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quinta-feira, 4 de junho de 2020

O “antifascismo” no Brasil é 100% fascista: violento, intolerante, antidemocrático - J.R. Guzzo

Gazeta do Povo

A esquerda, ou gente que se apresenta como de esquerda sob a marca genérica de movimentos “antifascistas”, voltou às ruas neste fim de semana, após ficar um longo tempo desaparecida do mapa. Nestes últimos cinco anos o Brasil se acostumou a ver nas ruas um outro tipo de manifestação, envolvendo, em certos momentos, multidões com centenas de milhares de pessoas, principalmente em São Paulo – algo não disponível para as possibilidades dos grupos esquerdistas.

Pedia-se, num resumo, o fim da corrupção, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e um país sem Lula, PT e tudo o que vem com esse bonde. Em nenhuma delas, durante todos esses anos, houve o menor incidente: nem um vidro quebrado, nem uma prisão, nem uma briga. A polícia jamais teve o mínimo trabalho, a não ser organizar o trânsito. Foi só a “esquerda” voltar, desta vez junto à “torcidas organizadas” de futebol, e pronto: repetiu-se o espetáculo deprimente de sempre.

Leia  Também: Prefeitos têm poderes de presidente, e Brasil caminha para a anarquia 

O “antifascismo” no Brasil é 100% fascista: violento, intolerante, antidemocrático. Não consegue ir para uma manifestação pública sem depredar bancas de jornal, quebrar vitrines, destruir propriedade pública e jogar pedras na polícia. Não é que não conseguem; é que não querem. Na verdade, só vão à rua para isso mesmo: provocar baderna e obrigar a polícia a agir para manter a ordem e evitar danos maiores. Depois ficam chorando na mídia e nos movimentos de “direitos humanos” contra a “violência policial”. Sempre apostaram na desordem, porque a ordem os prejudica. Sempre vão apostar contra a democracia, porque não aceitam a ideia de liberdade e da coexistência de opiniões contrárias entre si.

A volta à rua desses “black blocs” vem num momento ruim. O Brasil, cada vez mais, tem presenciado a ação de grupos extremistas, que pregam a exterminação mútua; naturalmente, uns acusam os outros de agir “contra a democracia”. Ambas as pontas são o positivo e o negativo da mesma fotografia. Na extrema direita se fala numa não definida “revolução do povo brasileiro”; na extrema esquerda se prega a salvação “da democracia” através do rompimento com a Constituição.

Não existe vitória nesse tipo de guerra. Só há perdedores – e você está entre eles, se quer apenas trabalhar, exercer os seus direitos e esperar que as leis sejam obedecidas.

J.R. Guzzo, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo



sexta-feira, 7 de junho de 2019

Na contramão a 100 km/h

Brasil regride nas armas, no trânsito, no ambiente, nos costumes, até no bom senso

O presidente Jair Bolsonaro anuncia o fim da indústria da multa”, mas pode estar reforçando a “indústria da morte” com a obsessão pelas armas, o estímulo para converter carros em armas e a sensação de que, ao virar presidente, está livre para tornar suas convicções pessoais em agenda de Estado. Os papos com filhos e amigos agora viram MPs, decretos, projetos de lei. Danem-se especialistas, dados e pesquisas científicas.  Para o presidente da Comissão da Reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL), ele “não tem noção de prioridade e do que é importante para o País”. Além de “flexibilizar” a posse e o porte de armas, Bolsonaro levou orgulhosamente ao Congresso um projeto leniente com infratores e infrações de trânsito – um grande assassino no mundo. No Brasil, foram 35,3 mil mortes e 180 mil internações só em 2017.

[ainda que a contragosto somos forçados, pelos fatos, a concordar  com a articulista, ressalvando o acerto no tocante a facilitar posse/porte de armas e que os direitos humanos dever ser priorizados quando seguem o principio: DIREITOS HUMANOS PARA HUMANOS DIREITOS, os 'direitos dos manos' devem continuar sendo ignorados.]

Japão, Canadá, França e Espanha reduziram a mais da metade as mortes no trânsito. Como? Com educação, abordagem policial e penas duras para infratores. E o Brasil? Se depender do presidente da República, o Brasil vai na contramão, a mais de 100 km/h. Os radares estão ameaçados e os maus motoristas poderão cometer o dobro das barbaridades até perder a carteira, não terão de se preocupar com cadeirinhas e estarão livres de comprovar que não usaram algum tipo de droga, mesmo que dirijam ônibus e caminhões.


Não satisfeito com a reação, o presidente engatou a segunda e disse que, por ele, os pontos para cassar a carteira não deveriam ser “só” 40, mas 60. Divirtam-se os que pisam no acelerador, avançam o sinal, estacionam em calçadas e vagas de idosos e deficientes. É possível que a base eleitoral de Bolsonaro ache tudo isso o maior barato, mas esse barato pode custar muito caro – em vidas humanas, em lesões irreversíveis e em custos para o sistema público de saúde, já tão depauperado.

Essas medidas, porém, combinam com a leniência de Bolsonaro em outras áreas, como Meio Ambiente. Pescar em áreas protegidas pode, desmatar fica mais fácil, transformar santuários em “Cancúns” está no horizonte, a carreira de agente ambiental corre risco. Ambientalistas são tratados como esquerdistas que atravancam o progresso, um perigo para o Ocidente.

Direitos Humanos? Deve ser coisa de gente que estuda Sociologia, Filosofia, Antropologia, vistas como inutilidades que alimentam a “balbúrdia” nas universidades públicas, aliás, elas próprias alvo da tesoura ideológica implacável do novo governo. E temos a ministra Damares e o chanceler Araújo, com o guru Olavo de Carvalho, pairando sobre tudo e todos. E Bolsonaro tinha de declarar apoio ao craque Neymar, acusado de estupro e agressões por uma moça?Ele está em um momento difícil, mas acredito nele. Neymar, hoje à noite estamos juntos!”, avisou o presidente, antes de ir ao jogo Brasil-Catar e visitar o jogador num hospital em Brasília.

Não se deve demonizar nem santificar Neymar, mas vai... numa mesa de bar, qualquer um pode achar que Neymar é culpado ou inocente e que a moça é isso e aquilo, mas um presidente da República? Ele assistiu à cena? Ouviu Neymar? A moça? Teve acesso aos autos? Tem informação de bastidores?

Verdade ou não, a mensagem subliminar do presidente é que ele não acha nada demais um estuprozinho daqui, uma agressãozinha dali. Afinal, minimizou a gravidade da situação, assumiu sem pestanejar a versão do craque e desqualificou a moça. Homens sempre têm razão. Espantado com as mudanças propostas por Bolsonaro, o criador e presidente por dez anos da Frente do Trânsito da Câmara, ex-deputado Beto Albuquerque (PSB), acusa: “O Brasil está na contramão, ou andando de marcha a ré”. Não é só no trânsito, deputado!

sábado, 16 de junho de 2018

Portas cerradas

Diante da placa de folha de flandres sobre a armação de madeira me dei conta do fim. Estavam mortas as possibilidades de reabrir lembranças deliciosas


A placa com “Aluga-se” em letras garrafais encerrava uma história. O trânsito lento e o sinal fechado mais adiante facilitavam a leitura daquele anúncio incômodo dependurado no umbral. A papelaria de tantos anos fechara finalmente suas portas, depois de uma lenta agonia.  Não sobrara alternativa de mudança para um novo endereço. Os donos, um casal avançado na idade, estavam cansados e se diziam incapazes de enfrentar as modernizações exigidas pela competição do mercado. Aprenderam a jurar que agora preferiam destinar tempo integral aos filhos e netos, mas estava claro que os dois não sabiam o que fazer com aquela tristeza comovente instalada nos olhos. Pareciam atarantados na soleira do desconhecido imposto ou escolhido tinha cá minhas dúvidas , prestes a se iniciar.

