As manifestações antissanitárias deste domingo
foram marcadas por uma novidade. Jair Bolsonaro e seus apoiadores
extremistas ganharam no Rio de Janeiro e em São Paulo o contraponto das
extremadas torcidas organizadas de futebol, que se dispõem a sair no
braço contra a volta da ditadura. [alguns bandidos integrantes de algumas torcidas organizadas - que só se destacam por atos criminosos que praticam enquanto torcidas, até mesmo fora do Brasil - são muito insignificantes em número e qualidade para fazer contraponto as pessoas de BEM, que acodem às ruas para defender e estimular o presidente Bolsonaro.
São perigosos - condição comum aos bandidos - tanto que apoiadores do presidente Bolsonaro, ficaram sob a guarda do efetivo regular da PM.
Já os pró-democracia - regime de governo que mais atrapalha do que ajuda (vide combate ao coronavírus na China - governo forte - e em outros países - que cultuam democracia em excesso) tiveram que ser contido pela tropa de choque.]
Na Avenida Paulista, a Polícia Militar dispersou os
antípodas com uma chuva de bombas de gás. O pedaço do Brasil que se
esconde do vírus constata de longe a falta que faz a sensatez. Bolsonaro
ainda não notou. Mas a política da raiva vai chegando ao seu limite. O
presidente tem diante de si duas decisões duras para tomar. Primeiro
precisa resolver que preço está disposto a pagar para fugir das
investigações que o enroscam. Depois, tem que decidir o que vai fazer
com seus filhos.
No primeiro caso, Bolsonaro está numa situação
delicada. Ainda não apareceu ninguém capaz de convencê-lo de que, ao
regatear a crise, eleva o tamanho do prejuízo. No segundo, tem
dificuldades para admitir que os filhos viraram fardos. Sabe que Flávio,
Carlos e Eduardo encrencaram-se por agir em seu benefício. Com
uma ignição instantânea instalada na aorta, o mais provável é que
Bolsonaro reaja às adversidades com mais raiva. Para se blindar de
eventuais pedidos de impeachment ou denúncias criminais, pagará mais
caro pela proteção do centrão.
Os filhos, alvejados no inquérito
sobre a PF e no caso das fake news, serão usados como peças do enredo em
que Bolsonaro faz o papel de vítima de perseguição. Bolsonaro
prioriza o destempero imaginando que, quando a poeira da pandemia
baixar, o desemprego cairá no colo dos governadores. [pergunta que não quer calar: quem autorizou o fecha total, isolamento e distanciamento?
quem autorizou os governadores e prefeitos a fechar, isolar, distanciar tudo?] Aí estão, a um só
tempo, seu erro e sua insensatez.
Com os mortos do coronavírus roçando a casa dos 30 mil e o desemprego vitimando 13 milhões de
pessoas, essa ideia de que o presidente não pode fazer nada além de
expressar sua raiva está corroendo aos poucos a paciência nacional.
Formam-se longe das ruas movimentos e alianças de resistência.
Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista - Uol
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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segunda-feira, 1 de junho de 2020
Política baseada na raiva vai chegando ao seu limite - Blog do Josias
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segunda-feira, 12 de março de 2018
Ao receber Temer, Cármen Lúcia virou problema
[se algo não for feito, com urgência, o Brasil, vai perder o status de Nação = triste um país em que o chefe do Poder Executivo não pode ser recebido na residência do chefe do Poder Judiciário - a Lei nº 12.813, que trata de conflito de interesses, desobriga que autoridades do nível das citadas divulguem suas agendas.]
O Palácio do Planalto virou um bunker. Nele, não há inocentes. Apenas suspeitos
e cúmplices. Quem olha para a fortificação enxerga pus no fim do túnel. Uma
evidência de que a corrupção infeccionou os escalões mais graúdos da República.
Numa crise moral dessa magnitude, não há meio termo: ou a pessoa é parte da
solução ou ela é parte do problema. No sábado, Cármen Lúcia recebeu em sua casa
Michel Temer, um presidente que não tem cara de solução. Graças a esse
encontro, a comandante do Supremo Tribunal Federal ganhou instantaneamente uma
aparência de problema.
[Temer
teve a fineza de solicitar o encontro; senadoras do PT, entre elas a ré
Gleisi Hoffmann, invadiram o gabinete da presidente do Supremo;Sepúlveda Pertence, advogado do criminoso condenado Lula da Silva, impõe sua presença a vários ministros do STF.]
Há um esforço pueril para atribuir à reunião ares de normalidade. Nessa
versão, tudo não teria passado de um encontro institucional entre dois chefes
de Poderes. Conversa mole. O encontro foi 100% feito de esquisitices: o
ambiente doméstico, a atmosfera frouxa do final de semana, a pauta
desconhecida, a omissão na agenda oficial… Tudo isso mais o fato de que Cármen
Lúcia recepcionou em casa não um presidente do Poder Executivo, mas um
prontuário que inclui duas denúncias criminais, dois inquéritos por corrupção e
uma quebra de sigilo bancário.
A conversa foi solicitada por Temer. Cármen Lúcia faria um enorme favor a si
mesma se perguntasse aos seus botões: como os repórteres ficaram sabendo? Na
saída, cercado por câmeras e microfones, o visitante foi questionado sobre o
teor da prosa que tivera com a anfitriã. Perguntou-se se haviam tratado do
inquérito sobre a propina de R$ 10 milhões da Odebrecht. E Temer: “Não. Só
sobre segurança do Rio de Janeiro e do Brasil.” Hã, hã…
A lorota de Temer pendurou Cármen Lúcia nas manchetes na desconfortável posição de alguém que precisa dar explicações sobre atitudes inexplicáveis. Pintado para a guerra, Temer vê inimigos em toda parte. Sobretudo no Supremo. Na Segunda Turma, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, incluiu o presidente no rol de investigados do inquérito sobre a Odebrecht. Na Primeira Turma, Luís Roberto Barroso acaba de quebrar o sigilo bancário de Temer no inquérito sobre a troca de propina pela edição de um decreto na área de portos.
Pela primeira vez desde a chegada de Pedro Álvares Cabral o Estado investiga e pune oligarcas com poderio político e empresarial. Numa quadra tão inusitada da vida nacional, Cármen Lúcia deveria conversar com o espelho antes de receber investigados em casa.
Se a ministra tivesse consultado sua consciência, ouviria sábios conselhos: “Não encontre Michel Temer. Se encontrar, prefira a sede do Supremo. Se cair num sábado, transfira para um dia útil. Se lhe pedirem segredo, faça constar da agenda. Se não especificarem a pauta, não entre na sala com menos de duas testemunhas."
Blog do Josias de Souza
A lorota de Temer pendurou Cármen Lúcia nas manchetes na desconfortável posição de alguém que precisa dar explicações sobre atitudes inexplicáveis. Pintado para a guerra, Temer vê inimigos em toda parte. Sobretudo no Supremo. Na Segunda Turma, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, incluiu o presidente no rol de investigados do inquérito sobre a Odebrecht. Na Primeira Turma, Luís Roberto Barroso acaba de quebrar o sigilo bancário de Temer no inquérito sobre a troca de propina pela edição de um decreto na área de portos.
Pela primeira vez desde a chegada de Pedro Álvares Cabral o Estado investiga e pune oligarcas com poderio político e empresarial. Numa quadra tão inusitada da vida nacional, Cármen Lúcia deveria conversar com o espelho antes de receber investigados em casa.
Se a ministra tivesse consultado sua consciência, ouviria sábios conselhos: “Não encontre Michel Temer. Se encontrar, prefira a sede do Supremo. Se cair num sábado, transfira para um dia útil. Se lhe pedirem segredo, faça constar da agenda. Se não especificarem a pauta, não entre na sala com menos de duas testemunhas."
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