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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Reajuste do funcionalismo custará R$ 32 bilhões a governo

Os aumentos estão em seis projetos de lei encaminhados pela presidente Dilma Rousseff no final de dezembro passado.

Ao mesmo tempo em que anuncia um corte no Orçamento e prepara uma proposta para limitar o crescimento do gasto público, o governo propõe ao Congresso Nacional reajustes salariais a mais de 40 categorias do funcionalismo, cujo impacto total chegará a R$ 32,2 bilhões em 2019. Os aumentos estão em seis projetos de lei encaminhados pela presidente Dilma Rousseff no final de dezembro passado.


Só neste ano, os reajustes vão custar R$ 4,2 bilhões. O valor já está incorporado ao Orçamento. Em 2017, a fatura passa para R$ 19,8 bilhões e, no ano seguinte, chegará a R$ 26,1 bilhões. Ao fim de 2019, o custo com o reajuste será de R$ 32,2 bilhões. "A despesa de pessoal está estável nos últimos anos em relação ao PIB", justificou o ministro do Planejamento, Valdir Simão.

Mas, na área econômica do governo, há quem defenda uma revisão desses planos salariais, apesar do risco de desgaste político com os sindicatos. Fontes admitem que, se o resultado fiscal piorar, o governo terá de encarar o problema, se quiser tirar as contas públicas de uma trilha de deterioração. "O governo não pode conviver com déficits crescentes", comentou um técnico. "E precisa dar respostas no curto prazo."

Não se trata, porém, de uma tarefa fácil. Mesmo sabendo que os aumentos salariais iriam na direção contrária do desejado, que é a contenção do crescimento das despesas obrigatórias do governo, o então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, concordou com eles.

Pressionado pela máquina, ele trabalhou para reduzir o prejuízo. Conseguiu, por exemplo, que os reajustes começassem a vigorar em agosto deste ano, e não em janeiro, como estava originalmente previsto. Adiou o impacto, na esperança de que a arrecadação melhore a partir do segundo semestre. Com isso, o incremento estimado em 2016 ficou em R$ 4,2 bilhões, em vez dos R$ 8,9 bilhões caso o reajuste fosse pago ao longo do ano inteiro.

O aumento dos gastos com a folha da União será maior do que os R$ 32,2 bilhões, porque há categorias que ainda estão em negociação com o governo. É o caso dos auditores fiscais da Receita Federal. Na segunda-feira, eles devem receber uma proposta do governo, segundo informou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco).

No fim de dezembro, a categoria rejeitou uma proposta de reajuste de 27,9% parcelada em quatro anos, sendo 5,5% em 2016. Em quase um ano de negociação, os fiscais reduziram sua carga de trabalho a 30% do usual. O governo acredita que a proposta de fixação de um limite para o crescimento dos gastos vai ajudar a conter os aumentos salariais. Isso porque a discussão com os funcionários passará a ter como referência um valor máximo fixado em lei. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Vandalismo e confronto com a PM marcam protesto de professores no Eixo Monumental



Professores bloqueiam Eixo, quebram vidro do Buriti e são contidos pela PM
Paralelamente, 40 professores ocupam o corredor de acesso ao gabinete da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e fazem greve de fome
Quebra-quebra, vandalismo e confrontos marcaram a assembleia dos professores na manhã desta quarta-feira (11/11), na Praça do Buriti – que se transformou em uma manifestação de protesto contra o governo. No meio da manhã, eles votaram pela continuidade da greve e fizeram questão de fazê-lo de costas para a sede do Executivo. A paralisação da categoria dura quase 30 dias.

Além de bloquear todas as faixas do Eixo Monumental em frente ao Buriti e marchar pelo local, os professores invadiram o gramado em frente ao palácio, quando foram contidos por policiais militares que jogaram spray de pimenta contra os manifestantes. O deputado distrital Wasny de Roure (PT) acabou atingido por um dos jatos.

Cercas em frente ao local foram arrastadas para a pista e danificadas. Na entrada do prédio, vidros também foram quebrados. Os manifestantes negam terem arremessado objetos contra a sede do Governo do Distrito Federal (GDF). Cerca de 5 mil profissionais participaram do ato, segundo informações do sindicato da categoria. A Polícia Militar, no entanto, fala em 1,5 mil servidores. O Batalhão de Choque da PM foi acionado. Cerca de 80 militares estão no local. O grupo reivindica, entre outras questões, o pagamento dos últimos reajustes aprovados em 2013.

Paralelamente, 40 professores ocupam o corredor de acesso ao gabinete da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e fazem greve de fome. A mobilização acontece em protesto às propostas apresentadas pelo governo, durante reunião realizada ontem, na tentativa de cessar a greve. O diretor do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) Cléber Soares esclareceu que diante do posicionamento do GDF em descontar os dias parados da categoria, a greve permanece. “Sendo assim, o ano letivo não vai acabar e a responsabilidade é do governador”, justificou.

Por volta de 13h, os professores continuavam em frente ao Buriti, onde, inclusive, alguns almoçavam. Uma reunião com integrantes do governo, deputados distritais e representantes da categoria, que teve início por volta de 13h terminou às 13h40. O GDF sinalizou que irá recuar em algumas propostas e um encontro entre os representantes do sindicato e o governador Rodrigo Rollemberg foi marcado para as 19h30. 

Por volta das 14h, os professores começaram caminhada até a Câmara Legislativa para dar apoio aos docentes que iniciaram a greve de fome. Por volta das 14h15, o Eixo Monumental foi desobstruído. Às 14h25, a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, autorizou a entrada dos manifestantes, que estavam no corredor, na sala de reuniões

Fonte: Correio Braziliense