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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Um único objetivo - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Parem com essa história de que 'Dino vai passar pelo Senado, já tá tudo certo, não há nada que possamos fazer, aceitem'. 
Isso é papo de derrotado que só desmotiva quando ainda há o que fazer, além da providência divina, claro. 
Deus faz os milagres, mas em nenhum momento disse que deveríamos ficar de braços cruzados, muito pelo contrário. 
Se Dino passar, que não seja mediante nosso silêncio".
 
Foi a mensagem da juíza compulsoriamente aposentada pelo sistema, Ludmila Lins Grilo. Ela está certa, claro. 
A esperança, afinal, é a última que morre. 
Nunca antes na história deste país uma indicação foi vetada na sabatina, ao menos não desde décadas. 
Mas para tudo há uma primeira vez, não é mesmo? 
Será uma tarefa deveras árdua, conhecendo o perfil do Congresso e vendo a postura de parte da oposição - rindo para Dino ou diminuindo a ameaça comunista que ele representa.

"Dia 13 de dezembro será a sabatina do Flavio Dino para o STF. Os senadores decidirão se entregamos o Brasil de vez para a ditadura da toga ou não. O que vc acha de voltarmos ]ás ruas no dia 10?", perguntou o deputado Gustavo Gayer. Eu acho uma ótima ideia. O deputado Delegado Paulo Bilynskyj resumiu bem: "O assunto do momento é como o SEU SENADOR vai se manifestar em relação à sabatina do Dino".

Essa deve ser a maior, quiçá a única meta no momento, a prioridade das prioridades, o único objetivo de curto prazo dos patriotas decentes. 
Flavio Dino tem mudado o tom para enganar trouxas, diz que deixou as paixões políticas para trás, que uma vez indicado para o STF pelo presidente Lula já muda de "roupa", e que uma vez aprovado não teria "lado político". Para acreditar numa ladainha dessas tem mesmo que ser muito ingênuo...
 
Dino debocha do povo, pois debocha do Congresso, alega insegurança para não ir aos convites feitos por parlamentares, enquanto frequenta favela dominada pelo tráfico sem escolta policial. Dino é "comunista com orgulho". Dino prega a censura. 
Dino abre as portas de seu Ministério para a "dama do tráfico", esposa de líder do Comando Vermelho no Maranhão, terra de Dino. 
Reputação ilibada?

Ou todos sobem o tom para a gravidade dessa indicação, apoiada por comparsas supremos que entraram no lobby com vontade e despudor, ou o Brasil dará o maior passo rumo ao modelo venezuelano. 

Lula passa em alguns anos, apesar de o estrago ser gigantesco; mas Dino pode ficar por duas décadas! O STF já virou um puxadinho petista. Com Dino, seria filial do Foro de SP de vez. O Brasil não pode permitir um golpe desses!


segunda-feira, 23 de outubro de 2023

A arma de Pacheco - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

O senador Rodrigo Pacheco subiu o tom e falou em resgate da independência entre os poderes. 
Pacheco sugeriu limitar a possibilidade de interposição de recursos ao Supremo. 
Recentemente, o senador já havia defendido mandatos para os ministros do STF e falado em "equívoco grave" na postura da corte.

De acordo com o presidente do Senado, não há como permitir ao Judiciário que formate leis, porque isso é atribuição do Legislativo. A separação dos Poderes, segundo Pacheco, deve ser respeitada, evitando crises desnecessárias. Mas ele afirmou que não se trata se uma retaliação...

E não é mesmo! Sei que tem direitista animado com a mudança de tom do presidente do Congresso, mas eu me reservo o direito de manter os dois pés atrás. Pacheco tinha pretensões de ser indicado para o próprio STF e, descartando essa possibilidade agora, deve mirar no governo de Minas. Por isso precisa adaptar seu discurso.

Nada como a pressão de eleitores. Se Pacheco tem alguma pretensão de ser eleito para qualquer cargo, então precisa mesmo começar a mudar de comportamento
Hoje ele é visto por muitos como pusilânime, quiçá cúmplice dos abusos supremos. Tanto que foi vaiado no dia das eleições.

Mas a subida de tom em alguns decibéis não me comove. E isso por uma razão muito simples: se Pacheco falasse sério mesmo sobre restabelecer a independência entre os poderes, bastava ele fazer uma coisinha apenas, e nada mais, que é levar ao plenário algum pedido de impeachment de ministro supremo para votação dos senadores.

Instrumento constitucional, mecanismo idealizado de freio e contrapeso para impedir justamente uma tirania de toga, o impeachment de um ministro como Alexandre de Moraes seria a melhor forma de conter os abusos supremos. 
O fator pedagógico seria crucial: não são deuses acima da Constituição da qual deveriam ser os guardiões!

Portanto, Pacheco tem em suas mãos uma arma constitucional carregada, e cabe somente a ele puxar o gatilho. Um mero gesto e ele deixaria claro que realmente quer mudar de atitude. Enquanto ele não fizer isso, tudo que vem de suas falas não passa de ladainha, em minha visão. Discurso político, eleitoral.

Não me seduz e não me anima. Sou calejado e tenho lugar de fala: sou alvo dos abusos de Alexandre, e apenas quando o ministro for responsabilizado por esses abusos, num legítimo processo de impeachment pelo Senado da República, vou começar a acreditar na reversão dessa tirania instaurada em nosso país. 

Até lá, vejo Pacheco como parte do problema, não da solução.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 5 de setembro de 2023

Pescaria probatória - Gilberto Simões Pires

HUMILHADO, PRESO E ESQUECIDO

Mais do que sabido, os jornalistas e demais representantes do -SISTEMA-, sem dó nem piedade, já CONDENARAM o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mais: como bem frisa o pensador Rodrigo Constantino, em artigo recente, querem ele HUMILHADO, INELEGÍVEL, PRESO E ESQUECIDO PELO POVO.

PLANO DIABÓLICO

Para executar o -PLANO -DIABÓLICO-, a turma da ESQUERDA , de forma ORGANIZADA, lançou mão da prática de FISHING EXPEDITION, ou -PESCARIA PROBATÓRIA-. Ou sejaprimeiro se define o CRIMINOSO e só depois o CRIME.  

OBSESSÃO

A obsessão, como aponta Constantino, é com Bolsonaro. Estão com sangue nos olhos, com faca na garganta, e querem de qualquer forma pintar o "genocida" como um corrupto, para assim se sentirem MENOS CULPADOS (os que não são completos psicopatas) por terem feito o L. Eles necessitam manter a NARRATIVA de que -SALVARAM A DEMOCRACIA- ajudando o ladrão a voltar à cena do crime, como AFIRMOU Alckmin. O mesmo que se inspira nos piores ditadores do continente...

3 TIPOS

É tudo tão patético, farsesco e indecente que não faz mais qualquer sentido separar isso em direita e esquerda. Paula Schmitt, uma das poucas jornalistas sérias que restaram no país, e de esquerda, foi quem resumiu bem o quadro atual: "Esquece esquerda, direita, centro. O mundo hoje é muito mais claramente dividido entre outros 3 tipos: os canalhas que enganam, os trouxas que acreditam, e os inconformados que já entenderam a sacanagem toda".

