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sábado, 3 de outubro de 2015

10%: o Judiciário e a oposição

 Membro do Poder Judiciário e servidor do Poder Judiciário são coisas distintas
Ao reduzir o seu salário e o dos ministros em 10%, a presidente Dilma faz um contraponto com o Poder Judiciário. Para atendê-lo, o Congresso aprovou reajuste de 78%.  

Dilma vetou esse índice e propôs um aumento de 41,4%, escalonado até 2019. Os governistas avaliam que a redução salarial da presidente vai pressionar o Judiciário e a oposição, quando for votado o veto aos 78%.
[ESCLARECIMENTO:
Dilma, não teve, não tem e nunca terá coragem, ousadia, petulância, de impedir qualquer aumento salarial aos MEMBROS do Poder Judiciário  - tanto que suas excelências além de vários ajustes e reajustes recebidos, já cuidaram da reposição da inflação deste ano,  que ainda não terminou,  e já 'imaginada' pelos MEMBROS do Poder Judiciário em 15%.

Dilma também não reduziu o salários dos parlamentares - (MEMBROS do Poder Legislativo) e a razão foi a mesma que a impediu de se intrometer no aumento dos MEMBROS do Poder Judiciário = ou seja, COVARDIA = reajustados nos percentuais e nas vezes em que o salário dela e dos seus  ministros  foi reajustado.

O que ela fez foi apenas reduzir o salário dela - que não gasta com nada, visto  que todas as suas despesas correm por conta da nação (as famosas despesas de representação) e as pessoais/particulares também a 'viúva' banca, via 'cartões corporativos'. Tanto que a redução salarial divulgada apenas reduziu um pouco sua capacidade de 'poupança' - sendo avessa a guardar dinheiro em bancos, a 'soberana búlgara' guarda no colchão.
O salário dos ministros do Poder Executivo sofreu uma redução ínfima, só para  enganar otário = eleitor da Dilma.

 Os servidores do Poder Judiciário - que NÃO SÃO MEMBROS daquele Poder - estão desde 2006 sem receber aumento salarial. O tão apregoado reajuste, nada mais é do que a tentativa de repor as perdas salariais acumuladas desde aquela data.]


A campanha contra Cunha
O PSOL aposta na erosão da base de apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Para isso, pediu à PGR que confirme ter recebido informações sobre contas do peemedebista na Suíça. Não há prazo para a resposta. O deputado Ivan Valente (SP) anuncia que, se confirmado, o PSOL representará contra ele no Conselho de Ética. “O problema é a hipocrisia do PSDB e do DEM, que querem que ele patrocine o impeachment antes de derrubá-lo, e o medo do PT”, diz. Na terça-feira, Valente vai cobrar, na CPI da Petrobras, que Cunha cumpra promessa feita em depoimento voluntário em março, quando disse que voltaria à comissão se necessário.


Me manda um telegrama
Um dos relatos da festa do PMDB, anteontem no Jaburu, é divertido. Quando o ministro Eliseu Padilha (Aviação) foi recebido pela presidente, estendeu papéis em sua direção. Foi atalhado: “Não quero ver isso. Você está confirmado”. Então, ele retrucou: “Presidente, não é uma carta de demissão, é um relatório do meu trabalho”.

Avulsas transcritas da Coluna do Ilimar Franco em O Globo

 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Relator da CPI da Petrobras recebeu dinheiro de empreiteiras

Relator da CPI da Petrobras recebeu quase R$ 1 milhão de empresas investigadas na Lava-Jato

Luiz Sérgio, do PT, teve 40% de sua campanha bancada por empreiteiras

Escolhido para ser o relator da CPI da Petrobras, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) teve 40% das despesas de sua campanha do ano passado bancada com recursos de quatro construtoras envolvidas no escândalo de corrupção investigado na Operação Lava-Jato. Ele recebeu R$ 962,5 mil das construtoras Queiroz Galvão, OAS, Toyo Setal e UTC. Em depoimento de delação premiada, o executivo Augusto Mendonça Neto, da Toyo Setal, disse que parte da propina do esquema era depositado na conta do PT, como doação legal.

A escolha de Luiz Sérgio para a relatoria da CPI e a anunciada opção por Hugo Motta (PMDB-PB), de 25 anos e em seu segundo mandato, para presidi-la consolidaram o controle do governo sobre as investigações. Repetiu-se a fórmula das outras duas CPIs instaladas em 2014 para apurar irregularidades na petroleira. Na que tramitou no Senado, o presidente foi Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, José Pimentel (PT-CE). Na CPI mista, Vital também presidiu, e o deputado Marco Maia (PT-RS) relatou. Nos dois casos, o resultado foi alvo de críticas.

