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quinta-feira, 1 de julho de 2021

CBF! E agora? como sair?

Programa esportivo de TV mencionou no noticiário do meio-dia que uma dessas associações LGBTP e outras letras mais,  entrou na Justiça contra a Confederação Brasileira de Futebol - CBF  questionando as razões de no futebol não ter a camisa com o número 24 - que, no jogo do bicho identifica o veado. Requer, na mesma ação, que seja determinado o uso do citada dezena.

O juiz que recebeu a ação determinou à CBF que informe as razões da alegada omissão no prazo de 48 horas.

Muito provavelmente, pelo que se conhece das decisões da Justiça do Brasil o pleito será atendido. Aí surge outro questão: quem vai determinar, em cada time, o jogador que vestirá a camisa com o 24 nas costas? E,  se o jogador escalado se recusar, alegando motivos diversos, entre eles a famosa pergunta: por que eu?

Futebol não é sinuca mas a questão colocou a CBF em uma sinuca de bico.

A presente notícia não está entre os temas do Blog Prontidão Total, mas certas situações são tão sem sentido, sem lógica, sem não que viram notícia.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

A polêmica do gabinete 24 toma conta da Câmara Legislativa

[imagine que os chamados deputados, representantes do povo, ganham mais de R$30.000,00 para produzirem leis inconstitucionais e situações ridículas do tipo da aqui narrada.]

Em uma Casa marcada por escândalos de corrupção envolvendo alguns dos seus integrantes, distritais se recusaram a receber as chaves da sala que tem número associado aos homoafetivos. Outro, o 20, abrigou dois dos três deputados cassados

Novos e antigos deputados distritais criaram uma polêmica envolvendo o gabinete número 24, durante a distribuição das dependências da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O sorteio das salas ocorreu em 4 de dezembro. Naquele dia, a reunião começou com chacota. Aos colegas, Hermeto (PHS), na reserva da Polícia Militar, sugeriu que nenhum parlamentar gostaria de ocupar o gabinete 24
 
(...) 
 
"Jogo do bicho
No Jogo do Bicho, bolsa ilegal de apostas criada pelo barão João Batista Viana Drummond em 1892, o veado representava o número 24.  
Acredita-se que, por isso, o algoritmo seja associado à homossexualidade."

Houve, no entanto, outras peculiaridades ao longo da reunião. Distrital mais votado da legislatura, 29,4 mil sufrágios, Martins Machado (PRB) não participou do sorteio. Pediu diretamente aos pares para herdar o gabinete número 10 do correligionário Julio Cesar, eleito deputado federal. A sala está com o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, desde 2011, quando Evandro Garla iniciou o mandato.
 
Os demais deputados seguiram à risca as regras descritas em Portaria assinada pelo ex-presidente do Legislativo local Joe Valle (PDT) — o texto indica que todos os espaços são mobiliados e equipados no mesmo padrão. Tiveram preferência para a escolha os distritais reeleitos. Ou seja, permaneceram nos locais que ocuparam ao longo dos últimos quatro anos Agaciel Maia (PR), Chico Vigilante (PT), Claudio Abrantes (PDT), Delmasso (PRB), Reginaldo Veras (PDT), Rafael Prudente (MDB), Robério Negreiros (PSDB) e Telma Rufino (Pros). Por ter necessidades especiais, Iolando (PSC) optou pelo gabinete em seguida — ele perdeu o movimento do braço direito em um acidente de moto. Mulheres recém-eleitas, Arlete Sampaio (PT) e Júlia Lucy (Novo) integraram o terceiro grupo a decidir. Os deputados remanescentes participaram do sorteio.

Reviravolta
Na data da escolha de gabinetes, Telma Rufino era reconhecida como deputada eleita. Com o direito de permanecer no gabinete original, ficou no gabinete 8. Dias depois, entretanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reformou decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que havia negado o registro a Jaqueline Silva (PTB). Pela configuração de votos, houve uma dança das cadeiras: a petebista conquistou o mandato e Telma ficou de fora dos quadros da Câmara Legislativa.

Conforme a lógica, Jaqueline ficaria na sala antes ocupada por Telma. A estreante, porém, se recusou a ocupar o espaço e conseguiu trocá-lo com o então distrital Fernando Fernandes (Pros), garantindo vaga no gabinete número 3. Pouco tempo depois, o deputado assumiu a Administração Regional de Ceilândia, a convite do governador Ibaneis Rocha (MDB). Assim, Telma assumiu a cadeira dele como suplente. De última hora, Jaqueline tentou trocar novamente de sala, para evitar o mesmo andar da colega, mas não teve sucesso.

Assombração
Além de todas as polêmicas, brinca-se, nos bastidores da Casa, que Eduardo Pedrosa (PTC) ganhou um gabinete mal-assombrado: o número 20. A sala acomodou dois dos três deputados cassados na história da Câmara Legislativa — Eurides Brito (MDB) e Raad Massouh.
 
(...)

No caso de Massouh, a cassação ocorreu em 2013, com 18 votos favoráveis. À época, ele era acusado de desviar recursos públicos de uma emenda parlamentar liberada em 2010. Anos depois, entretanto, a Justiça o absolveu das denúncias. O ex-distrital pediu o restabelecimento de seus direitos políticos.

Correio Braziliense

 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Reacionarismo

Os brucutus da ditadura gostavam de posar de civis. Agora, civis eleitos democraticamente posam de brucutus
Na terça-feira, dia 16, um homem fardado, com insígnias e condecorações [legitimamente eleito pelo voto de eleitores livres] presidiu os trabalhos da Câmara dos Deputados, em Brasília, por quase duas horas. Era o deputado Capitão Augusto (PR-SP), para quem o golpe de Estado de 1964 não foi um crime, mas uma “revolução democrática”.

A fotografia do parlamentar paramentado de policial militar comandando o Poder Legislativo ganhou destaque em jornais e nas redes sociais. Não era para menos. Ali está um retrato do nosso tempo, um tempo cinza-escuro, como a farda da PM que ele envergava, um tempo sombrio, plúmbeo, em que as forças mais reacionárias e obscurantistas pisoteiam com seu coturno estulto os símbolos da democracia e da liberdade
. [podem até pisotear e só encontram espaço para este possível pisoteio, devido o fato dos malditos esquerdistas eleitos, também pelo povo, passarem o tempo a assaltar os cofres públicos.]

Que a indumentária da repressão policial tome assento na presidência da Câmara é uma agressão simbólica chocante
. [o uniforme utilizado pelo capitão Augusto preenche TODOS OS REQUISITOS adequados  ao uso por qualquer parlamentar frequente todas as dependências da Câmara e exerça as atribuições que lhe forem conferidas.
Nada impede que um sacerdote use a batina para desempenhar nas dependências da Câmara o seu mandato.] 

Até mesmo os militares golpistas que tomaram o poder de assalto em 1964 tinham o cuidado de tirar o quepe do Exército e vestir um terno civil enquanto usurpavam a Presidência da República. Não tinham boa formação moral e cívica, mas pelo menos tinham senso de ridículo. Queriam disfarçar um pouco a agressão que perpetraram contra a nação. Em traje “passeio completo”, tentavam desanuviar a carranca. Como não tinham sido eleitos como civis, e sabiam disso muito bem, posavam como se fossem civis. Eram brucutus fantasiados de gente civilizada.

Agora, seus adoradores anacrônicos, para quem o golpe
[contragolpe] “livrou o Brasil do comunismo”, são eleitos como gente civilizada e adoram posar de brucutus. Talvez não incorram em falta de decoro, mas certamente abusam da falta de educação. O pior é que isso rende voto e popularidade. Não nos esqueçamos de que, vira e mexe, uns tipos vão às ruas pedir “intervenção militar”, numa escancarada apologia do crime. [intervenção  militar constitucional tem amparo na Constituição Federal, assim não é crime. Crime é assaltar os cofres da República, se locupletas com a coisa pública – nisso os petistas, toda a maldita esquerda e seus apoiadores são mestres.] O discurso autoritário anda em alta e surfa na onda cor de chumbo. Não se trata apenas de conservadorismo, mas de reacionarismo bestificante, um reacionarismo que está presente não apenas na política, mas em praticamente todos os campos da vida social.

No campo dos costumes, por exemplo, as falanges reacionárias nunca estiveram tão “saidinhas”. Dias antes de um casacão da PM presidir a sessão da Câmara, outro grupo de parlamentares, na mesma instituição, desfraldou faixas e cartazes para protestar contra a Parada Gay e a Marcha da Maconha. A primeira é muito famosa. Uma vez por ano, reúne milhões de manifestantes para defender os direitos dos homossexuais. A Marcha da Maconha não tem a mesma visibilidade
. [o que obriga as PESSOAS DE BEM a aceitar que  um bando de bichas e lésbicas defendam o homossexualismo e, pior ainda,  queiram impor seus costumes repugnantes? O que impede que as PESSOAS DE BEM sejam contrárias à liberação das drogas?] É um protesto ainda desconhecido que pleiteia a descriminalização da droga que lhe dá nome. Pois bem, aquele grupo de deputados federais sisudos não gosta disso e quer deixar bem claro que não gosta nada disso.

Empertigados como espantalhos no milharal, eles se perfilaram e posaram para os fotógrafos como se fossem salvar o Brasil, agora não mais do comunismo, mas da devassidão.  [
o comunismo traz a devassidão e uma das diretrizes básicas do Foro de São Paulo prega a extinção da FAMÍLIA, da RELIGIÃO, da MORAL, dos BONS COSTUMES,  querem o ABORTO, o CASAMENTO GAY, a LIBERAÇÃO TOTAL DAS DROGAS e de todas as IMUNDÍCIES que a esquerda precisa chafurdar para sobreviver.] Fizeram suas melhores (ou piores) caras de indignação para denunciar a existência de dinheiro público dando suporte à Parada Gay, como se isso fosse um disparate. [claro que é um disparate, um roubo e uma pouca vergonha; dinheiro público é para ser usado na EDUCAÇÃO, na SAÚDE, na SEGURANÇA, no TRANSPORTE PÚBLICO – jamais pode ser usado para defender veado e sapatona.] Na opinião deles, pelo que deram a entender, o dinheiro público é um dinheiro exclusivamente heterossexual.

A partir do estranho axioma, os deputados sexualmente indignados não se vexaram de, sendo assalariados pelo dinheiro público e ocupando o plenário financiado pelo dinheiro público, usar seu tempo de trabalho, evidentemente pago pelo dinheiro público, para discriminar os gays, que, por serem gays e por quererem se afirmar gays, não teriam direito, segundo os nobres deputados, de ter acesso a serviços públicos pagos também pelo dinheiro público. Segundo a bancada espada, o dinheiro público pode financiar manifestações de heterossexuais severos e austeros, mas não pode emprestar segurança pública e outros serviços públicos às passeatas de homossexuais sorridentes.

Isso não é só conservadorismo. É reacionarismo abrutalhado, quer suprimir a liberdade não apenas da vida pública, mas principalmente da vida íntima.
[vida íntima? A maior parte dos portadores do homossexualismo, querem realizar suas práticas ofensivas ao pudor nas vias públicas.]  O reacionarismo não admite que cada um busque o prazer do modo que bem desejar. Quer tiranizar a vontade individual, quer castrar o desejo, quer aplainar as diferenças. O reacionarismo quer que todo mundo seja igual exatamente naquilo em que temos o direito de ser diferentes – e quer que todos continuem diferentes naquilo em que deveríamos ser iguais: não quer que tenhamos o direito de ser iguais perante a lei e o Estado.

O reacionarismo é cinza-escuro, embora não resista à tentação gozosa de se emperiquitar, todo espetadinho de broches aos quais prefere dar o nome de medalhas. 


Fonte: Revista Época  -  Eugênio Bucci