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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Clube Militar - A democracia e o “jeitinho brasileiro” - DefesaNet

Clube Militar
Palavra do Presidente

A democracia e o “jeitinho brasileiro”

Publicado na Revista do Clube Militar




Desde a chamada redemocratização do Brasil, com a saída dos militares do poder em 1985, ouve-se falar que finalmente vivemos em um País Democrático. Será?
 
Em uma definição bem simples, obtida no dicionário do Google, democracia é o governo em que o povo exerce a soberania.
 
Assim, os governantes escolhidos pelo povo deveriam cumprir seus mandatos para atender a vontade legal dos seus eleitores. A consequência natural da afirmativa anterior é de que as decisões atendam a maioria da população.
 
É isso que acontece hoje no Brasil?

Com a massificação do inventado “politicamente correto”, setores minoritários passaram a distorcer preceitos éticos e morais da maioria, criando uma narrativa de que são criminalizados, menosprezados e desrespeitados. Com isso, vem invertendo valores consagrados na sociedade para impor suas vontades ao grosso da população.
 
Assim, com discursos de vítimas, conseguem convencer os governantes de todos os poderes a impor suas pautas mesmo que contrárias à maioria que os elegeu.  Desta forma, os políticos que se vangloriam em dizer que são "politicamente corretos”, chegam a afirmar que “não estão ali para fazer o que a população deseja”. Isso dito por um ex-presidente da Câmara, a quem caberia definir pautas de votação. Dessa forma, pautas importantes para o desenvolvimento nacional ficam sendo esquecidas ou se arrastam nas diversas comissões formadas por parlamentares “escolhidos a dedo”, por partidos políticos cuja principal meta é não deixar o país crescer e com isso minar os avanços pretendidos pelos verdadeiros patriotas que, mesmo depois de eleitos, continuam defendendo o verde e amarelo.

Igualmente na contramão do que seja governar em uma Democracia, os nossos Senadores ignoram o clamor das ruas e não utilizam o poder que lhes foi conferido para criminalizar decisões ilegais tomadas por membros da Suprema Corte. Na figura que circula nas mídias sociais, que simboliza o infinito da impunidade, denúncias existentes entre alguns membros desses dois poderes (STF e Senado) são convenientemente engavetadas, prescrevem ou têm sua investigação proibida.

Desse modo, a democracia a “la Brasil” vai cerceando a vontade da maioria da população de extirpar da política e do judiciário, por meios legais, o que há de mais podre em nossa República, aparelhada há pelo menos três décadas e que institucionalizou a corrupção. Assim temos uma CPI, comparada a um grande circo midiático, que se esquiva de apurar os enormes desvios de recursos de aliados políticos para infernizar o governo de Militar um presidente porque não gosta de máscara ou porque se tratou da COVID com ivermectina e hidroxicloroquina. Alguns senadores, apoiados por uma mídia a beira da falência e pelos amigos do Judiciário, querem decidir o que os médicos podem ou não receitar a seus pacientes, impondo um patrulhamento nunca visto a esses profissionais.

O jeito brasileiro (dos vermelhos minoritários) está conseguindo, inclusive, fazer ressurgir das profundezas do cárcere o ex-presidente mais condenado por corrupção de nossa história, pipocando seus processos de vara em vara e anulando qualquer prova das condenações anteriores, até que um “Juiz amigo” arquive tudo ou deixe-os prescrever.
Não bastasse isso, para dar credibilidade ao apadrinhamento do “Poderoso Chefão”, perdeu-se a conta dos outros criminosos da quadrilha já soltos e articulando a volta para dar continuidade à destruição do país como fizeram seus idolatrados em Cuba e Venezuela por exemplo.

Deve-se ressaltar que o Brasil de verde e amarelo, verdadeiramente democrático, aos milhões, clamam por um país melhor, com retorno de suas liberdades individuais, como ocorreu no último dia 07 de setembro. Enquanto isso, defensores da baderna e da corrupção, enaltecendo a falsa democracia do jeitinho, em número inexpressivo com suas bandeiras vermelhas, mas com apoio de jornalistas inescrupulosos e manipuladores, tentam convencer ao mundo que o ex-presidiário lidera pesquisas eleitorais, esquecendo-se que hoje as imagens correm a internet em tempo real e mostram claramente quem está nos braços da população e quem não consegue aparecer em público.

Assim, de acordo com o jeitinho brasileiro protagonizado pelas minorias, Democracia é:

- fazer bola de futebol com a cabeça do Presidente da República;
- queimar patrimônio público;
- queimar o símbolo máximo da Nação, a Bandeira do Brasil;
- apedrejar policiais;
- exaltar ditaduras como China, Cuba, Venezuela, etc;
- defender e libertar  criminosos e corruptos;
- falar mal de integrantes do Poder Executivo Federal ou políticos de direita;
- elogiar os Ministros do STF; entre outros.

Esses integram o “Clube do amor”.

Já a Antidemocracia seria:

- falar mal de políticos de esquerda e Ministros do STF;
- ostentar a Bandeira do Brasil, demonstrando amor à Pátria;
- fazer manifestação pacífica;
- defender que médicos tratem livremente seus pacientes;
- não aceitar imposição de tratamento ou vacina experimental;
- querer a apuração de desvios de dinheiro público em todos os níveis;
- querer eleições com apuração transparente e voto auditável;
- querer criminosos e corruptos na cadeia; entre outros.

Esses integram o “Clube do ódio”.

Resumindo, na Democracia distorcida pelo jeitinho brasileiro, ser democrata quer dizer utilizar de todos os recursos antipatrióticos e até mesmo ilegais para impedir o retorno de um Brasil ético e moral, livre de corrupção, conforme foi decidido democraticamente nas eleições presidenciais de 2018.

Será que vivemos mesmo em uma Democracia?

 

Gen Div Eduardo José Barbosa
Presidente do Clube Militar

 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Esclarecendo críticas - Somos contra ou a favor do presidente Bolsonaro?

