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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Antes de mudar do Sudoeste - ou muda ou será escarrado pelos moradores - Zé Dirceu será preso mais uma vez

José Dirceu prepara mudança do Sudoeste e ação contra invasores de prédio

Informações foram dadas pelo ex-ministro Gilberto Carvalho, que visitou o petista na manhã desta sexta-feira [outro que deve ser vaiado e apedrejado sempre que for visto circulando - tem que optar pelo auto confinamento.]

Após a tumultuada noite de quinta-feira (4/5), que teve invasão ao prédio, tentativa de agressão e gás de pimenta, o ex-ministro José Dirceu recebeu a solidariedade de amigos em seu novo endereço, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (5/5). Entre eles, a do ex-ministro Gilberto Carvalho, segundo o qual advogados preparam ações cíveis e criminais contra os manifestantes que partiram para cima do colega petista e danificaram o carro dele, dentro da garagem do bloco onde Dirceu agora reside com a mulher e a filha, no Sudoeste. [essas coisas que ainda são amigos de Zé Dirceu e/ou as que se solidarizam com eles deveriam ser expulsas de onde moram.
Aliás, o Gilberto Carvalho logo, logo, será contemplado em uma das delações que dará valiosas informações sobre a morte do ex-prefeito Celso Daniel. É só questão de tempo.]

Policiais militares usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, que ameaçava agredir o petista quando ele chegava da viagem de carro, vindo de São Paulo, por volta das 21h30 de quinta-feira. O tumulto começou em frente ao prédio e terminou no elevador que leva aos apartamentos. Dirceu precisou ser escoltado por policiais militares. "Os advogados vão pedir as imagens do circuito interno de tevê do edifício para identificar os agressores e processá-los", contou Carvalho. 

Ao menos 20 pessoas entraram na garagem no momento do desembarque do ex-chefe da Casa Civil. Outras 100 foram impedidas com o fechamento do portão eletrônico. Além dessas, moradores do bloco foram para o subsolo e hostilizaram Dirceu, além de fazer fotos e vídeos dele, amplamente divulgados em redes sociais.
Mudança planejada 
Gilberto Carvalho disse que Dirceu já pensa em se mudar para um bairro mais tranquilo. Ele ainda pediu para que manifestantes não voltem ao prédio. "O recado vale para todos, inclusive simpatizantes de José Dirceu. Agora, se vierem grupos para atacar, disseminar o ódio, vamos acionar a nossa militância (petista)", ponderou Carvalho. [o ex-seminarista de missa negra, Gilberto Carvalho, mente; Zé Dirceu não cogita em se mudar, por saber que antes de providenciar a mudança, será preso mais uma vez.]
Carvalho também falou que, com a decisão de permitir a José Dirceu recorrer em liberdade da condenação em primeira instância, determinada pelo juiz Sérgio Moro, o Supremo Tribunal Federal começou a agir contra "excessos" cometidos pela Lava-Jato
[Sabiamente o ministro Fachin já determinou que todos os pedidos de liberdade dos bandidos da Lava Jato sejam analisados pelo Plenário do STF e com isso esvaziou o poder dos ministros da Segunda Turma favoráveis a soltar bandidos.]
Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Togas e saias justas

Mesmo com a Olimpíada, a semana política foi “dura” (como já antecipara um dos investigadores da Lava Jato) e nem o Supremo Tribunal Federal passou ileso. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu um puxão de orelhas no ministro Dias Toffoli. E o ministro Luiz Edson Fachin reviu uma decisão do presidente Ricardo Lewandowski. Tenso, não é?

Janot – que deu uma perceptível guinada depois do vazamento da gravação de Lula reclamando de “ingratidão”apresentou um recurso crítico contra a decisão de Toffoli de relaxar, rapidinho, a prisão de Paulo Bernardo, ex-ministro de Lula e Dilma e envolvido na constrangedora Operação Custo Brasil, sobre desvios no crédito consignado de funcionários públicos endividados.

No recurso, o procurador diz que o relaxamento da prisão de Bernardo foi indevido porque: 1) ele teve participação “intensa e relevante” no esquema, tanto que continuou recebendo dinheiro depois de sair do Planejamento; 2) pode prosseguir cometendo crimes, pois há indícios de que ocultou patrimônio para driblar a Justiça; 3) tecnicamente, Toffoli não deveria acatar habeas corpus antes do Tribunal Regional Federal correspondente e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ficou feio. Toffoli agora pode manter Bernardo preso, rever sua decisão ou despachar o imbróglio para uma das turmas do Supremo ainda na semana que vem, com um novo dado: o ex-ministro virou réu ontem, dia seguinte ao recurso ou puxão de orelhas – de Janot.
Como pano de fundo, Toffoli foi advogado do PT e virou saco de pancadas nas redes sociais por ter soltado em apenas seis dias o petista Bernardo, que é casado com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), da tropa de choque de Dilma Rousseff na comissão do impeachment no Senado.
De outro lado, colegas ministros de Toffoli andam lembrando que Janot também pisou na bola quando pediu a prisão dos peemedebistas José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá por gravações, consideradas vagas, obtidas pelo delator Sérgio Machado. Ou seja: o procurador critica ministros do Supremo, ministros do Supremo criticam o procurador e as redes sociais fazem a festa.

Não bastasse, Fachin, ministro mais novo do Supremo (entrou em 2015), reviu ontem uma decisão de Lewandowski, que é, nada mais nada menos, presidente da Corte. O tribunal tinha decidido por 7 a 4 que um réu condenado em segunda instância já poderia ser preso, mas Lewandowski pegou carona numa decisão em contrário do decano Celso de Mello, alegou que a decisão do plenário foi num habeas corpus – logo, sem efeito vinculante e mandou soltar um outro preso nessa circunstância. Ontem, Fachin ratificou a decisão do pleno e desconsiderou a do presidente. Mais uma saia-justa.

Para completar, a semana da abertura da Olimpíada flagrou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado autorizando um aumento dos salários dos ministros do Supremo, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Mas... já houve uma gritaria quando do aumento geral do Judiciário; o momento é de cortes, não de gastos, muito menos de aumento da folha de pagamento; e os salários dos ministros do STF servem de teto para todo o funcionalismo (federal, estadual e municipal) nos três Poderes (Judiciário, Executivo, Legislativo).

Quem paga o pato é o governo interino de Michel Temer,
pois os agentes econômicos começam a desconfiar que o ministro Henrique Meirelles está sendo leniente com gastos, aumentos de salários e benesses políticas, em detrimento do mais importante: tapar o rombo fiscal.  Por fim, como a presidência de Lewandowski acaba em 10 de setembro, uma sexta-feira, a tradição é antecipar a posse do substituto para a véspera, mas tudo indica que a afirmativa, mas discreta, Cármen Lúcia só vai assumir a vaga na semana seguinte. Até lá, como fica?


Fonte: O Estado de São Paulo - Eliane Cantanhêde