CANALHAS, TROUXAS E INCONFORMADOS

Infelizmente, há CANALHAS em demasia no Brasil. Assim como TROUXAS . 
 Mas como os que já entenderam a trama toda ainda são uma quantidade imensa de patriotas atentos, resta aos CANALHAS intensificar a perseguição, impor a censura, intimidar os formadores de opinião. Não é suficiente todo o trabalho de assessoria de recebem da velha imprensa, muito bem paga para isso. 
Não está bastando para convencer o povo. 
Por isso não vamos ter alívio na ditadura em curso no país tão cedo: o povo se recusa a cair na ladainha desses canalhas!
 
Ponto Crítico -  Gilberto Simões Pires
 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Novo governo: um Robin Hood às avessas - Gazeta do Povo

 Deltan Dallagnol - Vozes 

Justiça, política e fé

Robin de Locksley, na versão mais difundida do mito inglês, foi um herói do século XII que enfrentou um sistema tirano de leis abusivas que oprimiam os pobres. [o petista que finge governar, vulgo 'pai dos pobres', não que apenas oprimir os pobres e sim acabar com os pobres.] Indignado com a injustiça, ele enfrentou o sistema e foi declarado fora da lei. Então, decidiu reunir um grupo que passou a roubar os nobres em favor dos pobres. Pelo uso do capuz, o “príncipe dos ladrões” ficou conhecido como Robin Hood.

No Brasil, a história é invertida.
Na quarta-feira, três partidos do governo Lula - PSOL, PCdoB e Solidariedade - entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal em defesa de uma minoria, como é comum nos partidos da esquerda. Nesse caso, eles estavam defendendo com unhas e dentes a minoria de empreiteiros corruptos do Brasil.

O objetivo da ação é – pasme! – impedir que as empreiteiras que confessaram crimes de corrupção e cartel continuem a devolver aos cofres públicos o dinheiro que reconheceram ter desviado e que elas mesmas se comprometeram a devolver em acordos assinados de leniência.

Notem que não é uma ação movida pelas empresas, mas por partidos do governo Lula em favor das coitadinhas! bilionárias empreiteiras brasileiras. 
Talvez elas não tenham bons advogados, mas certamente têm bons amigos. Chegamos ao dia em que partidos que afirmam defender os mais pobres lutam para proteger os “impotentes” donos do capital.
 
E qual o potencial impacto dessa ação? De quanto estamos falando? De doze bilhões de reais, valor dos acordos de leniência feitos na Lava Jato, apenas em Curitiba. 
Desse montante, mais de seis bilhões já foram restituídos aos cofres públicos. Ainda faltam seis bilhões. Contudo, para os partidos de esquerda, os pagamentos devem ser suspensos.

Se os acordos forem julgados ilegítimos, o próximo passo, que poderá ser dado na própria ação, será devolver aos ladrões o dinheiro que nos roubaram. Ou seja, além de os brasileiros ficarem a ver navios em relação aos 6 bilhões de reais pendentes de pagamento, terão que desembolsar outros 6 bilhões que haviam sido recuperados.

No multiverso da loucura brasileiro, em que tudo está invertido, a esquerda, autodeclarada defensora dos pobres, está posando de Robin Hood às avessas: toma dos pobres, para entregar o dinheiro aos ricos; toma das vítimas, para entregar aos seus algozes; toma dos inocentes, para entregar aos culpados. O conto brasileiro é vergonhoso e, por ser verdadeiro, é uma tragédia.

Por que esses mesmos partidos não adotaram medidas contra os corruptos, as empresas, os políticos e seus partidos? Por que não acionaram os grandes ladrões em favor dos pobres? 
Sua advocacia não é a favor do povo, mas contra. 
Não é pelas vítimas, mas pelos bandidos. 
Não é pelos pobres, mas pelos glutões gananciosos que nos roubam.

É curioso o enquadramento que a ação deu à Lava Jato. Ela foi acusada de promover um “estado de coisas inconstitucional”, que existe, nas palavras dos partidos, quando há “violações graves e sistemáticas de direitos fundamentais cujas causas sejam estruturais”.

Então, mais uma vez, fico tentando entender: o estado de coisas inconstitucional não é a corrupção nem a impunidade, mas é o raro momento da história brasileira em que o império da lei prevaleceu? É sério isso?

Sigo adiante: os direitos fundamentais violados que os partidos querem proteger não é o dos cidadãos roubados em seus direitos essenciais (saúde, educação, segurança), mas os direitos dos corruptos à sua impunidade à brasileira? Triste país da inversão de valores.

A ação materializa o discurso de Lula. Traz a mesma ladainha de que a Lava Jato afetou as empresas, como se o impacto não tivesse sido causado pela inépcia do governo Dilma que causou a maior crise econômica da história, com queda drástica de 55% dos investimentos, afetando o coração de um setor que vive de contratos de investimento do governo.

Além disso, a estratégia de acusar a Lava Jato de ter prejudicado as empresas se assemelha a culpar as pessoas que denunciam crimes e violências pelas altas taxas de violência no país, em vez de culpar aqueles que a praticam. É o mesmo que culpar os policiais pelo sofrimento das famílias dos presos, em vez de culpar estes por seus atos. É mais uma vez a velha lógica invertida.

A ação apresenta ainda a mesma ladainha conspiratória de “violação de soberania nacional”, como se interesses internacionais guiassem a Lava Jato em vez da lei. Repetem um Lula vingativo que, em entrevista recente, afirmou que a Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”. Oi?

Essas teorias da conspiração infundadas desrespeitam não apenas nossos ouvidos, mas as instituições brasileiras e órgãos internacionais. São teorias negacionistas que recusam a realidade, os fatos, as corrupções e as provas, da mesma forma como Lula negou as provas de seus crimes e as provas do atentado do PCC contra a vida de Sergio Moro.

A postura de Lula ao afirmar que Moro armou o atentado do PCC é aliás muito parecida com a postura dos partidos que compõem o seu governo na ação proposta: o presidente se colocou ao lado de criminosos, como se fossem as vítimas da ação Estatal, e contra os agentes da lei.

A ação dos partidos de esquerda segue com outros absurdos, criminalizando o Ministério Público, como culpado por acordos em valores “estratosféricos”, como se a culpa disso não fosse do montante estratosférico dos crimes de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro praticados pelos criminosos.

Agora, sente-se: os partidos pretendem ainda anular toda a Lava Jato, com base no entendimento do STF, firmado em 2019, muito depois das ações serem propostas, segundo o qual crimes de corrupção, quando parte do dinheiro vai para campanhas eleitorais, devem ser julgados pela Justiça Eleitoral. Inverteu-se a regra do jogo e se pretende que seja aplicada para o passado, fazendo terra arrasada da Lava Jato.

Esse será o ápice estrondoso da história da impunidade brasileira, um final apocalíptico, mas anunciado, para a maior operação de combate à corrupção do Brasil, que, finja surpresa, seguirá o mesmo destino das outras grandes operações do passado: a lixeira, o arquivo e a prescrição. A história se repete desde 1650, quando Padre Antônio Vieira acusou os governantes de nos roubarem, saírem impunes e enforcarem os opositores.

Diante de tudo isso, eu percebi que o lema da campanha de Lula era verdadeiro: o “Brasil da esperança”. Ninguém perguntou: esperança para quem? Não se trata de dar esperança para o povo, mas para as empresas corruptas, os empresários condenados e os políticos que estavam presos. Para os demais, os pobres brasileiros, o slogan que vale é o “Brasil da vingança”.

No entanto, nós lutaremos apaixonadamente pelo Brasil que queremos, não importa o quanto eles queiram que desistamos da justiça. 
Não vamos desistir do Brasil e vamos denunciar a hipocrisia de partidos que se autointitulam protetores dos pobres, mas, como um Robin Hood às avessas, roubam os pobres brasileiros e entregam a riqueza nacional aos ricos corruptos.  
Amor e indignação santa são duas faces da mesma moeda.

Veja Também:

    Nossas famílias em risco se não agirmos


Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Deltan Dallagnol, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 1 de março de 2023

Gordofobia: Lula culpa gente como Flavio Dino pela fome no Brasil - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Se tem alguém passando fome no Brasil é porque tem gente comendo mais do que deveria", disse o presidente Lula, culpando os gordinhos pela crise famélica no país que, segundo Marina Silva, atinge mais de cem milhões de pessoas (somos uma Etiópia muito piorada).

Na boca de Bolsonaro, essa fala seria imediatamente rotulada como "gordofobia"
Onde já se viu culpar os mais rechonchudos pela falta de comida dos pobres? 
Então quer dizer que o problema da fome seria resolvido não com o Fome Zero fracassado do PT, mas com uma dieta forçada imposta pelo estado?
 
Não sei se Lula reparou bem, mas em seu governo há gente muito, muito acima do peso
É o caso do ministro Flavio Dino, obeso e comunista, que não gosta de ser chamado de obeso comunista. 
Seu sobrepeso salta aos olhos, ainda que a marquise preparada no Carnaval resistiu bravamente ao ministro saltitante, que fazia o L - talvez de Leveza.

 
Por trás da fala preconceituosa do presidente há a velha cartilha marxista: a vida é um jogo de soma zero em que alguns tomam dos outros o que existe. 
Se João é pobre, então é culpa de Pedro, que é rico. 
Se Manuel está magrinho sem a prometida picanha em sua mesa, então só pode ser culpa de Flavio, que devora tudo que vê pela frente. 
Falta tudo para uns pois há fartura para outros.

Enquanto a esquerda destila tal ladainha ridícula, a turma da elite cosmopolita "progressista" simula virtudes luxuosas. É o caso do jornalista André Trigueiro, que escreveu: "Deixei de comer carne bovina há 3 anos pra não correr o risco de ingerir proteína animal c/ cheiro de floresta queimada ou digital de mão de obra equivalente à escravidão. Agora é hora de prestar mais atenção na carta de vinhos". Puxa, que nobre!

O pobre faminto - um entre uns cem milhões, segundo o governo petista - doido para ver aquela chuva de picanha prometida por Lula na campanha, enquanto o jornalista esnobe se acha a melhor pessoa do mundo pois recusa carne em nome de uma causa idiota, e pretende agora ser mais seletivo com a escolha dos seus vinhos também. 

Quem sabe um Romenée-Conti, bem ao gosto do seu presidente querido?

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

domingo, 19 de fevereiro de 2023

50 dias sem picanha - Revista Oeste

Silvio Navarro

Sem um plano para o país, Lula escolhe o presidente do Banco Central como bode expiatório e culpa 'bolsonaristas infiltrados' pelo fiasco na largada

Presidente Lula e os 50 dias sem picanha | Foto: Montagem Revista Oeste/Ricardo Stuckert/PR/Shutterstock

 Presidente Lula e os 50 dias sem picanha | Foto: Montagem Revista Oeste/Ricardo Stuckert/PR/Shutterstock

Entre um passeio internacional e outro, um discurso inflamado na festança do PT e entrevistas para a velha imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu um culpado para as más notícias na área econômica que estão chegando mais cedo do que o esperado: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

Lula tenta emplacar a tese de que os juros básicos da economia no patamar de 13,75% travam o desenvolvimento do país. Quem determina a política monetária é o Banco Central, cuja gestão é independente desde 2021 — ou seja, livre de ingerência política.  
A diretoria do banco entende que manter a taxa de juros em dois dígitos é uma forma de segurar as rédeas da inflação, que sempre penaliza os mais pobres.

As correntes de economistas ligados ao PT e em postos no governo não pensam assim: entendem que a prática de juros escorchantes atendem a interesses do mercado, são contra a austeridade fiscal — principalmente o teto de gastos —, querem um “Estado grande”, mais desenvolvimentista e com aumento do consumo de bens.  
É sobretudo nesse último ponto que está a preocupação de Lula: consumir mais significa garantir a picanha aos domingos, sua promessa de campanha. 
Lula está preocupado com o curto prazo, porque sabe que o resultado apertado das urnas não lhe assegurou popularidade por muito tempo.
 
A realidade, contudo, às vezes atravessa o sonho do PT. As notícias que batem à porta dos brasileiros são ruins
O mercado, esse ente demonizado pela esquerda, não gostou da agenda de aventura fiscal. O setor produtivo tampouco, porque precisa de previsibilidade. Grandes empresas começaram o ano com demissões. 
O reajuste do salário mínimo será só de R$ 18. O investidor, principalmente o estrangeiro, não se sente seguro em “agarrar cordas soltas” — a marca do governo Lula 3 até agora é a insegurança. O resultado é que as engrenagens da economia começam a ranger.

Qual a resposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao mercado? “Entendo a ansiedade do dito mercado, dessa meninada que fica na frente do computador dando ordem de compra, ordem de venda”, afirmou, em evento do banco BTG Pactual. “Cada espirro em Brasília gera uma enorme turbulência.”

Foto: Reprodução Twitter

 


Os infiltrados

Além do bode expiatório dos juros, caso a economia entre em parafuso, outro motivo da perseguição de Lula a Roberto Campos Neto é porque ele chegou à cadeira indicado por Jair Bolsonaro
Lula já afirmou que qualquer coisa que remeta aos governos dos antecessores, incluindo Michel Temer, não presta. 
“Tudo o que fizemos em 13 anos de governo do PT foi destruído em seis anos depois do golpe e do último mandato de um genocida”, afirmou, na segunda-feira 13, durante a festança de aniversário do PT.

No dia seguinte, repetiu a ladainha em evento na Bahia, ao lado do ex-governador Rui Costa (PT), que chefia a Casa Civil da Presidência.

“Vocês têm que ter um pouquinho de paciência, porque estamos apenas há 40 dias no governo e ainda nem conseguimos montar as equipes. Temos que retirar os bolsonaristas que estão lá, escondidos às pencas”, afirmou. “A responsabilidade de tirar eles é do Rui Costa, que vai assinar as medidas para retirar aquela gente infiltrada no nosso governo” (lançamento do Minha Casa, Minha Vida, em Santo Amaro, Bahia)

O que Lula e seus satélites não entendem — ou fingem não entender — é que, se o economista Roberto Campos Neto gosta ou não do ex-presidente Jair Bolsonaro, pouco importa. Como disse o executivo em entrevista nesta semana: “Se sair do cargo, dificilmente vai mudar muita coisa”. Quem estiver na cadeira terá de cumprir à risca o papel determinado pela Lei Complementar 179, de 2021, que tirou o ordenamento das questões monetárias das mãos do Palácio do Planalto. Trata-se de uma medida de segurança para o sistema financeiro do país.

O próprio Campos Neto deu um bom exemplo da eficácia desse modelo nesta semana. Ele citou o Peru, que sofre com sucessivos sobressaltos políticos — recentemente, o ex-presidente Pedro Castillo tentou fechar o Congresso Nacional. A manutenção de Julio Velarde à frente da autoridade monetária peruana, desde 1997, impediu o colapso econômico. Outro exemplo é o Chile, que enfrenta um processo de revisão da Constituição, mas o sistema financeiro autônomo segue blindado.

A atribuição legal de autonomia centraliza os conhecimentos técnicos e profissionais para questões monetárias e financeiras no Banco Central, aumentando a probabilidade de decisões apropriadas. A autonomia do Banco Central do Brasil (BC) dispõe sobre os mandatos do presidente e diretores e sobre os objetivos da instituição, definida pela Lei Complementar nº 179/2021, alterando trechos da Lei nº 4.595/1964, que ordena o sistema financeiro nacional. O objetivo fundamental do BC é assegurar a estabilidade de preços, além de, acessoriamente, zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

Fixação por Bolsonaro
Na segunda-feira, no mesmo horário em que Lula falava à militância recém-empregada em cargos públicos em Brasília, Campos Neto sentou-se na cadeira de entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura. Antes de chegar ao Banco Central, fez carreira no mercado financeiro e passou duas décadas no Santander
Segue alguns passos do avô, o economista Roberto Campos, também entrevistado pelo programa em 1991 e 1997.

Na última delas, em pleno governo Fernando Henrique Cardoso, a produção anunciava: “Roberto Campos, um defensor ferrenho do livre mercado, da redução do tamanho do Estado e da privatização. Ex-seminarista, ex-diplomata, político e um dos economistas e intelectuais brasileiros mais influentes, ele é o principal representante do pensamento liberal clássico no país”.

Lula Roberto Campos
Presidente do BC, Roberto Campos Neto  - 
 Foto: Raphael Ribeiro/ BCB

Nesta segunda-feira, 26 anos depois, Campos Neto foi apresentado assim na descrição do programa: “Roberto Campos Neto assumiu a presidência do Banco Central em 2019. Indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, o economista é defensor da autonomia do BC”. Na gravação — a atração não foi no formato ao vivo —, ele teve de responder aos jornalistas convidados sobre o uso da camisa da Seleção Brasileira quando foi votar “símbolo do bolsonarismo”, segundo publicou O Estado de S. Paulo. 

O executivo respondeu em tom conciliador, disse que se tratava de um ato privado naquele dia e que preferia responder sobre questões técnicas de sua gestão no banco. 
Os jornalistas da velha mídia insistiram mais duas vezes ao longo do programa, com tentativas de associá-lo ao “bolsonarismo” vilão. 
Essa parece ser uma estratégia de Lula e seus simpatizantes nas redações, que continuam mergulhados em notícias sobre um governo que acabou — talvez para não mostrar que o atual é um fiasco.

“O nosso ‘Bozo’ foi se esconder nos Estados Unidos, com medo de me passar a posse, não teve coragem de me encarar de frente (sic)“, disse Lula, na viagem à Bahia. Até Dilma Rousseff que vai receber salário de R$ 300 mil no Banco dos Brics — reapareceu com o microfone à mão na festa do PT, para pregar o bordão “Sem anistia” a Bolsonaro.

Enquanto a fixação por Bolsonaro não dá trégua, no primeiro Carnaval do governo Lula, não vai ter picanha. [E confiamos que no de 2024 não teremos Lula - impedido por INcompetência e preso por DESONESTIDADE.]

Leia também “O tempo em que o BNDES foi realmente dos brasileiros”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste

 

sábado, 1 de outubro de 2022

O mito de Sísifo - Rodrigo Constantino

Revista Oeste

A cada novo dia lá vou eu repetir cada ato, cada cena, explicando aos desatentos como o esquerdismo radical é perigoso, desmontando falácias criadas pela turma da imprensa

 Na mitologia grega, Sísifo foi o mais astuto dos homens,  punido pelos deuses a rolar uma pedra montanha acima por toda a eternidade | Foto: Reprodução

Na mitologia grega, Sísifo foi o mais astuto dos homens, punido pelos deuses a rolar uma pedra montanha acima por toda a eternidade | Foto: Reprodução 

Sísifo, fundador da cidade de Éfira, desobedeceu aos deuses quando disse que voltaria ao mundo dos vivos apenas para castigar sua negligente mulher, prometendo logo depois regressar ao mundo dos mortos. Hermes, o deus mensageiro e condutor das almas para o Além, decidiu então castigá-lo pessoalmente, impondo um duro castigo a Sísifo, pior do que a morte. Ele foi condenado para todo o sempre a empurrar uma pedra até ao cimo de um monte, caindo a pedra invariavelmente da montanha sempre que o topo era atingido. Este processo seria sempre repetido até a eternidade.

O Mito de Sísifo é um ensaio filosófico escrito por Albert Camus, em 1941, inspirado pela mitologia grega. Para Camus, o homem vive num ambiente desconexo, em busca de sentido, flertando com o suicídio como única saída racional para essa suposta falta de sentido e propósito. A alternativa é a revolta diante desse mundo absurdo. “Este mundo não é razoável em si mesmo, eis tudo o que se pode dizer. Porém o mais absurdo é o confronto entre o irracional e o desejo desvairado de clareza cujo apelo ressoa no mais profundo do homem”, escreve Camus.

Ele continua: “Neste ponto do seu caminho, o homem se encontra diante do irracional. Sente em si o desejo de felicidade e de razão. O absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio irracional do mundo”. Camus trata, então, de Sísifo e seu castigo: “Já devem ter notado que Sísifo é o herói absurdo. Seu desprezo pelos deuses, seu ódio à morte e sua paixão pela vida lhe valeram esse suplício indizível no qual todo o ser se empenha em não terminar coisa alguma. É o preço que se paga pelas paixões desta Terra”.

Mas não quero, aqui, tratar do suicídio filosófico, da fenomenologia ou do debate existencialista. O intuito é bem mais prosaico, comezinho, simplório. Utilizo a ideia do mito de Sísifo apenas para retratar um castigo que sinto na pele, talvez imposto pelos deuses por algum pecado meu qualquer: tenho de desmascarar falácias esquerdistas a cada eleição, apenas para uma vez mais recomeçar do zero o esforço. Não há um destino, um ponto de chegada. Mas, voltando a Camus, “a própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem”. Ainda que esteja enxugando gelo, “é preciso imaginar Sísifo feliz”.

Não vou, portanto, bancar a vítima ou choramingar. É este o meu fardo neste mundo, e admito o talento sem falsa modéstia, que deve, então, ser utilizado para uma causa nobre, justa. Não nego, contudo, que seja tarefa deveras cansativa
Há momentos em que me sinto preso no tempo, como Bill Murray no filme O Feitiço do Tempo
A cada novo dia lá vou eu repetir cada ato, cada cena, explicando aos desatentos como o esquerdismo radical é perigoso, desmontando falácias criadas pela turma da imprensa. 
É o meu eterno dia da marmota, mas aprendi a lição: é preciso dar uma chance ao amor, mesmo nessa tarefa repetitiva e muitas vezes inglória. Faço o que faço com um sorriso estampado no rosto.

Aprendemos com a história que poucos aprendem com a história. Se errar é humano, insistir no erro é burrice. Mas a estultice campeia, eis a triste realidade. Se a imensa maioria fosse mais inteligente, não haveria tanta miséria espalhada por aí. 