Eu fora avisado algumas semanas antes, mas sempre via o ritual do desmonte andando a passos tão lentos que até consegui enxergar notas de esperança. Agora, estava claro que tudo não passou da tal “melhora da morte”, quando o doente parece haver recuperado milagrosamente suas forças, mas sai da vida em seguida. Diante daquela placa de folha de flandres sobre a armação de madeira me dei conta do fim. Estavam mortas as possibilidades de novas conversas, de reabrir lembranças deliciosas, do cafezinho fumegante em determinado momento da tarde segredo restrito a meia dúzia , que poderia vir acompanhado ora de biscoitos, ora de bolinhos, ora de bolachas, ora de tapiocas, ora de quase todos. Tudo agora ficaria finito numa espécie de arquivo morto da minha memória.

Retirou-se de cena o enorme balcão onde falávamos animados de grampeadores Carbex, inigualáveis em robustez e precisão nos tempos áureos, e daquele outro, enorme, batizado de Ricardão por analogias a poderio, eficiência e sexo. Das almofadas para carimbos, dos tinteiros e suas tintas perfilados ao lado de mata-borrões. Das esponjas embebidas em glicerina ou água, para umedecer dedos prestes a manusear páginas ou cédulas. Dos belíssimos frascos de vidro para armazenar cola, cujas tampinhas ofereciam o pincel providencial para espalhar seu conteúdo sem lambuzar tudo ao redor.

Dos pesos de vidro, transparentes ou cheios de adereços internos onde se podia mandar aplicar nomes e mensagens , que serviam para domar o espírito brincalhão do vento sobre os papéis. Dos mais diversos modelos de cadernetas. Dos lápis Hidrocor, grande novidade na época do lançamento. Das borrachas Mercur de duas cores, para apagar tinta (metade azul) e grafite (metade vermelha), cuja eficiência podia até arrancar literalmente os erros do papel e deixar buracos no lugar.

Dos suportes de baquelita para rolos de fita Durex, produto que ficou tão conhecido que a marca virou substantivo de fita adesiva no dicionário eu nunca consegui entender o mistério que mantinha a cola eficiente naquele pedaço que ficava esticado entre o rolo e a serra de metal para corte. Dos apontadores de lápis presos às mesas, cujo movimento da manivela criava cones perfeitos. Dos rotuladores Dymo, Sylvapen, Rotex, Motex, Astro para imprimir fitas de vinil autoadesivas, coloridas, suprassumo do capricho em qualquer uso, de trabalhos escolares a arquivos das empresas depois foram lançadas algumas eletrônicas, com teclado para digitação. Para minha surpresa, ainda existem no mercado alguns bem caros, embora a Dymo mantenha modelos mais em conta.

Na velha papelaria também ríamos da quase inutilidade atual do papel-carbono, que atingiu reluzente preço de relíquia para os insistentes usuários. Nos tempos de sucesso chegou ao ponto de neologismo para denominar cópia de qualquer coisa, até de um cantor que imitasse outro. Batizou, por isso mesmo, atração musical de programa de televisão. Papel-carbono que morreria de rir da ineficiência dos modernos papéis carbonados, capazes de reproduzir, apenas de forma anêmica, o que se escreve na página de cima.

Durante o período de agonia do lugar, me enchi de covardia e quase driblei a vontade de ir dar um abraço de despedida nos meus amigos de confraria, como se não falar a respeito evitasse o pior. Cabisbaixo de coragem, entrei na loja para meu último café. Veio regiamente acompanhado com bolo de laranja, tapioca e queijo, como se não houvesse amanhã.  O sinal de luz impaciente no retrovisor me resgatou da contemplação do fim, me fez ajudar a mover novamente o cortejo estressante do trânsito. Ficou para trás a placa agressiva, retirada poucos dias depois.   Apesar das obras de reforma anunciarem que há novo inquilino, não tive interesse em descobrir o que virá depois da poeira dos operários. Vai que nasce um vínculo que faz sofrer depois…

Heraldo Palmeira 

 

domingo, 3 de dezembro de 2017

INsegurança pública no DF = bombeiro furta viatura e é perseguido até Esplanada dos Ministérios