 NOTA DE ESCLARECIMENTO

Ultimamente, temos recebido frequentes comentários, acusando de ser o  Blog Prontidão Total o 'blog do Bolsonaro'. ENGANO - não temos estrutura para tão honrada missão e também não a desejamos.
Alegam que estamos sempre defendendo o presidente. Não defendemos o presidente por dever,  que teríamos se o Blog Prontidão Total estivesse a serviço do capitão.
Não é do presidente, nem está ao seu serviço, não pretendemos e ele certamente não tem o 'prontidão'  como meta a conquistar.
 
As nossas ideias combinam em grande parte  com as do presidente e muitas vezes não gostamos da forma que grande parte da mídia interpreta suas declarações, manifestações, atos e omissões, - quase sempre as interpretações maximizam eventuais pontos negativos.
Quando nossas ideias estão em sintonia com as do presidente,  com pontos em comum, expressamos nossa opinião - se a consideram uma defesa do presidente, nada contra - o que vale é a opinião do leitor.
Não é novidade  para os editores do Blog Prontidão Total o recebimento de comentários ofensivos, que não só questionam nossa 'linha editorial' quanto os valores que defendemos. 
 
Somos conservadores, defendemos e sempre defenderemos IDEAIS CONSERVADORES, a FAMÍLIA, a MORAL, os BONS COSTUMES, a ORDEM e  PROGRESSO, agrupados no resumo quádruplo DEUS, PÁTRIA,  FAMÍLIA e LIBERDADE. 
 
Somos conservadores, contrários ao maldito politicamente correto, defensores do cumprimento fiel da Constituição Federal, legitimamente promulgada, e das leis, somos  contrários a predominância do excesso de direitos favorecendo a tudo que é contra o BRASIL e aos VALORES que devem ser preservados para que nossa Pátria Amada se torne melhor.
 
Não entendemos correto o uso da DEMOCRACIA, dos  princípios democráticos inseridos na Constituição, para retirar direitos constitucionais e democráticos  dos que não concordam com interpretações criativas das leis, especialmente do texto constitucional. Com outras palavras: consideramos inaceitável,  antidemocrático e inconstitucional, o uso do recurso de interpretar as leis, especialmente a Constituição Federal, e os princípios democráticos para retirar direitos dos que discordam do ESTABLISHMENT, direitos  garantidos pela mesma Constituição e pela mesma Democracia =  violar a Constituição e as leis para retirar direitos por elas assegurados.
 
Entendemos não ser correto que na busca de satisfazer os anseios de uma minoria, buscando agir dentro dos mandamentos da perniciosa esquerda, para tornar crime uma prática não tipificada no ordenamento legal vigente, o Poder Judiciário decida por analogia.   
Discordamos que material inadequado, atentatório à moral e aos bons costumes por pornográfico  seja disponibilizado para livre acesso de crianças e adolescentes; 
Discordamos de que apologia em prol da legalização de substâncias entorpecentes não seja punida com rigor;
Discordamos que a posse e porte de armas por parte das  PESSOAS DE BEM  sofra severas sanções, enquanto os bandidos circulam livremente com as melhores armas - situação que apesar de ser tipificada como crime pode ser constatada em favelas e periferias das cidades;
Discordamos que os policiais trabalhem mal armados, sofram uma série de restrições durante o trabalho policial, o que coloca em  risco a vida deles e de terceiros.
 
Quanto aos protestos, comentários insultuosos,  não nos surpreendemos,  visto que ainda no inicio da edição de nossa primeira versão -  8 de setembro de 2007  receber comentários ofensivos, indignos de publicação, era algo constante - o recurso moderar comentários teve que ser ativado. 
 
Continuamos impávidos nossas atividades sob a denominação Blog da UNR - alterada para Blog Prontidão, devido uma cisão no Blog motivada por alguns dos fundadores - naquela época era bem mais complicado criar e manter um blog - entenderem que a sigla UNR, assim como a denominação completa do blog (Blog da União Nacional Republicana - UNR)  -  eram ideais para denominar de um partido politico. 
 
Muitos dos membros não concordaram e cedemos a denominação e sigla para os defensores da transformação do Blog da UNR em partido político e seguimos com com a mesma URL - http://blogdaunr.blogspot.com/ - 
até 3 de abril de 2015, quando decidimos descartar a URL e partir para criar um novo Blog - BLOG PRONTIDÃO TOTAL - com a mesma linha editorial e nova URL. Os motivos estão em ESCLARECIMENTO

Nossa linha editorial desde 8 setembro permaneceu a mesma - o que pode ser comprovado pela descrição constante do cabeçalho da primeira publicação de um post no Blog da UNR;
confirmado por descrição no cabeçalho  ESCLARECIMENTO, datado de abril 2015.
 
E pela descrição atual e que abaixo repetimos:  

Este espaço é primeiramente dedicado a DEUS, a PÁTRIA, a FAMÍLIA e a LIBERDADE. - Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. 
Escrevemos para dois leitores: 
“Ninguém” e “Todo Mundo” 
* BRASIL Acima de todos! 
DEUS acima de tudo!

Tais princípios sempre estiveram presentes na definição de um Blog que foi objeto de visita e leitura, até 2015, em mais de 150 países com mais de 2.000.000 de visualizações. 
 
Encerramos assegurando que sempre estaremos ao lado dos que, de forma legal, ordeira e pacífica, buscam trazer de volta valores que já perdemos ou estamos prestes a perder.

Confiando na oportunidade e acerto deste esclarecimento, , nosso sincero MUITO OBRIGADO,

Editores do Blog Prontidão Total


terça-feira, 24 de setembro de 2019

Bolsonaro na ONU: 'É falácia dizer que Amazônia é patrimônio da humanidade'

Pouco antes, presidente atacou socialismo e apresentou conceito de 'novo País'

ONU: Bolsonaro defende Amazônia, alfineta Macron e critica Cuba e Venezuela

Chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas discursam em Nova York

Presidente Jair Bolsonaro na abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU

O presidente Jair Bolsonaro defendeu, no discurso da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a soberania sobre a região amazônica brasileira, sustentou que as informações sobre as queimadas na Amazônia foram inflacionadas pela mídia internacional, alfinetou o presidente da França, Emmanuel Macron, fez duras críticas às ditaduras venezuelana e cubana, e sinalizou medidas tomadas para a retomada da economia. Como era esperado.