E basta olhar em torno para verificar como são muitos os que ainda caem nas armadilhas populistas, nos truques sensacionalistas, na ladainha socialista. E olha que as roupagens dos embusteiros nem muda muito! Eles repetem o truque cientes de que há certo desejo de ser enganado por parte do povo — e da elite.

Se antes era possível dar um desconto pela ignorância, depois do Mensalão e do Petrolão isso ficou impossível

Em 1989 eu era apenas um adolescente, mas já fazia campanha contra o “sapo barbudo”. O mesmo se deu em 1994, já com mais consciência e repertório sobre os motivos para se combater o socialismo. Em 1998 eu já tinha conhecimento suficiente para condenar com farto embasamento o projeto petista. E em 2002 eu lutava com afinco contra o Foro de SP, até ver o inacreditável: o povo brasileiro escolhendo o absurdo, como se o petismo não fosse devidamente conhecido para ser rechaçado com veemência. Foram enganados por uma cartinha ridícula e um terno Armani!

Desesperado, escrevi meu livro contra o PT em 2005, publicado antes mesmo do Mensalão. A bandeira ética totalmente esgarçada já abria o primeiro capítulo. 
Depois falei dos projetos assistencialistas que criavam o voto de cabresto, do desarmamento totalitário, das cotas raciais que dividiam o povo para conquistar poder, da visão econômica ineficiente, das ligações perigosas com MST e ditadores comunistas, etc. 
Não era necessário saber dos podres revelados por Roberto Jefferson para conhecer o banditismo petista, bastante disseminado pelo sul.
Livro de Rodrigo Constantino sobre o PT | Foto: Divulgação

Desde então só fiz aumentar meu desprezo por quem fechava os olhos e apostava uma vez mais no lulismo. Se antes era possível dar um desconto pela ignorância, depois do Mensalão e do Petrolão isso ficou impossível. Mas, no teatro do absurdo que é a vida, o impossível acontece com frequência assustadora. “Deturparam Marx” é a narrativa patética de cada novo experimento socialista, de quem não quer compreender que o problema reside no fundamento da ideologia, não em quem tentou colocá-la em prática. E lá vamos nós uma vez mais tentar explicar o óbvio

Dessa vez, uma mídia desesperada pela abstinência de recursos públicos fez de tudo para pintar o presidente como o demônio em pessoa, um genocida, fascista, golpista extremamente perigoso para nossa democracia. Concomitantemente, empenhou-se no esforço homérico de reconstruir a imagem do ladrão socialista, como uma espécie de injustiçado perseguido por um juiz suspeito e partidário, que acabou sendo inocentado depois. Tudo falso, claro. Tudo discurso pérfido sem qualquer respaldo na realidade. Mas para quem vive da visão estética de mundo, de que serve a realidade, não é mesmo? E não faltou gente na esquerda caviar para comprar a valor de face essa narrativa surrada e patética.

Chegamos, então, às vésperas de mais uma eleição definitiva, que vai selar o destino do Brasil pelos próximos anos. E meu fardo consiste, uma vez mais, em dizer o óbvio: a escolha é evidente para quem não perdeu completamente o juízo. Você pode escolher a marcha pelas drogas ou aquela por Jesus. 
Você pode mirar nos exemplos fracassados da Argentina e da Venezuela ou olhar com mais admiração para países ricos e desenvolvidos que seguiram o liberalismo. 
Você pode defender bandido ou polícia.  
Você pode pregar aborto indiscriminadamente ou defender a vida. 
 Você pode abraçar a corrupção sistêmica ou ter apreço pela coisa pública. Você pode desejar a roubalheira das estatais ou sua lucratividade e privatização. E por aí vai…

Estou empurrando minha rocha morro acima, com cada energia que meu corpo mais envelhecido é capaz de produzir. Faço isso com paixão, ainda que cansado, e sabendo que todo esforço será pontual, pois a rocha vai descer ladeira abaixo do outro lado, e terei de recomeçar tudo do zero. Aceito de bom grado esse meu castigo. Adoraria sonhar com o ponto final, no dia em que todos estariam cientes de quão nefasto é o socialismo e suas variantes enganosas. Mas não sou ingênuo a tal ponto. Sou realista, e por isso já vou me preparando psicologicamente para a nova rodada.

Só espero que a rocha não seja destruída de vez, ou roubada pelos safados. Pois, se não há um final feliz possível nessa árdua luta, o seu contrário não é verdadeiro. Ou seja, pode haver um final triste e definitivo. Perguntem aos venezuelanos se estou mentindo…

Leia também “Corporativismo midiático”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

PRIMEIROS DEBATES - O que a mídia e a oposição não veem - Ponto Crítico


FORMATO ENFADONHO
Ontem à noite, com um olho e ouvido no meu aparelho de televisão e outro no meu celular, assisti os debates iniciais, promovidos pela Band TV, entre os candidatos ao governo de São Paulo e do Rio Grande do Sul. De antemão confesso que este formato (decisão acordada entre os partidos) torna os debates (???) pra lá de enfadonhos e pouco produtivos para quem se dispõe a assistir.

RS

Entretanto, no que diz respeito ao debate entre os oito postulantes ao governo do RS dois candidatos se destacaram, tanto pela seriedade quanto pelo compromisso com a VERDADE: Onix Lorenzoni (PL) e Ricardo Jobim (NOVO). Os demais ficaram no velho MAIS DO MESMO, do tipo que exploram as CONSEQUÊNCIAS, deixando livre as legítimas CAUSAS dos (enormes) problemas gaúchos. Ah, sem contar as mentiras que foram ditas e repetidas à exaustão.

A ESQUERDA E OS ATAQUES AO PRESIDENTE

Como não podia faltar, não raro os candidatos da - esquerda - aproveitaram o tempo disponível para atacar o presidente Jair Bolsonaro. Alguns, em voz mais alta para tentar manter os eleitores acordados, insistiram com a velha ladainha - mentirosa - de que Bolsonaro nunca teve um PLANO DE GOVERNO. 
Na real, a sua única preocupação foi no tocante às PRIVATIZAÇÕES.       E, como tal, em coro, todos prometeram que ao serem eleitos vão reestatizar tudo e mais um pouco.

RESUMO DAS REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO

Pois, para manter bem refrescadas as mentes daqueles eleitores brasileiros que porventura embarcaram na canoa furada dos esquerdistas, eis aí um resumo das REALIZAÇÕES feitas ao longo do GOVERNO BOLSONARO.  
Detalhe importante: isto tudo levando em conta 
1- a má vontade de muitos deputados e senadores; 
e 2 - a extraordinária INJUSTIÇA praticada pela maioria dos membros da Suprema Corte. 

RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO -1

EMPREGOS

5,3 MILHÕES DE EMPREGOS GERADOS DESDE JUL/2020

SALDO POSITIVO DE 1,3 MILHÃO DE EMPREGOS SOMENTE EM 2022

MENOR ÍNDICE DE DESEMPREGO DESDE 2015 – 9,3%

RECORDE DE ABERTURA DE EMPRESAS


8,1 MILHÕES DE EMPRESAS ABERTAS EM 3 ANOS (média de 2,7 milhões por ano)

NOS GOVERNOS DO PT, FORAM 8 MILHÕES, EM 14 ANOS (média de 0,57 milhões por ano)

PROGRAMAS DE PRESERVAÇÃO DE EMPREGO SALVARAM 10 MILHÕES DE EMPRESAS DA FALÊNCIA

REDUÇÃO DE IMPOSTOS

TRIBUTOS FEDERAIS ZERADOS SOBRE A GASOLINA, ETANOL HIDRATADO E DIESEL

LEI PARA REDUÇÃO OBRIGATÓRIA DO ICMS SOBRE COMBUSTÍVEIS, ELETRICIDADE E TELECOMUNICAÇÃO NOS ESTADOS

REDUÇÃO DO IPI EM ATÉ 35% PARA A MAIORIA DOS PRODUTOS FABRICADOS NO BRASIL

REDUÇÃO DO IPI PARA OS AUTOMÓVEIS PRESERVAÇÃO DA COMPETITIVIDADE NA ZONA FRANCA DE MANAUS


SAÚDE (antes da pandemia)

CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

PROGRAMA MÉDICOS PELO BRASIL INFORMATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM O CONECTE SUS

R$ 333 MILHÕES PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONCLUSÃO DAS OBRAS DE UPAs QUE ESTAVAM PARADAS E TRANSFORMOU EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) E CLÍNICAS DA FAMÍLIA

SAÚDE (durante a pandemia)

MAIS DE R$ 626,5 BILHÕES INVESTIDOS EXCLUSIVAMENTE NO COMBATE AO VÍRUS DA COVID-19

R$ 28 BILHÕES PARA AQUISIÇÃO DE VACINAS CONTRA A COVID-19 AQUISIÇÃO DE 600 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA A COVID-19

R$ 375 BILHÕES EM REPASSES GERAIS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS INVESTIREM EM SAÚDE

SAÚDE (durante e pós pandemia)

PISO SALARIAL NACIONAL DA ENFERMAGEM (ENFERMEIROS, TÉCNICOS, AUXILIARES E PARTEIRAS)

CONCESSÃO DE PENSÃO VITALÍCIA A CRIANÇAS VÍTIMAS DO ZIKA VÍRUS

REDE DE ATENÇÃO MATERNA E INFANTIL PARA CUIDADO DE MULHERES E CRIANÇAS - CUIDA MAIS BRASIL - PROGRAMA MÃES DO BRASIL

RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-2

EDUCAÇÃO


REAJUSTE HISTÓRICO DE 33% PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

MAIS DE R$ 275,9 BILHÕES REPASSADOS PARA ESCOLAS PÚBLICAS

SÓ EM 2021, R$ 178 MILHÕES FORAM DESTINADOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES, VIA CAPES

R$ 13,1 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)

R$ 6,8 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD)

R$ 2,2 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR

R$ 24 BILHÕES INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENTRE 2020 E 2022 – PRIORIDADE

PERDÃO DA DÍVIDA DO FIES à DESCONTOS DE ATÉ 99% DO VALOR DA DÍVIDA BENEFICIANDO MAIS DE 1 MILHÃO DE ALUNOS

MAIS DE 80 MIL ALUNOS MATRICULADOS EM ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

SEGURANÇA PÚBLICA

R$ 5,4 BILHÕES INVESTIDOS EM SEGURANÇA ENTRE 2019 E 2021

MENOR NÚMERO DE ASSASSINATOS DESDE 2011. MAIOR REDUÇÃO NO NÚMERO DE HOMICÍDIOS DA HISTÓRIA RECENTE

MAIS DE R$ 1,5 BILHÃO FORAM REPASSADOS PARA AS POLÍCIAS ESTADUAIS

PREJUÍZO DE R$ 30,7 BILHÕES AO CRIME ORGANIZADO, INCLUINDO TRÁFICO DE DROGAS

CRIAÇÃO DO PROGRAMA VIGIA, DESARTICULANDO O TRÁFICO NAS FRONTEIRAS

INTENSIFICAÇÃO DO NÚMERO DE OPERAÇÕES DA FORÇA NACIONAL DE 46 (2018 ) PARA 96 (2021)

SEGURANÇA NO CAMPO

PORTE DE ARMA PARA O PRODUTOR RURAL DEFENDER SUA FAMÍLIA E SUA PROPRIEDADE

REDUÇÃO EXPRESSIVA DO NÚMERO DE INVASÕES À PROPRIEDADE RURAL

NÚMERO 96% MENOR QUE NOS GOVERNOS DE ESQUERDA

AUXÍLIO BRASIL

MAIOR PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA PERMANENTE DE RENDA DA HISTÓRIA DO BRASIL

MAIOR E MAIS COMPLETO QUE O ANTIGO PROGRAMA PAGAMENTO MÍNIMO DE R$ 600 A PARTIR DE AGOSTO/22

$ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ JUL/22: R$ 408 $ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ DEZ/22: R$ 600  

$ MÉDIO DO BOLSA FAMÍLIA: R$ 190

AUXÍLIO EMERGENCIAL

MAIOR PROGRAMA ASSISTENCIAL DO MUNDO MAIS DE 68 MILHÕES DE BRASILEIROS BENEFICIADOS

R$ 355 BILHÕES PAGOS DIRETAMENTE AOS CIDADÃOS

SOMENTE EM 2020, OS VALORES PAGOS EQUIVALEM A 15 ANOS DO BOLSA FAMÍLIA

GOVERNANÇA DAS ESTATAIS

COM BOA GESTÃO E HONESTIDADE, ESTATAIS VOLTARAM A DAR LUCRO DEPOIS DE ANOS DE PREJUÍZOS BILIONÁRIOS EM GOVERNOS DE ESQUERDA

EM 2015: PREJUÍZO DE R$ 32 BILHÕES

EM 2019: LUCRO DE R$ 109 BILHÕES

EM 2020: LUCRO DE R$ 69 BILHÕES

EM 2021: LUCRO DE R$ 188 BILHÕES

RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-3


COMBATE À CORRUPÇÃO

202 OPERAÇÕES DA CGU(2019-2021)

MÉDIA ANUAL DE OPERAÇÕES CONTRA CORRUPÇÃO GOVERNOS DE ESQUERDA: 22 GOVERNO BOLSONARO: 67

R$ 15 BILHÕES DE VALORES ACORDADOS R$ 6 BILHÕES DE VALORES JÁ DEVOLVIDOS

MEIO AMBIENTE


BRASIL É UMA SUPERPOTÊNCIA ECOLÓGICA E O PAÍS QUE MAIS PRESERVA NO MUNDO 66,3% DE TODO O TERRITÓRIO É PRESERVADO

UM DOS CÓDIGOS FLORESTAIS MAIS RÍGIDOS DO MUNDO NA AMAZÔNIA, 80% DA PROPRIEDADE TEM DE SER PRESERVADA

APENAS 30,2% DO NOSSO SOLO SÃO USADOS PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA NOSSO PAÍS ALIMENTA UM BILHÃO DE PESSOAS NO MUNDO, ALÉM DOS PRÓPRIOS BRASILEIROS

OPERAÇÃO VERDE BRASIL 1 (2019) APREENSÃO DE 23.491 M³ DE MADEIRA E DE UMA AERONAVE, 127 PRISÕES, MULTAS NO VALOR DE R$ 142 MILHÕES

OPERAÇÃO BRASIL VERDE 2 (2021) APRENSÃO DE 506.136 M³ DE MADEIRA, 990 VEÍCULOS E TRATORES, 335 PRISÕES E MULTAS NO VALOR DE R$ 3 BILHÕES

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

INICIADA EM 2007, RETOMADA EM 2019 E CONCLUÍDA EM 2021, COM 477 KM DE CANAIS

CONTRATAÇÃO DE OBRAS ACESSÓRIAS (NÃO PREVISTAS ANTES) COM CANAIS NOS ESTADOS DE ALAGOAS, PARAÍBA, REIO GRANDE DO NORTE, BAHIA, SERGIPE E CEARÁ

R$ 4,8 BILHÕES DE REAIS INVESTIDOS NESTE GOVERNO. 16 MILHÕES DE PESSOAS BENEFICIADAS (28% DA POPULAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE)

INFRAESTRUTURA (OBRAS FINALIZADAS)

CONCLUSÃO DE OBRAS QUE ESTAVAM PARADAS HÁ MUITO TEMPO


- TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO: MAIS DE 13 ANOS PARADA (O SONHO VINHA DESDE O PERÍODO DO IMPÉRIO) - EM MG, PAVIMENTAÇÃO DE UM TRECHO DA BR-154, LIGA O CENTRO-OESTE E SUDESTE (50 ANOS DE ESPERA POR ESSA OBRA)

- NO RS, CONCLUSÃO DA PONTE DO GUAÍBA (APÓS 10 ANOS DO ANÚNCIO DA OBRA) - BR-163: CONCLUSÃO DO TRECHO QUE LIGA O MATO GROSSO AO PARÁ (QUASE MEIO SÉCULO DE ESPERA)

CONCLUSÃO DA PONTE DO ABUNÃ (ACRE-RONDONIA) FIM DA INDÚSTRIA DAS BALSAS

PROJETOS COM A INICIATIVA PRIVADA RENDERAM MAIS DE R$ 286 BILHÕES EM INVESTIMENTOS CONCLUSÃO DE 45 PROJETOS DESSA PARCERIA (4 RODOVIÁRIOS, 5 FERROVIÁRIOS, 6 AEROVIÁRIOS E 30 PORTUÁRIOS)

MAIS DE 40 OBRAS CONCLUÍDAS (MAIORIA ESTAVA PARADA EM GESTÕES ANTERIORES) MAIS DE R$ 179 BILHÕES DE INVESTIMENTOS EM RODOVIAS ATÉ 2023

INFRAESTRUTURA

PROGRAMA PRO TRILHOS 76 REQUERIMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE FERROVIAS MAIS DE R$ 224 BILHÕES EM INVESTIMENTOS

REALIZAÇÃO DE 148 LEILÕES ATÉ JUNHO/22 (35 PORTOS, 34 AEROPORTOS, 7 RODOVIAS, 6 FERROVIAS, 31 PROJETOS DE ENERGIA, ÓLEO, GÁS E MINERAÇÃO, 9 DE SANEAMENTO BÁSICO E MAIS 26 EM OUTRAS ÁREAS)

MAIS 176 PROJETOS DE DESESTATIZAÇÃO NA CARTEIRA DE PROJETOS

AGRONEGÓCIO

+ DE 369 MIL TÍTULOS DE TERRAS ENTREGUES (VERDADEIRA REFORMA AGRÁRIA)

AS EXPORTAÇÕES PASSARAM DE R$ 68 BILHÕES EM 2018 PARA R$ 82 BILHÕES EM 2021 PLANO SAFRA (22/23) É 53% MAIOR QUE O VALOR DE 2018/19

A MÉDIA ANUAL DE VALOR PROGRAMADO NO PLANO SAFRA CRESCEU 21% NO PERÍODO DE 2019/20 A 2022/23 EM RELAÇÃO AO DE 2015/16 A 2018/19

REDUÇÃO DE CARGOS, DE GASTOS E SUPERÁVIT DAS CONTAS

ECONOMIA DE R$ 867 MILHÕES/ANO COM A REDUÇÃO DE CERCA DE 90 MIL CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ECONOMIA DE R$ 644,5 MILHÕES EM GRANDES PATRICÍNIOS (SÓ COM CLUBES DE FUTEBOL A DESPESA ULTRAPASSAVA R$ 220 MILHÕES)

+ DE R$ 14 BILHÕES DE SALDO (SUPERÁVIT PRIMÁRIO) EM JUNHO/22

DESBUROCRATIZAÇÃO


7° PAÍS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITALIZADOS (BANCO MUNDIAL) 1° NAS AMÉRICAS (À FRENTE ATÉ DOS EUA E CANADÁ)

75% DOS SERVIÇOS DO GOVERNO FEDERAL ESTÃO DIGITALIZADOS PARA ABRIR UMA EMPRESA HOJE, É NECESSÁRIO APENAS 1 DIA E MEIO.

MODERNIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS – EMISSÃO DAS CERTIDÕES DIGITALIZADAS 

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires


domingo, 17 de julho de 2022

A Argentina e Lula - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

Sonho de Lula: um país no qual o Estado é Deus, e o máximo de pessoas deve depender do governo 

A Argentina acaba de chegar a 65% de inflação anual. Um negócio desses não é para qualquer um – coisa pior só vai se encontrar na Venezuela, ou algo assim, já no clube das economias em situação de rua e sem diagnóstico de estabilização
Não há moeda nacional; o único dinheiro que vale é o dólar, e há muito pouco dólar disponível na praça. 
O risco da Argentina, nas avaliações que medem a estabilidade econômica dos países, é maior que o da Ucrânia, com guerra e tudo. 
A dívida externa passa dos US$ 350 bilhões; ninguém sabe como se poderia pagar isso, e o país vive a ladainha das “missões do FMI”, dos “acordos com o FMI” e do “fora FMI”, coisas das quais o Brasil não ouve falar há décadas. A maioria da população não trabalha vive, e vive mal, das esmolas que o Estado argentino criou e que se tornaram o alicerce da sua “política econômica”.
 
Cada uma dessas desgraças é fruto direto do “peronismo” – um sistema político, econômico e social de enriquecimento constante do Estado e de empobrecimento também perene da população. O Estado, por este sistema, concentra o máximo da renda nacional e assume a função de distribuir para as pessoas a riqueza que arrecadou; chamam isso de “justiça social”. 
Obviamente, na hora de fazer a distribuição do que foi arrecadado, os privilegiados pelo partido político do governo se dão muito bem, e a maioria da população fica com alguma coisinha. Não apenas fica com pouco: o sistema se opõe brutalmente à ideia de que o trabalho deve ser a fonte de sustento e de eventual prosperidade para a população, e força o máximo possível de argentinos a viver na dependência do Estado. Não há economia que possa funcionar assim. 

 Cada uma dessas desgraças é fruto direto do 'peronismo' – um sistema político, econômico e social de enriquecimento constante do Estado e de empobrecimento também perene da população.  Foto: Agustin Marcarian/Reuters
 
É extraordinário, à primeira vista e diante de um fracasso tão claro, que um candidato à Presidência da República do Brasil, o ex-presidente Lula, queira fazer uma Argentina por aqui, caso seja eleito.  
É o que ele prega em público, com cara feia e voz irada; e ainda podem dar graças a Deus, porque, se reclamarem, ele vem com os “modelos” de Venezuela e de Cuba, suas paixões mais urgentes
Mas, à segunda vista, não há surpresa nenhuma. 
É esse, exatamente, o sonho de Lula para o Brasil: um país no qual o Estado é Deus, e o máximo possível de pessoas deve depender do governo para sobreviver.  
Podem ser funcionários públicos, ou empregados de estatais, ou aposentados, ou pensionistas, ou receptores de bolsas-família e outros mecanismos de doação – o que importa é que obedeçam a quem os sustenta.  
Lula já disse que a covid, que matou 600 mil brasileiros, foi uma “bênção”, porque fez o povo precisar do Estado. É o que ele quer.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 

sábado, 26 de março de 2022

Derrotada no Congresso, Bolsonaro volta a ladainha do voto impresso

Bolsonaro volta a defender o retorno das cédulas de votação, proposta derrotada no Congresso, e ironiza ministros do TSE: "Queridos"

Em aceno à base ideológica, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender o voto impresso projeto derrotado no Congresso — e ironizou ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao chamá-los de "queridos". Ele voltou a colocar em dúvida a lisura das urnas eletrônicas.
 "O voto tem de ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado. E podem ter certeza: eu acredito que as eleições sejam limpas no corrente ano, porque só podemos concorrer às eleições dessa maneira. Muitos me acusaram de ser ditador, de querer dar golpe. A gente está fazendo justamente o contrário do que nos acusaram", alegou, durante a cerimônia de lançamento de novas medidas do Programa Renda e Oportunidade, no Palácio do Planalto.[nos parece que o presidente não quer a volta das cédulas e sim o registro impresso do voto.
Só o cotejo entre o número de votos para um determinado candidato  registrado no  sistema digital com o número de votos para o mesmo candidato obtido com a contagem do registro de votos provará a existência, ou não, de fraudes. 
Se uma das contagens diverge da outra, indiscutivelmente, ocorreu desvio de votos = fraude no sistema de votação. Batendo os dois totais, não ocorreu desvio de votos = não houve fraude. SIMPLES, FÁCIL, PRÁTICO.]

Bolsonaro enfatizou que "vai perder ou ganhar dentro das quatro linhas (da Constituição)''. "Nós queremos eleições limpas, e tenho certeza de que temos como colaborar com nosso prezado TSE, com nosso querido Alexandre de Moraes, com nossos queridos (Luís Roberto) Barroso e (Edson) Fachin, para que isso aconteça. Eu tenho certeza de que, do fundo do coração deles, eles querem isso", ironizou. "Isso é o que quer, no meu entender, grande parte da população brasileira. Aqui, não é uma disputa de campeonato de futebol, em que já vimos uma grande torcida falar: 'Olha, foi gol de mão, mas gol de mão é mais gostoso'. Para eleições, não vale isso, não. Vale é seriedade, transparência. Vamos perder ou ganhar dentro das quatro linhas", acrescentou. Fachin e Moraes são presidente e vice, respectivamente, da Corte eleitoral. Barroso comandou o tribunal até 22 de fevereiro último.

O chefe do Executivo também sustentou que, caso o PT retorne ao poder, "vai ser f*" recuperar a liberdade. "Só se dá valor à liberdade depois que se perde. Mas para recuperá-la, pessoal, desculpa o palavrão, vai ser f*. Vão passar 50, 60, 70 anos para recuperá-la. Não percam a oportunidade de garantir a sua liberdade agora", afirmou. "Se você não quer lutar pela sua liberdade, tudo bem. Lute pela do seu filho, do seu neto. Não esmoreça. A responsabilidade é de todos nós.", concluiu.

O presidente também reclamou do que chamou de ditadura nas redes sociais, numa crítica velada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que tem combatido, assim como o TSE, a disseminação de notícias falsas. "Quem são os censores? Escolhidos por qual critério? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar quem? Imagine se tivesse o cara do PT no meu lugar. Vocês não estariam aqui. E ainda tem gente que acha que esse tipo de governo pode voltar para cá", protestou. [saiba mais]

[quer saber mais, aqui.]

Política - Correio Braziliense
 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Lula e o PT querem fazer do Brasil um novo “Peru” - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo - VOZES

De uma coisa ninguém vai poder reclamar quando se constatar, para a surpresa chocada das almas de boa-fé, que o governo estará querendo violar a Constituição para impor um outro regime ao Brasil, caso Lula ganhe as próximas eleições presidenciais: falta de aviso. Ele próprio, Lula, já disse, repetiu e vai dizer de novo que o Brasil, sob a sua direção, será um país “socialista”. A eleição de outubro não é para isso — sua função é escolher um presidente da República para o período de 2023 a 2027, e não impor um novo regime político, econômico e social à sociedade brasileira.

Mas e daí? Lula e o PT estão convencidos que uma eventual vitória na eleição vai autorizá-los a transformar o país em mais um “Chile”, ou “Peru”, ou “Bolívia” (não falam em “Venezuela” e “Cuba”, mas nem precisa), com a economia entregue “ao Estado” e o resto da ladainha que tem sido tentada através do mundo nos últimos 100 anos — e jamais deu certo, em lugar nenhum.

É espantoso que um candidato a presidente da República, com todo o incentivo das forças que o apoiam, tenha como projeto de governo criar um “Peru” no Brasil, ou coisa que o valha — mas são eles mesmos, e ninguém mais, que estão dizendo isso. Peru? A esquerda brasileira já teve planos mais ambiciosos para o país.

Para piorar as coisas, Lula, em pessoa, já disse que o Brasil vai precisar também de uma ditadura; o modelo que promete impor, caso ganhe, é o da China. Na sua opinião, é o que está faltando para nós: um “Estado forte”, com um “partido forte”, que vai dar as ordens, mandar na sua vida e decidir o que é bom e o que é ruim para todos. A China, diz Lula, é o que há; é disso que o Brasil precisa.

O candidato sempre diz para o eleitorado aquilo que, em seus últimos cálculos, mais pode interessar a ele próprio; está achando, no momento, que ser da “esquerda” radical rende mais votos. 
Já o seu ex-ministro José Dirceu, que ele vendeu por dois mil-réis quando quis salvar o próprio couro, no escândalo do mensalão, mas que hoje está de novo “prestigiado”, parece ter ideias mais precisas que o chefe. Dirceu, dentro do bonde PT/intelectuais/centristas liberais/empresários “progressistas”/advogados criminais — etc., etc. que trafega atrás de Lula, é o que parece ter mais noção do que está falando. O que está falando só piora o que Lula já fala.

Dirceu tem teorias próprias sobre o novo regime. A economia tem de ser estatal, diz ele. Vai se admitir, no máximo, empresas “público-privadas” ou seja, muita Odebrecht, muito Eike Batista, muita vendedora de sonda para a Petrobras, etc. É preciso novas estatais — e a volta dos bancos do governo. Segundo Dirceu, a economia brasileira está “totalmente dolarizada”, e isso precisa mudar. Não se sabe o que ele sugere a respeito: uma economia baseada no real, talvez? E quem quer saber de real? Nem em Cuba, e nem com a intervenção pessoal de Dirceu ou qualquer outro, vão aceitar vender um cacho de banana a troco de real. Mas o que se vai fazer? Os banqueiros de esquerda, os empresários angustiados com a injustiça social e as classes intelectuais acham que Lula e o seu regime socialista são a solução. Deve ser por aí mesmo, se o modelo é o Peru.

Quanto à democracia, é bom começar já ir se despedindo. Lula quer uma China para nós todos. É o que ele vai fazer — ou, pelo menos, o que promete fazer. Dá na mesma.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES