem um dos apresentadores = contador de cadáveres = arauto do pessimismo - que faz uma expressão compungida, quando informa que é preciso vacinar e diz tristemente: para vacinar precisa de vacinas.
Ganha um bônus extra o arauto que durante o desfile dos números de contagiados e mortos, consegue soltar uma insinuação de "o Bolsonaro é o culpado". ]