[Tudo indica que se houvesse a tragédia do Luladrão - o criminoso 'descondenado, não foi inocentado - ser eleito presidente o Brasil ficaria em pior condições do que os Estados Unidos sob Biden - o grau de senilidade do cachaceiro petista supera o de Biden.]
Rodrigo Constantino
Era um herói nacional e foi
convidado para tocar um dos mais importantes ministérios. Fez um
trabalho bom, mas resolveu sair no meio da pandemia, atirando. Prometeu
um batom na cueca, mas a Polícia Federal nada encontrou. Passou a dar
entrevistas para veículos de comunicação opositores do governo, e se
uniu a um deles, o mais sensacionalista. Lançou sua candidatura criando
uma falsa equivalência entre o ladrão que prendeu e o ex-chefe. Definha
no novo partido, sem espaço para sair candidato a presidente. Sergio
Moro tem um destino melancólico.
Chapa BolsoDoria. Não era uma
via de mão dupla, mas sim João Doria [outro Iscariotes] pegando carona no fenômeno
bolsonarista. Foi eleito. Logo depois decidiu que queria mesmo é a
cadeira de Bolsonaro, e passou a ser um traidor, não só do governo
federal, pedindo para o ministro Paulo Guedes sair junto de Sergio Moro,
mas da nação, impondo lockdowns absurdos e torcendo pelo pior.
Resultado: Doria amarga uma intenção ridícula de voto, e vai ter de se
esforçar para ficar à frente do desconhecido candidato do Novo. Essa
semana foi para a Bahia e acabou sendo recebido por cerca de… três
pessoas do povo, fora uma banda oficial. Constrangedor demais…
O pitbull bolsonarista. Ele
subia nos palanques ao lado do candidato Bolsonaro e fazia discursos
enfáticos contra a esquerda. Era uma atuação, nos mesmos moldes de seus
filmes pornográficos.
Alexandre Frota enganou alguns bolsonaristas, mas
sempre foi um oportunista. Tão logo vislumbrou uma oportunidade do outro
lado, pulou a cerca e chorou com Doria. Era um tucano agora. E já está
flertando com o socialista Marcelo Freixo até. Não deve ser candidato a
nada, pois não vence nem para síndico do prédio.
A musa da direita. Ela subia em
tudo que é carro de som, pois não pode ver um holofote. Da imprensa para
a política, foi uma das deputadas mais votadas. Um milhão de
brasileiros acreditaram nela, em sua honestidade, seus valores
conservadores. Mas Joice Hasselmann era mesmo uma plagiadora pelo visto,
nada mais. Copiava os outros, e quando se deu conta de que tinha mais
espaço colada em Moro e nos tucanos, passou a ser opositora ferrenha de
Bolsonaro. Não deve sair candidata, pois não venceria nem para musa de
Várzea.
Ele foi tratado como uma espécie
de primeiro-ministro, um estadista competente e responsável, o
verdadeiro gestor da nação. A imprensa chegou a colocar a reforma
previdenciária em sua conta, ignorando que Bolsonaro foi o grande
responsável pela reforma que economizou o dobro daquela proposta por
Temer.
Um deputado medíocre, eleito com pouco mais de 70 mil votos por
conta do sobrenome, que virou presidente da Câmara por agir como
despachante de grupos de interesse. Tão logo Rodrigo Maia saiu do cargo,
já deixou claro que era um sabotador disfarçado, um opositor boicotando
a agenda reformista do governo. Colou em Doria e não vai disputar
eleição, pois não venceria nem para vereador.
A lista continua. Temos vários
outros nomes que se mostraram oportunistas, com projetos pessoais de
poder, nada mais. Todos eles têm algo em comum: estão politicamente
mortos.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES