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domingo, 10 de janeiro de 2021

Na pandemia, o governo gasta energia tentando impor agenda conservadora

Com prioridade equivocada durante uma grave crise sanitária e econômica, Bolsonaro mostra sua estratégia em meio à disputa pelo comando do Congresso

[o presidente Bolsonaro não sabe de tudo, nem é estúpido para se considerar onisciente.
As medidas contra a pandemia, incluindo, sem limitar,  a vacinação, estão a cargo de órgãos específicos sob a supervisão do Ministério da Saúde.
A parte política, necessária para solução de vários entraves existentes, fica sob a coordenação direta do presidente da República.] 
 

DIREITA, VOLVER - Manifestação bolsonarista em Brasília: exigência de retomada das pautas ideológicas - Pedro Ladeira/.

Com 200 000 brasileiros mortos pela pandemia. Nenhuma estratégia definida para pôr em prática um plano nacional de vacinação. Uma economia com 14,1 milhões de desempregados e sem a perspectiva de que reformas estruturantes saiam do papel num futuro próximo. [óbvio que mais de 14.000.000 de desempregados é assustador e torna imper4ativo uma solução urgente;

mas é preciso ter em conta que Bolsonaro recebeu o governo em 1º janeiro 2019, com13.000.000 de desempregados - e o mundo está enfrentando uma pandemia.] Em meio a esse conjunto gravíssimo de problemas, Jair Bolsonaro praticou um de seus esportes prediletos no litoral paulista durante as férias de fim de ano: provocou aglomerações desnecessárias na praia e desrespeitou as recomendações de prevenção contra o coronavírus. Ao voltar a Brasília, improvisou na entrada do Palácio da Alvorada: “Chefe, o Brasil está quebrado. Eu não consigo fazer nada”, disse ao ser questionado por um apoiador na terça 5, sobre o motivo de não ter cumprido a promessa de alterar a faixa de isenção do imposto de renda.

Em dimensão e complexidade, nenhum outro ocupante do Palácio do Planalto teve desafios do tamanho que se apresentam agora diante do capitão.  
Causa espanto e preocupação que, em meio a tantas dificuldades, o presidente e os parlamentares mais ligados ao governo tenham decidido que é hora de mergulhar de cabeça na defesa de uma agenda conservadora na moral, nos costumes e na segurança pública. [o 'mergulho' já ocorre com atraso - nestes últimos meses, os 'inimigos do Brasil', que também são inimigos da FAMÍLIA, da MORAL, dos BONS COSTUMES, conseguiram impor modificações importantes, apesar de negativas,que precisam ser revistas e extirpadas do ordenamento legal do nosso Brasil.
Os órgãos competentes cuidam da pandemia e Bolsonaro e os BRASILEIROS DO BEM, cuidam de valores essenciais para o novo Brasil.
As medidas que possam favorecer o assassinato de seres humanos inocentes e indefesos - o maldito aborto - precisam ser eliminadas e substituídas por normas que protejam a vida humana.] Tentativas de restringir o aborto legal e instituir a chamada Escola sem Partido, entre outras iniciativas que fazem parte desse pacote de ideias deslocadas no tempo e espaço, são caras apenas aos apoiadores mais radicais do bolsonarismo, incluindo sua fiel base evangélica. Caso sejam aprovadas, isolarão ainda mais o Brasil do mundo civilizado. [ "Marcos 8, 36 Portanto, de que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"  De que adianta ficar bem com o mundo civilizado?Antes só, do que em má companhia.]Se não bastasse, um esforço para colocar em discussão esses temas nos dias de hoje a pretexto de que eram promessas da última campanha presidencial representa tirar energia do que realmente importa: a superação das crises sanitária e econômica.
Essa miopia política desastrosa em termos de prioridades pode ser enxergada com clareza na atual disputa pelo comando da Câmara dos Deputados. Para apoiar Arthur Lira (PP-AL), a condição do Palácio do Planalto é que ele coloque em pauta o conjunto principal de temas da agenda conservadora. Expoente do Centrão, núcleo mais fisiológico que atua no Congresso, Lira enfrentará em fevereiro o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido por Rodrigo Maia (DEM-RJ) para suceder a ele na chefia da Câmara (veja em VEJA  a reportagem na pág. 36). O emedebista ganhou o apoio da oposição ao prometer que não vai abrir espaço a projetos retrógrados, repetindo a estratégia de Maia. Mas Lira aposta no apoio de Bolsonaro e faz um aceno no sentido contrário: recebeu deputados do núcleo mais ideológico e pediu uma lista de projetos que consideram prioritários. 
Além de propostas que impõem mais restrições ao aborto e que cerceiam a liberdade do professor em sala de aula, [o professor, especialmente do fundamental até o ensino médio, tem que ministrar aulas, ministrar conteúdo, devendo ser proibido de fazer política e abordar temas não constante do programa de ensino aprovado pelo MEC.
E, nos cursos de graduação, devem ser priorizadas as matérias objeto do curso - os interessados em política procurem se graduar em áreas especificas ao seu interesse.] foram listadas iniciativas que tratam da redução da maioridade penal, da ampliação do porte de armas e da liberação do homeschooling (educação dos filhos em casa).

Mesmo que esses projetos tenham poucas chances de aprovação, a estratégia dos conservadores radicais é colocá-los em votação, porque com isso eles poderiam inflamar o debate na Casa, ganhar visibilidade política e dar uma satisfação ao eleitorado. Parlamentares experientes dizem que o desempenho ruim dos candidatos ideológicos nos pleitos municipais acendeu um alerta entre os bolsonaristas. Eles se elegeram prometendo uma “revolução conservadora”, mas não conseguiram aprovar ainda nenhum projeto no Legislativo. Lira é conhecido por ser um deputadocumpridor de palavra” e deu indícios em postagens nas redes sociais de que pretende destravar essa agenda caso seja eleito. “Nós dissemos ao Lira que precisamos de um parceiro. Maia foi um grande antagonista da pauta de costumes”, afirma Carlos Jordy (PSL-RJ).

Em Brasil - VEJA - MATÉRIA COMPLETA


terça-feira, 17 de março de 2020

Supremo se une ao Congresso contra Bolsonaro - Folha de S. Paulo

Igor Gielow 

Crise do coronavírus vira palco de reação coordenada após presidente ir a ato contra os Poderes

A decisão de Jair Bolsonaro de juntar-se a manifestantes que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal gerou uma reação coordenada por parte dos Poderes sob ataque. A pedido do presidente do Supremo, Dias Toffoli, e do ministro Luiz Fux, os presidentes Rodrigo Maia (Câmara, DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (Senado, DEM-AP) receberam nesta segunda (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para discutir medidas acerca da pandemia do novo coronavírus. 
[mais uma crise que não se sustenta, por ser apenas imaginária, fruto de um desejo incontido de tirar o presidente Bolsonaro do cargo para o qual ele foi eleito em votações livres, democráticas e com quase 60.000.000 de votos. 
Para decretar o 'impeachment' de um presidente da República é necessário que o mesmo tenha cometido 'crime de responsabilidade', que não foi cometido pelo atual  presidente da República Federativa do Brasil.

Para que o impeachment prospere tem que haver a sustentar a acusação prática criminosa comprovada em juízo - o que exige amplas provas do cometimento do delito - e existir vontade política de punir o criminoso.
A vontade política não há, mesmo sendo política ela tem que estar fundamentada no clamor popular para que o alvo do processo seja punido, por crime cometido, com amplas provas da ocorrência da irregularidade e de quem a cometeu.
PROVAR o que não ocorreu é algo dificil, impossível. Além do mais, a ampla aprovação do presidente JAIR BOLSONARO e os quase 60.000.000 de votos que o elegeram, torna impossível que simplesmente se crie um crime.
Alguém em sã consciência e justa isenção, há de concordar que se o autonomeado 'primeiro-ministro' e 'corregedor-geral dos Poderes', deputado Maia, tivesse a mínima condição de sustentar uma acusação contra o presidente Bolsonaro, o pedido já teria sido protocolado.
Tudo devidamente avalizado pelo senador Alcolumbre - eleito presidente do Senado Federal em uma eleição em que foram emitidos 82 votos, um para cada senador, com o detalhe que o Brasil possui apenas 81 senadores.
E, corroborando todo o 'start' do processo de afastamento, se destaca  a presença no encontro do presidente da Suprema Corte.

NADA DISSO OCORREU pela simples razão de qualquer pedido nesse sentido não se sustenta e será jogado na lata do lixo.] 

No domingo (15), Bolsonaro surpreendeu ao surgir na praça dos Três Poderes e, descumprindo ordens sanitárias já que estava em isolamento por ter tido contato com infectados em sua viagem aos EUA, confraternizou-se com integrantes do ato. Ao longo do dia, fez postagens de apoio ao protesto. Ele foi criticado por políticos e infectologistas, dado que neste momento a recomendação oficial é a de evitar aglomerações e contato físico, e só respondeu dizendo que poderia fazer o que bem entendesse, negando estar a atacar outros Poderes.

O ato deu um novo sentido à já aguda crise política, que residia centrada na disputa entre Executivo e Legislativo pelo manejo de R$ 30 bilhões do Orçamento.  Agora, o papel moderador que o Judiciário vinha exercendo, exceto nos episódios em que Bolsonaro foi admoestado pelo decano Celso de Mello, mudou. No Palácio do Planalto, a informação recebida é de que não haverá mais a tolerância tácita que marcava a presidência Dias Toffoli, que buscava o papel de esteio institucional em tempos de extrema crispação entre os Poderes.

Toffoli transitava bem no governo por meio de sua ligação com o general Fernando Azevedo, ministro da Defesa e seu ex-assessor especial. Crises foram mediadas e o ministro deu decisões polêmicas favorecendo, por exemplo, o senador Flávio Bolsonaro (RJ), primogênito do presidente e investigado entre outras coisas por ligação com milicianos.  Os militares, que na tríade principal do governo têm Azevedo, Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil), têm mantido silêncio sobre a escalada da crise.

Nesta segunda, os três generais que serviram juntos sob o comando de Azevedo se reuniram, mas oficialmente para falar sobre o temor do espaçamento da pandemia na fronteira entre Venezuela e Roraima. A presença de Fux no encontro desta segunda é indicação de continuidade, dado que pelo rodízio do STF o ministro assumirá o lugar de Toffoli. Também de unidade, dado que os dois togados não comungam exatamente das mesmas linhas de pensamento na corte.

Inicialmente, a ideia não é forçar mais o conflito —isso caberia a Bolsonaro, que mesmo nesta segunda voltou a falar de forma desafiadora a Maia, que até aqui foi o fiador do único grande sucesso legislativo do governo, a reforma da Previdência. O presidente disse abertamente que estava sendo isolado, alvo de um golpe, de que há rumores de impeachment no ar. Nas redes sociais, seus filhos Eduardo (deputado por SP) e Carlos (vereador pelo PSC carioca) ativamente denunciaram uma suposta campanha contra seu pai.

Rodrigo Maia prefere seguir a linha propositiva, como fez ao convocar seus pares para aprovar quaisquer ações emergenciais em relação ao coronavírus.  Medidas econômicas terão ambiente para prosperar, desde que com o selo do Congresso —deixando o protagonismo desejado por Paulo Guedes (Economia) na lateral.  Maia não quer ser visto como um Eduardo Cunha, o então deputado emedebista que presidia a Câmara e patrocinou pautas-bombas fiscais contra Dilma Rousseff (PT) no ano que antecedeu o impeachment da presidente.  Por outro lado, deu seu recado na semana passada ao deixar passar um acréscimo de R$ 20 bilhões no Orçamento com o Benefício de Prestação Continuada, uma clássica pauta-bomba. [Maia finge que não quer ser um Eduardo Cunha, mas, aprovou uma pauta-bomba contra o presidente Bolsonaro: 
ao deixar passar um acréscimo de R$ 20 bilhões no Orçamento com o Benefício de Prestação Continuada, uma clássica pauta-bomba.

Aliás, tudo indica que a bomba da pauta-bomba vai explodir no colo do deputado:  
o Executivo vai recorrer ao Supremo que,  certamente,   ao julgar matéria que cria despesa sem fonte de receita, vai declarar sua inconstitucionalidade.] 
A crise sanitária tornou-se o palco da aceleração do isolamento de Bolsonaro, que crescentemente fala em tons messiânicos, supondo um apoio popular unânime a seu projeto que não é aferido em pesquisas de opinião.  Além do mau exemplo do domingo, Bolsonaro tem insistido em que o coronavírus não é tão perigoso quanto parece, ignorando aspectos epidemiológicos que não têm a ver com a taxa de letalidade do patógeno. O presidente tentou interferir diretamente no trabalho de Mandetta, que foi deputado pelo DEM-MS. Na semana passada, ele ficou contrariado com a ida programada do ministro para São Paulo, onde se encontraria com o governador João Doria (PSDB) e seu time. Para Bolsonaro, isso cacifaria o tucano, agora um rival aberto visando a disputa presidencial de 2022. Mandetta alegou que não poderia deixar de coordenar esforços com o estado mais populoso e que concentra o maior número de infectados pelo coronavírus. E viajou a São Paulo, sob protestos.

O governador, que chamou o presidente de ausente na crise e foi dos primeiros a criticá-lo pelo ato de domingo, não poupa elogios a Mandetta e ao Congresso, numa sinalização vista por aliados e adversários como a de posicionamento de batalha.  Nesta terça, um ex-aliado de Bolsonaro cooptado por Doria, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), irá protocolar um pedido de impeachment do presidente. Ninguém levará muito a sério, mas o instrumento ficará à disposição de Maia, para análise eventual. [Frota optou por adiar o pedido e o motivo foi simples:
- no ostracismo o ex-ator de cinema pornô, criou o tal pedido para atrair holofotes e conseguiu alguns segundos de atenção, achou pouco e optou pelo adiamento e conseguiu mais alguns segundos.
Logo desiste da desiste chamará novamente os holofotes sobre sua insignificância.]

Supremo se une ao Congresso contra Bolsonaro - Igor Gielow - Folha de S. Paulo