A fala, no entanto, não foi totalmente pragmática. O chefe do Executivo federal defendeu os valores cristãos, criticou ideologias e o multilateralismo, ao pedir apoio para a ONU “ajudar a derrotar” tal ambiente que, para ele, “compromete alguns princípios básicos da dignidade humana”. O discurso iniciou com críticas às gestões petistas, sugerindo que os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff tentaram implementar um regime socialista no Brasil.

Usou o programa Mais Médicos, implementado em 2013, para fazer a associação. “Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou em situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos, que formam nossas tradições. Em 2013, o acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma contribuição profissional”, disse.


Com essa narrativa, ele criticou a ONU, ao citar que as Nações Unidas e entidades de direitos humanos respaldaram o Mais Médicos, e emendou em críticas à Venezuela. “Outrora um país pujante e democrático, hoje, experimenta a crueldade do socialismo. O socialismo está dando certo na Venezuela. Estão pobres e sem liberdade. O Brasil também sente os impactos da ditadura venezuelana. Dos mais de 4 milhões que fugiram do país, uma parte migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência”, sustentou Bolsonaro.

Ao comentar sobre a Amazônia, disse que o governo tem “compromisso solene” com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil. Acrescentou que o país é um dos mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais e que a Amazônia é “maior que toda a Europa Ocidental”. “E permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protege o meio ambiente”, destacou.

Soberania
Na fala sobre a região amazônica foi onde ele criticou Macron, de forma velada, sem citá-lo nominalmente. “É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade. E o equívoco como atestam cientistas de firmar que a Amazônia, nossa floresta, é o pulmão disso. Valendo dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania. Um deles, por ocasião do encontro do G7, ousou sugerir sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir”, criticou.

O presidente ressaltou que o país tem, hoje, 14% do território nacional demarcado por terras indígenas e não ampliará as áreas demarcadas para 20%, como, segundo ele, desejam alguns chefes de Estado. Bolsonaro cita que a ONU teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que tal mentalidade regresse sobre qualquer pretexto. “A França e a Alemanha, por exemplo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura. Já o Brasil usa 8% de terras para a alimentação. 61% de nosso território é preservado. Nossa política é de tolerância zero para com a criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais”, disse.

Afagos e ideologismo

Ao longo das falas sobre a Amazônia, Bolsonaro fez afagos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O gesto era esperado, em uma sinalização de alinhar mais a proximidade entre os governos brasileiro e norte-americano. “Agradeço aqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta (de internacionalização da Amazônia, sugerida por Macron, que inflamou em Bolsonaro a defesa da soberania). Em especial ao presidente Donald Trump, que sintetizou o espírito de respeito à liberdade e soberania de cada um de nós”, comentou.

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No fim do pronunciamento, Bolsonaro faz críticas ao politicamente correto e ao que ele classificou como ideologismo. Nesse tom, ele abandonou o pragmatismo e criticou nominalmente as Nações Unidas. “A ideologia invadiu a própria área do mundo para expulsar Deus e a dignidade com que ele nos revestiu. Com esses métodos, essa ideologia sempre deixou um rastro de morte e ignorância por onde passou. Sou prova disso, fui covardemente esfaqueado por um militante de esuqerda e só sobrevivi por um milagre de Deus. (...) A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente multilateralista e ideológico, que compromete alguns princípios básicos da dignidade humana. Essa organização foi criada para promover a paz entre nações soberanas e progresso social conforme o preâmbulo de sua carta”, criticou.

Leia o discurso de Bolsonaro na íntegra:

Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo.

Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo.
No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo.

Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos que formam nossas tradições.
Em 2013, um acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir.

Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem... Respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU!

Antes mesmo de eu assumir o governo, quase 90% deles deixaram o Brasil, por ação unilateral do regime cubano. Os que decidiram ficar, se submeterão à qualificação médica para exercer sua profissão.

Deste modo, nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos. A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para colaborar com a implementação de ditaduras.

Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina. Foram derrotados!

Civis e militares brasileiros foram mortos e outros tantos tiveram suas reputações destruídas, mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade.

Na Venezuela, esses agentes do regime cubano, levados por Hugo Chávez, também chegaram e hoje são aproximadamente 60 mil, que controlam e interferem em todas as áreas da sociedade local, principalmente na Inteligência e na Defesa.

A Venezuela, outrora um país pujante e democrático, hoje experimenta a crueldade do socialismo. O socialismo está dando certo na Venezuela! Todos estão pobres e sem liberdade!

O Brasil também sente os impactos da ditadura venezuelana. Dos mais de 4 milhões que fugiram do país, uma parte migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência. Temos feito a nossa parte para ajudá-los, através da Operação Acolhida, realizada pelo Exército Brasileiro e elogiada mundialmente.

Trabalhamos com outros países, entre eles os EUA, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela, mas também nos empenhamos duramente para que outros países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime.
O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido.

Senhoras e Senhores,
Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram suas democracias.

Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil.

A economia está reagindo, ao romper os vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada. A abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos do nosso governo.

Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses.Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental.

Senhorita Ysany Kalapalo, agora vamos falar de Amazônia. Em primeiro lugar, meu governo tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo.

O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais. Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente.

Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência.
Problemas qualquer país os tem. Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico.

É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.

Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!

Um deles por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir. Agradeço àqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta.  Em especial, ao Presidente Donald Trump, que bem sintetizou o espírito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós.

Hoje, 14% do território brasileiro está demarcado como terra indígena, mas é preciso entender que nossos nativos são seres humanos, exatamente como qualquer um de nós. Eles querem e merecem usufruir dos mesmos direitos de que todos nós.

Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse. Existem, no Brasil, 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e principalmente sua forma de ver o mundo.

A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.

Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas. O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros.

E esses territórios são enormes. A reserva Ianomâmi, sozinha, conta com aproximadamente 95 mil km2, o equivalente ao tamanho de Portugal ou da Hungria, embora apenas 15 mil índios vivam nessa área. Isso demonstra que os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano índio, mas sim com as riquezas minerais e a biodiversidade existentes nessas áreas.

CARTA

"A Organização das Nações Unidas teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que essa mentalidade regresse a estas salas e corredores, sob qualquer pretexto.

Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exemplo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de alimentos.
61% do nosso território é preservado!

Nossa política é de tolerância zero para com a criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais.

Quero reafirmar minha posição de que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta Amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira.

Também rechaçamos as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indigenista, em prol de interesses políticos e econômicos externos, em especial os disfarçados de boas intenções.

Estamos prontos para, em parcerias, e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo nosso potencial."

O Brasil reafirma seu compromisso intransigente com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da liberdade, de expressão, religiosa e de imprensa. É um compromisso que caminha junto com o combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes da sociedade brasileira.

Seguiremos contribuindo, dentro e fora das Nações Unidas, para a construção de um mundo onde não haja impunidade, esconderijo ou abrigo para criminosos e corruptos.

Em meu governo, o terrorista italiano Cesare Battisti fugiu do Brasil, foi preso na Bolívia e extraditado para a Itália. Outros três terroristas paraguaios e um chileno, que viviam no Brasil como refugiados políticos, também foram devolvidos a seus países.

Terroristas sob o disfarce de perseguidos políticos não mais encontrarão refúgio no Brasil.
Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto.
Foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública.Esses presidentes também transferiram boa parte desses recursos para outros países, com a finalidade de promover e implementar projetos semelhantes em toda a região. Essa fonte de recursos secou.

Esses mesmos governantes vinham aqui todos os anos e faziam descompromissados discursos com temas que nunca atenderam aos reais interesses do Brasil nem contribuíram para a estabilidade mundial. Mesmo assim, eram aplaudidos. Em meu país, tínhamos que fazer algo a respeito dos quase 70 mil homicídios e dos incontáveis crimes violentos que, anualmente, massacravam a população brasileira. A vida é o mais básico dos direitos humanos. Nossos policiais militares eram o alvo preferencial do crime. Só em 2017, cerca de 400 policiais militares foram cruelmente assassinados. Isso está mudando.

Medidas foram tomadas e conseguimos reduzir em mais de 20% o número de homicídios nos seis primeiros meses de meu governo.
As apreensões de cocaína e outras drogas atingiram níveis recorde.
Hoje o Brasil está mais seguro e ainda mais hospitaleiro. Acabamos de estender a isenção de vistos para países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá, e estamos estudando adotar medidas similares para China e Índia, dentre outros.

Com mais segurança e com essas facilidades, queremos que todos possam conhecer o Brasil, e em especial, a nossa Amazônia, com toda sua vastidão e beleza natural.
Ela não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia. Cada um de vocês pode comprovar o que estou falando agora.
Não deixem de conhecer o Brasil, ele é muito diferente daquele estampado em muitos jornais e televisões!

A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater incansavelmente.
Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas.

O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.
Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo.
Por isso, apoiamos a criação do 'Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença'.

Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.

É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.

A devoção do Brasil à causa da paz se comprova pelo sólido histórico de contribuições para as missões da ONU.

Há 70 anos, o Brasil tem dado contribuição efetiva para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas.

Apoiamos todos os esforços para que essas missões se tornem mais efetivas e tragam benefícios reais e concretos para os países que as recebem.

Nas circunstâncias mais variadas – no Haiti, no Líbano, na República Democrática do Congo –, os contingentes brasileiros são reconhecidos pela qualidade de seu trabalho e pelo respeito à população, aos direitos humanos e aos princípios que norteiam as operações de manutenção de paz.

Reafirmo nossa disposição de manter contribuição concreta às missões da ONU, inclusive no que diz respeito ao treinamento e à capacitação de tropas, área em que temos reconhecida experiência.

Ao longo deste ano, estabelecemos uma ampla agenda internacional com intuito de resgatar o papel do Brasil no cenário mundial e retomar as relações com importantes parceiros.

Em janeiro, estivemos em Davos, onde apresentamos nosso ambicioso programa de reformas para investidores de todo o mundo. Em março, visitamos Washington onde lançamos uma parceria abrangente e ousada com o governo dos Estados Unidos em todas as áreas, com destaque para a coordenação política e para a cooperação econômica e militar.

Ainda em março, estivemos no Chile, onde foi lançado o PROSUL, importante iniciativa para garantir que a América do Sul se consolide como um espaço de democracia e de liberdade. Na sequência, visitamos Israel, onde identificamos inúmeras oportunidades de cooperação em especial na área de tecnologia e segurança. Agradeço a Israel o apoio no combate aos recentes desastres ocorridos em meu país.

Visitamos também um de nossos grandes parceiros no Cone Sul, a Argentina. Com o Presidente Mauricio Macri e nossos sócios do Uruguai e do Paraguai, afastamos do Mercosul a ideologia e conquistamos importantes vitórias comerciais, ao concluir negociações que já se arrastavam por décadas. Ainda este ano, visitaremos importantes parceiros asiáticos, tanto no Extremo Oriente quanto no Oriente Médio. Essas visitas reforçarão a amizade e o aprofundamento das relações com Japão, China, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Pretendemos seguir o mesmo caminho com todo o mundo árabe e a Ásia.

Também estamos ansiosos para visitar nossos parceiros, e amigos, na África, na Oceania e na Europa. Como os senhores podem ver, o Brasil é um país aberto ao mundo, em busca de parcerias com todos os que tenham interesse de trabalhar pela prosperidade, pela paz e pela liberdade.

Senhoras e Senhores,
O Brasil que represento é um país que está se reerguendo, revigorando parcerias e reconquistando sua confiança política e economicamente.

Estamos preparados para assumir as responsabilidades que nos cabem no sistema internacional.

Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto.

A ideologia se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas. A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família. Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica.

O politicamente correto passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de ordem.  A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu. E, com esses métodos, essa ideologia sempre deixou um rastro de morte, ignorância e miséria por onde passou.

Sou prova viva disso. Fui covardemente esfaqueado por um militante de esquerda e só sobrevivi por um milagre de Deus. Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida.
A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente materialista e ideológico que compromete alguns princípios básicos da dignidade humana. Essa organização foi criada para promover a paz entre nações soberanas e o progresso social com liberdade, conforme o preâmbulo de sua Carta.

Todos os nossos instrumentos, nacionais e internacionais, devem estar direcionados, em última instância, para esse objetivo. Não estamos aqui para apagar nacionalidades e soberanias em nome de um “interesse global” abstrato. Esta não é a Organização do Interesse Global! É a Organização das Nações Unidas. Assim deve permanecer!

Com humildade e confiante no poder libertador da verdade, estejam certos de que poderão contar com este novo Brasil que aqui apresento aos senhores e senhoras.

Agradeço a todos pela graça e glória de Deus!
Meu muito obrigado.

domingo, 15 de setembro de 2019

Defesa hipócrita da democracia - General de Exército Marco Antonio Felicio

O Tempo

Campanha da oposição contra declaração do filho do presidente


Fui um dos primeiros a demonstrar, por artigos já publicados, oposição à interferência dos filhos do presidente Bolsonaro, orientados por Olavo de Carvalho, no governo do pai. Hoje, sou o primeiro, por escrito, a defender o direito que eles têm, até mesmo como políticos em mandato, de exporem publicamente os pensamentos respectivos a respeito do que se passa no país, sem qualquer sentido de interferir sobre o pai e em ações de governo.

Impedir tal coisa é cassar o direito de expressão que lhes confere a Constituição. Assim, concordo, como milhões de brasileiros, com o que tuitou Carlos Bolsonaro: “Por vias democráticas, a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade em que desejamos”.  Defendo, e não é de hoje, uma intervenção militar, uma limpeza geral do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público, uma nova Constituição e, a seguir, as eleições gerais. [caso essa alternativa venha a se concretizar, muita atenção se faz necessário sobre a conveniência de eleições gerais logo após a INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL.
Óbvio que tudo pode ser adiado, mas, adiar eleições sempre fica uma imagem desfavorável.]
Creio que Carlos Bolsonaro foi até muito tímido na assertiva, pois ela não acontecerá como a nação e o país necessitam como não está acontecendo –, tendo-se em vista a atual e dura oposição, ideologizada e surgida com o vigor da impregnação psicológica a que foi submetida a população por anos seguidos.  Agiu sobre a população, de maneira geral, pelos meios de comunicação social e, intensa e principalmente nas escolas, sobre estudantes do ensino médio e universitários. Hoje, vários deles são os atuais professores, jornalistas, executivos, empresários,  religiosos, artistas, políticos etc. muito obedientes ao politicamente correto, exercendo forte patrulhamento ideológico. Militantes se tornam fanáticos, sem admitir em a crise em que mergulharam o país, pois são imunizados cognitivamente. A imunização, o que surpreende, atinge até mesmo os mais intelectualizados.

São produtos do gramscismo na busca de uma nova sociedade e cultura, consequências de um “novo consenso” fundamentado no “senso comum modificado”. Esse último traduzindo a adoção de novos valores, incluso o fim da tradicional família e da religião, sob a hegemonia de classes até então “subalternas”. Buscam o socialismo radical.  Essa é a composição da oposição que aparelhou, e ainda aparelha, os Poderes da República e está representada também no Judiciário e no Ministério Público. Pratica a política do quanto pior melhor, sem qualquer preocupação com os interesses reais da nação, contribuindo para que essa continue atolada em crise profunda. Luta pela destruição do governo Bolsonaro, seu principal objetivo, como também pela libertação do criminoso Lula e por sua pretensa volta ao Poder. Tem ainda como objetivos notórios a desmoralização das Forças Armadas e o fim da operação Lava Jato, com punição para seus integrantes.

A realidade, apesar da luta de Bolsonaro e equipe que a oposição tenta esconder, é que não temos um governo republicano e muito menos uma democracia em se que respeita a Constituição. E a democracia é a ditadura da lei. Para muitos, no Brasil de hoje, o interesse é que ela, sem defesas, fraca, sobreviva para que possam dela se aproveitar. Interessante notar as fortes reações a um simples comentário do filho de Bolsonaro daqueles que por vezes não cumprem a lei, manipulando o sentido do mesmo. [a turma do maldito 'politicamente correto' faz questão de esconder que Carlos Bolsonara, não comanda sequer um pelotão de Infantaria.] A imprensa, dando destaque ao ocorrido, afirma que tal comentário denota o que é o pensamento da família Bolsonaro, denegrindo, como sempre, a figura do presidente. Imprensa (não toda) que não pode falar em democracia, pois faz jornalismo bandido, sem isenção, desmoralizando autoridades, como o presidente e seus ministros, e se mostrando forte oposição ao governo, jogando a opinião pública contra o mesmo, irresponsavelmente, em hora de tamanha crise, quando deveria prevalecer a união em torno do interesse maior da nação.

Os presidentes da Câmara e do Senado não mantêm com o Executivo a lealdade que se espera de Poderes que devem atuar com harmonia em benefício dos interesses da nação. Permanecem ainda os representantes da corrupta e velha política, incluso denunciados ou envolvidos na Lava Jato, criticando o que destruíram ontem no governo Bolsonaro de hoje.  O respeitável decano do STF falou à nação, enaltecendo a democracia e sua defesa. Porém, esqueceu-se das negativas atuações de vários de seus ministros – até mesmo perante câmaras de TV –, ou contrárias à lei, que mancham a imagem da Corte e a colocam em plano inferior perante a opinião pública e a própria Constituição, trazendo insegurança à nação e não segurança, como é seu dever. É um STF dissonante da opinião da nação e que não tem sido consentâneo com o espírito republicano, próprio de uma verdadeira democracia.
Fazem defesa hipócrita de uma pretensa democracia.

LEIA TAMBÉM: Amazônia e invasão islâmica da Europa


Marco Antonio Felício, general de exercito, reformado - O Tempo


 

terça-feira, 2 de julho de 2019

Um juiz pra chamar de seu

O excesso de demandas ao judiciário é índice de retardo mental social em escala

As pessoas se recusam ao uso da autonomia ou do senso comum e decidiram que precisam de um “juiz para chamar de seu

Às vezes tenho dó dos juízes e juízas (para que não digam que não reconheço o sexo na magistratura). Logo terão de decidir se um casal em “conchinha na cama”, e ela se esfregando de costas no cara, se ela queria ou não transar. É evidente que logo surgirão centenas de casos envolvendo cães, gatos, passarinhos, larvas de estimação e afins. O mundo segue sua trajetória irrevogável em direção a infantilização.  Quem tem o direito de decidir o lugar da escova de dentes na pia do banheiro? Como decidir quem deve decidir a marca da pasta de dente? Com a emancipação masculina em curso, os homens portadores da nova masculinidade (ou deveria dizer novas masculinidades, já que existe uma masculinidade para cada homem?), seguramente exigirão o direito de decidir a marca da pasta de dente.

As mulheres, por sua vez, já há décadas nessa estrada da maioridade ou emancipação, se queixarão da suposição de que escolher a marca da pasta de dente seria “função do gênero feminino” —“@s juízes” decidirão?  Na verdade, marchamos para uma situação em que pessoas exigirão o direito, enquanto cidadãos, de ter um juiz para cada uma delas. Um juiz do trabalho, cível, criminal, e por aí vai.

Claro que deverá ser um algoritmo. No futuro próximo, terão acesso a um juiz app para baixar no celular e decidir quem tem o direito de escolher o vinho no restaurante e se você tem ou não direito de comer carne numa mesa ao lado de um vegano. Cometer esse ato poderá ser considerado irresponsabilidade afetiva para com as emoções do cidadão da mesa ao lado, que se sentirá ofendido com a indiferença alimentícia praticada pelo carnívoro boçal.  Há pouco dias me contaram que numa muito importante universidade dos Estados Unidos, mandar um email num grupo de pesquisa virou um inferno. A questão é: como usar a gramática diante do fato de que você poderá ofender a um transgênero caso haja um (ou uma?) na equipe que recebe o email?

Quem ainda acha que o politicamente correto é “necessário” é porque ganha dinheiro com ele ou porque não percebeu ainda que essa prática é uma forma de censura destruidora da capacidade de pensar, agir, escrever e falar. A desarticulação que o politicamente correto causa na educação, na ciência, na publicidade, na política é indicativo de que ele se transformou num mercado em si.

Pela primeira vez na história uma forma de censura se fez mercado: o politicamente correto é uma forma de inquisição ao portador. E o linchamento constante típico das redes sociais torna o politicamente correto uma arma contra patrocinadores, profissionais do esporte, da arte (esses, normalmente, já vendidos ao politicamente correto), da mídia, da política, do Poder Judiciário, enfim, toda forma de atividade pública. O mercado jurídico cresce para advogados que adoram esse inferninho. Se você pode ser processado por respirar para o lado errado, os advogados adoram. Já os juízes, não sei. Trabalhar como juiz numa sociedade de retardados mentais sociais não me parece a coisa mais fácil do mundo.

As pessoas se recusam ao uso da autonomia ou do senso comum e decidiram que precisam de um “juiz para chamar de seu”. Ninguém assume nada, apenas terceirizam. Já terceirizavam filhos, idosos, animais, agora vão terceirizar o ato de decidir questões cotidianas. O excesso de demandas ao judiciário é índice de retardo mental social. Os advogados ganharão mais dinheiro com esse retardo mental social. A própria gestão da cidade cede a infantilização do convívio social. Exemplo: na região da praça Panamericana, na zona oeste da cidade de São Paulo, numa das esquinas de maior trânsito do local acima citado, uma daquelas empresas que investem no “brincar de Amsterdã” instalou suas bicicletas para riquinhos usarem, fechando uma faixa inteira da rua.

Em vez de simplesmente proibir as pessoas de pararem o caro ali, como paravam, e assim, desafogar o acesso complicado à praça Panamericana nos horários de pico, a gestão pública investiu no “brincar de Amsterdã”. Qual seria a causa de ato tão regredido em nome das modinhas de comportamento? Uma hipótese possível é o puro e simples retardo mental social como fenômeno crescente nas sociedades ocidentais. Talvez como forma decorrente do consumismo e do individualismo. Se sou poderoso como consumidor, serei como cidadão que só quer o mundo aos seus pés. Consumir a condição infantojuvenil como parte dos direitos civis. Um parque temático de retardados descolados.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Fala de Bolsonaro sobre ‘livrar’ o país do socialismo repercute no mundo

O discurso do presidente Jair Bolsonaro repercutiu nas principais veículos de comunicação europeus nesta quarta-feira, 2. Praticamente todas as publicações enfatizaram a fala do novo líder da maior economia da América Latina em que cita a libertação do Brasil do socialismo.

O jornal britânico The Guardian foi um dos que mencionaram o trecho como destaque. “Suas palavras encantaram uma multidão de mais de 100 mil pessoas – muitas das quais viajaram à capital modernista para o evento, convencidas de que o populista de extrema direita pode resgatar o País conturbado da corrupção virulenta, do aumento do crime e da estagnação econômica”, mencionou o diário. No jornal britânico de economia Financial Times, a posse de Bolsonaro não recebeu qualquer menção na edição impressa desta quarta-feira nem na versão na internet.

Ainda no Reino Unido, a rede de televisão BBC repetiu algumas vezes na noite de ontem uma reportagem sobre a posse de Bolsonaro. Em seu site na internet hoje, o assunto já está fora da página principal do veículo. No material de ontem, a BBC destacou que o presidente usou seu discurso de posse para prometer a construção de uma “sociedade sem discriminação ou divisão”. O enfoque sobre o fim do socialismo no país durante o discurso do novo presidente foi dado pelo francês Le Monde. Saudando “neste dia em que as pessoas começam a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo do Estado e do politicamente correto”, o líder da extrema direita brasileira prometeu livrar o país das “ideologias nocivas” que “destroem nossas famílias”, como as da “teoria do gênero” que abomina, ou “marxismo”, que ele acredita detectar nos livros didáticos.

Garantindo às pessoas “boas” o direito de “legítima defesa”, ele novamente mencionou seu desejo de flexibilizar o mais rápido possível a lei de 2003 que proíbe o porte de armas, mostrando ao mesmo tempo sua benevolência para com os atores da defesa do agronegócio em conflito com o movimento dos sem-terra e dos povos indígenas. [os bandidos disfarçados em 'sem terras' também matam - aliás, estão sempre armados e  prontos para o confronto com os legítimos proprietários dass terras que invadem, impunemente;

os índios também são violentos e agridem - além do absurdo que representa existir reserva indígena com 50.000 hectares para apenas doze índios.]
 O também francês Le Figaro mantém o tema sem muito destaque em sua página na internet. “Jair Bolsonaro assumiu o cargo na terça-feira, abrindo uma era de ruptura com sérias incertezas em relação à mudança para a extrema direita da maior potência da América Latina.”

Já o espanhol El País enfatizou a exibição da aliança de Bolsonaro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitaram a cerimônia para mostrar, via Twitter, sua aliança, que é uma virada ‘copernicana’ da política externa brasileira”, ressaltou o periódico. O veículo também informou que, em seu discurso de posse, o presidente evitou sua habitual crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT) para convocar os deputados a se unirem “à missão de reconstruir o País, libertando-o do crime, da corrupção, da submissão ideológica e da irresponsabilidade econômica”.

O português Diário de Notícias, que acompanhou a transmissão do cargo ontem em tempo real, por sua vez, dá destaque à posse e salientou quatro frases do pronunciamento de Bolsonaro consideradas como “a chave” do discurso de posse: 
 1) “Este é o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da invasão de valores, do politicamente correto, do gigantismo estatal; 
2) “Temos o desafio de enfrentar a ideologia que descriminaliza bandidos, pune policiais e destrói famílias, vamos restabelecer a ordem no País”; 
3) “Esta é a nossa bandeira, que jamais será vermelha, só será vermelha se for do nosso sangue derramado para a manter verde e amarela”, e 
4) “Traremos a marca da confiança de que o governo não vai gastar mais do que arrecada, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência, da garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitados.

Revista IstoÉ



O capitão chegou

No palanque de mármore do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro fez o seu último discurso de campanha 

Jair Bolsonaro chegou ao Palácio do Planalto pela vontade da maioria dos eleitores e com a esperança de dois terços da população. Discursos de posse podem querer dizer muito, ou nada.

O de Tancredo Neves, que não foi lido, queria dizer muito, os de Jair Bolsonaro, afora as teatralidades, acrescentaram pouco ao que disse na campanha. Ele propôs genericamente um "pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na busca de novos caminhos para o Brasil" e reafirmou seu "compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão". [o essencial é que o discurso pós posse seja coerente com os da campanha e sejam o Norte da política de governo a ser executada.
Um dos pontos essenciais é a manutenção dos pilares prometidos na campanha, dos quais destacamos: valorização da Segurança Pública, do combate as malditas ideologias e da priorização da meritocracia, com a consequente extinção da política de cotas - ao criticar a política de cotas, acabo de cometer  na ótica dos defensores daquela política ,  grave crime contra o 'politicamente correto.] 
 
Quem saiu da cerimônia e soube que, pouco depois, Bolsonaro anunciou que "o Brasil começa a se libertar do socialismo e do politicamente correto", ficou sem entender nada. Socialismo por cá nunca houve e o "politicamente correto" pode ser muita coisa ou coisa nenhuma. [o maldito 'politicamente correto', tem sido a causa principal do crescimento de aberrações que buscam destruir a FAMÍLIA, a MORAL, os BONS COSTUMES e, mais grave,   quando estavam prestes a ser flagrados em seus atos de rapinagem, os membros da esquerda, usavam e estão ansiosos pela oportunidade de voltar ao uso, o recurso escuso de considerar qualquer crítica como dirigida ao que chamam de politicamente correto.]
Entre o discurso feito no Congresso e o do parlatório parece haver um abismo. No palanque de mármore, Bolsonaro repetiu temas que lhe deram o mandato popular. Fica a dúvida em relação ao "pacto". Ele existe, cheio de remendos, mas chama-se Constituição.

A partir de hoje, discursos de campanha serão inúteis, pois começa o serviço. Ele demanda eficácia e respeito às instituições dentro do pacto existente. A ideia segundo a qual o Brasil precisa se libertar do "politicamente correto" (uma questão de comportamento) ou do "socialismo" (simples fantasia) é uma construção apocalíptica.
O ministro da Economia deverá tomar as medidas necessárias para liberalizar a economia, o da Educação poderá reorganizar os currículos escolares e administrará os recursos da pasta. Já o ministro da Justiça e de Segurança poderá compatibilizar o discurso da lei e da ordem com as leis e a ordem da vida real.

Até agora, como não poderia deixar de ser, tudo são promessas. O único sinal indiscutível, ainda que simbólico, do compromisso de novo governo com a austeridade, esteve no fato de todos os ministros de Bolsonaro terem assinado os termos de posse com uma caneta Bic. (Já houve tempo em que eram populares as Mont Blanc.)  A retórica apocalíptica do discurso no palanque de mármore contradisse a harmonia prometida na fala ao Congresso, mas só o dia a dia do governo poderá revelar o rumo de governo. Do outro lado do balcão, partidos de oposição liderados pelo PT boicotaram a cerimônia republicana da posse do presidente. Péssima ideia, justificada com argumentos da pior qualidade.
A partir de hoje a oposição deverá partilhar o futuro da vida nacional. O pior cenário possível será aquele em que o Brasil terá um governo empenhado em libertar o país do "socialismo", e um pedaço da oposição esteja convencida de que ele vem aí, ou deveria vir.

Um choque de visões milenaristas não tem nada a ver com a vida nacional. O mandato recebido por Bolsonaro teve uma essência mais simples. Os brasileiros querem mais segurança, mais ordem e mais liberdade na economia.  Na expressão dessa vontade, repeliram corruptos e apoiaram propostas radicais, até mesmo demagógicas. Daí, não se pode concluir que uma sociedade politicamente radicalizada precisa da construção de conflitos.

Na primeira metade dos anos 60 a radicalização produziu tamanha intolerância política que um pedaço da sociedade não aceitava a hipótese da eleição de Juscelino Kubitschek para a Presidência. Outro pedaço não aceitava que o eleito fosse Carlos Lacerda. Jamais o país teve dois candidatos mais qualificados e deu no que deu. Ambos foram proscritos pela ditadura.

Elio Gaspari, jornalista - Folha de S. Paulo

 

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A rejeição do brasileiro à ideologia de gênero em números

A sociedade brasileira está cada vez mais convencida da existência de uma poderosa elite que age contra a sociedade e a família.

Não é por acaso que grandes grupos, como a Rede Globo, comprometidos com as pautas da agenda internacional, têm escancarando suas intenções de modificação da mentalidade considerada atrasada da população quando o tema é a ideologia de gênero, o aborto ou quaisquer outras pautas que agridem a noção natural de família, compartilhada pela maioria da população. O choque entre uma sociedade claramente conservadora, em matéria de moral, e uma mídia progressista vai ganhando contornos de luta ideológica. Mas trata-se da boa e velha guerra cultural, a qual se referiu Peter Kreeft.

Mais de 300 mil pessoas assinaram a petição, criada pelo site CitizenGo, para impedir a proeminente ideóloga do gênero, Judith Butler, de palestrar no Sesc Pompéia, em São Paulo. Em 2015, quando ativistas, por meio do Ministério da Educação (MEC) tentaram inserir a ideologia de gênero nos planos municipais e estaduais, a população se organizou em estados e municípios para pressionar congressistas regionais a retirar a ideologia dos planos educacionais. Isso fez com que os militantes do gênero desistissem do caminho legislativo e partissem para alternativas mais efetivas, como a Base Nacional Curricular. A rejeição popular à questão de gênero, ainda mais quando associada a cartilhas e dinâmicas escolares para crianças, produziu um imenso alvoroço e tem se tornado cada vez mais evidente.

Contrariamente a isso, empresas como Google e Facebook tentam dar uma impressão de apoio popular à questão da diversidade, quando na verdade falam apenas para um público restrito e comprometido com o politicamente correto, motivo pelo qual teme ser rejeitado, não pela população, mas por grandes grupos a quem servem. Recentemente, o Google publicou uma matéria que vale a pena ser lida e analisada. Enfatiza o crescimento quantitativo no interesse por temas como a diversidade, racismo e feminismo, tentando indicar, com isso, que esses temas estão na moda e, portanto, são uma “tendência” de interesse na juventude. Para isso, utilizou-se da sua ferramenta Google Trends e concluiu que houve um crescimento de 123% no interesse pelos temas citados e que isso representa uma tendência importante.

No entanto, fazendo uma pesquisa na mesma ferramenta do Google podemos fazer outras observações. Afinal, o que aconteceria se cruzássemos termos como Ideologia de Gênero com Diversidade de Gênero? Palavra odiada pelos ideólogos e ativistas, que não assumem defender uma ideologia, mas uma “teoria”, a recorrência da expressão “Ideologia” indicaria uma tendência bem mais interessante, que é a da rejeição dos brasileiros, no último ano, ao tema tão querido por eles. Ao mesmo tempo, o interesse por “diversidade de gênero” representaria o interesse em favor da discussão do tema em escolas, criminalização da “homofobia”, entre outras coisas.

O resultado é este:
Crescimento nas buscas de novembro de 2016 a novembro de 2017 (um ano):
Termo “Ideologia de Gênero”
Nov. 2016: 9% de interesse*
Nov. 2017: 57% de interesse
Aumento de 633%
Termo “Diversidade de Gênero”
Nov. 2016: 5% de interesse
Nov. 2017: 20% de interesse
Aumento de 400%
(*) O Google não disponibiliza os números totais de buscas, mas um percentual do aumento ou redução da popularidade, limitando-se a demonstrar o comportamento das buscas e não a quantidade ou total de buscas em valores absolutos.

Cresce a compreensão de que se trata de uma ideologia

O aumento de 633% nas buscas pelo termo “ideologia de gênero”, mostra um crescimento no engajamento da ideia segundo a qual as militâncias LGBT defendem uma ideologia e não uma teoria cientificamente embasada, como querem seus propagandistas. Ao mesmo tempo, o interesse por “diversidade de gênero”, um termo claramente usado pelos apoiadores, também aumentou, mas não representou tanto crescimento mesmo em um contexto favorável, quando meios de comunicação, sites de busca e redes sociais, fazem campanhas atrás de campanhas para a “conscientização”.

A população brasileira, diferente do que tentam mostrar os promotores da diversidade inseridos nessas grandes empresas, não aceita a ideia do gênero como uma tendência positiva, uma vez que cresce ainda mais a tendência crítica, como mostram as reações às exposições do Santander e MAM, posturas como a do sabão em pó OMO, Itaú e outras empresas que financiam a ideologia de gênero. Os boicotes estão invadindo as redes sociais, com informações sobre quem será o novo boicotado. Essa não é uma tendência apenas brasileira, mas se espalha por todo o mundo.

Essa reação não parece muito esperada pelas grandes redes de mídia, que continuam tentando passar a ideia de que há uma tendência, ao mesmo tempo em que combatem as reações tachando-as de exóticas e isoladas. O pior propagandista é o que acredita na própria mentira e passa a raciocinar inserido em um quadro imaginário. Diante dessa realidade, nem seria preciso impedir ações ou palestras como a de Judith Butler. Uma situação de vantagem, quando conhecida, pode ser ampliada pela simples ação do outro lado. A sociedade brasileira está cada vez mais convencida da existência de uma poderosa elite que age contra a sociedade e a família. A única arma dos militantes é vencer pelo apoio popular, nem que seja por meio de blefe. E é justamente onde perdem de lavada. Chamem Judith Butler para falar no Congresso e a sociedade ficará ainda mais convencida de onde estão seus valores e onde, definitivamente, eles não estão.

Cristian Derosa é jornalista e autor do livro ‘A Transformação Social – Como a Mídia de Massa se Transformou numa Máquina de Propaganda’. http://estudosnacionais.com

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