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sábado, 11 de junho de 2016

Janot vai a jato com Cunha. Já com os outros…

Procurador-geral oferece terceira denúncia contra presidente afastado da Câmara

Há uma coisa, vamos admitir, que realmente anda a jato na Lava-Jato: as denúncias de Rodrigo Janot contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara. Depois de tudo o que a gente viu e sabe sobre o Afastado, é até provável que seja tudo verdade. Mas por que a lentidão nos outros casos?

Janot oferece nesta sexta a terceira denúncia contra Cunha. Ele teria recebido propina de R$ 52 milhões do consócio que tocava Porto Primavera, composto por Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen Engenharia.

Informa Folha: “Em seus acordos de delação premiada, os empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior entregaram uma tabela de transferências de contas no exterior.
De acordo com os empresários, as transferências eram propina para Cunha com o objetivo de obter a liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, do qual a Carioca Engenharia obteve a concessão em consórcio com as construtoras Odebrecht e OAS. Essa liberação ocorreria por influência de Fábio Cleto — então vice-presidente da Caixa Econômica Federal.”

Ouvido, Cunha acusou Janot de selecionar os alvos e se disse inocente. Como sempre, né?

Cunha afirma que patrimônio de mulher é fruto de indenização trabalhista

A ex-jornalista Cláudia Cruz, segundo o peemedebista, recebeu 5 milhões de reais da TV Globo

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a sair em defesa de sua mulher, a ex-jornalista Cláudia Cruz, ré na Operação Lava Jato, e a negar que ela tenha recebido ou utilizado recursos de origem ilícita. Cunha afirmou que o patrimônio de Cláudia Cruz é fruto de indenização trabalhista recebida contra a TV Globo. A assessoria do peemedebista informou ao site de VEJA que o valor da indenização foi de cerca de 5 milhões de reais.

Conforme denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça nesta quinta-feira, a conta suíça Kopek, que tinha Cláudia como beneficiária final, lavou 1,079 milhão de dólares (cerca de 3,66 milhões de reais) de recursos oriundos de propina na compra de serviços e artigos de luxo. "Entre 20/01/2008 e 2/04/2015, por inúmeras vezes, dentre outros locais em lojas de artigos de luxo localizadas nas cidades de Nova Iorque, Miami, Orlando, Barcelona, Zurique, Paris, Roma, Lisboa e Dubai, a denunciada Cláudia Cordeiro Cruz, dolosamente, utilizando-se de valores de propina recebidos na conta suíça Kopek (em que a denunciada Cláudia Cruz era beneficiária final), converteu em ativos de aparência lícita consistentes em bens e serviços, incluindo artigos de grife como ternos, bolsas, sapatos e roupas femininas", detalha o MP.

Em nota divulgada nesta sexta, Cunha disse que Cláudia detinha conta individual, em seu nome pessoal, onde ela não figurava como beneficiária, mas sim como titular "da referida conta, que apenas tinha nome de referência Kopek e não empresa chamada Kopek".

Segundo o peemedebista, que também é réu na Lava Jato, o patrimônio de sua mulher que foi transferido para um trust e que suportou os gastos familiares "teve origem antiga, de atividades privadas, sem nenhuma relação com a atividade pública". "O patrimônio da minha esposa foi constituído pelo seu trabalho na atividade de televisão, sendo a maior parte dele fruto de indenização trabalhista, recebida em ação judicial contra a TV Globo, o que explica boa parte da animosidade e relevância com relação à dada por veículos dessa organização", continuou Cunha.

"Volto a reafirmar que não houve nem recebimento nem utilização de qualquer vantagem indevida, e que a acusação de que valores de propina foram gastos em artigos de luxo são falsas, sendo que a referida denúncia não apresentou qualquer prova em relação a isso", repetiu o presidente afastado da Câmara.

 Pimentel manobrou e ainda está sem punição

Fernando Pimentel se mantém no governo de Minas enquanto STJ não decide se aceita acusação contra ele

A cada dia se complica a situação do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Ele é suspeito de receber suborno e de se beneficiar de recursos ilícitos na última eleição. A Operação Zelotes moveu uma denúncia contra o petista por ajudar ilegalmente montadoras quando era ministro do Desenvolvimento, na gestão Dilma. O STJ até agora não decidiu se aceita a acusação, o que apearia automaticamente Pimentel do cargo. Enquanto isto, o braço-direito do petista resolveu contar tudo o que sabe em troca de redução de pena. 

O empresário Benedito Rodrigues, o Bené, disse que, entre outras operações, Pimentel recebeu milhões de empreiteiras para fazer lobby junto a governos do exterior. Afirmou também que o governador direcionou parte do dinheiro ilegal para negócios de um sobrinho. Não é primeira acusação contra familiares do petista. A primeira-dama Carolina Oliveira é também alvo dos agentes da Zelotes. Em uma estratégia suspensa pela Justiça, Pimentel tentou nomeá-la secretária estadual para lhe dar foro privilegiado e atrapalhar as investigações.

Fonte: Isto é, Veja, Blog do Reinaldo Azevedo