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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Tarcísio de Freitas: “Lula não tem plano para o Brasil”

O governador de São Paulo aposta em privatizações e diz que segue fiel ao ex-presidente, acreditando na volta da direita bolsonarista ao Palácio do Planalto

 Tarcísio Gomes de Freitas

 Tarcísio Gomes de Freitas (Egberto Nogueira/ímãfotogaleria/.)

Há quase um mês sofrendo com cólicas provocadas por pedras nos rins, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), de 47 anos, passou a intercalar a rotina no Palácio dos Bandeirantes com internações hospitalares.  
Em meio a despachos internos e reuniões, ele se prepara para uma terceira cirurgia, procedimento que fará em breve. 
O problema médico, no entanto, não alterou muito a rotina de trabalho e, como destaque próximo na agenda política, o ex-ministro receberá Jair Bolsonaro em um evento em Ribeirão Preto, no interior paulista, no início de maio. 
Dizendo-se grato ao ex-chefe, Tarcísio acredita que o nome do capitão continuará forte no campo da direita, principalmente porque, em sua avaliação, o governo petista “não está sabendo aproveitar as janelas de oportunidade”. “Lula não está entregando aquilo que o Brasil esperava”, afirma o governador, que recebeu a reportagem de VEJA em seu gabinete. Além das críticas ao atual mandatário, Tarcísio falou de seus planos para o estado que comanda, com destaque para a grande agenda de privatizações. A seguir, os principais trechos.

Como está sua saúde? Tive esse susto das pedras no rim em Londres, no fim de março. É um problema que me atinge desde 1995. Sofro esporadicamente e estou fazendo um tratamento em algumas etapas para eliminar de vez o problema. Obviamente isso vai envolver mais cuidados com a saúde. Fiz um bombardeio nas pedras, mas elas não saíram. Agora passei por outro procedimento no sábado passado, 15, e deverei encarar pelo menos mais um.

Após 100 dias de governo, o senhor foi bem avaliado pelo Datafolha, inclusive por eleitores de Fernando Haddad. Isso o surpreendeu? O caminho que estabelecemos, de buscar o desenvolvimento do estado de São Paulo, assim como dignidade e diálogo, o que chamo de governo 3D, é um caminho acertado. Isso traz a esperança nas pessoas de uma boa condução, independentemente da linha partidária, ideológica. As pessoas não votaram em mim, mas acreditam que eu possa entregar resultados.

O senhor foi eleito com o apoio de Bolsonaro e dos apoiadores do ex-presidente. Ainda pode ser chamado de bolsonarista? Tenho relação de amizade e gratidão com o presidente Bolsonaro. Ele foi muito importante para mim. Me abriu uma porta que não era aberta para técnicos. Eu acredito muito no governo que ele fez. Sou liberal, acredito na busca pela iniciativa privada. E o fato de estar aqui eu devo exclusivamente ao Jair Bolsonaro.

Ainda se considera um bolsonarista? 

Sim, claro.

(...)

A preocupação com a segurança nunca foi tão grande e hoje o problema chegou com força às escolas. O que pode ser feito para evitar que não se repitam episódios como o de uma professora assassinada dentro da sala de aula em São Paulo por um aluno de 13 anos? De forma estrutural, vamos cuidar da saúde mental, com a contratação de psicólogos para atender alunos e profissionais da educação. Vamos também contratar segurança privada, com vigilantes desarmados. Não queremos transformar uma escola naquilo que ela não é. A escola tem que ser local de alegria, de barulho de criança. Não será local do medo, com detector de metal, não. Mas terá mais segurança.

Uma de suas prioridades de governo é combater a chaga da cracolândia do centro de São Paulo. Vários gestores tentaram fazer isso e fracassaram. O que o senhor fará de diferente? Queremos pegar essa pessoa que hoje sucumbe ao álcool e às drogas e primeiro tratá-la. Depois, ofereceremos oportunidades de trabalho. No estado, há falta de profissionais na indústria de celulose, na lavoura, na construção civil, por exemplo.

Sua imagem ficou marcada pela cena do senhor quase quebrando um martelo durante o pregão de um trecho do Rodoanel na B3. O vídeo viralizou nas redes. De onde saiu a ideia? Surgiu de brincadeiras que fazíamos durante os leilões nos tempos do ministério. Foram mais de 80, e em todos havia essa competição para quebrar o martelo do seu Osni Branco, que é o artesão que o fabrica. Mas o objeto foi muito reforçado, então eu vou pensar em desistir da ideia (risos).

Publicado em VEJA,  edição nº 2838 de 26 de abril de 2023

ENTREVISTA COMPLETA, Páginas Amarelas, Revista VEJA


domingo, 20 de novembro de 2022

Lula manda a real sobre a direita bolsonarista no Brasil

Entenda

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, finalmente foi direto e reto sobre a violência da extrema-direita brasileira. Em discurso para representantes da comunidade brasileira em Portugal, o petista afirmou que nunca viu a esquerda cometer a violência que a extrema direita está espalhando em nosso país.[esse eleito é além de ladrão um dos maiores mentirosos do planeta Terra; o cara mente quando promete, mente quando apresenta dados dos adversários, sendo pacífico que a maldita esquerda, com o perda total pendurado tem indivíduos preparados para o confronto, sabotagens etc - o desespero deles é tamanho que agora querem que antes do eleito ser empossado revogue decretos que facilitam o acesso a armas = sabem que covardia com homens armados eles não conseguem fazer.

A própria VEJA traz, nesta edição,  matéria "PT quer nova taxa sindical para recriar tropa de militantes" que certamente o jornalista militante Leitão não leu." 

Esse mesmo obtuso pensamento bolsonarista atual é o que torturou, matou e ocultou cadáveres de brasileiros até hoje desaparecidos – durante a ditadura militar.

E isso não é exagero de minha parte. Vejam bem…

Jair Bolsonaro entrou no Exército em 1977, ainda no período do regime militar, e durante toda a sua vida defendeu as atrocidades cometidas por militares em quartéis – importantes prédios públicos construídos para proteger brasileiros e não para essa violência cruel, vil e covarde. 

[violência cruel, vil, covarde, foi a praticada pelos terroristas  assassinos frios e covardes que matavam a traição, explodiam pessoas, etc. O próprio próprio militante já me disseram que  é filho de uma terrorista (não tenho certeza) - portanto, sendo certa a informação sua mãe deve confidenciado sobre algumas atrocidades que ela praticou e viu seus colegas do terror praticarem.]

O presidente pode não ter participado de sessões de tortura, mas representa o pensamento exato dos porões da ditadura. É isso que ele é como político e como pessoa. Defendeu Carlos Alberto Brilhante Ustra, cuspiu no busto de Rubens Paiva, fez chacota de mulheres grávidas torturadas com animais.[o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra deveria ter busto nas principais praças do Brasil; não foi torturador, tanto que respondeu dezenas de processos e em nenhum foi condenado - nunca foi preso e morreu pacificamente, de uma doença terrível de letalidade altíssima, mas SEM nenhuma condenação,  sempre provou e comprovou sua inocência.]

Em 2018, 41 anos depois de vestir uma botina em quartel, Bolsonaro trouxe com ele a violência para a política. Tanto é assim que o PT e PSDB disputaram as eleições sem tiros e granadas durante anos enquanto o país não levava a sério a defesa sórdida que ele fazia de uma guerra civil que matasse 30 mil brasileiros. Lula está certo em colocar um holofote na violência que o bolsonarismo radical representa hoje, assim como está certo em arrumar a fórmula – ou melhor, o antídoto – para estes que não tem pacto nenhum com a civilidade.“A democracia é uma sociedade em movimento. Vamos derrotá-los sem usar contra eles os métodos que eles utilizaram contra nós. A gente não quer perseguição, a gente não quer violência. O que a gente quer é um país que viva em paz”.

Só faltou o presidente eleito lembrar que a violência do bolsonarismo não nasceu agora, mas é bastante conhecida dos brasileiros, especialmente da esquerda, que foi massacrada durante 21 anos no Brasil. [senhor Matheus, uma sugestão: pelo seu empenho em defender o eleito talvez ele lhe dê uma boquinha e o coloque para  trabalhar na área de imprensa, comunicação,  com o Franklin Martins, que, entre outras missões que recebia nos tempos de terrorista, havia a de sequestrador; outro é o Fernando Pimentel, tenha cuidado com os dois, são inábeis no manuseio de armas - o Franklin foi manusear um revólver e conseguiu atirar no braço de um colega e o Pimentel, em uma tentativa de sequestro de um cônsul no Rio conseguiu atirar no próprio pé.]

Matheus Leitão, jornalista - Blog na Revista VEJA.


terça-feira, 4 de outubro de 2022

Contra tudo e todos do sistema, direita bolsonarista avança! - VOZES

Rodrigo Constantino - Gazeta do Povo

A conspiração falhou e vai ter segundo turno!
O PT já tinha contratado a festa da vitória, mas vai ter de enfrentar uma nova eleição, totalmente distinta. Agora é unir todo o Brasil decente contra o ladrão e seus comparsas!

Já podemos fazer um balanço mais acurado desse primeiro turno, marcado por suspeitas legítimas de fraude - não importa se Alexandre de Moraes queira tornar ilegal a simples desconfiança. Há resultados poucos coerentes, como em Minas Gerais, onde governador, senador e deputado são escolhidos aliados a Bolsonaro, mas o presidente mais votado é Lula.

Há notícias de hiperatividade cibernética no Brasil por sites especializados. Há relatos de limites iguais para votos em Bolsonaro em várias urnas. Há as pausas estranhas na contagem e as mudanças quase retilíneas dos percentuais, o que um algoritmo faria. Enfim, muitos brasileiros estão seguros de que houve sacanagem.

Mas vamos assumir, para efeito de análise, que os resultados são esses mesmos, até porque não há VAR possível aqui, não temos como fazer checagem. O que podemos extrair como lições importantes do pleito? Bolsonaro, apesar de toda a campanha contra do sistema, do massacre midiático, sai fortalecido, com um milhão de votos a mais do que no primeiro turno de 2018, e tendo feito uma bancada enorme para o PL e também apoiadores de outros partidos.

O presidente conquista a maior bancada para o PL e faz a maioria no Senado e na Câmara, além da ascensão nas assembleias estaduais. Tarcísio Freitas vai para o segundo turno com muita força e deverá prevalecer sem dificuldade em SP.

No Rio, a situação está resolvida, com Cláudio Castro, Romario e Pazuello eleitos, este último como o segundo deputado mais votado do estado.

Em Minas Gerais temos Romeu Zema reeleito derrotando o PT, Cleitinho eleito senador e Nikolas Ferreira o deputado federal mais votado da história no estado, com mais de 1,5 milhão de votos. O trio fará campanha por Bolsonaro no segundo turno.

No Rio Grande do Sul Onyx sai em primeiro com boas chances de vitória para o governo, e Mourão está eleito para o Senado.

Os "institutos" de pesquisa estão completamente desmoralizados, sem qualquer credibilidade. Todo o esforço do consórcio de imprensa, deturpando, distorcendo e manipulando a opinião pública contra Bolsonaro, não foi suficiente para resolver a parada para o PT, mesmo com a ajuda do ativismo bizarro do STF/TSE.

O PT viu ainda os ícones da Lava Jato serem reerguidos com força no Senado (Sérgio Moro) e na Câmara (Deltan), impedindo qualquer narrativa petista de que a mais importante operação de combate à corrupção foi derrotada nas urnas. O advogado petista (Arruda Botelho), por outro lado, não foi eleito.

Traidores do presidente tiveram um fim melancólico: os eleitores de Mandetta ficaram em casa e ele foi amassado por Tereza Cristina no Mato Grosso do Sul; Joice Hasselman, Alexandre Frota, Irmãos W, MBL, todos com resultados pífios e medíocres. Joice saiu de mais de um milhão de votos em 2018, bolsonarista, para patéticos 13 mil, número sugestivo para a agora tucana.

O PSDB, por falar nisso, praticamente acabou em São Paulo e no Brasil: José Serra não foi eleito, Aécio Neves quase não é eleito, Doria sai defenestrado, Alckmin é o vice do ladrão que quer voltar à cena do crime. O teatro das tesouras terminou. Alguém já sabe hora e local do enterro do PSDB?

Há, ainda, o choque de realidade entre narrativas e fatos. Ricardo Salles, por exemplo, teve o triplo de votos de Marina Silva em São Paulo, enquanto o delegado Saraiva, o marineiro que perseguiu o ex-ministro, não foi sequer eleito. O "Professor Papagaio", Marco Antonio Villa, que passou a campanha histérico xingando todo bolsonarista de nazista, não foi eleito.

Lição da noite: respeite o bolsonarismo. Você pode não gostar desses evangélicos caretas, desses ruralistas tacanhos. Mas hoje o principal muro de contenção da esquerda radical não é a centro-direita, ou a terceira via. É Bolsonaro, um líder extremamente popular. Respeite o bolsonarismo se você rejeita o lulopetismo!

Restam agora os desafios e as oportunidades para vencer no segundo turno:
Aliança com o União Brasil de ACM Neto na Bahia, que caiu na reta final e por pouco não fica de fora do segundo turno;
- Aliança com Zema em MG, que já deu sinais de que pretende apoiar Bolsonaro;
- NE: reduzir a enorme diferença de votos, comunicando melhor os feitos do governo (Auxílio Brasil, obras, resultados na economia);
- SP, RJ e RS ampliar a vantagem.

Vale lembrar do que está em jogo aqui, e também de que nosso adversário não costuma jogar dentro das quatro linhas. A filósofa petista chega a confessar:

Por fim, petistas como o imitador de focas depositaram no Nordeste a esperança de "salvar" o país. Eles basicamente admitem que o petismo explora a miséria tal como um parasita. Ou será que pensam que Ceará e Bahia são exemplos de qual Brasil queremos ter em vez de São Paulo e Paraná?

Por falar na Bahia, precisamos unir cientistas políticos, economistas, antropólogos e sociólogos, além de psiquiatras, claro, para explicar o estado que pariu nossa "máfia do dendê" na classe artística. Quase toda a diferença de votos no país vem dela…
O país está dividido. Está dividido moralmente, entre os que defendem o ladrão e os que defendem o combate à corrupção.  
Está dividido geograficamente, entre o sul que produz mais para o PIB e o nordeste que recebe mais transferências estatais
Está dividido politicamente, entre os que querem capitalismo liberal e os que miram nos exemplos da Argentina e da Venezuela.


Mas não é hora de esmorecer. Dá para virar esse jogo para presidente, mesmo desconfiando do processo eleitoral. Como já disse acima, agora é unir todo o Brasil decente contra o ladrão e seus comparsas!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo


domingo, 29 de abril de 2018

Quem primeiro falou em morte foi a presidente do PT e a causa de toda a encrenca é Lula e a corja lulopetista que o endeusa


Indústria da raiva ainda vai produzir um cadáver

[quem garante que os tiros não foram disparados por fanáticos petistas? são eles, começando pela presidente da organização criminosa também chamada de partido político (que é também ré e senadora)  que falaram em morte.

Em 68 foram também as esquerdas que tudo fizeram para haver um cadáver - do estudante Edson Luis; só que lá o tiro foi no pé das esquerdas, já que resultou no AI-5 que salvou o Brasil (que agora em dezembro completa 50 anos)

Charge do Miguel, via Jornal do Commercio.

Há um cheiro de enxofre no ar. É a emanação da morte. O odor cresce na proporção direta da diminuição da sensatez. Até outro dia, o ódio vadiava pelas redes sociais. Agora, circula pelas ruas à procura de encrenca. A raiva tornou-se um banal instrumento político. Há no seu caminho um defunto. Ele flutua sobre a conjuntura como um fantasma prestes a existir. A morte do primeiro morto ainda pode ser evitada. Mas é preciso que alguém ajude a sorte.

Concebida como alternativa civilizatória às guerras, a política subverteu-se no Brasil. Em vez de oferecer esperança, dedica-se a industrializar a raiva. Produz choques e enfrentamentos —uma brigalhada entre partidos enlameados, políticos desmoralizados, grupos e grupelhos ensandecidos. É nesse contexto que a notícia sobre a primeira morte bate à porta das redações como um fato que deseja ardorosamente acontecer.

O primeiro morto vagueia como uma suposição irrefreável. Por ora, ele vai escapando por pouco. Livrou-se da fatalidade quando sindicalistas enfurecidos [todos, por óbvio, pró Lula]  reagirem mal às suas palavras, empurrando-o da calçada defronte do Instituto Lula em direção à rua, até cair e bater a cabeça no parachoque de um caminhão. Desviou dos tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula nos fundões do Paraná. [foi comprovado por perícia que os tiros foram disparados à queima roupa, que os ônibus estavam parados, o que deixa fora de dúvidas que o autor, ou autores, foram pessoas com livre acesso à caravana = corja lulopetista.] Foi parar no hospital após ser baleado por atiradores filmados nas imediações do acampamento petista de Curitiba [a pergunta que não quer calar: quem ou o que garante que não foram petistas desesperados que efetuaram os disparos?
É público e notório que durante o Governo Militar alguns esquerdistas, terroristas assassinavam os próprios companheiros e chamavam tal ato de justiçamento.]


Construir uma democracia supõe saber distinguir diferenças. Mas os políticos não ajudam. Estão cada vez mais a cara esculpida e escarrada uns dos outros. Todos os gatunos ficaram ainda mais pardos depois que a Lava Jato transformou a política em mais um ramo do crime organizado. Exacerbaram-se os extremos. Assanhou-se sobretudo a extrema insensatez.  Depois de sentar-se à mesa com Renans, Valdemares, Sarneys e outros azares, o PT tenta virar a mesa para fugir da cadeia pela esquerda. Por enquanto, conseguiu apenas transformar Gilmar Mendes em herói da resistência. De resto, o petismo virou cabo eleitoral da direita paleolítica personificada em Bolsonaro. [paleolítica
jurássica ou não, é a direita BOLSONARISTA que vai consertar o Brasil a partir de janeiro/2019.]



Esquerdistas, direitistas e seus devotos ainda não notaram. Mas para a maioria dos brasileiros o problema não é de esquerda ou de direita. O problema é que, em qualquer governo, tem sempre meia dúzia roubando em cima os recursos que fazem falta para milhões condenados a sofrer por baixo com serviços públicos de quinta categoria. Bons tempos aqueles em que o Faroeste era apenas no cinema. A longo prazo, estaremos todos mortos. Mas o ideal é esquecer que a morte existe. E torcer para que ela também esqueça da nossa existência. Essa mania de provocar a morte, de desejar a morte, de planejar a morte em reuniões de executivas partidárias… Isso é coisa que só existe em países doentes como o Brasil.

A indústria da raiva se equipa para produzir um cadáver. Ainda dá tempo de salvar o primeiro morto. Mas as lideranças políticas brasileiras precisariam abandonar sua vocação para o velório. Dissemina-se como nunca a tese de que os políticos são farinha do mesmo pacote. Porém… a igualdade absoluta, como se sabe, é uma impossibilidade genética. Deve existir na política alguém capaz de esboçar uma reação. Mas são sobreviventes tão pouco militantes que a plateia tem vontade de enviar-lhes coroas de flores e atirar-lhes na cara a última pá de cal.
 

Blog do Josias de Souza