Bombeiro furta viatura e é parado a tiros próximo do Congresso Nacional - foram mobilizadas 15 viaturas da Polícia Militar

Homem furtou um caminhão do Corpo de Bombeiros em Ceilândia. Equipes da PM perseguiram e detiveram o bombeiro antes que ele chegasse ao Congresso 

 Vídeo 1 - Polícia Militar persegue homem que furtou caminhão dos bombeiros
 
Um caminhão dos bombeiros precisou ser interceptado por policiais militares na madrugada deste domingo (3/12) ao cruzar, em alta velocidade, a via Estrutural em direção ao Congresso Nacional. A ação ocorreu quando a viatura já estava na Esplanada dos Ministérios, pouco depois da Catedral Metropolitana. De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o bombeiro pegou o veículo no 8º batalhão de Ceilândia. O bombeiro ainda não teve o nome divulgado, mas, segundo o Correio apurou, ele tem 44 anos e tem a patente de 2º sargento.  
 
Para interceptar o caminhão, cerca de 15 viaturas policiais seguiram o caminhão. Em um dos vídeos a que o Correio teve acesso, é possível ver o momento em que os militares atiram contra as rodas do veículo a fim de fazê-lo parar.
 
Identidade do bombeiro não foi revelada
Ainda não se sabe o que levou o bombeiro a tomar tal atitude, nem qual era a intenção dele. O homem, que ainda não teve a identidade divulgada, foi levado por policiais militares ao 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sem ferimentos. Um bombeiro major, oficial de plantão na unidade, deu a voz de prisão. A Polícia Militar informou apenas que ele tem 44 anos e é lotado no 8º Grupamento de Bombeiro Militar. O Corpo de Bombeiros ainda não se pronunciou sobre o caso. Nem a Polícia Civil, que enviou peritos ao local ainda na madrugada e abriu um inquérito.

 O momento que precede a ação é tenso. Enquanto um policial se assegura de que não tem civis ou militares na linha de fogo, o outro faz a mira. Depois de alguns minutos, finalmente, o atirador comemora o sucesso. Sem estabilidade, a viatura derrapa, e a PM conseguiu deter o bombeiro. Ninguém se feriu. O local estava parcialmente fechado uma vez que, nesta manhã, ocorre um evento esportivo.
Vídeo 2 - O sargento supostamente estaria em surto psicótico

15 carros envolvidos na perseguição
O cerco e a perseguição, que envolveram 15 carros da Polícia Militar do DF, foram filmados e narrados pelos envolvidos. Os vídeos, ao qual o Correio teve acesso, mostram a tensão. Os PMs da Rotam e da Patamo, que iniciaram a perseguição na via Estrutural, demonstravam a preocupação de haver um refém no caminhão do Corpo de Bombeiros. Eles só decidiram atirar após constatar que não tinha ninguém além do motorista.

Correio Braziliense
 

domingo, 30 de abril de 2017

Desrespeito com ciclistas e projetos ineficazes complicam o trânsito no DF

A cada mudança de governo, pensa-se em um plano de transporte diferente para a capital, dizem especialistas

Metrô, ciclovias, ciclofaixas, BRT, faixas exclusivas para ônibus, e um sistema que divide as empresas por região, para tornar o atendimento à população mais eficiente. O transporte público no DF tem ferramentas que deveriam transformar e facilitar a mobilidade urbana. Porém, não é o que acontece. Os sistemas foram feitos independentes uns dos outros. A integração é limitada e, na prática, o brasiliense continua a esperar por horas na parada de ônibus, a correr riscos ao pedalar nas rodovias e a insistir em juntar dinheiro para comprar um carro, que tampouco é a solução para o problema do transporte. A reportagem do Correio conversou com especialistas, ativistas da mobilidade urbana e com representantes do Governo do Distrito Federal para entender por que soluções que poderiam melhorar a vida do brasiliense demoram tanto a se concretizar.

De acordo com o engenheiro de transportes Rafael Stucchi, o problema é que, a cada mudança de governo, pensa-se em um plano de transporte diferente para a capital. O estudioso elogia o mais recente deles, o projeto Mobilidade Ativa, lançado em 25 de maio de 2016, mas lamenta que haja “muita resistência para seguir adiante”.  Um dos braços do projeto, o Circula Brasília (ciclovias conectadas com o metrô) só atende Águas Claras e, mesmo assim, não está finalizado. “Há uma falta de coragem política para implementar um plano pronto. Qualquer resistência é motivo para estancar o processo ou andar devagar. Isso acontece com o Circula Brasília, mas não apenas. O metrô é uma linha estagnada. Fala-se da expansão em Samambaia, em Ceilândia e na Asa Norte, que também não saem da fase do projeto. Eles (o GDF) não conseguem sequer ativar as estações previstas da Asa Sul”, critica.

Stucchi também critica o BRT, que, ele destaca, deveria ser uma alternativa para interligar a capital. A exemplo do metrô, o engenheiro lembra, o expresso Sul também não foi implantado por completo. O GDF fala em expandir o serviço para a região norte, atendendo Sobradinho e Planaltina, mas não há previsão.

 Redesenho
“Um projeto que era visto como uma forma de deixar mais eficiente a circulação acaba tornando mais penoso o deslocamento do usuário que tem que fazer transferências em épocas de muita chuva ou muito sol, por exemplo. Sobre as linhas de ônibus, é necessário redesenhar os trajetos. O DF está entre as capitais que mais dependem do automóvel para deslocamento. Existe uma descrença sobre a eficiência do transporte público. Enquanto o deslocamento por carro for conveniente, as pessoas não vão entender que o ônibus é mais vantajoso”, destaca.
Ainda de acordo com o engenheiro, é necessário rever, também, o horário de circulação dos ônibus. “É preciso que a fluidez do transporte público seja garantida o dia todo. Outra coisa é o número de ônibus no fim de semana. A oferta despenca. Com isso, as pessoas passam a contar menos com o transporte público”, aponta.

O especialista em trânsito e professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques concorda. Ele é categórico ao falar sobre a demora na integração do transporte público: “Não tem muita explicação, a não ser a falta de determinação política”. “Há uma resistência em favor do transporte individual. Historicamente, os governos não enfrentam essas forças. A solução, as pessoas pensam, é comprar o próprio carro, o que não soluciona o problema”, alerta.


Porta-voz da ONG Rodas da Paz, Bruno Meireles, também reclama da “falta de uma política única. “Acompanhamos as políticas do GDF há vários anos. Se conversamos na Secretaria de Mobilidade, eles têm um corpo técnico bom e o diálogo é produtivo. Mas, a cada governo, não há política única. Falta uma coisa ampla, de pensar a mobilidade como um todo”, critica.


Tecnologia
Secretário adjunto da Secretaria de Mobilidade, Denis Soares admite que “há deficiências” no transporte público, mas destaca que o serviço oferecido à população “está entre os melhores do país”. “Não existe desintegração. Se eu tenho o Cartão Cidadão e quero sair de Planaltina para Brazlândia, pago apenas R$ 5. Conseguimos integrar os modais e estamos ampliando isso. Estamos integrando os sistemas de ônibus e metrô. Hoje, têm algumas catracas que o usuário passa com a integração e outras com o vale do metrô, mas isso vai acabar. O BRT, apesar de faltar detalhes, presta serviço de qualidade, com ar-condicionado e linha exclusiva. Sempre há questionamentos em qualquer lugar do Brasil ou do mundo, sobre a qualidade do transporte”, afirma.

Denis Soares acrescenta que com a regulamentação do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) e do Sistema Inteligente de Transporte (STI) em 16 de fevereiro, o GDF vai otimizar os serviços prestados. A expectativa é que ambos os projetos estejam implementados em meados de agosto. “O usuário não ficará mais 30 minutos esperando o ônibus. Vamos monitorar os veículos e ele poderá acompanhar isso em um aplicativo. Vai saber enm quanto tempo passa a linha que quer pegar e a seguinte. Faremos, também, uma central de vigilância para garantir maior segurança para rodoviários e passageiros. São ações com entregas concretas. Temos uma malha cicloviária na faixa de 420km de extensão e contratamos um estudo para diagnosticar defeitos, pontos de desconexão e ligaremos esses locais.” [sinceramente, o repórter deveria ter acordado o tal Denis para então iniciar a entrevista;
o cidadão estava dormindo durante a entrevista e sonhou durante toda a entrevista - ou estava sonhando é um descarado mentiroso para imaginar que algum dia o transporte público vai funcionar no DF, ou em qualquer local do Brasil da forma que ele sonhou.
Denis, não precisa falar tanto absurdo para manter teu cargo. O conteúdo da tua entrevista - destacamos em vermelho, como um sinal de perigo - vai fazer você perder o cargo.] 

Em análise
O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Henrique Luduvice, diz que a implantação do sistema BRT na área norte está pronta e foi enviada para análise da Caixa Econômica Federal. O financiamento para a execução precisa ser incluso no orçamento geral da União. O planejamento visa a implantação de um terminal na Asa Norte, antes da área do Torto, que irá pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), próximo ao Parque Água Mineral, seguindo em direção a Sobradinho e Planaltina.

Falta conexão

ÔNIBUS
O sistema de transporte público de ônibus atende a maior parcela da população do DF. São 1 milhão de usuários e uma frota de 2.720 veículos. As melhorias, no entanto, ocorrem a passos de formiga. A licitação do novo sistema de transporte público aconteceu em 2011. Porém, a gestão do GDF, à época, manteve o funcionamento nos moldes antigos, o que piorou a vida dos usuários. Em 2013, o sistema passou a atuar em bacias, mas usuários continuaram a se queixar da recorrente demora no atendimento.

METRÔ
O sistema metroviário conta com 29 paradas, sendo 24 em funcionamento e atende 170 mil passageiros por dia. Embora essenciais para a vida dos usuários do transporte público, as linhas são curtas e só atendem a um pequeno trecho do DF. Usuários enfrentam trens quebrados, lentos ou excessivamente lotados
com frequência.

BRT
O Expresso Sul interliga Santa Maria e Gama à estação do metrô do ParkShopping e à Rodoviária do Plano Piloto e registra cerca de 95 mil acessos por dia. Como o metrô, o BRT se tornou um sistema vital para o brasiliense e reduziu o tempo de viagem de, ao menos parte dos passageiros, de 90 minutos para 40. Ainda assim, a linha está incompleta. Não conta com o número de paradas previstas e não atende aos trabalhadores que se deslocam diariamente para o ParkWay, por exemplo. Outro desafio dos usuários é a transferência de linhas em épocas de muita chuva ou muito sol.

CICLOVIAS E CICLOFAIXASA malha cicloviária do DF tem, aproximadamente, 420km de extensão. As faixas exclusivas e ciclovias foram construídas em várias gestões, sempre priorizando o carro em detrimento da bicicleta. O resultado é uma malha extensa, mas pouco efetiva, que não interliga cidades ou endereços. [a matéria tem título que deixa a impressão que vai tratar de vias para ciclista e na realidade abrange o transporte público no DF como um todo.

Nada temos contra os ciclistas - temos muitos amigos que são ciclistas, vez ou outra também usamos bicicletas, sabemos que a prioridade no Código Brasileiro de Trânsito - CBT, é a segurança e que pedestres e ciclistas gozam absoluta prioridade, mas, ainda assim, fazemos questão de registrar o absurdo do CBT - Lei Federal vigente desde o século passado - estabelecer:
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
        Infração - média;
        Penalidade - multa.

Senhores, na maior parte das cidades brasileiras é inviável o cumprimento desta norma.
Nas vias com várias faixas de rolamento em um único sentido, ainda se concebe como viável que  uma das faixas, preferencialmente a da direita, seja reservada para ciclistas (o ideal era sinalizar como CICLOFAIXA).
Mas, existem milhares de vias de mão dupla, obviamente com apenas duas faixas de rolamento, uma em cada sentido e que são passagem obrigatória para centenas de veículos, especialmente no horário de 'rush'.
Em Brasília se contam essas vias as centenas. Tem uma em Taguatinga, próximo da área central e na qual circulam no mesmo horário, em ambos os sentidos centenas de veículos.
Se um ciclista decidir pegar a faixa de rolamento sentido norte/sul daquela via entre 6 as 8h da manhã o caos está instalado.
O ciclista vai na sua faixa, a uma distância razoável do meio-fio e o carro que vem logo atrás, seguido por dezenas de outros, decide ultrapassar, mantendo a distância regulamentar do CBT.
NÃO CABE, NÃO TEM ESPAÇO.
Para se afastar lateralmente do ciclista o carro que pretende ultrapassar terá que adentrar na faixa contrária - contra mão - entre meio metro a um metro e colidir frontalmente com o outro veículo.
RESULTADO: dezenas de veículo terão que circular naquela via, naquele horário, a uma velocidade de no máximo 20km/h por um longo trecho.
E se vier um outro ciclista na pista contrária também não poderá ser ultrapassado pelos veículos que o seguem.
DESAFIAMOS qualquer um a apresentar uma solução para esse impasse.
Essa excrescência está no CBT há mais de 20 anos.
Tem mais: em Brasília, as carroças, puxadas por animais, são livres para transitar a qualquer horário, em qualquer local de Brasília, mesmo que se trate de uma via igual a acima descrita.
PODE??? 
Antes que alguns me considerem um 'assassino' de ciclistas, o terror dos usuários de bicicletas, asseguro que NUNCA ATROPELEI UM CICLISTA.
Nem tão pouco atropelei uma carroça. Ao contrário, eu e dois amigos um dia desse, ao ver um carroceiro espancando um animal, que não estava dando conta de puxar a carroça com uma carga excessiva, paramos o cidadão e o obrigamos a derramar metade da carga na margem da via, levar o restante ao destino e depois voltar para apanhar o resto.
Somos bem convincentes: ou ele fazia o que estávamos mandando ou ele assumiria o lugar do cavalo.
Por sorte, ele foi sensato e não precisamos transformar a carroça de veículo de tração animal em veículo de tração humana.]

Fonte: Correio Braziliense 

 

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Menino de 6 anos baleado no coração por policial civil sai da UTI

O estado de saúde da criança evoluiu satisfatoriamente e ele foi encaminhado para um quarto

[mesmo com o MILAGRE da recuperação da criança, o policial bandido deve ser processado por  TRIPLA TENTATIVA DE HOMÍCIDIO, por MOTIVO FÚTIL e expulso da Polícia Civil.

Policial bandido é pior que bandido e tem que punido com todas as penas aplicáveis  e sempre pelo máximo.] 

O menino de 6 anos baleado por um policial civil do Distrito Federal saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santa Helena o estado de saúde da criança evoluiu satisfatoriamente e ele foi encaminhado para o apartamento “para complementação terapêutica”. Mesmo com a melhora, ainda não há prazo para alta. O menino foi atingido por um tiro após um desentendimento no trânsito. O agente Silvio Moreira Rosa, 54 anos, atirou contra o carro da família da criança e atingiu a vítima no coração.

 O crime aconteceu em 6 de janeiro, no km 35 da BR-070, no município de Cocalzinho de Goiás. Na BR-070, o pai do menino teria ultrapassado a fila de automóveis parados, formados por uma obra na rodovia. A manobra, no entanto, desagradou o policial civil Sílvio Moreira, 54 anos, que disparou várias vezes contra o veículo, atingindo as costas do menino, que estava na parte de trás do veículo em uma cadeirinha de segurança.  Ao perceber que Luís Guilherme tinha sido atingido, o pai parou o carro para prestar socorro ao filho e viu que Sílvio também parou o seu veículo. Neste momento, o pai o advertiu aos gritos e de forma desesperada, assim como sua mulher, que os disparos haviam atingido a criança. Ambos acharam que o filho estava morto.

