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sábado, 2 de julho de 2016

O bangue-bangue é nossa versão do terror

Mais de um jovem morto por hora é extermínio. É estado de calamidade, não só nos Estados falidos 

Quem desiste de viajar para a Turquia porque o terrorismo islâmico matou quatro dezenas no aeroporto internacional não pode ignorar uma terrível constatação. No Brasil, vivemos um bangue-bangue sangrento que mata inocentes, bandidos e policiais. Com muito mais vítimas do que as produzidas por guerras convencionais e atentados. É o terror na versão verde-amarela de “ordem e progresso”.

Agora, foi a vez de Jhonata Dalber Matos Alves, de 16 anos, ser morto com uma bala na cabeça e com um estojo escolar e um saco de pipoca na mão. Aconteceu no Morro do Borel, na Tijuca, no Rio de Janeiro. “Meu filho tinha ido à casa do tio, com dois amigos, para buscar pipoca para uma festa junina”, disse a mãe, Janaína. “A minha vida acabou!” A versão oficial é que a polícia atirou “na direção de bandidos que passavam e um tiro acertou o menino”. Moradores negam confronto. Há uma UPP no Borel desde 2010. Mas a “pacificação” acabou faz tempo, muito antes de ser concluída.

Vinte e nove crianças e adolescentes de menos de 19 anos são mortos por dia no Brasil, segundo um novo estudo oficial, que usa como base o ano de 2013. Hoje, esse total deve ser maior. O gráfico é assustador. São 10.520 homicídios por ano. É mais de um jovem morto por hora. É um extermínio. Deveria ser decretado estado de calamidade pública no país e não só nos Estados falidos. É o que mostram os últimos números.

No Estado do Rio de Janeiro, quase dobrou, de abril para maio, o número de mortes em confrontos policiais, de 44 para 84 – vários, sabemos, são forjados para que os PMs não sejam acusados de homicídio. [quando o bandido morre, mortes ocorridas em confronto com a polícia, que  no estrito cumprimento do DEVER LEGAL tem competência e dever de reagir, dizem que os números dos incidentes classificados como confronto são forjados - ninguém destaca que se os latrocinios em um mês dobraram, é natural que aumente o número de confrontos policiais e, consequentemente, o número de bandidos abatidos.] da que  Os roubos seguidos de morte pularam de oito para 16. Somados, os roubos de rua chegaram a quase 10 mil num mês – um assalto a cada quatro minutos. Uma dermatologista de 34 anos morreu com um tiro na cabeça, atacada por bandidos na Linha Vermelha. Ela acabara de inaugurar um Centro de Acolhimento ao Deficiente e voltava para casa. Planejava blindar o carro em julho. O governador Francisco Dornelles chamou sua morte de “um desastre”. Desastre?

Policiais também são assassinados como nunca: 54 no Rio só neste ano – no ano inteiro de 2015, foram 16. O PM José Alves dos Santos, de 31 anos, da UPP de Manguinhos, foi morto com cinco tiros na Zona Norte do Rio. Duas inscrições no carro: CV, de Comando Vermelho, e “morre PM”. Teria sido vítima de falsa blitz montada por traficantes.

A insatisfação e o medo levaram policiais civis a parar e erguer faixa em inglês no aeroporto internacional do Rio. Traduzindo: “Bem-vindo ao inferno. Policiais e bombeiros não são pagos. Qualquer pessoa que vier ao Rio não estará segura”. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que os ataques a policiais “são um verdadeiro ato de terrorismo”. Não vi a Secretaria de Segurança chamar de “terrorismo” o que nós, cidadãos, vivemos.

Ao terror, as forças de segurança do Rio e de São Paulo respondem com mais terror. Agentes do Bope no Rio ignoraram a proibição constitucional de buscas domiciliares à noite e levaram o pânico a quatro favelas do Complexo da Maré. [a Constituição Federal permite a entrada em um domicilio   "II – a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser".  Nas favelas, especialmente nas do Complexo da Maré e outras do mesmo naipe,  sempre está sendo cometido um crime ou na iminência de o ser. Portanto, não há de se falar em invasão de domicilio durante operações policiais realizadas, seja em horário diurno ou noturno.] operação, com blindados, se estendeu madrugada adentro: 150 alunos de uma ONG ficaram encurralados durante três horas. Sitiados. Tudo porque os policiais querem se vingar do resgate humilhante do chefão Fat Family de um hospital público.

São Paulo não fica atrás. PMs e até guardas municipais fuzilaram carros sem saber em quem estavam atirando. Num deles, um tiro na nuca matou o menino de 11 anos Waldik Gabriel Chagas, que estaria num carro com dois adolescentes que fugiram. “Matou meu filho, pagou fiança e foi para casa”, disse o pai de Waldik, motorista de caminhão, separado da mãe. [tudo indica que o garoto Waldik era inocente. infelizmente, estava acompanhado por dois bandidos 'di menor' e o policial na hora de se defender não teve condições de diferenciar quais dos ocupantes do carro eram bandidos e quem era inocente, estando apenas em má companhia.]
 
No outro carro, atingido por 16 tiros em São Paulo, estava um universitário de 24 anos, Julio Cesar Alves Espinoza. Voltava para casa após trabalhar em um bufê. Não parou na blitz talvez por ter várias multas, que tentava pagar com o trabalho noturno. PMs afirmam que o rapaz atirou e eles reagiram. Uma testemunha diz que um policial entrou no carro e disparou de dentro para fora, para simular confronto. Julio morreu com um tiro na cabeça.

Na semana que vem, será morto outro garoto, outra mulher, outro policial. Porque está tudo errado. Policiais são afastados, depois voltam. Mães e avós, com bebês e crianças, fazem fila de madrugada, lutando por vaga na creche ou escola. Os sem-teto e desempregados lotam albergues para alimentar a família. Os traficantes dominam áreas carentes num país em que se rouba de tudo, de merenda a remédio, verba de cultura e obras, contracheque, Fundo de Garantia. Bilhões de reais precisam voltar aos cofres públicos para dar paz e dignidade aos brasileiros. Esse é o verdadeiro golpe que viola a Constituição e saqueia nossos sonhos.

Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época
 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A lição do Ministério Público à presidente que nem sabe direito o que é multa e rebatizou a Samarco com nome de santo

“Então, em termos de multa, a multa preli…preli… preliminar que nós estamos dando monta a duzentos e cinquenta milhões de reais”, começa o naufrágio de Dilma Rousseff no falatório que encerra o vídeo espantoso. “Essa multa preliminar é por dano… dano ao meio ambiente, em especial o comprometimento da bracia hidrográfica…”, aderna o neurônio solitário depois de infiltrar um R bêbado na palavra bacia.

Dilma - Rio Doce e as multas a "São Marcos"

 A tardia descoberta de que percorre a rota errada consuma o desastre: “É multa por segurança de barragem de rejeito. Multa por interrupção de atividade… Ah, não, tô falano errado, perá lá. Me confundi. A multa… essas… essas são as possibilidades de multa”. A discurseira em Mariana, onde baixou uma semana depois do rompimento das barragens da mineradora Samarco, só serviu para confirmar que o país é presidido por uma nulidade que não sabe o que diz.

O vídeo prova que Dilma não sabe sequer a diferença entre multa, multa preliminar e possibilidade de multa. Nesta segunda-feira, foi dispensada de decifrar tal enigma pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que fecharam com a Samarco um Termo de Compromisso Preliminar. No texto, a mineradora se compromete a desembolsar imediatamente R$ 1 bilhão ─ para começo de conversa. É possível que essa quantia seja multiplicada por dez.

Dilma Rousseff nunca manteve relações amistosas com o idioma, a lógica e o bom senso. As coisas pioram quando tem de lidar com desastres naturais. As declarações destrambelhadas que despeja depois de sobrevoar a região devastada informam que, enquanto o corpo voltava das nuvens, a cabeça decolou rumo à estratosfera. Foi assim já em janeiro de 2011, quando se surpreendeu com as chuvas que caem invariavelmente nessa época na Região Serrana do Rio. Passados quase cinco anos, assim seria em Mariana.
“O nosso objetivo maior vai sê recuperá o Rio Doce”, desanda nos segundos iniciais do vídeo. “O Rio Doce é o sinônimo de vida desta região. O Rio Doce é essa bacia fantástica que tem um nome extremamente sugestivo, que é doce, e nós não vamos deixá que ele fique marrom, ou esse marrom alaranjado que ele está hoje, que é o marrom da lama”. Acertou a pronúncia de bacia. O resto é puro besteirol. Ao prometer mudar a cor do rio para que volte a ser doce, a presidente revela que acha possível colorir sabores.

E o que pretende fazer para reduzir as dimensões colossais do drama? Como deter o avanço do mar de lama, socorrer os flagelados, salvar o imenso território em perigo, ou materializar qualquer outra providência que permita acreditar na existência de um governo? “Nós queremos que esteja aqui uma equipe permanente da São Marcos, para garantir não só o atendimento emergencial da cidade, mas também esse mais perene”, afunda espetacularmente a governante mais bisonha da história do Brasil.

No vídeo, Dilma consegue deixar tudo muito claro sem dizer coisa com coisa: quem canoniza a Samarco não tem cabeça sequer para cuidar de um altar de santo. Se ficar mais três anos na Presidência, vai transformar o Brasil num imenso Rio Doce depois do tsunami de lama, rejeitos, negligência, inépcia, cinismo e canalhice. 

É hora de mandar Dilma para casa. Ou rezar para São Marcos.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Dilma e ministro Cardozo são de uma eficiência fantástica. Após três dias de ameaça conseguem reduzir os bloqueios nas rodovias de 119 para 97



Ministro da Justiça ameaça multas pesadas a caminhoneiros
Depois de lideranças do movimento grevista terem negociado com governo a desobstrução de estradas e rodovias, ainda existem 97 bloqueios pelo país
O governo engrossou o tom nas negociações com os caminhoneiros, parados há mais de uma semana. Em entrevista coletiva nessa tarde de quinta-feira (26/02), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a Polícia Rodoviária Federal vai aplicar multas previstas na legislação de trânsito àqueles que continuassem o bloqueio a estradas e rodovias.

A Advocacia Geral da União vai identificar esses caminhoneiros que estão descumprindo a lei e aplicar multas de R$ 5 mil a R$ 10 mil por hora. O valor pode variar de acordo com as liminares de cada estado e com a rodovia ou estrada obstruída
.  [tem um projeto no Congresso propondo mudar o nome da AGU comandada pelo Adams – o ‘xará’ do $talinácio Lula – para AGGP = advocacia geral do governo petista.] Cardozo também afirmou que agora a Polícia Federal vai abrir inquérito sobre processos ilícitos. O motivo para a mudança de postura do governo é que caminhoneiros continuam com bloqueios em sete estados, apesar das negociações com as lideranças na quarta-feira (25/02).

O ministro disse que o Executivo tem dialogado com governadores de estados. Segundo dados divulgados, houve uma redução nos bloqueios de ontem para hoje. No auge das manifestações, que começaram na semana passada, foram 119 bloqueios em todo o país. Hoje, esse número caiu para 97. Além disso, a maioria deles ainda está concentrada na Região Sul.

Fonte: Correio Braziliense