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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A rejeição do brasileiro à ideologia de gênero em números

A sociedade brasileira está cada vez mais convencida da existência de uma poderosa elite que age contra a sociedade e a família.

Não é por acaso que grandes grupos, como a Rede Globo, comprometidos com as pautas da agenda internacional, têm escancarando suas intenções de modificação da mentalidade considerada atrasada da população quando o tema é a ideologia de gênero, o aborto ou quaisquer outras pautas que agridem a noção natural de família, compartilhada pela maioria da população. O choque entre uma sociedade claramente conservadora, em matéria de moral, e uma mídia progressista vai ganhando contornos de luta ideológica. Mas trata-se da boa e velha guerra cultural, a qual se referiu Peter Kreeft.

Mais de 300 mil pessoas assinaram a petição, criada pelo site CitizenGo, para impedir a proeminente ideóloga do gênero, Judith Butler, de palestrar no Sesc Pompéia, em São Paulo. Em 2015, quando ativistas, por meio do Ministério da Educação (MEC) tentaram inserir a ideologia de gênero nos planos municipais e estaduais, a população se organizou em estados e municípios para pressionar congressistas regionais a retirar a ideologia dos planos educacionais. Isso fez com que os militantes do gênero desistissem do caminho legislativo e partissem para alternativas mais efetivas, como a Base Nacional Curricular. A rejeição popular à questão de gênero, ainda mais quando associada a cartilhas e dinâmicas escolares para crianças, produziu um imenso alvoroço e tem se tornado cada vez mais evidente.

Contrariamente a isso, empresas como Google e Facebook tentam dar uma impressão de apoio popular à questão da diversidade, quando na verdade falam apenas para um público restrito e comprometido com o politicamente correto, motivo pelo qual teme ser rejeitado, não pela população, mas por grandes grupos a quem servem. Recentemente, o Google publicou uma matéria que vale a pena ser lida e analisada. Enfatiza o crescimento quantitativo no interesse por temas como a diversidade, racismo e feminismo, tentando indicar, com isso, que esses temas estão na moda e, portanto, são uma “tendência” de interesse na juventude. Para isso, utilizou-se da sua ferramenta Google Trends e concluiu que houve um crescimento de 123% no interesse pelos temas citados e que isso representa uma tendência importante.

No entanto, fazendo uma pesquisa na mesma ferramenta do Google podemos fazer outras observações. Afinal, o que aconteceria se cruzássemos termos como Ideologia de Gênero com Diversidade de Gênero? Palavra odiada pelos ideólogos e ativistas, que não assumem defender uma ideologia, mas uma “teoria”, a recorrência da expressão “Ideologia” indicaria uma tendência bem mais interessante, que é a da rejeição dos brasileiros, no último ano, ao tema tão querido por eles. Ao mesmo tempo, o interesse por “diversidade de gênero” representaria o interesse em favor da discussão do tema em escolas, criminalização da “homofobia”, entre outras coisas.

O resultado é este:
Crescimento nas buscas de novembro de 2016 a novembro de 2017 (um ano):
Termo “Ideologia de Gênero”
Nov. 2016: 9% de interesse*
Nov. 2017: 57% de interesse
Aumento de 633%
Termo “Diversidade de Gênero”
Nov. 2016: 5% de interesse
Nov. 2017: 20% de interesse
Aumento de 400%
(*) O Google não disponibiliza os números totais de buscas, mas um percentual do aumento ou redução da popularidade, limitando-se a demonstrar o comportamento das buscas e não a quantidade ou total de buscas em valores absolutos.

Cresce a compreensão de que se trata de uma ideologia

O aumento de 633% nas buscas pelo termo “ideologia de gênero”, mostra um crescimento no engajamento da ideia segundo a qual as militâncias LGBT defendem uma ideologia e não uma teoria cientificamente embasada, como querem seus propagandistas. Ao mesmo tempo, o interesse por “diversidade de gênero”, um termo claramente usado pelos apoiadores, também aumentou, mas não representou tanto crescimento mesmo em um contexto favorável, quando meios de comunicação, sites de busca e redes sociais, fazem campanhas atrás de campanhas para a “conscientização”.

