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sábado, 15 de julho de 2023

Quem fala demais dá bom dia para cavalo - Percival Puggina


Aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo”, falou Barroso. “Lutei contra a ditadura e contra o bolsonarismo”, continuou. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”. (Leia em Poder 360°)

         Isso foi dito , durante o Congresso da UNE (eterno braço do PCB). O ministro estava ao lado de Flávio Dino e do deputado Orlando Silva. Fora confrontado por um protesto de estudantes que reprovavam sua conduta no impeachment da presidente Dilma e em relação ao piso da enfermagem. Barroso elevou o tom para um padrão de discurso e quis valorizar-se perante a militância ali congregada. 
O que disse, vindo do homem do “Perdeu mané!” e que acabou de exaltar aqui em Porto Alegre a ascensão do STF à condição de Poder Político é de cair os butiás do bolso, como se diz aqui no RS para denotar grande estupefação. 
 
Não porque constitua novidade, multidões sabem como os fatos transcorreram e se agudizaram as tensões desde que o militante ministro  atravessou a pequena distância que separa a sede do STF da Câmara dos Deputados para tratar das urnas com impressora
 
 A Comissão de Constituição e Justiça tinha ampla maioria para aprovação de um sistema com votos recontáveis; quando o ministro foi embora, líderes partidários trocaram mais de uma dúzia de membros da comissão, revertendo o resultado. 
A partir daí, o ambiente político e, na sequência, o ambiente eleitoral, desestabilizou-se. E veio a censura que o ministro disse haver combatido e vieram as ameaças e os excessos que assinalaram o processo eleitoral do ano passado.
 
Grave, da maior gravidade, é haver o ministro, agora, espontaneamente, microfone na mão, consignado à nação sua luta pessoal e a luta colegiada contra o bolsonarismo.  
Isso, vindo de quem presidiu o TSE e vai presidir o STF, torna ainda pior o que já estava ruim. 
Acendem-se as luzes no pelourinho da opinião pública. 
No país do discurso do ministro, o que ele disse teria consequências. E no Brasil real?
Percival Puggina - Conservadores e liberais
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Lula se declara "TRANSFÓBICO" e contra outras coisas mais

Confira na imagem e voz do próprio.

Lula mais uma vez age no estilo 'quem fala demais, dá bom dia a cavalo'.

Daniela Alves: “Assessores não poderiam deixar que Lula falasse mais no Flow” - LINHA DE FRENTE

[Afinal, ele atacou os trans, assumiu ser a favor do aborto, acusou Neymar, se manifestou contra plano de governo. Também declarou que queria ser 'dono de bar', desistiu já que beberia todo o estoque - foi presidente da República e roubou todo o estoque.]


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ao intervir no Rio, Temer pula dentro do incêndio




Michel Temer tem pelo menos três problemas sobre a mesa:  
- seu governo é reprovado por 70% dos brasileiros; 
- seu preposto na chefia da Polícia Federal colocou a Operação Abafa a Jato na vitrine; e, 

 - sua reforma da Previdência tomou o caminho do brejo

Não tendo nada a dizer sobre nenhum desses temas, Temer optou por mudar de assunto. Pendurou nas manchetes uma intervenção no setor de segurança pública do Rio de Janeiro. Acha que a ousadia fará seu projeto de reeleição ascender por gravidade. Contudo, o mais provável é que tenha apenas se jogado no centro de um incêndio onde não há saída de emergência.

Temer pensa dez vezes antes de mover os lábios. Não dá um “bom dia” sem uma profunda reflexão. Quando ordenou aos ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Raul Jungmann (Defesa) que fossem buscar o governador Luiz Fernando Pezão no Rio de Janeiro, sabia que a lei manda que não se mexa na Constituição enquanto houver Estados sob intervenção federal. Há quem sustente que reformas como a da Previdência poderiam tramitar, desde que não fossem promulgadas. Mas esse é outro debate. Por ora, o que importa para Temer é cavar um pretexto que lhe permita sair de fininho de uma reforma que definhou por insuficiência de votos.
[Temer corre o risco de arder no incêndio pela falta de decisão - não ter coragem de decidir é seu ponto forte; 
Acertadamente, percebe que alguma coisa precisa ser feita para conter a criminalidade no Rio - a ação das Forças Armadas e das Polícia Civil e Militar tendo que combater os bandidos, obedecendo uma parcial e absurda legislação de direitos humanos (que concede dezenas e dezenas de direitos humanos a bandidos, impedindo uma ação efetiva das autoridades de segurança) tem se revelado ineficaz.

Só que a intervenção federal para ser exitosa impõe a necessidade de várias medidas e falta ao presidente a decisão de adotá-las, então ele optou pelo caminha mais fácil, mais cômodo e ineficaz: uma intervenção federal que não é intervenção federal.

Logo alguma associação de advogados estará ingressando na Justiça com ação pedindo a suspensão da intervenção que não é anônima.
Ou então o MP ou mesmo aquele senador Rodrigues, de Roraima, que usa seu mandato não para apresentar projetos úteis ao Brasil e ao seu Estado e sim para aparecer.]


Pezão fez cara de dúvida quando soube o motivo da visita de Jungmann e Moreira. A ideia de uma intervenção formal não lhe caiu bem. Preferia algo informal. Acalmou-se ao saber que Temer havia jurado que não daria um passo sem o seu consentimento. O pseudo-governador não dispõe de um itinerário. Mas acha que ainda está no volante. 

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