Ao perceber a gravidade do fato e com o receio de ser detido ou até mesmo linchado por pessoas que passavam pela pista, o policial entrou rapidamente em seu carro e saiu do local em direção a Águas Lindas.  A criança foi levada pelos pais para o Samu de Águas Lindas, onde recebeu os primeiros socorros e depois transferido para o Hospital de Base de Brasília, local em que ainda permanece na UTI. Sílvio, por sua vez, foi encontrado por policiais e pelo pai do menino em uma estrada de chão, vestido com uma camisa da Polícia Civil, distintivo e uma arma de fogo em punho. Ele foi preso em flagrante. 

Ele alega que atirou por pensar que se tratava de uma tentativa de assalto. O agente está preso na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia (GO) e responderá por tripla tentativa de homicídio por motivo fútil. 

Fonte: Correio Braziliense


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Suspeita de bomba no Palácio do Planalto



 Além da bomba de todas as bombas, Dilma Rousseff, policiais militares tiveram que enfrentar ameaça de bomba no Planalto – não era nada
Suspeita de bomba faz polícia isolar entrada do Palácio do Planalto
Agentes do Bope da Polícia Militar do DF e do GSI participam a operação; a presidente Dilma Rousseff despacha normalmente no terceiro andar
O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado na tarde desta quarta-feira, 24, para verificar o conteúdo de uma mala e uma mochila deixadas em frente ao Palácio do Planalto, ao lado das grades que cercam o edifício. Uma das preocupações do Gabinete de Segurança Institucional é certificar de que as sacolas não contêm explosivos.

No momento em que agentes do Bope da Polícia Militar do DF e do GSI discutiam a operação, a presidente Dilma Rousseff despachava normalmente no terceiro andar do Palácio do Planalto. O policiamento pretende interditar o trânsito e paralisar momentaneamente o tráfego de carros perto do palácio para averiguar o material.

Os agentes tiveram que conter manifestantes que estavam concentrados em frente ao STF e que atravessaram as barreiras colocadas no local. A ação causou correria entre os presentes.

Fonte: AE


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Dilma e ministro Cardozo são de uma eficiência fantástica. Após três dias de ameaça conseguem reduzir os bloqueios nas rodovias de 119 para 97



Ministro da Justiça ameaça multas pesadas a caminhoneiros
Depois de lideranças do movimento grevista terem negociado com governo a desobstrução de estradas e rodovias, ainda existem 97 bloqueios pelo país
O governo engrossou o tom nas negociações com os caminhoneiros, parados há mais de uma semana. Em entrevista coletiva nessa tarde de quinta-feira (26/02), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a Polícia Rodoviária Federal vai aplicar multas previstas na legislação de trânsito àqueles que continuassem o bloqueio a estradas e rodovias.

A Advocacia Geral da União vai identificar esses caminhoneiros que estão descumprindo a lei e aplicar multas de R$ 5 mil a R$ 10 mil por hora. O valor pode variar de acordo com as liminares de cada estado e com a rodovia ou estrada obstruída
.  [tem um projeto no Congresso propondo mudar o nome da AGU comandada pelo Adams – o ‘xará’ do $talinácio Lula – para AGGP = advocacia geral do governo petista.] Cardozo também afirmou que agora a Polícia Federal vai abrir inquérito sobre processos ilícitos. O motivo para a mudança de postura do governo é que caminhoneiros continuam com bloqueios em sete estados, apesar das negociações com as lideranças na quarta-feira (25/02).

O ministro disse que o Executivo tem dialogado com governadores de estados. Segundo dados divulgados, houve uma redução nos bloqueios de ontem para hoje. No auge das manifestações, que começaram na semana passada, foram 119 bloqueios em todo o país. Hoje, esse número caiu para 97. Além disso, a maioria deles ainda está concentrada na Região Sul.

Fonte: Correio Braziliense