Não é de hoje que o tirano e tradicional “balaqueiro” venezuelano Nicólas Maduro faz constantes ameaças ao Brasil, sempre debaixo das “saias” da China, Rússia e Cuba, que de certo modo,tanto pelos aspectos militares, quanto pelos políticos e econômicos, conseguiram fazer da Venezuela uma extensão, um “quintal”,dos seus territórios e respectivas soberanias.
No aspecto político internacional, mesmo com os horrores e atrocidades cometidos no país vizinho, na verdade é a bandeira comunista que está em jogo. Por isso mesmo os eventuais
“deslizes” e “excessos” do ditador venezuelano nem importam muito e devem até ser “perdoados”. Sabidamente, a Venezuela conseguiu montar uma estrutura bélica bastante poderosa, mediante armamentos fornecidos pelos seus “colegas” mundiais de comunismo. Essas ameaças bélicas contra o Brasil se manifestam inclusive mediante as “desaforadas” instalações militares venezuelanas na fronteira com o Brasil.
Mas enquanto a Venezuela faz os suas constantes ameaças ao Brasil debaixo das “saias” dos russos,chineses e cubanos, concomitantemente o Brasil se “defendia” (retoricamente) debaixo
das saias do Presidente dos Estados Unidos,Donald Trump,que evidentemente impunha muito respeito aos líderes comunistas. O Comandante do Exército Brasileiro, General Edson Pujol, um patriota de primeira linha, que certamente não tem medo da verdade, em recente declaração deixou clara a inferioridade das
forças armadas brasileiras em comparação às mais poderosas do mundo, tanto em armamentos, quanto em investimentos,tecnologia, pessoal e treinamento.
Ora,a “impotência” bélica do Brasil somada à provável vitória presidencial do socialista Joe Biden, nos Estados Unidos, tem força suficiente para potencializar “n” vezes a constante preocupação que o Brasil deve ter em relação às constantes ameaças da Venezuela, por trás dos seus “padrinhos” russos, chineses, e cubanos. Se a experiência histórica valesse para alguma coisa,veja-se o “fiasco” que passou a Argentina na “Guerra das Malvinas”,com as suas forças armadas impotentes, arrogantes e despreparadas, de 2 de abril a 14 de junho de l982, onde levou uma “surra” do Reino Unido,
que com meia dúzia de navios e aviões, distantes milhares de quilômetros das suas “sedes”,”nocautearam” imprimiram humilhante derrota aos argentinos.
O que mais causa preocupação, portanto, é que ao que tudo indica o Brasil não teria mais como se proteger na “saia” do “Tio Sam”, num eventual conflito bélico com a Venezuela - e seus “sócios”, Rússia,China e Cuba - que antes era usada por Donald Trump, e provavelmente passará a ser usada por Joe Biden ,a partir de janeiro de 2021.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo