Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Os
militares israelenses afirmaram em um post no Telegram que atingiram
vários alvos e ‘operaram para preparar o campo de batalha’, sem oferecer
detalhes
Os
militares apontaram em um post no Telegram que atingiram vários alvos e
“operaram para preparar o campo de batalha”, sem oferecer detalhes. A
Rádio do Exército de Israel descreveu a ação como a maior incursão da guerra até o momento.
Um
vídeo da ação durante a noite divulgado pelo exército mostra veículos
blindados avançando por uma zona de fronteira arenosa. Um trator de
esteira é visto nivelando parte de um banco elevado, tanques disparam
projéteis e explosões são vistas perto ou no meio de uma fileira de
prédios danificados.
Discurso Em um discurso televisionado na noite de quarta-feira, Netanyahu não forneceu detalhes sobre o escopo de uma possível invasão terrestre e disse que o momento seria definido pelo gabinete de guerra do país.
Mas ele prometeu que Israel cobraria um preço pela incursão de 7 de outubro, que resultou no massacre de mais de 1.400 pessoas.
“Estamos
nos preparando para uma incursão terrestre. Não vou detalhar quando,
como ou quanto. Também não especificarei o conjunto de considerações que
levaremos em conta”, disse Netanyahu. “Quando entrarmos em Gaza,
faremos com que o Hamas pague o preço por seu ataque”.
Alguns
israelenses disseram que Netanyahu deveria renunciar por causa das
falhas de inteligência e segurança que expuseram Israel ao ataque. Em
seu discurso, Netanyahu deu a entender a questão, mas não chegou a
assumir a responsabilidade direta. “Esse
desastre será totalmente investigado”, disse ele. “Todos precisarão dar
respostas - inclusive eu mesmo. Mas tudo isso só acontecerá depois da
guerra.”
Por que Israel ainda não invadiu Gaza? Há 19 dias, as tropas terrestres e os tanques israelenses estão de prontidão, parados nos campos empoeirados ao redor de Gaza. Sua missão declarada: invadir o enclave costeiro palestino e destruir as capacidades militares do Hamas, o grupo terrorista islâmico, e sua capacidade de governar o local.
Mais
de duas semanas depois que centenas de terroristas do Hamas
atravessaram a fronteira com Israel, matando mais de 1.400 pessoas, a
maioria civis, e levando mais de 220 reféns para Gaza, israelenses se
perguntam: o que o governo está esperando?
Várias
explicações foram apresentadas. Os Estados Unidos têm pressionado
Israel a esperar para dar mais tempo às negociações com os reféns e às
entregas de ajuda humanitária, e para que mais recursos militares dos
EUA sejam enviados para a região.
A
mídia israelense está repleta de relatos de diferenças dentro do
governo e entre a liderança política e os militares. Acredita-se que o
primeiro-ministro Biniamyn Netanyahu, que há muito tempo é visto como
cauteloso em relação a aventuras militares, ainda esteja decidindo
quando - ou se - irá em frente.
O clima de brigas internas, paralisia e caos é tão generalizado queNetanyahu, seu ministro da Defesa, Yoav Gallant -
que Netanyahu tentou demitir em março - e o chefe do Estado-Maior das
Forças Armadas, o tenente-general Herzi Halevi, emitiram uma declaração
incomum em tempos de guerra na noite de segunda-feira, assegurando a um
público traumatizado que os três estavam “trabalhando em estreita e
total cooperação, 24 horas por dia, para levar o Estado de Israel a uma
vitória decisiva” e professando “confiança total e mútua” entre eles.
Em
seguida, eles apareceram juntos antes de uma reunião de segurança e
fizeram mais declarações - sem dar nenhuma pista sobre o momento de uma
invasão terrestre. A
demonstração de unidade ocorreu um dia depois que o Contra-Almirante
Daniel Hagari, o principal porta-voz militar, disse em um briefing
televisionado que o exército estava aguardando o sinal verde do escalão
político para invadir Gaza.
Com
a urgência pública inicial para uma invasão terrestre parecendo ter
diminuído, os partidários de Netanyahu iniciaram uma campanha para frear
a invasão, divulgando um vídeo produzido anonimamente nas mídias
sociais, pedindo que as vidas dos soldados sejam colocadas em primeiro
lugar, dando mais tempo para a força aérea destruir o traiçoeiro sistema
de túneis do Hamas antes que as tropas entrem em Gaza. Alguns
comentaristas disseram que isso poderia significar nunca, já que
provavelmente seria impossível destruir todos os túneis pelo ar.
Em viagem à Europa, Lula sofreu críticas de aliados de esquerda franceses e foi taxado de “amigo falso do Ocidente”
A semana foi intensa no Brasil. Faço um resumo.
Na
segunda-feira, o Paraná assistiu, horrorizado, ao ataque criminoso ao
Colégio Helena Kolody, em Cambé, e que resultou no assassinato dos
jovens Luan e Karoline. O país solidarizou-se com as vítimas. Foi o
terceiro ataque a escolas nesse ano, elevando as preocupações de que
outros possam ocorrer na busca de uma notoriedade macabra por assassinos
influenciáveis.
Reagi como poderia no Senado. Sou relator do PL 1.880/2023, apresentado pelo senador Efraim Filho.
Acelerei, na terça-feira, a liberação do relatório para que ele seja
votado brevemente, preferivelmente antes do recesso parlamentar. Criamos
um novo tipo qualificado de homicídio que chamamos de “massacre”, para
assassinatos múltiplos em locais com aglomeração de pessoas, com penas
de 20 a 30 anos por vítima.
Ainda propomos a criminalização dos atos
preparatórios ao massacre, assim como existe na Lei Antiterrorismo. Isso
permite que a polícia intervenha antecipadamente para evitar o crime e
punir o autor, mesmo antes que o plano macabro tenha sua execução
iniciada.
Também criminalizamos a apologia e a incitação pública ao
crime de massacre, para que a pena seja condizente com o risco ao culto
do macabro.
É o que eu podia fazer no momento, e vou lutar pela
aprovação do projeto.
Na quarta, participei da sabatina de Cristiano Zanin no Senado. O advogado particular de Lula foi indicado ao STF.
Na minha campanha eleitoral, disse aos eleitores que uma das funções
mais importantes do Senado é controlar as escolhas do presidente da
República para o Supremo.
Preparei as minhas perguntas e as fiz, com a
urbanidade reclamada para a ocasião. Não fiquei satisfeito com várias
das respostas. No fim, como já declarei, votei contra a indicação, mas,
apesar disso, foi o nome aprovado pela maioria do Senado.
Minha objeção
fundamental é a de que a indicação de alguém tão próximo ao presidente
coloque em risco a independência do STF.
Não há precedentes históricos
para essa indicação.
Outros, que exerceram o cargo de advogado-geral da
União, foram indicados, mas ali se trata de advogar e defender o governo
e não a pessoa do presidente. Agora, aprovado o nome, resta torcer para
que o ministro consiga manter a lealdade à Constituição e não ao
presidente.
O Brasil, na política, na economia, na segurança e na justiça, segue o rumo errado durante esse governo Lula
Na
mesma data, o Senado votou o projeto de lei complementar do arcabouço
fiscal. O teto de gastos públicos foi aprovado em 2016, durante o
governo Temer, e propiciou, pelo controle da dívida pública, uma
diminuição significativa da taxa básica de juros e a saída do Brasil da
recessão iniciada em 2014.
O teto sempre conflitou com o desejo de
muitos de expandir os gastos públicos e no ano corrente foi, na prática,
ignorado pela emenda constitucional da transição.
Agora, por projeto do
governo do PT,
foi substituído pelo arcabouço fiscal, apresentado sob o pretexto de
controlar a expansão de gastos e impedir a explosão da dívida.
O grande
problema é que, conforme apontado por renomados economistas, como Marcos
Lisboa e Marcos Mendes, a conta não fecha e o arcabouço na prática é
frouxo. Levará ao provável crescimento dos gastos e da dívida, impedindo
a redução dos juros praticados no Brasil a níveis mais compatíveis com a
necessidade de financiar investimentos privados e públicos.
Ainda assim, votei a favor do arcabouço. Melhor um
controle frouxo que limite nenhum. Também votei a favor de emenda ao projeto
apresentada pela oposição que visava melhorar os controles dos gastos e as
sanções pelo descumprimento, mas fui vencido.
Na quinta-feira, participei de sessão da CPMI do 8 de janeiro.
Na pauta, audiência com policiais e peritos que preveniram e
investigaram uma tentativa de explosão de uma bomba no aeroporto de
Brasília em dezembro de 2022.
Também foi ouvido um dos responsáveis pelo
crime, já condenado pela Justiça.
Apesar da gravidade dos fatos e do
repúdio necessário ao extremismo desse indivíduo, a oitiva pouco agregou
ao que já estava documentado nos autos. Que ele e outros eventuais
envolvidos cumpram integralmente a sua pena.
Na
sexta-feira e final de semana, cumpri agenda em eventos e reuniões com
eleitores em Paranavaí, Porto Rico, Maringá e Curitiba. Apesar de a
viagem gerar certo cansaço, confesso que essa é a melhor parte da
política: conversar e ouvir as pessoas, seja em reuniões fechadas ou
simplesmente com o transeunte da rua. Em Maringá, na Feira do Produtor,
por exemplo, vários eleitores vieram me cumprimentar e compartilhar as
suas preocupações quanto ao rumo do país.
Ao
mesmo tempo, Lula fazia mais uma de suas incessantes viagens ao
exterior, para França e Itália, sem obter conquistas representativas. Ao
contrário, a sua insistência em culpar a Ucrânia pela guerra com a Rússia
e outros deslizes verbais têm gerado a deterioração de sua imagem
perante a comunidade internacional.
Teve amplo destaque e repercussão a
publicação de matéria, com manchete, pelo jornal francês Liberátion, afirmando ser Lula uma “decepção” e um “falso amigo do ocidente”.
Diante dos afagos a Putin e aos seus aliados na América Latina, como Maduro e Ortega,
bem como um antiamericanismo sem sentido, sou forçado a concordar com a
matéria. Isso já era esperado antes das eleições, mas o mundo parece
começar a perceber que o Lula democrata era somente uma máscara.
Ainda
no fim de semana, fomos todos pegos de surpresa pela rebelião da tropa
de mercenários Wagner contra Putin na Rússia. O país esteve à beira de
uma guerra civil e a crise, aparentemente, foi contornada. O evento
sugere a fragilidade política de Vladimir Putin e a constante perda de
legimitidade, perante os russos, da insensata guerra na Ucrânia.
Talvez
o problema não seja só do Brasil, o mundo também passa por turbulências
e radicalismos. Não deixa, porém, de ser desalentador perceber que o
Brasil, na política, na economia, na segurança e na justiça, segue o
rumo errado durante esse governo Lula.
Por sorte, o Brasil é um país que
tem muita força e uma população que já mostrou capacidade de
resiliência e superação.
Temos, porém, de retomar o rumo certo. O PL
1.880, que citei acima, é um exemplo do que podemos fazer.
Barricadas vão desde as mais simples, e de caráter transitório
(que podem constar de montes lixo aos quais se ateia fogo, com móveis e
carros atravessados nas vias), até as mais complexas, com pedaços de
trilhos firmemente chumbados no chão e também blocos de concreto.
Um bom tempo já se passou desde que
entraram em vigor as restrições determinadas pelo Supremo Tribunal
Federal em relação às operações das forças de segurança cariocas em
comunidades a não ser em casos ditos “absolutamente excepcionais”.
Ao
longo desse tempo, o crime organizado aproveitou esse hiato para
“respirar” e reforçar seu controle sobre essas áreas.
Para quem não tem
ideia da quantidade de comunidades existentes no Rio de Janeiro e da
quantidade de habitantes que elas abrigam, os números surpreender: o
censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística –IBGE indicou a existência de 793 favelas na cidade, onde
vivia 22% da população, ou seja — na ocasião —cerca de 1.400.000 pessoas
(sendo que, se considerada toda a região metropolitana, ou o chamado
Grande Rio, esse total subiria para mais de 1.700.000 habitantes.
No entanto, um levantamento mais recente,
de 2021, revelou uma significativa expansão na quantidade desse tipo de
assentamento, indicando que o crime organizado atua em 1.413 comunidades no Rio (cerca de 12% do total de favelas existentes no país, sendo que, em números redondos, o tráfico domina 81% dessas áreas (a maior facção controla 828 favelas, a segunda atua em 238 e a terceira tem em suas mãos 69), ficando os restantes 19% na mão de milícias. Vale a pena ressaltar que muitas dessas favelas cresceram tanto que acabaram se unindo, formando os chamados “Complexos”
(Alemão, Penha, Maré, Pedreira, Lins, etc.), compostos de várias
comunidades. O Complexo do Alemão, por exemplo, é composto de 13
favelas, enquanto o da Penha — contíguo a ele — agrupa 15, e o da Maré
engloba 17).
Esses números, porém, não devem ser considerados como definitivos,
pois o “mapa” de quem domina quais áreas é por vezes submetido a
mutações, em razão da disputa pelo controle de território.
Sobre esse
aspecto, é importante apontar que, para o crime organizado, a ação da
polícia é diferenciada.
Isso porque as forças de segurança realizam
operações que não têm o objetivo de controlar territórios, ou seja: a
polícia entra, cumpre sua missão (por exemplo: cumprir mandados de
prisão) e sai. Via de Regra os criminosos resistem, mas há sempre a
opção de retraírem caso se vejam em desvantagem, retornando ao local
quando a polícia sair.
Mas essas opções não existem quando se
trata de incursões de outras facções ou da milícia, pois essas almejam
expulsar seus adversários e assumir o controle físico de determinadas
áreas, para aumentar sua presença, influência e lucro.
A rivalidade
entre esses grupos é extremamente exacerbada, e incluem pesados castigos
a moradores que, por exemplo, se vistam com roupas que de alguma forma
simbolizem grupos rivais, seja por suas cores ou estampas, ou sobre
jovens que estejam de alguma forma se relacionando ou namorando com
moradores de áreas consideradas como “inimigas”. Assim, esses
confrontos, quando ocorrem, são de extrema violência.
Outra diferença importante é que as forças de segurança atuam dentro
de regras de engajamento bem definidas,com normas explicitando quando
pode ou não abrir fogo, etc. A polícia toma todos os cuidados possíveis
para evitar vitimizar os moradores.
Os criminosos, por sua vez, utilizam
seu armamento sem qualquer preocupação sobre onde os projéteis irão
parar ou o que irão atingir. Muitas das vítimas são atingidas pelas
chamadas“balas perdidas” mesmo estando em suas casas, confiando que as
paredes serão proteção suficiente — o que nem sempre acontece, pois
munições de 5,56mm e 7,62mm podem perfurá-las, principalmente se os
tijolos não estiverem recobertos por revestimento, como é o caso na
maioria das vezes.
Quando ao argumento de que a polícia nem
sempre segue as regras de engajamento, pode-se dizer que esses casos se
configuram como exceções, e não são tão numerosas quanto a mídia
pretende mostrar. Para a imprensa, invariavelmente, sempre que um
morador de comunidade é atingido por uma “bala perdida”, a culpa é
jogada sobre as forças de segurança.Além disso, muitas vezes as baixas
entre os criminosos são apontadas como resultado de “massacres” ou
“chacinas”, mesmo que nem tenha havido tempo hábil para algum tipo de
investigação.
O domínio dos criminosos sobre as comunidades é muito forte,sendo
exercido com mão de ferro.Por exemplo:uma ambulância só tem acesso a
uma comunidade dominada para recolher um doente, ou um rabecão para
apanhar um cadáver, ou a concessionária de energia elétrica para efetuar
algum reparo, se sua entrada for autorizada pela facção dominante.
Hoje
em dia, a presença das UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), que
experimentaram um período positivo quando de sua implantação, é — na
maioria das comunidades onde estão instaladas — meramente “tolerada”
pelos criminosos, desde que “não façam marola”,ou seja, não incomodem
as suas atividades.
A proibição das incursões policiais tem também grandemente favorecido
um tipo de crime diferente do tráfico de drogas: trata-se do roubo de
cargas.
Frequentemente caminhões são abordados em estradas ou já no
perímetro urbano e seus motoristas obrigados a desviarem seu trajeto,
entrando em comunidades, onde a carga é retirada e armazenada, e o
veículo é abandonado.
Para angariar a simpatia dos moradores, às vezes é
permitido que os mesmos retirem para si parte das cargas transportadas(as que não são do interesse dos criminosos que efetuaram o roubo, por
falta de espaço de armazenamento ou por sua baixa lucratividade).
Além de disporem de farta munição (tanto que frequentemente atiram no
modo automático, e não no semiautomático), e de normalmente — em função
de muitas das favelas se encontrarem em terrenos acidentados — ocuparem
posições mais altas do que as forças de segurança (topos de escadarias,
lajes, etc.), os criminosos contam com armamento igual ou muitas vezes
mais potente que o dos policiais (é inquietante a descoberta de fuzis
antimaterial, de calibre 12,7mm, em poder de grupos criminosos),
conhecimento inigualável do terreno, “apoio” de parte dos moradores (em
função de parentesco, amizades, ou ameaças) e muitas vezes de um certo
grau de “imunidade” quando se trata da imprensa.
Uma pergunta recorrente toda vez que se trata desse assunto é:“Mas como as armas chegam às mãos dos traficantes e milicianos?”.
Em recente entrevista concedida a um canal do YouTube, o delegado Fabrício Oliveira, que chefia a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, e que foi o primeiro titular da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos – DESARME,
criada em 2017, declarou que foi constatado que a imensa maioria dessas
armas provém do mercado negro de outros países, principalmente dos
Estados Unidos, utilizando rotas marítimas, aéreas e terrestres (nesse
último caso, via Paraguai).
Disse ainda que a grande maioria dessas armas são capazes de tiro automático(leia-se: armas que possam disparar em rajadas),um tipo de armamento
que não é vendido para CACs (Caçadores, Atiradores Desportivos e
Colecionadores), o que põe por terra o mito de que esse conceito
explicaria a origem dos fuzis do crime.
Revelou também que por vezes
essas armas são passadas por empréstimos a outros grupos de criminosos
para que esses executem grandes roubos ou invasões de território de
rivais.
Segundo ele, um estudo da Departamento Geral de Polícia
Especializada estimou que, no Rio de Janeiro, havia 60.000 criminosos em liberdade (em comparação, existem aproximadamente 8.000 policiais civis, e cerca de 45.000 policiais militares,
dos quais apenas metade trabalha nas ruas), e se considerarmos que
possivelmente metade deles utilizem fuzis, o total desse tipo de armas
no Rio poderia chegar a 30.000 unidades, quantidade imensamente superior
aos cerca de 500 fuzis apreendidos pelas forças de segurança a cada
ano, como em 2022.
E isso sem considerar que, no Estado, há cerca de
51.000 presos ligados a facções criminosas.
Em resumo, poderíamos relacionar alguns dos principais efeitos da proibição de operações policiais em comunidades,sob o ponto de vista do autor, a maioria deles estabelecidos através de experiência pessoal:
Aproveitando o “afrouxamento”, o crime organizado
procurou reforçar seu domínio sobre as áreas que atua, o que se reflete,
por exemplo, no crescimento do número e da efetividade de barricadas;
Estes obstáculos físicos à progressão de viaturas impedem o acesso de
viaturas policiais ou “canalizam” seu progresso por vias intensamente
batidas pelo fogo dos fora-da-lei.
Os tipos de barricadas vão desde as
mais simples, e de caráter transitório (que podem constar de montes lixo
aos quais se ateia fogo, com móveis e carros atravessados nas vias),
até as mais complexas, com pedaços de trilhos firmemente chumbados no chão e também blocos de concreto.
A remoção desse segundo tipo é muito difícil, e frequentemente exige
máquinas como retroescavadeiras, etc., e mesmo assim nem sempre é
possível sua retirada. De qualquer forma, a tropa embarcada tem sempre
que desembarcar (para progredir ou até mesmo remover barricadas simples,
compostas de móveis ou veículos atravessados na rua), e seus
integrantes se convertem em alvos convidativos para os criminosos.
Crescimento expressivo do Comando Vermelho – CV,a maior facção criminosa do Rio de Janeiro — as outras duas são aAdA (Amigos dos Amigos) e o TCP (Terceiro Comando Puro).
Como já mencionado, aumento quantitativo e qualitativo do armamento nas mãos da criminalidade
Presença acentuada, dentro das áreas dominadas pelo tráfico, de criminosos oriundos de outros estados e
que aqui se sentem protegidos para permanecerem fora do alcance da Lei
ou para continuarem comandando as ações em suas respectivas áreas. A
Polícia Civil alegadamente já identificou a presença no Rio de centenas
de criminosos provenientes de onze estados.
Diminuição da participação da Polícia Federal – PF e da Polícia Rodoviária Federal – PRF em ações conjuntas com as forças de segurança cariocas.
Embora o número de operações policiais em comunidades tenha sido drasticamente reduzido, a violência dos enfrentamentos, quando ocorrem, aumentou. Com o crime organizado fortalecido e mais fortemente posicionado em suas “cidadelas”, o nível da resistência oposta às forças de segurança cresceu. O Comando Vermelho, por exemplo, instruiu
seus militantes a não abandonarem suas armas ou suas posições quando
confrontados pela polícia ou grupos rivais, sob pena de punição severa, que pode incluir a morte. Isso faz com que o risco de “danos colaterais”, impostos à população das áreas conflagradas, aumente exponencialmente.
Redução da participação da população das áreas dominadas no auxílio ao combate ao crime organizado, o que era feito principalmente através do Disque Denúncia,
reportando a localização de esconderijos de indivíduos foragidos, ou
informando locais onde havia grande quantidade de drogas ou de armas
escondidas.
A solução desse complexo problema não é fácil nem rápida, e exige
inúmeras providências em diversos segmentos da administração pública.
Mas de uma coisa não se tem dúvida: a solução demanda um endurecimento
da legislação, trazendo penas mais duras, que realmente possam ter um
efeito desencorajador sobre aqueles que pensam em seguir o caminho do
crime.
Muitas vezes, um criminoso que é ativo no tráfico, porta fuzil,
atira contra policiais, põe fogo em ônibus e, enfim, causa um sem número
de problemas, recebe uma pena relativamente leve em comparação aos seus
delitos e, portanto, em pouco tempo poderá ser libertado e retornar ao
crime.
A cassação do
mandato do deputado Deltan Dallagnol foi mais um passo em direção ao
projeto de poder da frente autoritária liderada pelo PT
Deltan Dallagnol | Foto: Ton Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo
O que mais chama a atenção no governo Lula, até agora, não é propriamente a sua ruindade terminal. Nenhuma surpresa, aí, quando se leva em conta que sempre esteve disponível para qualquer brasileiro de bom senso o conhecimento de que ele iria fazer o pior governo da história do Brasil — pior que o dele mesmo, quando esteve lá durante oito anos, e pior talvez até que o governo da sua criatura Dilma Rousseff. Ele não está na Presidência da República, obviamente, porque a maioria do eleitorado descobriu suas virtudes ocultas, nem porque ficou encantada com a excelência dos seus projetos de governo, mas porque foi colocado lá pelo TSE — nas eleições mais obscuras que o Brasil já teve desde os tempos do “bico de pena”, quando a única coisa que realmente tinha importância era quem contava os votos.
O que não se mediu direito, na contratação dessa calamidade, foi a pressa de Lula e de quase todos os que tem à sua volta em destruir o Brasil como ele é hoje. Eles estão convencidos de que, tendo chegado lá do jeito que chegaram, têm toda a possibilidade de não sair nunca mais — e para não sair nunca mais terão de mudar o regime.
Tem de acabar esse que está aí, com regras básicas de democracia, um sistema econômico capitalista e mais um monte de outros estorvos. Em seu lugar, querem impor alguma coisa que ainda não sabem direito o que é, mas é muito parecida com isso aí que estão fazendo todos os dias — e com Lula na posição de presidente vitalício.
Sessão plenária do TSE em 16/5/2023 | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
A esquerda, os intelectuais e o Brasil “que pensa” acham um absurdo quando ouvem isso — exagero, dizem, “bolsonarismo”, coisa de direita. Mas não é mais sobre Bolsonaro, e já faz tempo que não é.
É sobre a criação de uma ditadura no Brasil, e os exemplos concretos estão aí todos os dias e na frente de todo o mundo.
O último, e um dos mais violentos até agora, foi a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol, promotor-chave na Operação Lava Jato, pela polícia eleitoral de Lula e do PT.
É a prova mais recente de que eleições não são mais um problema para o projeto de ditadura; enquanto existir TSE, a “Justiça Eleitoral” vai funcionar como um serviço de atendimento aos extremistas de esquerda que mandam no governo.
A oposição elegeu alguém que incomoda para o Congresso? E daí? o TSE cassa o seu mandato. É o pé de cabra mais utilizado pelas tiranias — a anulação da vontade do povo, expressa nas eleições.
Não há, para eles, a possibilidade de perder; não há a hipótese de aceitarem que o cidadão tem o direto da escolha livre com o voto. A cassação de Dallagnol é isso.
O deputado não teve um julgamento, e o seu caso não teve um juiz. A sessão do TSE que cassou o seu mandato durou um minuto — um deboche intencional e vulgar, para mostrar que a ditadura em construção no Brasil não apenas anula qualquer eleição que quiser, mas também faz questão de humilhar quem é levado para a frente de seus pelotões de fuzilamento.
O que é isso — julgamento de um minuto? É justiça de Idi Amin.
O juiz também não foi juiz.
O autor da cassação é o mesmo que recebeu tapinhas no rosto de Lula, no festival de comemorações montado em Brasília para saudar os resultados do TSE para as eleições presidenciais de 2022.
É o mesmo, igualmente, que disse para o ministro Alexandre de Moraes, na diplomação de Lula como presidente: “Missão dada, missão cumprida”. O resto da história é pior ainda.
Num país em que o presidente da República tem a ficha mais suja de todos os que já passaram pelo cargo — ninguém, como ele, foi condenado pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro —,Dallagnol foi cassado com base na “Lei da Ficha Limpa”. Pode? Mais: o deputado não foi condenado por crime nenhum. Sua ficha é limpa — mais limpa que a de pelo menos um terço dos deputados e senadores que estão hoje no Congresso Nacional e respondem a processos na Justiça.
O deputado federal mais votado do Paraná foi cassado por uma assinatura num pedaço de papel, em obediência a uma demanda do governo — um insulto não só aos eleitores do Paraná, mas a todo eleitor brasileiro que tem o direito constitucional de votar nos candidatos da sua escolha
É tudo uma trapaça primitiva. Quem pediu a cassação não foi o Ministério Público, ou algo assim — foi o PT, por ordem de Lula, que prometeu em público que iria “se vingar” do juiz Sergio Moro e de “toda essa gente”, o que evidentemente inclui Dallagnol.
A desculpa para a cassação foi uma alegação falsa — a de que o deputado teria renunciado ao cargo de promotor para não responder a “procedimento administrativo disciplinar” no MP, conduta vetada pela lei eleitoral. Não houve isso. Dallagnol não estava respondendo a nenhum “procedimento” quando registrou a sua candidatura.
Mas o TSE achou que era “inevitável” que ele viesse a responder no futuro, e que ele agiu de maneira “capciosa” quando renunciou a seu cargo. Ou seja: ele foi condenado antes de cometer a infração e antes de ser julgado pela Justiça,algo que vai contra todas as decisões anteriores que o próprio TSE já havia tomado.
É tão demente que o TRE do Paraná, a quem o caso foi inicialmente encaminhado, decidiu por unanimidade que a candidatura era 100 por cento legal.Mas o sistema Lula-PT não manda nos TREs dos Estados; levou sua exigência, então, ao TSE, onde o ministro da “missão cumprida” resolveu tudo — em um minuto.
Lula, em clima amistoso com o ministro do TSE Benedito Gonçalves, durante a posse de Alexandre de Moraes no comando do TSE, em 17/08/2022 | Foto: Reprodução/Twitter É um escândalo grosseiro. O deputado federal mais votado do Paraná não foi punido por algo que tenha feito, mas por irregularidades que provavelmente “iriam acontecer” mais adiante — mais uma criação do processo de desmanche da democracia que está em execução no Brasil, como o “flagrante perpétuo”, os julgamentos por “lotes” de réus ou as multas de R$ 1 milhão por hora a quem desagrada ao governo Lula e aos seus sócios no alto Judiciário.
É assim, justamente, que querem matar o Estado de direito e as instituições — com escândalos que, em vez de serem combatidos, são objeto de discussões sobre “engenharia política”, aceitos como parte da “legalidade” imposta pelos STFs e TSEs e tratados como“defesa da democracia” pela maioria da mídia e do Brasil “civilizado”.
A edificação da ditadura no Brasil está acontecendo, passo a passo, por decisões como a cassação do deputado Dallagnol; é um regime que querem construir com decretos-leis, portarias e despachos do STF, TSE e repartições públicas do mesmo tipo.
A democracia, na concepção em vigor no governo, será desmontada com a destruição dos princípios básicos da economia, da sabotagem ao sistema de produção e da anulação do poder do Congresso.
É o que se vê pela supressão de leis que já foram legitimamente aprovadas, como a Lei das Estatais, ou a reforma do ensino, ou a projetada volta do imposto sindical — ou, então, pela imposição de leis que o Congresso não quer aprovar, como é o caso da censura nas redes sociais.
É o que se está vendo pelas prisões políticas e pelos inquéritos ilegais que o STF conduz contra inimigos do governo — até agora, em quatro anos de ação e milhares de brasileiros perseguidos, nenhum militante de esquerda, nem um, foi incomodado pelas investigações.
É o que se vê pela violação sistemática da lei por parte do alto Judiciário, e pelo rebaixamento do Ministério Público à condição de serviço de atendimento às ordens do governo.
A cassação do deputado Dallagnol é mais um prego no caixão. Para os que têm dúvidas sobre o enterro da democracia que está acontecendo à luz do dia, é instrutivo ouvir o ministro da Justiça, numa reunião com dirigentes das plataformas de comunicação social há cerca de um mês, dizendo que “esse tempo da liberdade de expressão como um valor absoluto, que era uma fraude, acabou, acabou, foi sepultado”.
Podia ser uma palestra do chefe da KGB. Falando na “Polícia Federal que eu comando”, ameaçou as redes, disse que vão “arcar com as consequências” pela prática de crimes não especificados e informou que os estatutos internos das redes “não lhe interessam”, e não valem mais nada.
O ministro afirmou que o objetivo da censura às redes sociais é acabar com o “massacre em série de crianças nas nossas escolas” — isso quando a lei que quer aprovar à força na Câmara fala em punir a“desinformação”, as “fake news”, as conclusões “enganosas”, “distorcidas ou fora de contexto”, ou seja, todo um balaio que atinge diretamente a livre expressão do pensamento.
Pouco depois, o ministro Alexandre de Moraes proibiu o aplicativo Telegram de publicar sua opinião sobre o projeto de censura em debate na Câmara — e obrigou que publicasse um texto do STF, dizendo o contrário do que dizia a postagem proibida.
Que diabo isso tem a ver com massacre de crianças?
O PT e a esquerda brasileira estão convencidos, e dizem isso em público, de que terem aceitado sair do governo, em 2016, depois de terem entrado pela primeira vez no Palácio do Planalto, foi o maior erro de toda a sua história; não deveriam ter topado nunca, e não estão dispostos a topar agora, quando têm o STF, as Forças Armadas e a direção do Congresso a seu serviço. É o seu único objetivo visível. Quem acha que não é bem assim, ou que não é assim, pode responder a um teste fácil.
Esqueça Lula, seu programa de turismo com a mulher através do mundo e a sua convicção de que, se na Venezuela o presidente pode ficar no cargo pelo resto da vida, por que não aqui?
Há mais uma multidão que quer ficar lá para sempre.
Alguém acha,por exemplo, que o ministro da Justiça e os defensores do comunismo que fazem parte da sua corte estão dispostos a aceitar, mansamente, uma derrota em eleições limpas e voltar à escassez da vida na oposição? Para acreditar em jogo limpo é preciso acreditar que eles possam dizer algo assim: “Pôxa, que pena, perdemos a eleição… Chato, não? Vamos ter de começar tudo de novo”.
Os proprietários do MST vão aceitar, de boa, a devolução das diretorias que ganharam no Incra, ou a ausência de seis ministros de Estado em suas “feiras”? E as viagens ao exterior?
E o resto da manada que está ganhando mais de R$ 70 mil por mêsem conselhos de estatais e desfrutando das demais maravilhas da máquina estatal?
Essa gente toda está disposta a ficar lá por toda a eternidade, como acontece nos regimes que lhe servem de modelo, e tem os meios materiais para isso — só precisa continuar a fazer o que está fazendo. O Brasil tem um deserto pela frente. No momento não há oásis à vista.
Creche foi alvo de ataque na manhã de 5 de abril, em Blumenau. - Foto: Cristóvão Vieira/O Município Blumenau
É terrível saber que esse sujeito que atacou as crianças na creche em Blumenau, matando quatro e ferindo cinco, aos 25 anos de idade, já tinha ficha corrida.
Segundo o delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, ele foi preso em flagrante por quatro homicídios triplamente qualificados e quatro tentativas de homicídio triplamente qualificadas por causa do ataque à creche, mas antes disso ele já tinha esfaqueado o padrasto e um cachorro, tinha passagem por porte de droga, e mesmo assim estava em liberdade, em cima de uma moto, fazendo entregas para uma empresa, entrando nas casas e empresas dos outros, e em creches.
Ou seja, quem matou não foi apenas ele,foi a estrutura jurídico-legal brasileira. Foram os nossos representantes, senadores e deputados, que fizeram as leis que permitem que alguém assim estivesse solto. São esses os responsáveis. A lei é responsável. O sistema é responsável. Sempre com essa história de proteger o crime. “Ah, se o sujeito não oferece perigo, vai ser solto.”
A menos que vá para o acampamento em frente ao QG do Exército, aí é crime político e não tem perdão.
Já o crime de sangue tem perdão aqui no Brasil.
Temos de chorar pelo nosso país. Chorar pelo Brasil. O Brasil que produziu isso, que é responsável por isso. É isso, ou empurramos os nossos empregados que estão lá na Câmara e no Senado para fazer leis que deem segurança para todos nós e para crianças que brincam no parquinho de uma creche.
O presidente Lula não entendeu nada no café da manhã com os jornalistas na quinta-feira.
Ele disse que é preciso uma movimentação nacional para mobilizar as guardas municipais e polícias estaduais para proteger as escolas e creches. Ele não entendeu que essa não é a causa.
A origem disso é outra, está muito claro: é essa facilidade para o crime.
O próprio Lula mandou retirar um projeto de lei que dava garantias aos militares que fossem executar ações de Garantia da Lei e da Ordem, garantias pessoais de não serem processados, por exemplo por terem matado um bandido que atirou neles, mas Lula mandou retirar o projeto de lei.
Afinal, tem de dar força para o bandido... Deus do céu, o que é isso? Parece que invertemos tudo, o bem dizemos que é mal, é como eu falei outro dia, parece que são donos da árvore da ciência do bem e do mal, decidindo o que é bom e o que é ruim.
A cada fala de Lula, um susto na economia
Aliás, nesse café da manhã o presidente deu muitos sustos na economia brasileira. Ele disse que, se a meta de inflação não for alcançada, basta mudar a meta. A meta é 3,25%; se a inflação chegar a 7%, então duplicamos a meta, vamos botar 6,5%.
É mais ou menos isso que essa ideologia faz nas escolas: se as crianças não aprendem Português, Matemática, Ciências, o que eles fazem?
Não lhes pedem que estudem mais para poder passar de ano; apenas baixam o critério. “Agora passa com nota 3”, e as crianças passam, só que aumenta a quantidade de pessoas sem informação, sem conhecimento.
Vão ser o quê na vida?
Outra informação de Lula que deixou assustadíssima a economia, e mais assustados ainda os milhares de acionistas da Petrobras, no país e no estrangeiro:o governo vai mudar o critério de preços da empresa. Esse é um assunto técnico da Petrobras, mas Lula disse isso. Cada vez mais estamos levando sustos.
Se o DataFolha dá empate técnico entre Lula e Bolsonaro, então é porque o presidente já virou e lidera a disputa. Afinal, o DataFolha não costuma errar dentro daquela “margem de erro”, mas sim por muito mais, e sempre favorecendo o candidato esquerdista.
Alguns trackings internos já apontam uma larga vantagem de Bolsonaro em Minas Gerais, estado importante que representa cerca de 10% do eleitorado e simboliza uma espécie de microcosmos do Brasil.
A melhor forma de analisar isso é pela linguagem corporal e postura dos petistas nas redes sociais, já que os “institutos” de pesquisa perderam totalmente a credibilidade.
E aqui temos o termômetro mais adequado: os petistas estão ficando nervosos, tensos, e por isso mesmo têm dobrado a aposta, com o TSE, em seu autoritarismo soviético, impondo até censura prévia em veículos de comunicação.
Essas eram as chamadas no Globo esta quinta: “A virada é possível, mas não é o mais provável”, dizia Miriam Leitão; “Não há mais favoritismo na corrida eleitoral”, dizia Merval Pereira; “Auxílio Brasil pode ser chave para Bolsonaro tirar votos de Lula”, dizia Vera Magalhães. Ricardo Noblat postou que não seria qualquer surpresa para o blog se Bolsonaro vencesse a disputa no dia 30.[uma certeza temos: o Noblat não vai mais ter coragem de sugerir que o presidente se suicide.] Aos poucos, os militantes de esquerda vão se rendendo à realidade.
Pedro Menezes, um petista que se diz liberal, publicou em letras garrafais: “O antibolsonarismo está em negação. Parem de dizer que o resultado do DataFolha hoje não é tão ruim. A reeleição de Bolsonaro é muito mais provável do que se imaginava. Passou da hora de aceitar que o eleitor mediano tá à direita de Lula e Alckmin vice não foi suficiente”. Bateu desespero?
De fato, colocar Alckmin como vice não enganou muita gente, assim como Meirelles, Arminio Fraga e Elena Landau declarando voto no ladrão socialista. Ninguém mais cai nesse truque barato, pois todos sabem que quem manda é Lula e o PT, a turma do Dirceu e da Gleisi. Boulos chegou a confessar que Alckmin era só para seduzir votos, pois nada mudava na política de governo. O Lula “moderado” que faz aceno ao “centro” nunca passou de uma cilada, e o povo não é trouxa.
O esforço redobrado de impor censura aos veículos de comunicação independentes, o jogo imundo nas redes sociais sob o comando de Janones e Lula, a quantidade frenética de vídeos produzidos pelo imitador de focas,as caras de ódio da cúpula petista após o massacre, digo, o debate na Band, tudo isso expõe o clima tenso na ala socialista. Não será uma disputa fácil, [com as bênçãos e DEUS,o presidente Bolsonaro - capitão do povo - terá entre 95.000.000 a 100.000.000 de votos.] mas o trabalho voluntário de milhões de patriotas tem dado bons frutos: nossa bandeira jamais será vermelha!
Rodrigo Constantino - Gazeta do Povo A conspiração falhou e vai ter segundo turno!O PT já tinha contratado a festa da vitória, mas vai ter de enfrentar uma nova eleição, totalmente distinta. Agora é unir todo o Brasil decente contra o ladrão e seus comparsas!
Já podemos fazer um balanço mais acurado desse primeiro turno, marcado por suspeitas legítimas de fraude - não importa se Alexandre de Moraes queira tornar ilegal a simples desconfiança. Há resultados poucos coerentes, como em Minas Gerais, onde governador, senador e deputado são escolhidos aliados a Bolsonaro,mas o presidente mais votado é Lula.
Há notícias de hiperatividade cibernética no Brasil por sites especializados. Há relatos de limites iguais para votos em Bolsonaro em várias urnas. Há as pausas estranhas na contagem e as mudanças quase retilíneas dos percentuais, o que um algoritmo faria. Enfim, muitos brasileiros estão seguros de que houve sacanagem.
Mas vamos assumir, para efeito de análise, que os resultados são esses mesmos, até porque não há VAR possível aqui, não temos como fazer checagem. O que podemos extrair como lições importantes do pleito? Bolsonaro, apesar de toda a campanha contra do sistema, do massacre midiático, sai fortalecido, com um milhão de votos a mais do que no primeiro turno de 2018, e tendo feito uma bancada enorme para o PL e também apoiadores de outros partidos.
O presidente conquista a maior bancada para o PL e faz a maioria no Senado e na Câmara, além da ascensão nas assembleias estaduais. Tarcísio Freitas vai para o segundo turno com muita força e deverá prevalecer sem dificuldade em SP.
No Rio, a situação está resolvida, com Cláudio Castro, Romario e Pazuelloeleitos, este último como o segundo deputado mais votado do estado.
Em Minas Gerais temos Romeu Zema reeleito derrotando o PT, Cleitinho eleito senador e Nikolas Ferreira o deputado federal mais votado da história no estado, com mais de 1,5 milhão de votos. O trio fará campanha por Bolsonaro no segundo turno.
No Rio Grande do Sul Onyx sai em primeiro com boas chances de vitória para o governo, e Mourão está eleito para o Senado.
Os "institutos" de pesquisa estão completamente desmoralizados, sem qualquer credibilidade. Todo o esforço do consórcio de imprensa, deturpando, distorcendo e manipulando a opinião pública contra Bolsonaro, não foi suficiente para resolver a parada para o PT, mesmo com a ajuda do ativismo bizarro do STF/TSE.
O PT viu ainda os ícones da Lava Jato serem reerguidos com força no Senado (Sérgio Moro) e na Câmara (Deltan),impedindo qualquer narrativa petista de que a mais importante operação de combate à corrupção foi derrotada nas urnas. O advogado petista(Arruda Botelho), por outro lado, não foi eleito.
Traidores do presidente tiveram um fim melancólico: os eleitores de Mandetta ficaram em casa e ele foi amassado por Tereza Cristina no Mato Grosso do Sul;Joice Hasselman, Alexandre Frota, Irmãos W, MBL, todos com resultados pífios e medíocres.Joice saiu de mais de um milhão de votos em 2018, bolsonarista,para patéticos 13 mil, número sugestivo para a agora tucana.
O PSDB, por falar nisso, praticamente acabou em São Paulo e no Brasil: José Serra não foi eleito, Aécio Neves quase não é eleito, Doria sai defenestrado, Alckmin é o vice do ladrão que quer voltar à cena do crime. O teatro das tesouras terminou. Alguém já sabe hora e local do enterro do PSDB?
Há, ainda, o choque de realidade entre narrativas e fatos.Ricardo Salles, por exemplo, teve o triplo de votos de Marina Silva em São Paulo, enquanto o delegado Saraiva, o marineiro que perseguiu o ex-ministro, não foi sequer eleito. O "Professor Papagaio", Marco Antonio Villa, que passou a campanha histérico xingando todo bolsonarista de nazista, não foi eleito.
Lição da noite:respeite o bolsonarismo. Você pode não gostar desses evangélicos caretas, desses ruralistas tacanhos. Mas hoje o principal muro de contenção da esquerda radical não é a centro-direita, ou a terceira via.É Bolsonaro, um líder extremamente popular. Respeite o bolsonarismo se você rejeita o lulopetismo!
Restam agora os desafios e as oportunidades para vencer no segundo turno: - Aliança com o União Brasil de ACM Neto na Bahia, que caiu na reta final e por pouco não fica de fora do segundo turno; - Aliança com Zema em MG, que já deu sinais de que pretende apoiar Bolsonaro; - NE: reduzir a enorme diferença de votos, comunicando melhor os feitos do governo (Auxílio Brasil, obras, resultados na economia); - SP, RJ e RS ampliar a vantagem.
Vale lembrar do que está em jogo aqui, e também de que nosso adversário não costuma jogar dentro das quatro linhas. A filósofa petista chega a confessar:
Por fim, petistas como o imitador de focas depositaram no Nordeste a esperança de "salvar" o país.Eles basicamente admitem que o petismo explora a miséria tal como um parasita. Ou será que pensam que Ceará e Bahia são exemplos de qual Brasil queremos ter em vez de São Paulo e Paraná?
Por falar na Bahia, precisamos unir cientistas políticos, economistas, antropólogos e sociólogos, além de psiquiatras, claro, para explicar o estado que pariu nossa "máfia do dendê" na classe artística. Quase toda a diferença de votos no país vem dela…
O país está dividido. Está dividido moralmente, entre os que defendem o ladrão e os que defendem o combate à corrupção.
Está dividido geograficamente, entre o sul que produz mais para o PIBe o nordeste que recebe mais transferências estatais.
Está dividido politicamente, entre os que querem capitalismo liberal e os que miram nos exemplos da Argentina e da Venezuela.
Mas não é hora de esmorecer. Dá para virar esse jogo para presidente, mesmo desconfiando do processo eleitoral. Como já disse acima, agora é unir todo o Brasil decente contra o ladrão e seus comparsas!
MASSACRE [sic] NO JACAREZINHO - Sigilo para a matança
A polícia escondeu os registros da maior chacina da história do Rio. A
medida driblou a Lei de Acesso à Informação e pôs os documentos em
sigilo por cinco anos. Tempo suficiente para esfriar o clamor por uma
investigação isenta sobre a matança.Segundo a versão oficial, não houve execuções na operação que deixou
28 mortos no Jacarezinho. Se isso é verdade, não existiria motivo para
ocultar os relatórios que narram a incursão na favela. [NÃO HOUVE chacina, execução, matança ou massacre. Apenas policiais civis, no estrito cumprimento do DEVER LEGAL - cumprindo mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário, ao tentarem entrar na favela do Jacarezinho, foram covardemente atacados pelos bandidos.
A ÚNICA EXECUÇÃO que houve foi a de um valoroso policial civil que ao descer do blindado que o transportava, antes de ter havido qualquer disparo, foi friamente executado a tiros de fuzil, por uma bandido entrincheirado em uma laje de um dos moradores da favela; causa curiosidade que a Defensoria Pública,OAB e ONGs pró direitos dos 'manos', não filmaram o local e a laje, não investigaram a motivação do morador em ceder sua casa para uma emboscada contra polícia = interesse em entrar para que? foi uma execução, não havia sequer cena de crime a ser desfeita pelos pró bandidos.
A Polícia Civil do Rio reagiu a injusta e covarde agressão que sofreu e usando a força necessária, abateu alguns bandidos; o que é lamentável é que muitos mandados de prisão continuam em aberto e novas operações não estão sendo realizadas =omissão que as PESSOAS DE BEM reprovam.
Os relatórios não estão ocultos - nada há para ser escondido; por conterem informações que podem ser úteis em novas ações policiais, devendo ser preservados da curiosidade insana e da divulgação desnecessária.]
Ao classificar os papéis como “reservados”, o subsecretário Rodrigo
Oliveira afirmou que sua divulgação não é “pertinente” porque poderia
revelar “dados sensíveis”. No dia da matança, ele acusou o Judiciário de
praticar “ativismo”. Acrescentou que os defensores de direitos humanos
teriam “sangue nas mãos”. O delegado fez uma inversão de papéis típica da retórica
bolsonarista. A polícia mata, mas a culpa pelas mortes não é de quem
puxa o gatilho. A ordem é acusar advogados, defensores públicos e
pesquisadores que criticam a violência fardada. [uma pergunta ao ilustre colunista: quem efetuou o primeiro disparo e que vitimou o policial civil André?
TODOS SABEM, que foram os bandidos;
tanto que nem os pró bandidos ousam dizer o contrário. Para vocês, o que talvez até provoque orgasmos a alguns insanos, é ver um policial morto, ensanguentado, covardemente assassinado por bandidos. No Brasil o bandido tem direito a sair para o trabalho e o de não ser molestado com perguntas incômodas da policia;
se encarcerado, tem o direito de prioridade na vacina sobre as pessoas de bem= afinal, um bandido não vacinado, se sente desestimulado a tentar fuga = pode em liberdade ser contaminado - já pensou que injustiça???;
tem o direito de logo após ser preso, comparecer a uma audiência de custódia e lá acusar os que o prenderam de violência e o que mais quiser e terá credibilidade. Audiência que tem sido - entre outros inconvenientes, uma das maiores causas de feminicídios = o individuo espanca a mulher, desobedece medida protetiva ou pratica outros malfeitos, é preso, vai para a tal 'audiência de custódia', é liberado, volta e mata a mulher que o denunciou.]
FELIZMENTE, os policiais começam a exercer o direito de após o trabalho VOLTAR PARA CASA.]
O ataque ao Judiciário está em sintonia com a ocultação dos registros
do massacre. São dois lances de uma queda de braço que opõe a polícia
fluminense ao Supremo Tribunal Federal. Em junho de 2020, o ministro Edson Fachin decidiu que as operações em
favelas só poderiam ocorrer em “hipóteses absolutamente excepcionais”,
com justificativa ao Ministério Público. A liminar foi confirmada pelo
plenário da Corte, mas não mudou as práticas da polícia por muito tempo.
Nos últimos meses, a decisão passou a ser ignorada e a violência
voltou a escalar. A operação no Jacarezinho foi batizada de “Exceptis”,
numa provocação explícita ao tribunal. [a certeza exposta na conclusão, acima destacada, recomenda ler: 'excesso de certezas' - O Globo] “A polícia adotou uma atitude de desafio à autoridade do Supremo”,
avalia o professor Daniel Sarmento, autor da ação do PSB que resultou na
decisão de Fachin. Na quinta-feira, ele pediu à Corte que derrube o
sigilo sobre os relatórios da polícia. “A Lei de Acesso à Informação afirma que não pode haver sigilo em
casos de violação de direitos humanos. As investigações desses episódios
têm se revelado muito ineficazes. A imprensa e a sociedade civil
precisam de meios para ficar de olho”, afirma. “Existe um claro conflito de interesse quando a Polícia Civil, que
investiga se os próprios agentes violaram a lei, decide decretar sigilo
de informações sobre a operação”, apontou a ONG Human Rights Watch.[essa ONG tão preocupada com a possibilidade de que direitos humanos de bandidos sejam desrespeitados, deveria gastar suas energias e recursos cuidando dos direitos humanos dos palestinos abatidos por Israel; os direitos dos bandidos do Brasil - os conhecidos direitos dos manos - deixem por conta do Brasil = é assunto interno nosso.]
A afronta ao Supremo pode ter sido a menor das ilegalidades no
Jacarezinho. Segundo a Defensoria Pública e a Comissão de Direitos
Humanos da OAB, há fortes indícios de execuções extrajudiciais, abusos
contra presos e destruição de provas. [os dois órgãos citados são conhecidos pelo péssimo hábito de valorizar indícios = quando tal conduta é conveniente para defender bandidos e acusar a polícia.
Já para prender um bandido, ainda que em flagrante, provas são transformadas em rumores e tudo vale para manter o bandido livre. Esquecem que o inquérito está sendo acompanhado pelo Ministério Público e que a mídia, ainda que a contragosto teve que admitir o uso de vídeo com imagens de uma ação policial realizada no RS para TENTAR tumultuar a perfeita operação da Polícia Civil do Rio.]
Em nota técnica enviada ao Supremo, advogados da Rede Liberdade
listam ao menos oito irregularidades na operação. O documento também
aponta falhas do MP no controle externo da atividade policial. “A cada dia que passa, verificamos mais fragilidades em tudo o que a
polícia alegou”, diz o advogado Felipe Freitas, um dos autores da nota.
“O que aconteceu no Jacarezinho não foi uma operação policial. Foi uma
chacina praticada por agentes do Estado”, conclui.
Será mesmo que os jurados do caso George Floyd se ativeram exclusivamente às evidências ou foram impactados pelas pressões da militância progressista?
A América esta semana ficou apreensiva com a possibilidade de mais eventos violentos como os protestos do ano passado em algumas regiões do país após a morte de George Floyd. Os protestos, que colocaram em chamas — literalmente —cidades, bairros e uma infinidade de estabelecimentos comerciais que foram completamente destruídos ou saqueados por grupos compostos de terroristas domésticos, como Antifa e Black Lives Matter, pediam apenas “paz” contra o “racismo sistêmico” por parte das forças policiais.
É justo debatermos qualquer vertente do racismo? Sim, justo e necessário. No entanto, o suposto racismo sistêmico que muitos pregam pela agenda identitária para fins políticos não é encontrado em nenhuma estatística dos órgãos oficiais norte-americanos.
Apenas repito que os fatos não corroboram a narrativa empurrada pela imprensa militante. A apreensão sentida nos Estados Unidos deveu-se ao julgamento do ex-policial de Minneapolis Derek Chauvin. Visto no famoso e absurdo vídeo que registrou George Floyd no chão antes da morte, Chauvin foi considerado culpado de todas as acusações. O júri, de 12 membros, deliberou por apenas dez horas após um julgamento de três semanas. Chauvin pode pegaraté 40 anos de prisão por homicídio não intencional em segundo grau, até 25 anos por homicídio em terceiro grau e até 10 anos por homicídio culposo em segundo grau. A sentença deve ocorrer em oito semanas, de acordo com o juiz Peter Cahill.
Em uma sociedade como a atual, que urge correr para as redes sociais para “debater” absolutamente qualquer assunto sem as devidas análises e ponderações, é necessário que tentemos olhar por uma lente de visão macro.O que podemos concluir desse caso, além das platitudes e falácias repetidas para orientação da manada e ganho político, depois de um julgamento com evidências controversas e pressão de políticos, inclusive o presidente Joe Biden?
Os membros do júri afirmam ter concluído que acreditam, unanimemente, e além de qualquer dúvida razoável, que Chauvin causou a morte de Floyd. Dadas as circunstâncias do julgamento, no entanto, é extremamente difícil acreditar que o júri estava preocupado apenas com a verdade ou a justiça. É extremamente difícil, se não impossível, para qualquer pessoa pensante e que não se orienta por paixões não ter uma dúvida razoável sobre o resultado.
O juiz do caso se recusou a isolar os jurados da cobertura da mídia e de influências externas durante o julgamento, e a pressão transmitida a eles foi mais que intensa. Ficou perfeitamente claro para os jurados que a nação seria novamente tomada pelas chamas se eles expressassem que, de fato, tinham uma dúvida razoável sobre a real causa da morte de Floyd.
A deputada democrata da Califórnia Maxine Waters inflamou as tensões no fim de semana antes de o júri deliberar, exigindo que os manifestantes nas ruas intensificassem seu confronto militante caso a sentença fosse favorável ao réu. Em frente a dezenas de câmeras, Waters disse: “Estamos aguardando um veredicto de culpado. Não foi homicídio culposo. Não, não e não. Ele é culpado por assassinato. Precisamos nos certificar de que eles saibam que falamos sério”. A deputada ainda exigiu que os manifestantes se preparassem para assumir uma postura “mais confrontadora”. Na tarde da terça-feira, o presidente Joe Biden ignorou o apelo do juiz para que os políticos se abstivessem de dar opiniões sobre o caso e avaliou o julgamento antes que o júri tivesse encerrado a deliberação. Biden chamou as evidências contra o ex-policial de “esmagadoras”.
Os jurados sabiam que a mídia que cobria o julgamento exibiu o rosto deles todos os dias durante três semanas. Todos vimos quem eram eles. O jornal MinneapolisStar Tribune publicou a descrição dos membros do júri: idade, raça, bairro, profissão e até mesmo informações sobre lazer. O propósito foi expor os jurados à pressão das turbas na hipótese de decisão em favor do réu.
Você acha que os jurados estariam dispostos a permitir que eles próprios e sua família fossem para o sistema de proteção de testemunhas para arriscar “uma dúvida razoável” sobre o papel real de Chauvin na morte de Floyd? Acha que eles estariam dispostos a trocar a vida e a violência que tomaria conta do país pela vida de um estranho? A natureza humana é cheia de armadilhas e imperfeições.
Suspeita: teria sido overdose a real causa da morte de George Floyd?
Para quem não acompanhou o julgamento de perto, foram divulgados documentos do Poder Judiciário de Minnesota que mostram que George Floyd tinha um“nível potencialmente fatal” de Fentanil no organismo no momento da morte.
Fentanil é hoje o opioide que se tornou a droga que mais mata por overdose nos EUA.
De acordo com o dr. Andrew Baker, o examinador médico do Condado de Hennepin que conduziu a autópsia e não assistiu a vídeos até depois de sua investigação, Floyd tinha um nível tão alto da substância na corrente sanguínea que, se fosse encontrado morto em casa, seria “aceitável tipificar a morte como overdose”. Embora o dr. Baker tenha esclarecido não estar afirmando inquestionavelmente que o Fentanil matou Floyd, ele reconheceu que o opioide pode ter desempenhado um papel maior na morte do que inicialmente suspeitado. O legista também observou que Floyd tinha uma condição cardíaca grave, e que a hipertensão poderia causar a morte “mais rápida porque ele precisaria de mais oxigênio”. Disse que “certas drogas poderiam exacerbar” o problema cardíaco preexistente de Floyd. Outras substâncias tóxicas foram encontradas em seu organismo.
O gabinete do procurador do Condado de Hennepin também observou “o nível fatal de Fentanil” e concluiu que a autópsia feita pelo dr. Baker “não revelou nenhuma evidência física sugerindo que o sr. Floyd morreu de asfixia”. O vídeo completo do encontro dos policiais com Floyd no fatídico dia mostra que ele disse repetidas vezes, dentro e fora do carro, antes de ser colocado no chão, a frase que marcou os protestos em 2020: “Não consigo respirar”. Em certo momento da filmagem, visivelmente perturbado, Floyd avisa aos policiais que tinha ingerido “drogas demais”.
Não estamos aqui para fazer o papel do júri. Os jurados são, antes de tudo, humanos. Sempre há espaço para erros de cálculo e medo.
Nesse caso, entretanto, é extremamente claro que essas fraquezas humanas foram deliberadamente ampliadas a proporções catastróficas com potencial de corromper um sistema correto de um processo complexo. É difícil não imaginar que todo o movimento político e violento não tenha afetado a psique dos jurados e a decisão final. Eles não seriam humanos se isso não os afetasse. Ainda assim, aqueles que endossam a cultura da turba violenta e a “justiça” militante para fins políticos têm também como objetivo tornar impossível a expressão de dúvidas razoáveis, seja em um artigo, programa de TV ou… num júri. Um julgamento justo poderia ter chegado exatamente à mesma conclusão para o policial. Mas nunca saberemos e nunca seremos capazes de confiar em resultado impactado pelas ações da turba da esquerda marxista e violenta.
John Adams, um dos Pais Fundadores dos EUA, patriota anti-Inglaterra, disse durante o julgamento dos soldados britânicos envolvidos no chamado Massacre de Boston: “Fatos são coisas teimosas; e, quaisquer que sejam nossos desejos, nossas inclinações ou os ditames de nossas paixões, eles não podem alterar o estado dos fatos e as evidências”.Para surpresa de muitos, Adams, acreditando numa terra de leis e não de paixões, defendeu os soldados.
[precisamos ter sempre presente que pelo mais elementar principio de Justiça, do Bom Direito, devido processo legal, não podemos olvidar que a quase totalidade dos bandidos (incluímos desde aqueles que acabaram de roubar alguns centavos de dólar aos sequestradores e outros vermes do tipo), quando saem para o 'trabalho' saem pronto para matar.
A eles não interessa se a vítíma é um idoso, um deficiente ou mesmo uma criança - ou pegam o que querem ou matam o opositor.
Eles também quando são abordados pela autoridade policial, muitas vezes por um mandado de prisão em aberto, tentam a fuga e 'removem' sem vacilar e sempre que possível o que pode impedir sua fuga. Para eles o que importa, em praticamente a totalidade dos casos, é permanecer em liberdade exercendo suas atividades criminosas.
Se necessário fugindo, matando, atropelando, e cientes de que sempre haverá aquele defensor dos criminosos pronto a considerá-lo um'cidadão de bem, tentando se livrar e uma ação policial' = mesmo que tal ação tenha sido ativada para cumprir um mandado de prisão, antigo e que só o nele identificado sabe dizer o que impediu seu cumprimento até aquele momento.
Aos que defendem bandidos, foragidos, assaltantes, sequestradores, estupradores o criminoso é sempre o cidadão do bem e o policial representa o mal.
É preciso mudar esse conceito - em todo o mundo = o individuo ao ser abordado pela autoridade policial, tem o DEVER de facilitar o trabalho da autoridade policial.
Pode se falar o diabo do Reino Unido, mas lá sua polícia age com o rigor necessário.
Não vamos entrar no mérito da questão, mas há alguns anos um cidadão brasileiro, residente naquele país, foi confundido em uma ação policial e tentou usar os métodos que aqui no Brasil criam bandidos e sepultam policiais.
Houve uma enérgica reação da Scotland Yard, que abriu mão da tradição de não portar armas e usou da força e meios necessário, contendo o brasileiro.
Brasileiro talvez inocente, mas que por alguns instantes achou que estava em Pindorama, a terra da impunidade.]
Quando se trata do caso de George Floyd, os fatos não são tão claros como alguns partidários gostam de presumir. Todos temos nossas opiniões sobre casos controversos. Mas o que diz a lei? A lei exige um veredicto “acima de qualquer dúvida”. A todos é assegurado o devido processo legal, e o veredicto deve ser orientado exclusivamente pelos “fatos teimosos”. Essa postura devemos não apenas a homens como George Floyd e Derek Chauvin. Devemos, certamente, a nós mesmos, à nossa sociedade e, especialmente, às minorias. Estas às quais foi negada justiça por suposições, narrativas e preconceitos. Convém garantir que a presunção de inocência permaneça intacta e inviolada. Mesmo se ela for de encontro aos “ditames de nossas paixões”.