A escolha do nome de Luiz Sérgio foi negociada com o PMDB porque cabe ao presidente da CPI indicar o relator. Durante almoço do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), com os líderes do PT, Sibá Machado (AC), e do governo, José Guimarães (PT-CE), [Zé Guimarães, mais conhecido como 'capitão cueca'] o peemedebista disse que não haveria resistência a Luiz Sérgio. Antes, o PT cogitou indicar Vicente Cândido (SP). Porém, ele é visto por peemedebistas e deputados de outros partidos como pouco afeito ao diálogo.

Nesta segunda-feira, Luiz Sérgio disse que não aceitaria a função. Mudou de ideia e passou a encarar o fato como uma missão partidária. Antes da indicação de Luiz Sérgio, parte do PMDB e outros partidos do bloco eram contra a cessão da relatoria a um petista. Argumentavam que seria um sinal para a sociedade de que tudo acabará em pizza, como as outras CPIs. Luiz Sérgio é militante histórico do PT. Foi, por breve período, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, no início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. É ligado à corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que perdeu espaço na reforma ministerial feita por Dilma neste segundo mandato. Também foi relator da CPI dos Cartões Corporativos e apresentou um relatório brando, sem pedir indiciamento de ninguém. — Luiz Sérgio tem grande experiência, cabeça fria. Precisa ter cautela para evitar polêmicas. É bom que o relator seja sossegado. (...) O importante é que a CPI não contamine as votações no plenário. E que não a transformem em palco da disputa política — disse Sibá, que recolheu assinaturas para ampliar o objeto de investigação e incluir o governo Fernando Henrique (PSDB).

O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), classificou Luiz Sérgio como “uma pessoa de bom trato”, mas disse que é preciso saber se ele terá autonomia para agir com independência:   — Tem que saber qual a disposição dele: se vai seguir a vontade do partido de estabelecer mais a luta política ou investigar de fato.

Já Picciani afirmou que a maioria da bancada concorda em ceder a relatoria da CPI ao PT, que “capitania um bloco de mais de 160 deputados”. O presidente da CPI é do grupo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).  — Foi uma construção conjunta da Casa. Consultei os deputados e a maioria da minha bancada aceita. As divergências são minoritárias — disse Picciani.


Fonte: O Globo

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Gastos secretos do Planalto com cartão corporativo batem recorde

Presidência desembolsou 6,5 milhões de reais de forma sigilosa até novembro deste ano – número que supera o total do ano passado, revela jornal

Os gastos secretos da Presidência da República com cartões corporativos já somam 6,5 milhões de reais em 2014 até novembro, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo jornal Folha de S. Paulo. O montante representa alta de 9,2% em relação aos gastos registrados em todo o ano passado – 5,9 milhões de reais – e é recorde para o governo Dilma Rousseff. Os gastos secretos são a maioria do total despendido pela Presidência até novembro: 7 milhões de reais. A soma não inclui ministérios, secretarias, empresas públicas, agências e controladorias, uma vez que esses órgãos possuem cartões próprios.

Por meio dos cartões corporativos, servidores federais podem fazer pagamentos ou saques sem precisar de autorização prévia da União. Pela legislação, o uso do chamado suprimento de fundos - ou seja, os cartões - não é regra e deve ser usado como exceção e em casos de despesas excepcionais ou de pequeno vulto, como compra de material de consumo e contratação de serviços. Os gastos com os cartões são públicos - e podem ser consultados por meio do Portal da Transparência. Os sigilosos, contudo, não são discriminados. São considerados secretos os gastos com viagens da presidente Dilma Rousseff e até mesmo com sua alimentação, em alguns casos. O termo sigiloso classifica despesas consideradas de segurança nacional. O governo federal gastou 61,8 milhões de reais em 2013 com cartões corporativos – 49% do valor em gastos sigilosos.

Em 2013, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que, entre 2003 e 2010, os gastos da Presidência com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de "informações estratégicas para a segurança da sociedade e do estado" incluíram compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até comida de animais domésticos.

Escândalo - No início de 2008, vieram a público revelações de que o primeiro escalão do governo Lula usava seus cartões de crédito corporativos para fins recreativos. Descobriu-se primeiro que alguns ministros - Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, Orlando Silva, do Esporte, e Altemir Gregolin, da Pesca - haviam se habituado a usar o cartão para pagar desde tapioca até temporadas com a família em hotéis de luxo. Em seguida, soube-se que o abuso de 11 510 cartões nas mãos de 7 145 funcionários públicos era fato corriqueiro.

Os ministros se defenderam dizendo que haviam sido mal orientados, e o Planalto decidiu apoiar a criação de uma CPI - desde que englobasse os gastos dos cartões na gestão do FHC. Foi a senha para que uma equipe da Casa Civil revirasse os arquivos da pasta atrás de informações desabonadoras para constranger os tucanos, de que resultaria um escandaloso dossiê, que o governo insistiu em chamar de 'banco de dados', mas pelo qual se desculpou com o ex-casal presidencial, Fernando Henrique e Ruth Cardoso. Ao fim do escândalo, foram editadas novas normas para disciplinar o uso dos cartões, e Matilde deixou o governo.

 Deu na VEJA On Line