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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A oposição golpista ficou desesperada… Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

A velha imprensa militante está inconsolável. Duas coisas nem ela consegue negar: - que o evento do 7 de setembro foi gigantesco, e que foi extremamente pacífico e ordeiro. 
Como conciliar isso com suas narrativas de que Bolsonaro perde até para a desconhecida Simone Tebet num segundo turno e que os bolsonaristas são golpistas, fascistas, raivosos perigosos que espalham o risco da “violência política” pelo país? Impossível.
 
E por conta disso a esquerda entrou em desespero. O “jus esperneandi” é um direito sagrado de todo perdedor. 
Como diria uma apresentadora de uma grande emissora aos que queriam trabalhar e não podiam na pandemia: o choro é livre.  
E é exatamente isso que estamos vendo após os atos incrivelmente lotados e belos para festejar o bicentenário de nossa Independência e, de tabela, apoiar o presidente Bolsonaro e criticar o ativismo jurídico e a militância podre da mídia vendida.

O caso mais engraçado foi o de Eliane Cantanhede na Globo News. Ela disse: “Hoje é um dia triste para o Brasil, porque o Bolsonaro botou milhões de pessoas nas ruas, foram gigantescas, mas isso foi bom para ele, péssimo pro Brasil, pra Constituição, pra lei eleitoral”. Podemos apenas imaginar quanto remédio foi necessário para que a “jornalista” conseguisse dormir depois.

Reinaldo Azevedo, autor de “País dos Petralhas” que hoje defende os petralhas, esperneou: “Transmitir ininterruptamente os ‘atos’ de 7 de setembro corresponde a abrir espaço para a campanha eleitoral de Bolsonaro”. Ele conclui: E os outros?” Ora, os outros não conseguem juntar nem a terça parte dessa multidão patriota, nem mesmo juntos, até porque nunca foram verdadeiros patriotas...

Um tal de André Fran comentou de sua bolha: “Assustado com o orgulho dessa gente em exibir tanto ódio, burrice e preconceito”.  
Não sei onde ele foi para ver isso, mas em Copacabana, onde passei o dia, só vi gente feliz, inteligente, atenta ao cenário político e de todas as cores e classes. 
Uma mistura bonita cujo denominador comum era o patriotismo, sentimento ausente em quase toda a esquerda.

Misoginia é o novo “genocídio”: hipocrisia e vitimismo na campanha eleitoral

Já o ex-conservador Alexandre Borges, hoje bajulando a velha imprensa que ontem condenava, conseguiu falar em "dois Brasis" usando uma foto de passageiros de ônibus olhando para a motociata, como se nas motos só houvesse ricaço. Ele também alegou que não é liberdade de expressão criticar jornalista, saindo em defesa de sua colega Verinha. Saibam agora que entregador de comida de aplicativo é classe rica opressora, e que chamar militante disfarçada de jornalista de vergonha ao jornalismo nacional não é mais um direito nosso de liberdade de expressão, segundo o “conservador” que virou petista…

O humorista Joaquin Teixeira matou a pau: “Isso aí que tá na rua não representa o Brasil! O verdadeiro povo brasileiro são os jornalistas, funcionários públicos, youtubers e artistas da globo!” Já o empresário Salim Mattar resumiu bem: “Tem muita gente com raiva porque as manifestações de hoje foram pacíficas e ordeiras em todo país. Essa mesma gente está decepcionada pois esperavam um golpe ou ruptura institucional que nunca aconteceria. Essa mesma gente deseja o atraso do país com suas ideias de esquerda”.

Resta a essa patota esquerdista convocar o despachante supremo, o senador saltitante, para tentar judicializar uma festa patriótica. Mas o povo está com Bolsonaro, e isso os faz tremer...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 12 de maio de 2020

E daí? - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

Moro mirou no que viu e acertou no que não viu, ou sabia do potencial explosivo do vídeo?

O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro mirou no que viu e acertou no que não viu, ao jogar luz, e curiosidade pública, na fatídica reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro no dia 22 de abril, no Planalto. Ou será que não? Será que ele citou a reunião apenas para efeito jurídico e para confirmar suas acusações? Ou será que, intencionalmente, para expor o que foi dito, e como foi dito, ali?

[com certeza o ex-ministro não atentou para o fato de que Valeixo iria falar a verdade em seu depoimento e deixar claro que nenhum dos atos do presidente, do qual foi testemunha, foi ilegal;
quanto ao tão esperado vídeo,nada vai mostrar de comprometedor, exceto posturas do presidente que podem até desagradar a alguns, mas não são criminosas.
Ramagem também teve uma postura digna e em nada comprometeu o presidente, tendo em conta que falou a verdade.
O vídeo não vai mostrar nada comprometedor e certamente o decano do STF tem compromissos com o Brasil e não vai liberar nenhum trecho que comprometa o Brasil no tocante às relações exteriores e que se existem são motivados pelo comportamento espontâneo do presidente.]

O fato é que, com os temores dos efeitos jurídico, político e midiático da reunião, os três poderes giram em torno de um vídeo, que foi central no depoimento de Moro e causou boas trapalhadas no Planalto, até ser “achado”, reconhecido e colocado sobre a mesa do relator do processo no Supremo, Celso de Mello. E, hoje, será visto pelo próprio Moro, a PF e a PGR. Sem direito a pipoca, choro, risada e muito menos tédio.

O potencial jurídico do vídeo, pelo menos o esperado por Moro e temido por Bolsonaro, é dar materialidade à acusação do ex-ministro de que o presidente não apresentava nenhuma razão para demitir o superintendente do Rio e o diretor-geral da Polícia Federal, senão ter a liberdade para interferir politicamente no órgão (ou seja, nas suas investigações e operações). É isso, segundo Moro, que Bolsonaro admite na reunião com ministros.

Já o efeito político e midiático do vídeo vai além, porque as versões divulgadas até agora variam entre constrangedoras e aterrorizantes e a reunião, eternizada num pequenino pendrive, expõe as entranhas de um governo em que faltam comando e compostura. Pelos relatos, há ali um presidente irritado e ministros trocando desaforos, com palavrões voando pela sala. O ministro da Educação ataca o Supremo e seus onze integrantes, o chanceler e o presidente ironizam a China, onde Bolsonaro diz ter um bom amigo, o presidente Xi Jinping. O que diria Xi Jinping se visse o vídeo do amigão? Ou o que dirá, quando o vir?

Depende de Celso de Mello quebrar ou não o sigilo da reunião, que já foi tratada, em ofício do governo ao STF, como reveladora de “assuntos sensíveis” de segurança nacional e de política externa. Aparentemente, não eram propriamente assuntos sensíveis, mas uma grande demonstração de insensibilidade e falta de liturgia institucional e diplomática. Um retrato do governo e mais um vexame, entre tantos outros que derretem a imagem do Brasil no mundo.

Se o vídeo está no centro da crise política e do risco de uma denúncia formal contra Bolsonaro, ele é apenas uma das peças da investigação. Ontem, os depoimentos dos delegados Maurício Valeixo, demitido da direção-geral da PF, Ricardo Saadi, afastado da Superintendência do Rio, e Alexandre Ramagem, impedido pelo STF de tomar posse na vaga de Valeixo. Hoje, os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos. 

Todos eles, estejam de um lado, de outro ou em cima do muro, decidiram abrir os microfones com uma intenção: ater-se aos fatos, tentando escapulir de dar opiniões e de cair em perguntas capciosas de interrogadores experientes. Isso vale sobretudo para Valeixo, pivô da crise que atingiu o coração do governo, rachou o bolsonarismo, uniu Moro, Supremo e Congresso como alvos de atos golpistas e joga mais e mais Bolsonaro no colo do Centrão. Em última instância, a crise pode chegar até a ameaçar o mandato de mais um presidente.

Essa barafunda, em meio a mais de 150 mil contaminados e de 11 mil mortos pelo coronavírus no Brasil, não tem desfecho predefinido, mas ainda vai revelar muito das entranhas do governo e do presidente. Longe de reuniões e churrascos, Moro aguarda, aliviado. Resta saber as reações de Bolsonaro às acusações e revelações: tudo não passa de “histeria”, “neurose”, “gripezinha”, “resfriadinho”, “loucura”, como a pandemia? E daí? Nesse caso, é uma boa pergunta. [todas as palavras destacadas foram anuladas pela postura de estadista do presidente Bolsonaro em declaração prestada ontem, 11, expressando pesar aos familiares das mais de 10.000 vítimas do Covid-19.]

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo