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sábado, 17 de janeiro de 2015

Traficante brasileiro é executado e Dilma expõe o Brasil ao ridículo ao chamar para consultas o embaixador. Um bandido foi executado e JUstiça foi feita

Brasileiro é executado na Indonésia, e Dilma se diz 'indignada'

Fuzilamento de Marco Archer por tráfico de drogas ‘afeta gravemente’ relações entre países, diz presidente

Após receber a notícia da execução do brasileiro Marco Archer, a presidente Dilma Rousseff decidiu chamar o embaixador do Brasil na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares, para consultas. O gesto significa um movimento diplomático do governo brasileiro de descontentamento com a medida tomada por aquele país. Em nota, a Presidência afirma que Dilma ficou “consternada e indignada” com a confirmação da morte do brasileiro. 

Foi reiterado o conhecimento da gravidade do crime cometido por Archer, de tráfico de drogas, mas a presidente afirmou que a decisão da Indonésia “afeta gravemente as relações entre nossos países”. Além disso, o Itamaraty chamou na tarde deste sábado o embaixador da Indonésia. Na reunião, foi entregue uma nota de protesto do governo brasileiro.
 

IDELI: EXECUÇÃO É POLÍTICA
Já a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, considerou "política" a execução do instrutor de voo Marco Archer. Ideli acompanhou ontem o telefonema entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Indonésia, Joko Widodo, ocasião em que o pedido de clemência para que o brasileiro não fosse executado acabou ignorado. Já naquele telefonema, conforme Ideli, Dilma deixou transparecer a possibilidade de retaliação caso se confirmasse a execução, o que ocorreu na tarde deste sábado, pelo horário de Brasília. [Ideli! chato é que o Brasil não tem condições de retaliar em nada a Indonésia e mais uma vez a Dilma nos expõe ao ridículo - igual quando o Lula colocou o Brasil de quatro diante do poderoso exército boliviano.]

Ainda segundo a ministra de Direitos Humanos, em entrevista ao GLOBO no fim da tarde deste sábado, Dilma aguardava apenas o retorno ao Brasil do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, que estava nos Estados Unidos, para detalhar as medidas da retaliação. Vieira já está no Brasil. – Ele estava condenado à morte esse tempo todo, mas o presidente anterior da Indonésia deixou isso quieto. A decisão da execução (na gestão do atual presidente), de não acatar o pedido de clemência, foi também uma decisão política. Essa questão (do rigoroso combate ao tráfico de drogas) foi levada para a campanha dele. O brasileiro já estava condenado há muito tempo – afirmou Ideli.

A ministra considerou "inadmissível" a existência de pena de morte em determinados países: – É absurda por não permitir nenhuma possibilidade de arrependimento e reintegração. A presidente deixou claro no telefonema que o Brasil não tem pena de morte e que isso era incompreensível aos brasileiros. Ela fez apelo como mãe e deu a entender na conversa que as relações entre os dois países não ficará igual depois desse episódio.
Ideli revelou que o outro brasileiro na fila das execuções na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Goulart, vem apresentando um "quadro psíquico muito grave" e, em razão disso, a Embaixada do Brasil na Indonésia tenta uma internação a ele, em vez da execução. Para isso, também haveria a necessidade de clemência por parte do presidente da Indonésia. As chances são remotas, segundo a ministra. [quando ele for fuzilado ficará bom dos problemas psíquicos. A morte cura muita coisa.] 
 
– As informações que chegaram até nós é de que o outro brasileiro está totalmente transtornado. Mas as possibilidades de clemência também são extremamente remotas – disse Ideli.

O sentimento após a execução de Marco Archer, conforme a ministra de Direitos Humanos, é de "choque" e "tristeza". Ela lembrou que o Brasil integra um grupo que discute na Organização das Nações Unidas (ONU) o fim da pena de morte. – Esse episódio acirra o debate a respeito da pena de morte. Existe uma tristeza profunda – afirmou.

O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, condenou o fuzilamento de Marco Archer Cardoso. Em sua conta no Twitter, ele disse que nada justifica a pena de morte e elogiou a atitude da presidente Dilma Rousseff, que fez um apelo ao governo indonésio para que o brasileiro não fosse executado. "Nada justifica a pena de morte e o fuzilamento do brasileiro na Indonésia. Foi acertado o apelo humanitário de Dilma", disse Abrão no Twitter.

Ele também retuitou outros três internautas que condenaram a execução. Uma delas, identificada como Louise Caroline, disse: "Tão triste quando a execução por pena de morte em pleno século XXI, são os defensores da medida com o discurso hipócrita de 'fez pq quis'." Outro internauta retuitado por Abrão, chamado Atila Roque, afirmou que Dilma "agiu bem convocando embaixador brasileiro na Indonésia p/ consultas, em sinal de desagrado c/ execução do brasileiro".

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A história do brasileiro que será executado na Indonésia – exemplo que deveria ser seguido em todo o mundo: ou seja, TOLERÂNCIA ZERO para traficante



O último pedido de Marco, o brasileiro que será fuzilado sábado na Indonésia
Marco Archer Cardoso Moreira soube ontem à noite de manhã no Brasilque poderia ser executado no próximo sábado (16). Os policiais começaram o movimento de preparação para transferi-lo para outra unidade prisional, conhecida como o "corredor da morte" da Indonésia, onde os presos são isolados e preparados para a execução por fuzilamento. Logo em seguida, o temor se concretizou e ele deixou a prisão de Pasir Putih.

O brasileiro Marco Archer  Cardoso Moreira, 53 anos, à direita,  com seu advogado

Preso há 11 anos por ter entrado no país com 13,4 kg de cocaína escondidos numa asa-delta, o brasileiro ainda tinha esperanças de que o presidente recém-eleito, Joko Widodo, cuja principal promessa de início de mandato seria a tolerância zero com os traficantes, ajudasse. Em 31 de dezembro, Widodo negou a clemência ao brasileiro.

A última chance de adiar a execução de Marco é a presidente Dilma Rousseff tentar intervir diretamente junto a Widodo. A família de Marco diz que tanto o Itamaraty quanto o Planalto estão empenhados em ajudar o brasileiro, que tem 53 anos, mas são mínimas as chances de o presidente linha-dura sequer atender os contatos do governo brasileiro. 

Assim que soube da possibilidade da execução iminente, uma tia de Marco pegou um voo para Jacarta, aonde, por causa das três conexões, deve chegar nesta sexta-feira (15). Ela leva uma mala com presentes, cartas e lembranças de amigos e, a pedido do sobrinho, bacalhau da escala em Lisboa. "Espero poder me despedir do meu sobrinho e peço que rezem por ele", diz ela, irmã da mãe de Marco, morta em 2011 de um câncer de pulmão que acreditava ser fruto do desespero pela libertação do filho.

Após onze anos no corredor da morte, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira deve ser executado neste sábado na Indonésia. Moreira foi condenado à pena capital em 2004, por tráfico de drogas. Ele tentou entrar no país asiático com 13,4 kg de cocaína escondidos em uma asa-delta.  Moreira é solteiro, não tem filhos e seus pais já morreram. Uma tia do brasileiro está a caminho da Indonésia para visitá-lo e deve chegar na sexta-feira. 

Moreira foi transferido ontem para outra unidade prisional, onde ficará isolado até a data marcada para sua morte.  Instrutor de voo, ele afirma que tentou entrar no país com a droga pois precisava de dinheiro para pagar uma dívida com um hospital.  Desde a condenação, o governo brasileiro já fez os dois pedidos de clemência a que Moreira tinha direito.  O primeiro pedido foi rejeitado em 2006, pelo então presidente Susilo Bambang Yudhoyono. O segundo, feito em 2008, levou mais de cinco anos para receber uma resposta. 

Será esta a primeira vez eu um brasileiro é executado no exterior. A morte se dá por fuzilamento e a sentença deverá ser executada em janeiro.

O outro brasileiro que se encontra no corredor da morte também teve seus dois pedidos de clemência negados e deverá ser executado em fevereiro. Se trata do paranaense Muxfeldt Gularte, 42 anos. 

Fonte: Revista Época