Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador jornal da Manhã. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jornal da Manhã. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Bolsonaro diz temer busca e apreensão na casa de parentes: "Quase certeza"

Presidente Jair Bolsonaro comentou reportagem sobre compra de imóveis em dinheiro vivo: "É uma covardia"

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou na manhã desta terça-feira (6/9) da sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan. Ao ser questionado sobre uma reportagem do UOL sobre a compra de imóveis próprios em dinheiro vivo, o chefe do Executivo caracterizou como “uma covardia”. E alegou que no contrato de compra da maioria dos imóveis está escrito “moeda corrente”, o que não significaria “dinheiro vivo”.

A matéria [da Folha/UOL] fala em 12 parentes: minha mãe, que já faleceu; um ex-cunhado da minha mãe, separado há 15 anos dele; irmãos meus na faixa dos 60 anos de idade; duas ex-mulheres
A pergunta que eu faço é qual o relacionamento que eu tenho com essas pessoas? 
O que eu posso responder por elas a não ser que é uma covardia por parte da Folha e do UOL. Ficaram sete meses investigando para, um mês antes das eleições, apresentar isso. 
Qual indício de origem desse dinheiro? 
Pegar imóveis desde 1990. Ou seja, 32 anos atrás. 
Como não tem nada contra mim, ficam ao redor dos meus familiares. Daí bota lá 'dinheiro vivo'. Qualquer escritura está escrita moeda corrente.  
Nos anos 90, se anunciava telefone fixo a preço em dólar. 
Se vendia imóveis em dólar. 
A partir de 1994, com o real, ficou moeda corrente em dinheiro corrente. Não tem como me atingir, buscam a minha família. E o que eu tenho para responder a essas pessoas. É uma covardia esse ataque. Botar a minha mãe que já faleceu nesse rol”, apontou.

“Esse ex-cunhado meu é uma pessoa trabalhadora, comerciante, muito bem sucedido no Vale do Ribeira. Está há 15 anos separado da minha irmã. Tem várias casas de venda de imóveis. Agora, vem para cima de mim como se tivesse um 'propinoduto', como se eu aqui tivesse financiando a compra de cento e poucos imóveis.”

O chefe do Executivo apontou ainda que o objetivo da matéria é sujar sua imagem a fim de eleger Lula. “Qual o objetivo? É eleger o Lula? Dizer que eu sou tão corrupto quanto ele? Tem cabimento isso?”, questionou. “Querem me tirar para colocar um ladrão no meu lugar?” “Uma covardia o que fazem com familiares meus, façam comigo, venham para cima de mim, não tem coragem? Não tem o que pegar de mim”, emendou.

Bolsonaro ainda lembrou publicações de 2019 sobre a avó de Michelle, condenada a dois anos de cadeia em 1997.Eu conheci a Michelle 10 anos depois, mas botam na conta da gente uma avó dela que foi presa por dois anos.”

“O que eu posso fazer 30 dias antes das eleições? Entrar na Justiça? Não vejo ter eficácia nenhuma. Só falta essa semana, semana que vem, fazerem busca e apreensão nas casas desses parentes seus no Vale do Ribeira. E eu acho, tenho quase certeza, que vão fazer para dar aquele: 'olha a família de corruptos'. Qual a origem desse dinheiro? Apontem. Foi a Odebrecht? Foi uma empreiteira?", ironizou, reforçando a justificativa de que “comprar imóvel em moeda corrente não é dinheiro vivo”.

No dia 1º, Bolsonaro alegou que metade dos imóveis pertence a um ex-cunhado e que a matéria investigativa [o óbvio: em uma matéria investigativa cabe qualquer narrativa conveniente aos objetivos do narrador.] é uma forma de “desgastar” a imagem do chefe do Executivo. "É uma maneira de desgastar, não vão conseguir desgastar. Eles querem é eleger você sabe quem, não vão ter sucesso", alegou o presidente Bolsonaro. 

Política - Correio Braziliense

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Liberalismo doriana: o surto de autoritarismo de um farsante - Vozes - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Participando do Jornal da Manhã na Jovem Pan hoje cedo, teci meus comentários de sempre, fazendo minha análise independente sobre a situação do país. Como todos que me acompanham sabem, adoto postura bem crítica ao governador de São Paulo, João Doria, por ele tentar monopolizar a fala em nome da ciência e a preocupação com as vidas humanas, colocando-se assim como o antípoda do presidente Bolsonaro, que seria um genocida insensível.

O governador não gostou dos meus pontos, e ligou para a rádio pedindo "direito de resposta". A Jovem Pan, democrática, atendeu ao pedido e Doria aproveitou o espaço não para apresentar fatos e argumentos, mas para me atacar. Ele me chamou de "negacionista" e "terraplanista", disse que sou um "capacho do Bolsonaro" e que não ligo para as vidas. Por fim, ainda repetiu a ladainha de que eu defendi estupro e pediu minha cabeça no ar, considerando inaceitável a emissora ter alguém de "extrema direita" nos quadros.

Enfim, Doria surtou, deu piti, subiu nas tamancas para um chilique desrespeitoso e até criminoso (essa parte será avaliada na Justiça). Tudo isso porque eu apontei que ele fala muito em nome da ciência, mas não apresenta os dados científicos de que suas medidas salvam vidas de fato, e ainda lembrei que o estado que ele administra tem resultados piores do que a média nacional na pandemia. A verdade dói, especialmente para quem só vive de narrativas.

A repercussão nas redes sociais foi imediata. O jornalista Paulo Polzonoff, da Gazeta do Povo, comentou: "Sou democrata, mas peço a cabeça de comentarista ao vivo". Já o apresentador Lacombe escreveu: "CHILIQUITO - substantivo masculino - mistura de chilique com faniquito. Inacreditável, governador, inacreditável..."
Talvez Doria tenha dormido com a calça apertada, talvez esteja arrasado com a derrota humilhante do companheiro Rodrigo Maia. Mas não vou perdoar o que ele disse. A acusação de defender estupro é grave demais e quem a fez já está na Justiça. Ele será mais um. Piti tem limite!

Sobre o surto em si, demonstra apenas aquilo que já sabemos: todo esquerdista é um autoritário disfarçado, que fala em nome da ciência, mas rejeita fatos, que fala em nome das vidas, mas só pensa em poder, que prega a tolerância, mas articula para a demissão de jornalistas que incomodam com suas análises independentes.

A máscara que Doria usa até no banheiro quando há câmeras da TV ligadas já caiu faz tempo, e não só nas lojas de Miami. Caiu perante toda a população, que não aguenta mais esse show, esse espetáculo de hipocrisia, essa gestão autoritária, arrogante e ineficaz, protegida pelo manto da narrativa de um farsante, que se coloca como o homem da ciência e um humanista maravilhoso, enquanto só faz cálculo eleitoral de olho em 2022. E nem percebe que sua estratégia é patética, que não tem chance. Seu destino será o mesmo do Botafogo, e ao se dar conta disso, o governador perdeu a linha de vez. Melhor para o Brasil. 

Rodrigo Constantino, jornalista - Gazeta do Povo

 

sábado, 4 de maio de 2019

Facebook inicia nova fase de expurgo de ativistas de direita

Você tem todo direito de não suportar Trump. Tem direito – e até razão, eu diria – de não gostar de ativistas histriônicos como Milos Yannapoulos ou de figuras que deturpam certos fatos como Alex Jones, do Infowars. Tem direito de considerar Paul Joseph Watson forçado demais, ou mesmo repudiar seu estilo (ainda que refutar seu conteúdo seja tarefa mais complicada).Tudo bem. O mundo deve ser livre para divergências de opinião e convívio plural. Afinal, é isso que a esquerda “liberal” prega, não é mesmo? Piada! Só da boca para fora. Na prática, os “progressistas” vêm fazendo de tudo para calar qualquer adversário ideológico, para intimidar ou perseguir conservadores.

Sempre com a desculpa de combate ao discurso de ódio”, e de forma escancaradamente seletiva, os poderosos donos das redes sociais, que deveriam ser plataformas neutras sobre conteúdo (eliminando apenas crimes), declararam guerra a tudo aquilo que não é politicamente correto.  O viés da perseguição é evidente: discursos efetivamente de ódio vindos da esquerda ou de islâmicos radicais passam, enquanto figuras bem moderadas mais à direita, como Ben Shapiro, Dennis Prager e outros, acabam perseguidos. É o gosto pessoal de gente como o “liberal” Mark Zuckerberg ditando quem pode ou não exercer sua liberdade de expressão na era moderna.

Na nova onda de expurgo, vários formadores de opinião ligados ao nacional-populismo foram simplesmente eliminados do Facebook. O próprio Paul Joseph Watson comentou o caso: Watson está certo! Se ele não feriu nenhuma cláusula do contrato, qual a justificativa para seu banimento? Zuckerberg não gosta do que ele fala? Os inquisidores do Facebook acham ele extremista demais? Ora, ele não responde a nenhum processo criminal, que eu saiba, e não é um condenado da Justiça. Seus vídeos podem ser polêmicos, alguns podem considera-los de mau gosto, mas daí a equipara-lo a um bandido vai uma longa distância!
Esse foi o tema do comentário de hoje de Alexandre Borges no Jornal da Manhã da Jovem Pan, alertando que o
admirável mundo novo não será tão admirável assim no que depender desses bilionários “progressistas”:

Estamos vivendo tempos perigosos. A liberdade de expressão está em xeque. E alguns libertários, ou melhor, liberteens, ainda repetem que a empresa privada pode fazer o que bem entender, não entendendo no que essas redes sociais se transformaram hoje, graças justamente ao fato de terem se vendido como plataformas neutras, não mídias editoriais.  Você pode não se importar muito, por achar que só os mais radicais serão alvos de expurgo. Mas é ingenuidade sua. Os expurgos sempre começam assim, para testarem as águas, e depois que a resistência se mostra enfraquecida, avança até não sobrar ninguém mais livre.


Rodrigo Constantino - Gazeta do Povo