A população brasileira, diferente do que tentam mostrar os promotores da diversidade inseridos nessas grandes empresas, não aceita a ideia do gênero como uma tendência positiva, uma vez que cresce ainda mais a tendência crítica, como mostram as reações às exposições do Santander e MAM, posturas como a do sabão em pó OMO, Itaú e outras empresas que financiam a ideologia de gênero. Os boicotes estão invadindo as redes sociais, com informações sobre quem será o novo boicotado. Essa não é uma tendência apenas brasileira, mas se espalha por todo o mundo.

Essa reação não parece muito esperada pelas grandes redes de mídia, que continuam tentando passar a ideia de que há uma tendência, ao mesmo tempo em que combatem as reações tachando-as de exóticas e isoladas. O pior propagandista é o que acredita na própria mentira e passa a raciocinar inserido em um quadro imaginário. Diante dessa realidade, nem seria preciso impedir ações ou palestras como a de Judith Butler. Uma situação de vantagem, quando conhecida, pode ser ampliada pela simples ação do outro lado. A sociedade brasileira está cada vez mais convencida da existência de uma poderosa elite que age contra a sociedade e a família. A única arma dos militantes é vencer pelo apoio popular, nem que seja por meio de blefe. E é justamente onde perdem de lavada. Chamem Judith Butler para falar no Congresso e a sociedade ficará ainda mais convencida de onde estão seus valores e onde, definitivamente, eles não estão.

Cristian Derosa é jornalista e autor do livro ‘A Transformação Social – Como a Mídia de Massa se Transformou numa Máquina de Propaganda’. http://estudosnacionais.com

Mídia Sem Máscara



 

domingo, 1 de outubro de 2017

O episódio do MAM e as criaturas que infestam as redações

Comentário do autor, Cristian Derosa:

A “performance” apresentada no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) que expôs um homem nu à apreciação de crianças e adolescentes gerou protestos, mas a jornalista Rita Lisauskas, do Estadão, reagiu, no Twitter, com ironia à justa indignação do público.

 Em sua mente “jornalisticamente correta”, soa absurdo que alguém tente “cercear” uma “livre expressão”, mesmo que seja criminosa ou pedófila, pelo simples fato dessas expressões representarem, para o meio jornalístico do qual ela faz parte, a mais excelsa e intocável arte. Certamente, para ela, toda a sociedade deve aceitar, em silêncio, abusos de crianças em museus e escolas e o grande vilão que a sua mente jornalística consegue visualizar é o MBL (Movimento Brasil Livre), o maior grau de conservadorismo que ela consegue perceber.

Rita Lisauskas é apenas mais um exemplo, entre centenas de jornalistas, do que aponto no presente artigo.

 

 Redações em espiral: a sociologia do jornalismo

Em uma época em que o reforço psicológico e a auto-afirmação fazem as vezes de valores morais, não há maior apóstolo da credibilidade jornalística do que o próprio jornalista. Ele é, portanto, a vítima mais indefesa e mais submetida às forças psicológicas que se distribuem pela sociedade contemporânea. E, portanto, a quem menos se deve dar crédito.

Toda a vida moderna gira em torno da socialização, do afago a egos cada vez mais sedentos de confirmação, a autoimagens hiper-sensíveis e à beira do pânico diante da possibilidade de rejeições e do medo do isolamento, que representaria a morte social. O autoengano, neste sentido, torna-se uma prática diária de sobrevivência.

O sociólogo David Riesman diagnosticou esse fenômeno em sua obra A multidão solitária, publicado na década de 1950, no qual destacava a ascensão de um novo caráter social que chamou de alterdirigido, isto é, dirigido pelo outro. Desde a época das suas primeiras observações a respeito, o foco no ambiente social aumentou drasticamente. Hoje, ninguém pode estar totalmente imune ao juízo público. Nas palavras da politóloga Elisabeth Noelle-Neumann, quem mostra-se indiferente à opinião pública é ou um louco ou um santo.
Se estamos todos individualmente submetidos a essa pressão latente, um dos principais veículos responsáveis por disseminar a homogeneização das opiniões e crenças é a grande mídia, representada especificamente pelos meios noticiosos ou pretensamente informativos. Esses meios possuem, eles próprios, um ambiente no qual são produzidas as informações como atividade profissional, mas também social. Assim como nas ruas, nas repartições, no ponto de ônibus, na fila do banco ou no caixa do supermercado, as redações dos jornais fornecem um ambiente social especialmente fértil à transmissão de comportamentos e condutas imitativas. O jornalista está sujeito às mesmas forças que o restante da opinião pública, mas carrega consigo muito mais motivos para depositar credibilidade no seu próprio trabalho, pelas mesmas razões psicológicas presentes no restante da sociedade: a auto-afirmação, o desejo mimético de pertencimento à classe dos informadores e a solidariedade da categoria. Mas há algo mais.

Universidade: onde tudo começa
Formado por pessoas oriundas das universidades, locais em que hoje vigora o vício em álcool, drogas como maconha e opiniões superficiais, o jornalista chega à redação com crenças tanto mais firmes e convictas quanto menos fundamentadas em fatos ou experiências. O ambiente universitário, especificamente o do jornalismo, fundamenta-se na disseminação de uma imagem de sociedade que independe de experiências ou vivências reais. Pelo contrário: toda experiência real deve, por força e pressão do pertencimento à nova classe, ser moldada e ressignificada dentro das categorias presentes na imagem ideológica de sociedade que foi aprendida em sala de aula. E a força persuasiva dessa imagem não está de forma alguma na força dos seus postulados, no rigor da observação, tampouco na credibilidade intelectual ou pessoal do professor. A maior força de persuasão está no próprio compartilhamento das crenças pelos membros do grupo, uma vez que isso fortalece, não a crença ou conjunto de crenças em si mesmos, mas o pertencimento do indivíduo àquela comunidade pretensamente pensante.


MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


Leia também: “Cura gay” e Fake News: mentiras, sensacionalismo e a construção de estereótipos

 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Reacionarismo

Os brucutus da ditadura gostavam de posar de civis. Agora, civis eleitos democraticamente posam de brucutus
Na terça-feira, dia 16, um homem fardado, com insígnias e condecorações [legitimamente eleito pelo voto de eleitores livres] presidiu os trabalhos da Câmara dos Deputados, em Brasília, por quase duas horas. Era o deputado Capitão Augusto (PR-SP), para quem o golpe de Estado de 1964 não foi um crime, mas uma “revolução democrática”.

A fotografia do parlamentar paramentado de policial militar comandando o Poder Legislativo ganhou destaque em jornais e nas redes sociais. Não era para menos. Ali está um retrato do nosso tempo, um tempo cinza-escuro, como a farda da PM que ele envergava, um tempo sombrio, plúmbeo, em que as forças mais reacionárias e obscurantistas pisoteiam com seu coturno estulto os símbolos da democracia e da liberdade
. [podem até pisotear e só encontram espaço para este possível pisoteio, devido o fato dos malditos esquerdistas eleitos, também pelo povo, passarem o tempo a assaltar os cofres públicos.]

Que a indumentária da repressão policial tome assento na presidência da Câmara é uma agressão simbólica chocante
. [o uniforme utilizado pelo capitão Augusto preenche TODOS OS REQUISITOS adequados  ao uso por qualquer parlamentar frequente todas as dependências da Câmara e exerça as atribuições que lhe forem conferidas.
Nada impede que um sacerdote use a batina para desempenhar nas dependências da Câmara o seu mandato.] 

Até mesmo os militares golpistas que tomaram o poder de assalto em 1964 tinham o cuidado de tirar o quepe do Exército e vestir um terno civil enquanto usurpavam a Presidência da República. Não tinham boa formação moral e cívica, mas pelo menos tinham senso de ridículo. Queriam disfarçar um pouco a agressão que perpetraram contra a nação. Em traje “passeio completo”, tentavam desanuviar a carranca. Como não tinham sido eleitos como civis, e sabiam disso muito bem, posavam como se fossem civis. Eram brucutus fantasiados de gente civilizada.

Agora, seus adoradores anacrônicos, para quem o golpe
[contragolpe] “livrou o Brasil do comunismo”, são eleitos como gente civilizada e adoram posar de brucutus. Talvez não incorram em falta de decoro, mas certamente abusam da falta de educação. O pior é que isso rende voto e popularidade. Não nos esqueçamos de que, vira e mexe, uns tipos vão às ruas pedir “intervenção militar”, numa escancarada apologia do crime. [intervenção  militar constitucional tem amparo na Constituição Federal, assim não é crime. Crime é assaltar os cofres da República, se locupletas com a coisa pública – nisso os petistas, toda a maldita esquerda e seus apoiadores são mestres.] O discurso autoritário anda em alta e surfa na onda cor de chumbo. Não se trata apenas de conservadorismo, mas de reacionarismo bestificante, um reacionarismo que está presente não apenas na política, mas em praticamente todos os campos da vida social.

No campo dos costumes, por exemplo, as falanges reacionárias nunca estiveram tão “saidinhas”. Dias antes de um casacão da PM presidir a sessão da Câmara, outro grupo de parlamentares, na mesma instituição, desfraldou faixas e cartazes para protestar contra a Parada Gay e a Marcha da Maconha. A primeira é muito famosa. Uma vez por ano, reúne milhões de manifestantes para defender os direitos dos homossexuais. A Marcha da Maconha não tem a mesma visibilidade
. [o que obriga as PESSOAS DE BEM a aceitar que  um bando de bichas e lésbicas defendam o homossexualismo e, pior ainda,  queiram impor seus costumes repugnantes? O que impede que as PESSOAS DE BEM sejam contrárias à liberação das drogas?] É um protesto ainda desconhecido que pleiteia a descriminalização da droga que lhe dá nome. Pois bem, aquele grupo de deputados federais sisudos não gosta disso e quer deixar bem claro que não gosta nada disso.

Empertigados como espantalhos no milharal, eles se perfilaram e posaram para os fotógrafos como se fossem salvar o Brasil, agora não mais do comunismo, mas da devassidão.  [
o comunismo traz a devassidão e uma das diretrizes básicas do Foro de São Paulo prega a extinção da FAMÍLIA, da RELIGIÃO, da MORAL, dos BONS COSTUMES,  querem o ABORTO, o CASAMENTO GAY, a LIBERAÇÃO TOTAL DAS DROGAS e de todas as IMUNDÍCIES que a esquerda precisa chafurdar para sobreviver.] Fizeram suas melhores (ou piores) caras de indignação para denunciar a existência de dinheiro público dando suporte à Parada Gay, como se isso fosse um disparate. [claro que é um disparate, um roubo e uma pouca vergonha; dinheiro público é para ser usado na EDUCAÇÃO, na SAÚDE, na SEGURANÇA, no TRANSPORTE PÚBLICO – jamais pode ser usado para defender veado e sapatona.] Na opinião deles, pelo que deram a entender, o dinheiro público é um dinheiro exclusivamente heterossexual.

A partir do estranho axioma, os deputados sexualmente indignados não se vexaram de, sendo assalariados pelo dinheiro público e ocupando o plenário financiado pelo dinheiro público, usar seu tempo de trabalho, evidentemente pago pelo dinheiro público, para discriminar os gays, que, por serem gays e por quererem se afirmar gays, não teriam direito, segundo os nobres deputados, de ter acesso a serviços públicos pagos também pelo dinheiro público. Segundo a bancada espada, o dinheiro público pode financiar manifestações de heterossexuais severos e austeros, mas não pode emprestar segurança pública e outros serviços públicos às passeatas de homossexuais sorridentes.

Isso não é só conservadorismo. É reacionarismo abrutalhado, quer suprimir a liberdade não apenas da vida pública, mas principalmente da vida íntima.
[vida íntima? A maior parte dos portadores do homossexualismo, querem realizar suas práticas ofensivas ao pudor nas vias públicas.]  O reacionarismo não admite que cada um busque o prazer do modo que bem desejar. Quer tiranizar a vontade individual, quer castrar o desejo, quer aplainar as diferenças. O reacionarismo quer que todo mundo seja igual exatamente naquilo em que temos o direito de ser diferentes – e quer que todos continuem diferentes naquilo em que deveríamos ser iguais: não quer que tenhamos o direito de ser iguais perante a lei e o Estado.

O reacionarismo é cinza-escuro, embora não resista à tentação gozosa de se emperiquitar, todo espetadinho de broches aos quais prefere dar o nome de medalhas. 


Fonte: Revista Época  -  Eugênio Bucci